“Quem não sabe contar uma história é uma pessoa pobre”. Foi esta a lição que
António Emílio Leite Couto, ou melhor, Mia Couto aprendeu com Samora Machel, o
grande herói da independência de Moçambique. Em todos os seus mais de 20 livros,
entre poesias, crônicas, contos e romance, o escritor parece revisitar distantes
regiões do seu país de onde tira personagens, hábitos e fábulas fantásticas.
Militante de primeira hora, o escritor conta que foi a atuação no movimento
estudantil durante a luta de independência em relação a Portugal que o levou ao
jornalismo. Hoje, como escritor, ele prefere fazer política de outra maneira: “a
escrita é uma forma em que a política aparece porque está distraída”. Nenhuma
surpresa, pois como confessa o autor, “a política é essa intervenção para
despertar a consciência, o espírito crítico, tornar vivo esse sonho de que é
possível mudar o mundo”.
Em visita ao Rio de Janeiro, Mia Couto conversou com a equipe da Revista
de História sobre a infância, a história do seu país e os prêmios
literários. Em 2013, ele recebeu dos presidentes de Brasil e Portugal o Prêmio
Camões, o mais importante em língua portuguesa. O sucesso e o reconhecimento
internacional, contudo, não parecem alterar o tom sereno e humilde do escritor,
que continua se embrenhando nos rincões de Moçambique como biólogo. De lá ele
retorna com novas histórias, personagens e expressões, coisas que só descobertas
por alguém com sensibilidade mostram que o mundo das coisas e dos seres forma um
único todo.
Revista de História –
Como criou seu próprio nome?
Mia Couto – O que mais
me espanta não é ter feito essa invenção enquanto criança, todas as crianças
inventam. Foi a maneira séria como meus pais encararam aquela brincadeira. Ao
escreverem aquele nome, acabei por ser autorizado a ter uma infância dentro de
mim. Eu tinha um nome, quer dizer, que fica para quando adulto, mas era um nome
dado por mim enquanto criança. Então, acho que isso me permitiu certa liberdade,
uma autorização para que eu guardasse em mim um estágio de infância.
RH – Existe uma ligação
entre infância e literatura?
MC – Penso que sim. Acho
que o escritor volta sempre ao território da infância, que é o território do
desejo de contar história. O desejo de ver o mundo convertido numa história é
absolutamente vital, quer dizer, tão vital quanto comer ou dormir.
RH – A profissão de
biólogo é complementar a de escritor?
MC – Para mim é uma
única coisa. A biologia me dá uma forma de ver o mundo... Eu estou olhando para
este coco agora e vejo o resultado de uma espécie de imaginação que tornou isso
algo fantástico. Nós, com a tecnologia toda que temos, não seríamos capazes de
fazer isso. Isso está feito para viajar, flutua, não apodrece, tem essa casca
que acredito ser o isolamento perfeito... É um ventre orgânico, vivo, tem água,
tem tudo para sobreviver e para viajar. É como aquela garrafa que leva uma
mensagem poética dentro.
RH – Você também foi
militante. Como foi esse período?
MC – Meu pai é um
imigrante à força, por assim dizer. Teve que fugir de Portugal porque tinha um
envolvimento na luta contra a ditadura de Salazar que não permitia que
continuasse no país. Fugiu muito cedo. Ele nos educou para que tivéssemos
consciência de que a realidade que vivíamos era insuportável.
RH – Além de jornalista,
seu pai era poeta. Isto te influenciou?
MC – Tudo vem daí.
Aquela casa era uma nação à parte. Minha mãe nos amarrava a terra, mas de uma
maneira muito encantada, ela contava histórias também. Nós pedíamos para contar
histórias que tinham sempre um sabor diferente. Mas, sobretudo, meu pai me
influenciou, por uma via da gentileza, da delicadeza com que ele tratava tudo,
com a importância que ele dava à coisa que aparentemente para todos os outros
eram secundárias e marginais. Meu pai era capaz de interromper os estudos para
que víssemos um flamingo voando, e aquilo não era apenas uma visão. Tínhamos que
ser ocupados por aquele pássaro, viajar com aquele pássaro. Havia ali uma
educação para o mundo da poesia que nos marcou muito.
