A morte de Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa universitária em Bauru, interior de São Paulo, trouxe novamente o debate sobre o consumo de bebidas alcoólicas entre estudantes. Apesar de ser proibido na maioria das faculdades, o uso de álcool pelos alunos acontece em confraternizações patrocinadas por empresas do setor, que possuem torneios cujo objetivo é ver quem bebe mais em menos tempo.
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sábado, 7 de março de 2015
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Te Contei, não ? - As dores da ADOLESCÊNCIA ( para os pais )
Há oito anos, o casal de pesquisadores Mario e Alice passou por um dos períodos mais delicados de suas vidas – na definição deles mesmos. Por dois anos, conviveram com três adolescentes dentro de casa. Marco, o mais velho, tinha 17 anos, e Marcelo, o do meio, 14, quando a caçula, Gabriela, mostrou os primeiros sintomas de sua entrada na adolescência, aos 12. “Já tínhamos o faro treinado. Foi fácil perceber que a Gabi estava diferente, pelo jeito de ela olhar e falar com a gente”, diz Mario. “Pensei na hora: acabou. O único filho que ainda gostava do nosso ninho partiu para outro grupo. Agora, somos nós aqui, e eles lá”, diz Alice. Lá, onde? “Onde tudo o que a gente faz ou fala está errado, inadequado e ultrapassado. Lá, naquela fase em que até nossa aptidão como seres humanos é contestada”, diz Mario. A afirmação provoca risos nos dois filhos, ao ouvir o depoimento dos pais. Marco agora tem 25 anos, e Marcelo, 22. Para garantir que pais e filhos pudessem falar abertamente de suas experiências, sem censura ou constrangimento, os nomes de pais e adolescentes que aparecem nesta reportagem foram trocados. Ainda assim, Gabriela, hoje com 20 anos, não quis participar. “É importante para ela proteger sua individualidade. É uma fase”, diz Alice.
terça-feira, 25 de março de 2014
Personalidades - Maria Mariana - Confissões de uma quarentona
Waleska Borges

Maria Mariana viveu com a família em um sítio durante 13 anos. Hoje não
descuida da alimentação natural - Ana Branco / Agência O Globo
domingo, 30 de setembro de 2012
Tá sabendo ? - "Pré - night" arriscado

Adolescentes consomem bebidas alcoólicas cada vez mais precocemente, com mais frequência e no triplo da quantidade que ingeriam na década de 80. Jovens experimentam álcool aos 13 anos de idade, e não mais aos 16
POR Francisco Edson Alves
Rio - Especialistas alertam: adolescentes estão consumindo bebidas alcoólicas mais precocemente, com mais frequência e no triplo da quantidade que ingeriam nos anos 80. E com aditivos perigosos, que aceleram a dependência e muitas vezes são fatais: outros tipos de drogas e energéticos.
Pesquisas indicam que atualmente os adolescentes começam a experimentar álcool entre os 13 e 15 anos. “Há três décadas, o consumo se iniciava entre os 16 e 17”, compara a psiquiatra Maria Thereza Aquino.
Segundo ela, de cada dez pacientes que atende, de todas as faixas etárias, dois são pré-adolescentes alcoolistas. “A maioria não consegue mais se satisfazer com cerveja, vodca ou vinho, por exemplo, e acaba ingerindo também energéticos, maconha, cocaína ou ecstasy”.
No Rio, a situação ainda é mais preocupante. A última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) sobre a incidência de bebidas alcoólicas e drogas entre quase 61 mil alunos de 13 a 15 anos de escolas públicas e privadas das principais capitais — feita pelo IBGE e Ministério da Saúde — revelou que as meninas cariocas são as terceiras no perigoso ranking da experimentação de álcool entre as capitais brasileiras.
Enquanto 79,4% das entrevistadas já fizeram uso de álcool, os meninos do Rio ficam na casa dos 73,9%, em sexto lugar entre as capitais. J., aos seus 15 anos, já é uma alcoólatra em recuperação. “Estou tentando me livrar desse terrível vício no AA (Alcoólicos Anônimos).
Eu e meus amigos misturamos cerveja com energético e crack e perdemos a noção. Cansei de ser levada para casa sem roupa, sem saber onde andei e o que fiz”, diz.
Mais riscos a reboque do vício
Doutor em Saúde Mental e coordenador do premiado projeto Restaurando Esperança, do Instituto de Pesquisas Heloisa Marinho (Iphem), Jairo Werner afirma que usuários precoces de álcool vivem à margem de outros riscos, como violências física e sexual e acidentes de trânsito.
O Iphem atua na recuperação de 40 usuários de álcool e drogas, de 10 a 18 anos, com apoio da Universidade Federal Fluminense e da Fundação para a Infância e Adolescência
“Pais devem ser exemplos, dialogar sempre e impor limites”, diz o especialista. A professora J., 52, mãe de X., 17, atesta. “Nunca desista do filho viciado. O que ele tem é um problema de saúde. Ele precisa de amor e tratamento adequado, junto com a família”.
O Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena de dois a quatro anos de prisão, mais multa, para quem vende bebida alcoólica a menores.
No entanto, Jairo Werner acredita que falta rigor na fiscalização. O Iphem pretende expandir o projeto com núcleos em comunidades carentes. O atendimento é gratuito.
Hábitos perigosos
- Quem começa a beber antes dos 15 anos tem quase cinco vezes mais risco de se tornar dependente
- Nove entre dez jovens temem a reação da família se chegarem bêbados em casa
- O primeiro gole é entre os 12 e 13 anos
- Outras drogas são consumidas pela primeira vez entre os 13 e 14 anos
O Artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena de dois a quatro anos de prisão, mais multa, para quem vende bebida alcoólica a menores.
No entanto, Jairo Werner acredita que falta rigor na fiscalização. O Iphem pretende expandir o projeto com núcleos em comunidades carentes. O atendimento é gratuito.
Hábitos perigosos
- Quem começa a beber antes dos 15 anos tem quase cinco vezes mais risco de se tornar dependente
- Nove entre dez jovens temem a reação da família se chegarem bêbados em casa
- O primeiro gole é entre os 12 e 13 anos
- Outras drogas são consumidas pela primeira vez entre os 13 e 14 anos

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