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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Te Contei, não ? - Sinal de saída da escola


Um relatório inédito feito pelo Ministério da Educação mostra que, ao longo dos próximos seis anos, 40% dos cerca de 507 mil professores do ensino médio brasileiro atingirão as condições de idade ou tempo de contribuição para se aposentar, revela Renata Mariz. Responsável pelo estudo, o secretário de Educação Superior, Jesualdo Pereira Farias, diz que o governo deve se preocupar com a previsão. O quadro é agravado pela diminuição no número de formandos nos cursos de licenciatura em disciplinas da educação básica: segundo o Censo do MEC, houve uma queda de 16% entre 2010 e 2012.





BRASÍLIA — Ao longo dos próximos seis anos, cerca de 40% dos professores do ensino médio terão condições de se aposentar. A estimativa, calculada em estudo inédito do Ministério da Educação (MEC) ao qual O GLOBO teve acesso, mostra a necessidade de recrutar docentes para essa etapa escolar, que já sofre com falta de profissionais formados na disciplina que lecionam.
Mas a tarefa de arregimentar educadores não será fácil. A baixa remuneração e a falta de condições de trabalho geram desinteresse pelo magistério. O número de formandos em cursos de licenciatura de disciplinas da educação básica (ensinos fundamental e médio) vem caindo. Segundo o Censo do Ensino Superior de 2013, esse universo encolheu 16% de 2010 a 2012, passando de 95.550 concluintes a 80.582. E nem todos os formandos se tornam professores.
O levantamento sobre aposentadorias considerou os cerca de 507 mil docentes do ensino médio, segundo o último Censo Escolar, referente a 2013. Além de 2,75% dos profissionais com mais de 60 anos na iminência de se aposentar, havia 15,28% na faixa de 50 a 59 anos que começam a ter condições de deixar a sala de aula.
Soma-se a esse contingente boa parte dos 29,2% com idade entre 40 e 49 anos que atingirá nos próximos anos os critérios para pendurar as chuteiras, chegando à estimativa total de 40% de aposentáveis até 2021. Pela Constituição Federal, professores podem se aposentar cinco anos antes dos demais profissionais. No serviço público, entre os docentes, o requisito para homens é ter 30 anos de contribuição e 55 de idade. Para mulheres, que são 61,5% dos professores do ensino médio, basta ter 50 anos e 25 de serviço. Na iniciativa privada, não há idade mínima, apenas o mesmo tempo de contribuição exigido no setor público.
— Temos uma quantidade enorme de professores do ensino médio que vão alcançar idade e tempo de aposentadoria nos próximos anos. Eles representam aproximadamente 40% do efetivo. Temos que nos preocupar com isso — disse Jesualdo Pereira Farias, secretário de Educação Superior (Sesu) do MEC, durante uma cerimônia da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em julho.
Em entrevista ao GLOBO, Farias explica que é razoável trabalhar com a expectativa de que 40%, de fato, deixem as salas de aula nos próximos seis anos, mas ele ressalta que o estudo é uma projeção baseada nos critérios de aposentadoria.
— Isso mostra que teremos que aumentar o esforço na formação de professores para que não haja falta de profissionais no futuro — diz.
Para fins de comparação, dados do Ministério do Planejamento indicam que cerca de 23% do funcionalismo público federal têm mais de 51 anos. Desses, 3% estão acima dos 60, idade que, aliada ao tempo de contribuição (35 anos para homens e 30 para mulheres), dá direito à aposentadoria. O percentual anual de pedidos de aposentadoria no serviço público federal não passa de 1,4% do total de servidores ativos.
O secretário de Educação Superior esclarece que não há levantamentos anteriores para verificar se o volume de professores em condições de se aposentar nos próximos anos significa um ponto fora da curva. Os resultados, diz ele, mostraram que será necessário aprofundar a pesquisa para saber quantos entram e saem por ano.
‘JÁ LIDAMOS COM CARÊNCIA DE PROFESSORES’
O estudo foi feito pelo governo como parte do monitoramento da Meta 15 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê uma política nacional de formação de profissionais da educação básica, para garantir que até 2024 todos os professores tenham nível superior em curso de licenciatura na área em que atuam.