RH – Ele falava sobre
política com você?
MC – Meu pai nunca teve
um discurso abertamente político conosco. Era por via de outras coisas que ele
nos fazia pensar e perceber que tínhamos algo a fazer. Isso aconteceu
naturalmente, porque percebíamos a falsidade do discurso sobre o colonialismo
português, que dizia não ser tão grave quanto os outros, que havia uma aceitação
inter-racial muito particular. Na verdade, na terra onde eu vivia, na minha
cidade, eu via exatamente o contrário: o racismo, a violência contra o outro,
uma sociedade muito hierarquizada que não aceitava ser África, como se tivesse
uma necessidade de expurgar a África. A ideia era construir não apenas uma
colônia, mas construir um Portugal. Tudo isso levou a mim e aos meus irmãos
muito cedo – desde que eu me lembro, desde que eu tenho consciência – a um
desejo de lutar contra isso. Quando eu saí da Beira, minha cidade natal, para ir
para Maputo, eu já sabia o que eu ia fazer. Aparentemente era para estudar, mas
eu ia fazer outro trabalho. Juntei-me ao movimento estudantil e por conta disso
me uni à Frente de Libertação; nessa altura o regime ainda era o regime
colonial, tudo isso era feito na clandestinidade e foi a Frelimo que disse para
eu sair da universidade para me juntar ao jornalismo, para eu me infiltrar em um
órgão de informação.
RH – Qual foi o peso de
ser um branco dentro da Frelimo?
MC – Estudantes
universitários eram quase todos brancos. A maior parte deles era de portugueses.
Os moçambicanos eram minoria. E uma minoria dentro dessa minoria era de negros.
Quando me juntei, tinha uma ideia um pouco ingênua de que a Frelimo estava
liberta de racismo, que não havia nenhuma exclusão. Em grande parte a Frelimo
até venceu isso depois de muitas lutas internas. Eu sonhava ser guerrilheiro,
aquela coisa da imagem do Che Guevara, era isso que eu queria ser. Eu queria era
ter uma arma e uma faca e ir pra luta. Era uma coisa incrível, mas acho que
nunca imaginei realmente o que era isso. O quanto isso é duro e só ter que
pensar se vamos matar alguém. Felizmente isso nunca aconteceu na minha vida e
eu nunca mexi em uma arma. Na Frelimo os brancos podiam participar, mas por
pressão de uma linha racista, foi preciso encontrar um equilíbrio. Eles podiam
fazer política, mas não ação militar. Um militante branco da Frelimo não poderia
pegar em armas. Havia uma justificativa, digamos, para suavizar isso. Se por
acaso um guerrilheiro branco fosse abatido, isso poderia confirmar a ideia de
que eram russos que estavam guiando a Frelimo. Mas acho que isso não era
sério.
RH – O que mudou em
Moçambique depois da independência?
