Era uma vez, em uma cidade no interior, chamada Gramática... Lá, as pessoas eram muito inteligentes devido ao método educacional adotado pelas escolas públicas e particulares. Porém, hoje em dia o bullying está presente em quase todas as escolas, inclusive na escola Análise Sintática, onde se passa a nossa história.
No primeiro dia do ano letivo, quando o sinal de entrada tocou, os alunos foram para as suas devidas salas, exceto um… o Sujeito. Nas salas os velhos amigos se reencontravam e os novos se conheceram. Depois de um horário o Sujeito apareceu sem uniforme no 8º ano, com uma jaqueta preta de couro, uma calça jeans e uma blusa branca. Os alunos começaram a cumprimenta - lo e o professor Vocativo pediu para que todos se sentassem. Predicado logo percebeu que o professor não se importou pelo fato do Sujeito estar sem o uniforme e ter chegado atrasado. Ele ficou indignado pois, um aluno estava violando as regras escolares e nada aconteceu. Ao reclamar, o professor e os alunos tentaram avisar, porém era tarde. Naquele mesmo momento, Predicado percebeu que algo estranho havia acontecido, até que um colega de sala chamado Conectivo sussurrou:
- Sujeito é filho do diretor da escola!
No mesmo dia, como dinâmica de primeiro dia de aula, o diretor da escola chamou os alunos do 6º ao 9º ano para um jogo de soletrar. Após essa dinâmica os alunos foram liberados para voltar as suas devidas classes, porém, o diretor pediu que o Predicado ficasse mais um pouco para ter uma conversa a sós. Com isso, sabendo o que tinha acontecido antes, durante a aula do professor Vocativo, Predicado ficou nervoso prevendo o assunto da tal conversa. A sala em que os dois se localizavam, estava com um clima de tensão, ninguém dizia nada, até o diretor falar algo. Ele começou com perguntas intimidantes. Perguntou o motivo de sua vinda para a escola, de onde ele veio, etc. As respostas do Predicado eram curtas, pois ainda estava se sentindo nervoso. Quando Predicado estava mais calmo, o diretor fez a pergunta temida pelo aluno:
- O que você fez com o meu filho hoje mais cedo?
- Nada, eu só questionei o fato dele estar sem uniforme e de ter chegado atrasado na aula sem ser prejudicado! – respondeu o Predicado.
- Tá mas isso é o de menos. O Adjunto Adnominal me disse que você o ameaçou. – Confirmou o diretor
- Não! Eu juro que não fiz nada disso! – Retrucou.
- Não temos provas concretas do que aconteceu ao certo. Então, por enquanto não devemos julgar ninguém. Pode se retirar. – Disse o diretor.
Passado a primeira semana de aula, Conectivo percebeu que Sujeito e Predicado ainda não se davam bem. Com isso, reuniu-se com seus amigos gêmeos: Adjunto Adverbial de Tempo e Adjunto Adverbial de Lugar, e foram à sala do diretor para buscar ajuda. No dia seguinte o diretor convocou os alunos envolvidos. Entre eles: Predicado, Sujeito, Conectivo, Adjunto Adverbial de Tempo, Adjunto Adverbial de Lugar e Adjunto Adnominal.
- Gente, todos nós estamos juntos em uma frase! – Disse o diretor.
- Por que vocês estudam aqui? – perguntou mudando de assunto.
- Para crescermos e virarmos pessoas importantes. – Afirmaram os alunos.
- E Sujeito, é verdade que você anda fazendo bullying com os colegas de classe só por ser meu filho?
- Sim, pai, desculpa. O que eu fiz foi errado e eu mereço as devidas punições. – Disse o Sujeito.
Os alunos trocaram olhares entre si, com a boca aberta, surpresos.
- De acordo com o que disseram, vocês estão aqui para aprender. Então qual é o propósito disso tudo? – Perguntou o diretor voltando ao assunto, com uma voz suave.
A sala de repente ficou quieta, os alunos pareciam estar pensando no futuro, e o que poderiam fazer no presente para que ele ficasse melhor. Depois de um tempo, Adjunto Adnominal fez uma confissão. Disse ao diretor que o que ele tinha falado era mentira, Predicado não tinha feito nada com o Sujeito.
Após toda a confusão, a iniciativa do Conectivo e de seus amigos Adjuntos Adverbiais fez uma grande diferença.
- Boa, Conectivo! Você conseguiu unir a escola e a paz novamente – Disse o diretor, ironicamente.
Grupo: André, Daniel, Matheus de Azevedo, Rafael.