Ainda segundo ela, dependendo do grau de uso, o smartphone pode causar dependência química como qualquer droga. “Muitos criam um comportamento obsessivo-compulsivo com o celular e precisamos tratá-los como viciados”, diz Andreia . O especialista em administração de tempo Christian Barbosa explica que é preciso achar um limite no uso dos aparelhos eletrônicos. “Não adianta colocar o celular à frente da sua vida pessoal. Temos que saber separar o uso exagerado do saudável”, explica. Os aparelhos que possibilitam que se faça várias tarefas simultaneamente prejudicam o rendimento profissional.
Dificuldade em separar real e virtual
A psicóloga Andreia Calçada alerta também para o fato de o uso indevido dos aparelhos eletrônicos causar dificuldade na separação do mundo real do virtual.
“Algumas pessoas simplesmente não conseguem se desconectar. Mesmo durante um jantar a dois, elas usam os aplicativos do aparelho para se comunicarem”.
É assim com o operador de informática Vinicius Pereira, 32 anos, que se considera dependente do celular. “Minha mãe e meus amigos reclamam todas as vezes que saímos porque eu sempre estou atualizando alguma coisa ou vendo alguma novidade. Mas não adianta, eu olho e uso o tempo todo mesmo”, conta.
Para resolver o problema, Christian Barbosa avisa: esqueça que ele existe. “As pessoas precisam guardá-lo na gaveta mesmo. Desativar as notificações e deixá-lo longe. Assim, vai amenizar a dependência pouco a pouco”.
Reportagem de Pedro Daher
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