Athos Moura
Casa do Marechal Deodoro é reinaugurada, depois de obras de restauração das instalações e do acervo, que lembram movimento que completa 125 anos neste sábado
Rio – Para comemorar os 125 anos da Proclamação da República, celebrados neste sábado, o Exército reabriu a Casa Histórica do Marechal Deodoro — um museu em homenagem à data e ao militar que liderou o movimento que acabou com a Monarquia no Brasil e instituiu a República. O local, que era a residência de Deodoro, possui grande importância histórica. Apesar de estar localizado em uma das partes mais movimentadas da cidade, a construção é uma ilustre desconhecida da maioria dos cariocas.
Muita gente já passou em frente à casa, na Praça da República 197, esquina da Av. Presidente Vargas, do lado oposto da Central do Brasil. Foi lá que os últimos detalhes da Proclamação da República e os primeiros atos de Deodoro da Fonseca como presidente foram decididos. Como, por exemplo, a composição do primeiro ministério e também o decreto para a confecção da bandeira do Brasil.
Segundo o diretor do museu, coronel Joel Francisco Corrêa, o local passou por reforma para poder ser reaberto. Ele reconhece que a casa passa desapercebida pela maior parte das pessoas, e antes não funcionava regularmente.
“Fizemos um esforço para regularizar a Casa, e agora ela pode operar. Também enviamos um projeto ao Iphan, pois ela é tombada, para poder colocar um letreiro na fachada — para que as pessoas saibam que aqui funciona o museu”, contou o coronel.
O visitante que for à Casa Histórica de Marechal Deodoro visitará uma exposição sobre a vida política e militar do primeiro presidente do Brasil e ex-chefe do Exército, assim como a história da Proclamação da República. A entrada do museu é gratuita e ele estará aberto de terça a sexta, das 10h às 16h. Nos próximos meses, os dias de funcionamento devem ser ampliados.
Amigo do Imperador Pedro II, mas fiel à tropa
Durante o século 19, o Brasil viveu muitos anos com a expectativa de que grupos republicanos pudessem depor o Imperador D. Pedro II e terminasse com a Monarquia. Porém, em 1889 a situação ficou insustentável. Uma das figuras-chave do movimento que instaurou a República foi o líder do Exército, Marechal Deodoro da Fonseca.
Segundo o historiador da Biblioteca Nacional Marcelo Scarrone, Deodoro não concordava com um golpe, até porque era amigo do Imperador. Mas aceitou ser o líder do movimento porque eram os militares que estavam arquitetando o golpe: “O movimento precisava de uma figura de destaque. A princípio, queriam apenas que o Ministério fosse substituído. Mas um boato de que Deodoro seria preso fez eles tomarem a decisão de proclamar a República”.
Isso aconteceu no dia 15 de novembro de 1889. Deodoro saiu de sua casa, ali mesmo, na Praça da Aclamação, atual Praça da República, montado em seu cavalo, atravessou o Campo do Santana e foi até o quartel do Exército, onde hoje é o Palácio Duque de Caxias. Empunhando uma espada, gritou “Viva a República”. E voltou para sua casa. A população fez uma passeata nas ruas do Centro e comemorou.
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O texto retratado é muito interessante pelo fato de abordar um dois maiores e se não o maior general do Brasil na transição do império para república, porém é bom lembrar também que o mesmo não só como herói mas também como antagonista de uma das maiores chacinas da história brasileira(canudos)
ResponderExcluirPor sua antiga casa esta sobre reforma é importante relevar que assim e talvez somente assim muitos dos que passam todos os dias a poucos metros desse monumento histórico possam conhecer este homem e tirar suas devidas conclusões a respeito.
Portanto como vimos, não havia um cuidado especial para a casa de um figura marcando como foi o marechal Deodoro da Fonseca, porém como o descaso foi percebido, houve uma recuperação desta obra para que a população possa desfrutar de uma história um tanto pouco emocionante.
De: João Breno Miranda Marins 801
Muito bom que a casa tenha sido reformada, pois assim as obras são preservadas para que possamos conhecer mais evidências da história do Brasil e das memórias boas e ruins deste homem que tão importante fora para o país.
ResponderExcluirEsperamos agora que esta reforma chame a atenção da população, para repassar conhecimento sobre o nosso passado e trazer uma bagagem cultural muito maior às novas gerações.
Luiza Xavier - 801
E sempre bom lembrar de nosso passado em conceito histórico para saber um pouco sobre nossa bagagem cultural, ver que tudo o que temos hoje em dia for graças a certos sofrimentos(exemplo ligado ao negro) para chegarmos a este ótimo patamar morreram varias pessoas ,muitos sonhos destruídos e etc.
ResponderExcluirCom está reportagem podemos ver que nosso passado será preservado para nosso filhos ou até mesmo netos
Aluna:Bruna de Oliveira Monteiro
Turma:801