Estudantes trocam informações, discutem trabalhos e artigos científicos e buscam vagas de estágio usando aplicativos no celular
Helena Borges (helenaborges@istoe.com.br)
Quando pesquisas começaram a apontar que a maioria dos jovens tem compulsão por smartphones, checam os aparelhos em média 50 vezes ao dia e usam o Facebook como principal fonte de notícias, empreendedores da área de educação viram no fenômeno uma oportunidade de negócios. Assim nasceram as redes sociais e aplicativos, que proliferam em franca expansão, nas quais estudantes trocam informações, trabalhos e artigos científicos usando o celular ou tablets. O público brasileiro é um dos mais ativos e a maior rede nacional é a Passei Direto, com mais de quatro milhões de alunos conectados. Dedicada apenas a universitários, ela possui espaço de cadastro para estudantes, feito a partir dos dados do Facebook, e outro para empresas que desejam entrar em contato com sua base de usuários para oferecer vagas de estágio ou treinamento. O formato é inspirado no Linkedin, que oferece vagas de emprego, mas com o aditivo de busca por artigos acadêmicos e de grupos online de discussão sobre diferentes disciplinas.
O carioca Sávio Aleixo, aluno do nono período de Engenharia de Produção da Universidade Candido Mendes, conheceu a rede no fim de 2013. “Uso até hoje. Não só pelos arquivos, mas também pela troca de experiências com outros alunos.” Já a EuNoEnem é exclusiva para quem quer entrar em universidades. Ali, a um custo médio de R$ 14,90 por mês, são oferecidos serviços como simulados, correções de provas, consultas com professores, arquivos de áudio em mp3 com dicas e, claro, a interação, que é o ponto em comum das redes de estudo. Competindo pela mesma audiência, a Wegether propõe um modelo de mural, onde estudantes deixam suas dúvidas e colegas ajudam na solução. Ao contrário da concorrente, esta é gratuita e o cadastro é feito pelo Facebook.
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