Embora não faça diferenciação entre rede pública e particular, a pesquisa reflete sobretudo a realidade das escolas públicas, que respondem por 87% das matrículas do ensino médio no país, explica o secretário do MEC.
A projeção está alinhada com o último levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), também com dados de 2013. A pesquisa considerou o tempo de serviço dos professores na rede pública estadual, maior responsável pelo ensino médio público no país, mas que também abrange uma parcela pequena da educação fundamental em alguns municípios.
Conforme esses resultados, a aposentadoria foi classificada como “iminente” para 26% dos docentes, que à época já tinham de 21 a 25 anos de contribuição, além de 2% com condições plenas de encerrar a carreira por terem mais de 25 anos de serviço. Para o presidente do Consed, Eduardo Deschamps, os números servem de alerta:
— Se você projeta esse cenário para os próximos anos, a estimativa do governo está próxima da nossa. É algo que preocupa, mas não apenas no futuro. Hoje já lidamos com uma carência imediata de professores em algumas áreas.
De acordo com a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli, existe no ensino público uma grande determinação em se aposentar assim que as condições de idade e tempo de contribuição são atingidas, devido ao desgaste da sala de aula, à baixa remuneração da categoria e à falta de um incentivo para continuar.
— O professor não pensa duas vezes. As condições de trabalho são ruins e não há uma vantagem salarial para permanecer. Não é como o professor de universidade, que posterga a aposentadoria para trabalhar com pesquisa, extensão — explica Marta.
Embora não haja indicador exato sobre o fluxo de entrada e saída dos professores do ensino médio, em determinadas disciplinas o número de professores é muito aquém da necessidade. Física é um dos gargalos. Segundo dados do MEC, em 2013, 1.900 pessoas finalizaram o curso de licenciatura, frente aos quase 37 mil professores que lecionam essa disciplina nas escolas sem serem formados nessa área (73,2% do total).
A carência não se restringe a disciplinas de exatas. Docentes sem licenciatura em Sociologia dando aula nessa disciplina representam 88% do total. A proporção chega a 78% entre os que lecionam Artes e Filosofia, por exemplo.
NÚMERO DE FORMANDOS CAI MAIS EM EXATAS
Analisando os dados do Censo do Ensino Superior de 2013, é possível presumir que essa situação vai se agravar no futuro. O número de estudantes se formando para se alistar nas trincheiras do ensino básico vem caindo, principalmente na área das disciplinas exatas. De 2010 a 2012, houve redução de 14% dos concluintes em Física, 13% em Biologia, 10% em Química e 21% em Matemática. Em História, por outro lado, o contingente aumentou, mas apenas 1%. Em parte, essa queda pode ser explicada pelas altas taxas de evasão: só 20,5% dos graduandos terminam o curso de Física, 29,5% chegam ao fim da licenciatura em Química e 33% recebem o diploma para dar aulas de Matemática. Somente em duas disciplinas, Geografia e Artes, a taxa de sucesso é superior a 50%.
— Levando-se em conta que o quadro de redução no número de concluintes já vinha sendo identificado em anos anteriores, a gente percebe que o país não reagiu ao problema — lamenta o diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos. — Já vivemos apagões na oferta de professores. Mas a tendência é que isso comece a ficar sistêmico, devido ao desinteresse de nossos jovens pelo magistério.
Além disso, não há garantias de que os formandos de licenciaturas se encaminharão para as escolas. Cerca de 19 mil pessoas se formam anualmente em Educação Física. Mesmo assim, 15.537 professores do ensino médio que lecionam a disciplina não têm formação na área. Outras atividades, como em academias ou de personal trainer, são mais sedutoras.
Doutora em Educação, Dirce Zan, coordenadora do curso de Pedagogia da Unicamp, defende a necessidade de se valorizar o magistério.
— Falo pela experiência como professora das licenciaturas. O aluno recebe proposta para ingressar no mercado, muito mais atrativo que a sala de aula, e vai porque terá mais perspectivas profissionais — conta Dirce, que integra a Comissão de Formação de Professores da Unicamp.
Neves Ramos concorda:
— O Brasil precisa de jovens dispostos a substituir os professores que estão se aposentando. Estamos num momento de crise, mas, para o país avançar, é fundamental investir na atratividade do magistério.


