Fim de tarde
Impudente o Sol vem aqui
Em minha janela brincar de desmaiar.
O tempo corre, corre fremente
... ... E debochado como ele só.
O destino travesso na vida, parece que vai transformar tudo em pó.
Sozinho,
Inseguro,
Seguro na garganta um nó.
A vida traquina tudo revendo,
Colocando mertiolate em cada ferida,
Ferida que vai, sutilmente,
Na face, que não se mostra, tudo corroendo.
Por que será que naquele momento
Sem alento,
Naquele instante em que do outro mais precisamos,
Ele saiu,
O celular não atende ...
É a estranha sensação de que na vida dele não estamos.
Disritmia
De alegrias
Num final de tarde
Que só quem entende,
Quem já conhece
De vazios,
E melancolias ....
José Henrique da Silva
25 de dezembro de 2012.
Impudente o Sol vem aqui
Em minha janela brincar de desmaiar.
O tempo corre, corre fremente
... ... E debochado como ele só.
O destino travesso na vida, parece que vai transformar tudo em pó.
Sozinho,
Inseguro,
Seguro na garganta um nó.
A vida traquina tudo revendo,
Colocando mertiolate em cada ferida,
Ferida que vai, sutilmente,
Na face, que não se mostra, tudo corroendo.
Por que será que naquele momento
Sem alento,
Naquele instante em que do outro mais precisamos,
Ele saiu,
O celular não atende ...
É a estranha sensação de que na vida dele não estamos.
Disritmia
De alegrias
Num final de tarde
Que só quem entende,
Quem já conhece
De vazios,
E melancolias ....
José Henrique da Silva
25 de dezembro de 2012.
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