MC – É um outro mundo. A
grande questão era de natureza colonial. Com tudo o que a condição colonial
acarreta. Racismo, a definição da identidade pela raça, as hierarquias que são
fundadas nessa pertença. Mesmo os portugueses em Moçambique eram segregados. Os
que já nasciam em Moçambique eram portugueses de segunda, e se eram de segunda
ou terceira geração, eram de terceira, e isso tinha uma marca, porque um
português de segunda ou terceira não podia, por exemplo, ascender na função
pública. Era uma obsessão classificar as pessoas e fazer disso uma espécie de
uma pirâmide que atingia os próprios brancos. Dentro dos negros havia
discriminações diversas, havia os assimilados e os indígenas... Bom, tudo isso
mudou. Os moçambicanos, que são majoritariamente negros, assumiram o controle do
seu país e iniciaram a construção de um país completamente novo. Naquele
momento, na independência, houve também rupturas de natureza política. Como se
sabe, o regime implantado era de natureza socialista e, portanto, havia ali uma
espécie de duplo salto. Uma ruptura com o colonialismo e, por outro lado, uma
ruptura completa com o resto do mundo. Foram tempos épicos, muito conturbados,
cheios de erros que nós cometemos. Agora, como se sabe, isso foi revisto e eu
acho que grande parte dos erros era não só de natureza política, mas também
cultural. Quem construiu esse discurso marxista não avaliou quão complexa era
aquela sociedade.
RH – Você participou da
composição do hino?
MC – Samora Machel, nos
anos 80, no tempo do partido único, teve a percepção de que alguma coisa tinha
que mudar, mas ele não conseguia fazer isso porque estava rodeado pelo aparelho
partidário. O próprio hino nacional na altura que começava: “Viva, viva a
Frelimo!”. Enfim, era um hino da Frelimo. Ele sugeriu que se fizesse um hino de
todos os moçambicanos, e à maneira muito militar, já que a Frelimo era um
movimento de guerrilha, designou cinco músicos e cinco poetas para ficarem em
uma casa, dizendo que só saíssem quando tivessem várias propostas de hinos. Foi
muito engraçado, porque era uma casa que tinha muito privilégio em uma altura de
guerra. Não posso descrever como a guerra era uma coisa dura. Nós saíamos de
casa de manhã sem saber o que havíamos de comer. Existiam filas e em qualquer
fila que encontrássemos na rua, ficávamos, mesmo sem saber o que seria
distribuído. No meio disso, estávamos em uma casa de luxo, com bebida, comida,
empregados, piscina. Ninguém trabalhou, e só à noite é que saía qualquer coisa.
De fato, meia dúzia de músicas foi produzida, e aquilo ficou por isso mesmo e
ninguém mais tocou no assunto. Depois da entrada do regime pluripartidário, o
Parlamento sugeriu a criação de um novo hino, mas todas as propostas estavam
sendo reprovadas em concursos públicos muito curiosos. Havia coisas
inacreditáveis, como hinos com refrão: “lutemos contra o ciúme”. Até
que alguém se lembrou de que houve um grupo de poetas e músicos que já havia
produzido hino. Então foram buscar o hino que, com algumas emendas, foi
adotado.
RH – Quem era Samora
Machel?
MC – Uma pessoa
fascinante. Ele tinha um caráter magnético, uma força, um vulcão permanente. O
que me impressionava era que ele era muito inconformado, um homem à procura de
respostas. Apesar de ele ter adotado uma doutrina, uma ideologia, ele nunca
ficou preso inteiramente a ela. Ele achou que aquilo tinha que ser casado com a
cultura moçambicana. Cometeu erros terríveis, mas ao mesmo tempo eu acho que foi
o grande pai da nação moçambicana, e meu também. Quando a ditadura em Portugal
já havia caído e não sabíamos muito bem o que iria acontecer, nós fomos
encontrá-lo, e ele era meu herói, nosso Che Guevara. Nós queríamos muito que ele
gostasse de nós, fomos lá em romaria. Quando eu o vi, foi um choque. Era muito
baixinho e um herói deveria ser um homem muito alto. Cada um tinha se preparado,
sabia um pedaço de um verso ou de um discurso para dizer para ele, para ele
ficar encantado. Mas ele não quis saber de nada disso e disse: “vocês sabem
cantar alguma canção da vossa adolescência?”. Eu pensei: uma canção? Um
intelectual naquela altura não cantava. Era uma vergonha cantar. Então
perguntou: “sabem contar alguma história dos vossos lugares?”. Dissemos que não.