Read more: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/em-seis-anos-40-dos-professores-do-ensino-medio-terao-condicoes-para-se-aposentar-17417068#ixzz3m0GnASlL

domingo, 6 de setembro de 2015

Artigo de Opinião - Por que você não me obedece ?

Pais lamentam a má-criação dos filhos, e professores, a dos alunos






O DIA
Rio - Parece que nos últimos tempos fomos abatidos por uma epidemia de desobediência. Pais lamentam a má-criação dos filhos, e professores, a dos alunos. Isso sem falar na desobediência às regras básicas, como não estacionar em vagas para deficientes. Parece que a tão falada geração sem limites já chegou à idade adulta e, pior, já está ‘educando’ os filhos segundo verdades do tipo “temos que levar vantagem em tudo”. 

domingo, 16 de agosto de 2015

Artigo de Opinião - Ensinar limites às crianças é fundamental -


O DIA
Rio - Estava ministrando uma palestra para pais em uma escola privada quando, atrasada, uma mãe entrou no auditório, esbaforida, quebrando o grande silêncio e a enorme atenção da plateia. “Nossa, o trânsito está horrível!” Começou a dar adeusinhos para outras mães e sentou-se na primeira fileira, colocando uma bolsa na cadeira da direita e seu casaco na da esquerda, gritando: “Não sei onde estava com a cabeça ao trazer esse casaco!”. Como se não bastasse, puxou outra cadeira para colocar os pés. Após alguns cochichos e pequena agitação, o público voltou ao silêncio e à atenção ao que eu estava falando. 
Três outros pais chegaram atrasados, e os únicos lugares vazios eram o da bolsa, o do casaco e o dos pés da espaçosa mãe. Ao perceber isso, falei, ao microfone, para o trio, que já estava em pé, que havia três lugares na frente. Precisei lembrar à mãe que os lugares eram as cadeiras extras que ela ocupava. 

A palestra era sobre como ensinar limites aos nossos filhos e, por alguns instantes, pensei em como aquela senhora faria isso se ‘limite’ parecia ser uma palavra que ela não conhecia. 
Limites são necessários para que possamos viver civilizadamente em sociedade. Precisamos ter consciência dos nossos espaços e dos nossos direitos para não invadir os dos outros e nos tornar pessoas, como dizem, ‘sem noção’. A criança precisa de limites para que se desenvolva saudavelmente.

De início, ela precisa descobrir que o mundo não lhe pertence e, para isso, deve saber esperar sua vez e não pegar o que não lhe pertence. Outra função essencial dos limites na infância é dar segurança. Se a criança sente que ela pode fazer tudo o que quer, ela se sente a pessoa mais poderosa da casa e desenvolve pensamentos do tipo: “Se sou a pessoa mais poderosa aqui, quem vai me salvar se eu estiver em perigo?” É fundamental a criança sentir que os pais são mais poderosos para se sentir segura. 
Não aprender limites na infância gera falta de persistência e necessidade de manipular para obter o que se quer na vida adulta. Gera, também, a falta de consciência e sensibilidade. Graças à noção de limites, aprendemos que só temos direito a uma cadeira e sermos discretos ao chegar atrasado. 
Júlio Furtado é professor e escritor 

domingo, 19 de julho de 2015

Crônicas do Dia - A extinção dos professores - JottaClub


O ano é 2.020 D.C. – ou seja, daqui a cinco anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

domingo, 21 de junho de 2015

Crônica do Dia - Dever de casa - Júlio Furtado

Parece que o dever de casa é da família toda, e não só do aluno

O DIA
Rio - Enquanto aguardava na fila de um caixa eletrônico dia desses, ouvi a conversa de duas mulheres que estavam logo atrás: “Vim correndo pegar o dinheiro pra pagar à faxineira. Fico presa a tarde inteira sem poder sair, pois minha filha tem dever de casa todo dia”. Parece que o dever de casa é da família toda, e não só do aluno.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Crônicas do Dia - Pátria Educadora - Cora Rónai

