domingo, 10 de novembro de 2013

Quem conta um conto .... União

Era uma vez, em uma cidade no interior, chamada Gramática... Lá, as pessoas eram muito inteligentes devido ao método educacional adotado pelas escolas públicas e particulares. Porém, hoje em dia o bullying está presente em quase todas as escolas, inclusive na escola Análise Sintática, onde se passa a nossa história.  
No primeiro dia do ano letivo, quando o sinal de entrada tocou, os alunos foram para as suas devidas salas, exceto um… o Sujeito. Nas salas os velhos amigos se reencontravam e os novos se conheceram. Depois de um horário o Sujeito apareceu sem uniforme no 8º ano, com uma jaqueta preta de couro, uma calça jeans e uma blusa branca. Os alunos começaram a cumprimenta - lo e o professor Vocativo pediu para que todos se sentassem. Predicado logo percebeu que o professor não se importou pelo fato do Sujeito estar sem o uniforme e ter chegado atrasado. Ele ficou indignado pois, um aluno estava violando as regras escolares e nada aconteceu. Ao reclamar, o professor e os alunos tentaram avisar, porém era tarde. Naquele mesmo momento, Predicado percebeu que algo estranho havia acontecido, até que um colega de sala chamado Conectivo sussurrou: 
- Sujeito é filho do diretor da escola!
No mesmo dia, como dinâmica de primeiro dia de aula, o diretor da escola chamou os alunos do 6º ao 9º ano para um jogo de soletrar. Após essa dinâmica os alunos foram liberados para voltar as suas devidas classes, porém, o diretor pediu que o Predicado ficasse mais um pouco para ter uma conversa a sós. Com isso, sabendo o que tinha acontecido antes, durante a aula do professor Vocativo, Predicado ficou nervoso prevendo o assunto da tal conversa. A sala em que os dois se localizavam, estava com um clima de tensão, ninguém dizia nada, até o diretor falar algo. Ele começou com perguntas intimidantes. Perguntou o motivo de sua vinda para a escola, de onde ele veio, etc. As respostas do Predicado eram curtas, pois ainda estava se sentindo nervoso. Quando Predicado estava mais calmo, o diretor fez a pergunta temida pelo aluno:
- O que você fez com o meu filho hoje mais cedo? 
- Nada, eu só questionei o fato dele estar sem uniforme e de ter chegado atrasado na aula sem ser prejudicado! – respondeu o Predicado.
- Tá mas isso é o de menos. O Adjunto Adnominal me disse que você o ameaçou. – Confirmou o diretor
- Não! Eu juro que não fiz nada disso! – Retrucou.
- Não temos provas concretas do que aconteceu ao certo. Então, por enquanto não devemos julgar ninguém. Pode se retirar. – Disse o diretor.
Passado a primeira semana de aula, Conectivo percebeu que Sujeito e Predicado ainda não se davam bem. Com isso, reuniu-se com seus amigos gêmeos: Adjunto Adverbial de Tempo e Adjunto Adverbial de Lugar, e foram à sala do diretor para buscar ajuda. No dia seguinte o diretor convocou os alunos envolvidos. Entre eles: Predicado, Sujeito, Conectivo, Adjunto Adverbial de Tempo, Adjunto Adverbial de Lugar e Adjunto Adnominal.
- Gente, todos nós estamos juntos em uma frase! – Disse o diretor.
- Por que vocês estudam aqui? – perguntou mudando de assunto.
- Para crescermos e virarmos pessoas importantes. – Afirmaram os alunos.
- E Sujeito, é verdade que você anda fazendo bullying com os colegas de classe só por ser meu filho?  
- Sim, pai, desculpa. O que eu fiz foi errado e eu mereço as devidas punições. – Disse o Sujeito.
Os alunos trocaram olhares entre si, com a boca aberta, surpresos.
- De acordo com o que disseram, vocês estão aqui para aprender. Então qual é o propósito disso tudo?  – Perguntou o diretor voltando ao assunto, com uma voz suave.
A sala de repente ficou quieta, os alunos pareciam estar pensando no futuro, e o que poderiam fazer no presente para que ele ficasse melhor. Depois de um tempo, Adjunto Adnominal fez uma confissão. Disse ao diretor que o que ele tinha falado era mentira, Predicado não tinha feito nada com o Sujeito.
Após toda a confusão, a iniciativa do Conectivo e de seus amigos Adjuntos Adverbiais fez uma grande diferença.
- Boa, Conectivo! Você conseguiu unir a escola e a paz novamente – Disse o diretor, ironicamente. 

Grupo:  André, Daniel, Matheus de Azevedo, Rafael.

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