Daí disse ele: “mas vocês são pessoas pobres!”. Aquilo bateu na minha cabeça.
Quem não sabe contar uma história é uma pessoa pobre.
RH – Quando fez a
escolha de escrever?
MC – Acho que o primeiro
sinal foi quando meu pai me roubou um poema que eu tinha feito para ele e o
publicou, sem eu saber, em um jornal. Aquilo foi para mim um choque terrível.
Fiquei muito zangado com ele, aquilo era pra mim uma violação de intimidade.
Nessa noite mesmo, uma declamadora que vinha de Portugal, uma senhora muito
famosa em Lisboa, foi fazer um espetáculo e disse: hoje vi num jornal aqui em
Moçambique um poema de um menino. E eu estava naquela sala! Naquela altura eu
queria matar o meu pai. Mas acho que foi importante porque uma coisa é escrever,
a outra, publicar. Eu era muito tímido e recatado e achava que aquilo tudo que
eu fazia era uma coisa só pra mim. Mas acho que aquilo fez uma ruptura. Eu
escrevia com a ideia de me relacionar com aquilo, como uma parte de mim, mas só
por conta da guerra. Meu primeiro livro só saiu quando eu tinha 30 anos, e eu
escrevia desde os 14, sobretudo poemas. Meu primeiro livro era de poesia.
RH – Como é a recepção
de sua obra em Moçambique?
MC – Acho que eu, junto
com outros autores como Paulina Chiziane, somos os mais lidos em Moçambique, mas
isto não basta. Eu acho que a nossa percepção é de que não podemos ficar
dependentes só do livro, temos que escrever em jornais, rádios, televisão, temos
que ir a escolas, fazer intervenção em seminários, enfim, ocupar espaços
públicos.
RH – Você já afirmou que
sua literatura é política.
MC – Eu disse isso?
(Risos) Eu digo cada bobagem!
RH – Mas ela é mesmo
política?
MC – É. Quer dizer, toda
literatura é política. Já que eu disse isso, agora eu tenho que me salvar
(risos). Obviamente, quando eu quero fazer política, eu faço de várias maneiras.
Mas a escrita é uma forma em que a política aparece porque está distraída. Já
abandonei a política partidária, e acho que a política é essa intervenção para
despertar a consciência, o espírito crítico, tornar vivo esse sonho de que é
possível mudar o mundo, de que é possível sonhar.
RH – Para que servem os
prêmios literários?
MC – Eu acho que os
prêmios deveriam ser dados a autores, sim, mas de outra forma. Quer dizer, ao
invés de darem a mim o prêmio em forma de um valor monetário, acho que deveriam
dar ao autor também (risos), senão vão me tomar ao pé da letra... Mas acho
importante darem também algum apoio para aquilo que é divulgação, para o
conhecimento do livro, acesso à leitura para gente que não tem acesso ao livro.
Acho que se podia pensar nisso.
RH – Como funciona a
divulgação cultural e literária em Moçambique?
MC – Até 1994 havia só
uma editora, a Associação de Escritores. Depois nasceram, como em qualquer
sociedade capitalista, várias editoras e, bom, funciona como qualquer outro
mercado. A única coisa é que as condições nas quais um livro é produzido em
Moçambique são tão precárias que tornam o livro muito caro. Muito mais caro, por
exemplo, que no Brasil. Para salvar isso, o que acontece é que as editoras
precisam de patrocínios de empresas privadas ou apoios como este. O acesso é
dificultado por razões de natureza econômica.
RH – A produção hoje é
concentrada?
MC – Sim, muito! Em duas
ou três cidades, especialmente na capital. No momento está mudando, há mais
livrarias sendo abertas em cidades menores, mas ainda assim, muito pouco. Acho
que 90% da circulação de livros no país ainda estão em Maputo, a capital.
RH – Há uma visível e
reconhecida influência de Guimarães Rosa no seu trabalho, mas você tem falado
bastante sobre Jorge Amado.
