sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Tá na Hora do Poeta - Não acredito em Branco

Não acredito em Branco

Oh, querido Brasil,
Que eu habitei antes de Cabral
Tudo em você mudou
Depois da primeira nau 

Nossas aldeias queimaram
Nossas culturas acabaram
Nossos deuses mataram
Nossas línguas calaram

Dor e sangue
Portugueses criaram
Quando em nosso mundo abarcaram

Agora digo
Com dor e sofrimento
Que ser escravo é um tormento.


Artur Lopes de Oliveira Pinheiro 
Turma 701 / 2014 

3 comentários:

  1. Um poema que expressa o sofrimento dos indios na epoca do descobrimento do Brasil, que conta, de uma forma resumida, oque o índio da historia quer dizer na obra
    PS: Não digo isso por que sou o autor, mas porque na verdade, gostei do que eu expressei no
    Poema

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  2. Uma justa interpretação da colonização do Brasil!!!

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  3. Não tenho palavras para descrever.... Não sei como aquele povo conseguiu suportar a interferência portuguesa, os desaforos, torturas e mortes, vendo sua família morrer por mão brancas e ser castigado e traído pelo seu irmão de mãos negras com as mãos brancas, não poder mais praticar as tradições ja feita a gerações e as mágoas que tiveram que tolerar com as poucas palavras dos brancos.
    O psicológico deveria estar bem preparado, mas realmente ninguém estava, deveriam se calar, pois cada palavra dita era uma chicotada nas costas. Sinceramente é ato de heroi, valentão, traidor ou de ladrão? Naquela época era ato heróico ver o senhor bater no seu escravo.
    As mãos negras vai desistiram e foram até o fim, a pesar dos tempos mudarem a forma de tratar o negro é igual, você pode pensar que dor é menor, mas o sentimento no fundo do peito é o mesmo.
    O negro é um herói, por batalhar pelos seus sonhos e ter seus objetivos na vida. Pra mim as mãos negras são exemplos de vida que também vivem. Vamos fazer a diferença, os tempos mudaram e a história também precisa ser mudada.
    Laura Lyssa Carvalho de Sousa-701

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