Conheço alguns professores do PVS. Jovens recém-formados, cheios de entusiasmo... Olho para eles e o meu peito dói

Crônica do Dia - O ensino privado

Prestigiar o ensino privado seria grande investimento na Educação e no social

O DIA
Rio - O Chile está em meio ao debate da proposta da sua presidenta de acabar com o ensino privado no país, que vinha sendo apontado como o mais moderno em gestão da América Latina. Mas a socialista, neste segundo mandato, quer implantar seu programa, apesar do desgaste depois que foi eleita “sogra do ano” ao autorizar empréstimo de banco oficial para a nora especular no mercado imobiliário e ganhar dez milhões de dólares com informação privilegiada.

sábado, 13 de junho de 2015

Crônica do Dia - A miopia da juventude - sem metáforas - Jairo Bourer

Há hoje um verdadeiro exército de jovens instruídos que, cada vez mais, enfrenta dificuldades de enxergar com clareza imagens que estão distantes. Uma nova pesquisa mostra que a incidência de miopia aumentou de forma importante nas últimas décadas. Hoje, ela é duas vezes mais comum entre pessoas de 25 a 29 anos do que entre as de 55 a 59 anos. Ela afeta, também, duas vezes mais os universitários do que aqueles que abandonaram a escola.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Te Contei, não ? - Impor limites é o que cria filhos mais saudáveis

RIO - Crianças francesas não fazem manha, diz o livro da jornalista americana Pamela Druckerman. Mas as brasileiras também não deveriam fazer, bastando para isso que os pais soubessem impor limites desde a infância. Para discutir as consequências da educação contemporânea, a próxima edição dos Encontros O GLOBO Saúde e Bem-Estar, com o tema “Como estabelecer limites para ter filhos saudáveis”, abre o debate ao psiquiatra Fábio Barbirato, chefe do serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Santa Casa de Misericórdia do Rio; e à educadora Tania Zagury, autora dos livros “Limites sem trauma” e “Educar sem culpa - A gênese da ética”, entre outros. O evento tem mediação da jornalista do GLOBO Viviane Nogueira, editora assistente de Sociedade, e coordenação do médico Cláudio Domênico, curador do evento.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Te contei,não ? - Pai de aluno reprovado mata professor

Um professor identificado como Cosme Rocha Lima, de 36 anos, foi morto nesta quinta-feira (8) a golpes de facão, no povoado de Fome, situado no município de Barreirinhas, a 252 km de São Luís, após se envolver em uma discussão com um pai de aluno da escola onde ele lecionava.
De acordo com informações da viúva da vítima, em depoimento a polícia, o homicídio teria acontecido após Francisco Diniz de Macena, reconhecido no momento como principal suspeito, não ter se conformado por seu filho ter sido reprovado pelo docente. Depois de longa discussão, o inconformado pai resolveu perfurar o professor nas regiões do joelho, costa e peito, causando assim a morte dele.
Após o crime, Francisco Diniz de Macena fugiu local sem deixar pistas. Apesar das constantes buscas realizadas pela polícia, ele ainda não foi capturado. O homicídio foi registrado na delegacia do município de Barreirinhas, e está sendo acompanhado pelo delegado Cristiano Morita Nocko.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Te Contei, não? - Pais espiões