MC – Ah, sim, há uma
razão para isso. Fui convocado a falar dele (risos). É verdade, fui convocado
para falar dele em uma homenagem ao Jorge Amado aqui no Brasil e era suposto que
eu lesse algo dele. Mas eu leio tão mal, tenho um sotaque que aqui no Brasil soa
tão estranho! Pensei que talvez fosse mais interessante se eu falasse como o
Jorge Amado foi importante para os países africanos de língua portuguesa do que
eu chegar aqui e ler um texto. Eu fiz uma fala e recolhi aquilo que não era a
minha experiência. Jorge Amado é um escritor interessante, foi pra mim um
encontro mágico, menos do ponto de vista do que me marcou na procura de um
estilo próprio, mas pelo encantamento de ver no Brasil aquilo que nos era tão
próximo. Os livros dele trazem uma espécie de África. O que eu quis nesses
textos foi mostrar que provavelmente o Brasil não sabe quanto esta personagem,
este escritor, desencadeou em todos esses países um despertar. O que eu fiz foi
coletar depoimentos de escritores de Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique que
mostravam porque esse foi um encontro mágico.
RH – Então, para sua
formação, Guimarães Rosa foi mesmo mais importante?
MC – Muito mais. Mas,
primeiro, os poetas, antes de Guimarães. Meu pai, como poeta, sempre teve uma
ligação muito forte com o Brasil. Para ele, eram importantes Manuel Bandeira,
Cecília Meireles, Drummond, João Cabral de Melo Neto... Estes todos tiveram uma
marca muito importante naquilo que eu fazia. O Brasil havia empreendido sobre a
língua portuguesa alguma coisa que estávamos à procura. Os brasileiros não têm
um tipo físico específico, acho que onde vocês operaram em primeiro lugar essa
marca de identidade própria foi na língua, que era a língua de um outro. Nessa
coisa que era similar, nesse veículo que era comum, foi preciso inscrever desde
logo essa marca de diferença. E isso era o que estávamos procurando. Esse
percurso foi muito sugestivo para nós.
RH – E quais foram os
autores africanos importantes para a sua formação?
MC – Nós temos uma
distribuição tradicional. Angola fazia prosa e nós fazíamos poesia. Dos poetas,
em primeiro lugar, o nosso grande mestre foi José Craveirinha, Rui Nogar que,
entre português e africano, se assumia tendo uma dupla condição, além de vários
poetas que vocês não conhecem por aqui. De resto, chegava muito pouca literatura
africana em Moçambique. Não era traduzida, não circulava e também não faziam
questão de lembrar que essa literatura existia, mas Nadine Gordimer era alguém
que foi importante, assim como a existência de nigerianos, como Wole Soyinka,
era simbólica para nós de como africanos estavam tendo destaque no mundo. Como o
Chinua Achebe. Todos estes me marcaram de alguma maneira.
RH – Essa nova geração
de africanos indica que o mundo está descobrindo uma literatura que antes era
ignorada, ou de fato há uma geração privilegiada de grandes nomes surgindo?
MC – As duas coisas. Eu
acho que a primeira literatura africana era de grande qualidade, mas era uma
literatura muito marcada, muito datada. Era uma literatura de afirmação, e eu
acho que agora os escritores novos africanos estão mais empenhados em serem
escritores, independentemente da identificação africana. Muitos moram fora da
África. Como essa escritora, Chimamanda Adichie, que é para mim uma das grandes
vozes da África hoje. A impressão é de que esses escritores querem ficar mais
livres; proclamarem-se africanos deu-lhes mais liberdade. Por outro lado, eu
acho que o resto do mundo tem se interessado mais pela África. O Brasil, por
exemplo, está se reencontrando melhor com aquele seu lado africano, conhecendo o
que está dentro e o que está fora do Brasil. Portanto, acho que estas são as
duas coisas que estão acontecendo.
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