Rio - O universo paralelo para onde os adolescentes se transportam quando estão conectados já não é mais livre da presença dos pais. Mensagens, postagens em redes sociais e até localização podem ser acompanhadas pelos responsáveis, graças a uma série de aplicativos que rastreiam o aparelho dos filhos. Invasão de privacidade, neurose ou gesto necessário para quem tem o papel de educar? Não há consenso entre os especialistas. 
Há opções para todas as necessidades. Um deles, o ‘TeenSafe’ (‘Adolescente Seguro’), relata aos pais conteúdos das redes sociais, mensagens enviadas e até deletadas, em aplicativos como WhatsApp. Já o ‘MamaBear’ (‘Mamão Urso’) conecta toda família de uma só vez e, além de dados das redes sociais, dá a localização de todos. Os pais podem ainda selecionar palavras consideradas ‘impróprias’ para uso nas postagens dos filhos. E, claro, cada vez que elas forem usadas, os responsáveis ficam sabendo. 


Em ambos os casos é preciso saber login e senha dos filhos para ter acesso aos ‘relatórios’. Há aplicativos gratuitos e é possível baixá-los no Brasil, mas alguns só funcionam em Iphone. Para o psiquiatra Fábio Barbirato, chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia, não se trata de invasão de privacidade. Pelo contrário, ele considera dever dos responsáveis acompanhar atividades e amizades dos pequenos, inclusive no meio virtual. “Os pais têm o dever de controlar tudo o que está acontecendo. A criança não tem maturidade para saber o que está fazendo e pode acabar expondo toda família a uma situação mais grave”, avalia.

SEM AMEAÇAS 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Te Contei, não ? - Sintomas que revelam o que está faltando em nós!!!



Veja que interessante... A partir de certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados:

Crônica do Dia - O Rio e o ataque de Paris

O DIA
Rio - Parece distante, mas o ataque terrorista de Paris tem a ver com a realidade do Rio de Janeiro, suas crianças e adolescentes. Ele acende o sinal vermelho sobre tema pouquíssimo comentado, mas muito atual: a reformulação do currículo do ensino de História e Geografia nas escolas, contextualizando os atos históricos e promovendo debates sobre tolerância religiosa, mostrando aos estudantes as consequências — tanto na trajetória do mundo quanto nos dias de hoje — da não aceitação do próximo. 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Artigo de Opinião - Ensinando Português

Circula nos meios universitários a crença de que o ensino do Português em nível básico deve restringir-se a duas competências: ler e escrever

O DIA

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Te Contei, não ? - As dores da ADOLESCÊNCIA ( para os pais )

Há oito anos, o casal de pesquisadores Mario e Alice passou por um dos períodos mais delicados de suas vidas – na definição deles mesmos. Por dois anos, conviveram com três adolescentes dentro de casa. Marco, o mais velho, tinha 17 anos, e Marcelo, o do meio, 14, quando a caçula, Gabriela, mostrou os primeiros sintomas de sua entrada na adolescência, aos 12. “Já tínhamos o faro treinado. Foi fácil perceber que a Gabi estava diferente, pelo jeito de ela olhar e falar com a gente”, diz Mario. “Pensei na hora: acabou. O único filho que ainda gostava do nosso ninho partiu para outro grupo. Agora, somos nós aqui, e eles lá”, diz Alice. Lá, onde?  “Onde tudo o que a gente faz ou fala está errado, inadequado e ultrapassado. Lá, naquela fase em que até nossa aptidão como seres humanos é contestada”, diz Mario. A afirmação provoca risos nos dois filhos, ao ouvir o depoimento dos pais. Marco agora tem 25 anos, e Marcelo, 22. Para garantir que pais e filhos pudessem falar abertamente de suas experiências, sem censura ou constrangimento, os nomes de pais e adolescentes que aparecem nesta reportagem foram trocados. Ainda assim, Gabriela, hoje com 20 anos, não quis participar. “É importante para ela proteger sua individualidade. É uma fase”, diz Alice.

Te Contei, não ? - A importância da participação dos pais na educação escolar


Duas pesquisas mostram que os pais fazem mais diferença na vida escolar dos filhos quando passam a mensagem de que a educação importa

CAMILA GUIMARÃES