sábado, 3 de setembro de 2011

Relendo a Canção do Exílio de Gonçalves Dias ....



Canção do Exílio ( Paródia )

Minha terra tem lixeiras
Que pratos vão virar
Onde o povo não estuda
E políticos vão se aproveitar

Na minha terra destroem animais
Falta natureza
Não se encontra mais florais
Não se encontra comida à mesa

Ao sair sozinho à noite
Mais diversão encontro lá
Em minha terra, tenho medo 
De alguém me roubar.

De classe,
Se faz a sociedade
De pobreza,
Se faz o povo 
De tristeza, 
Se faz a vida
Minha terra não tem primores.

Na minha terra, nos olhos se enxerga
A tristeza dominar
Aqui a felicidade se enxerga
Nos sorrisos predominar
Minha terra tem lixeiras
Que pratos vão virar.

Mariana Ribeiro - 
Turma 801 - Ativo / 2011


Realidade Cotidiana

Minha terra tem sujeira
E muita corrupção.
Deputado fica rico
Tirando dinheiro do povão.

Nossos céus poluídos.
Nossas florestas, onde estão?
Desmatadores não são detidos
E para a árvore só resta o chão.

Minha terra sem amor.
Minha terra de malandragem e ladrão.
Minha terra cheia de ódio e humilhação.

E no meio de tanta calamidade,
Ainda temos esperança,
Que um dia haverá um sorriso em cada criança.


Renato Cadinelli - 
Turma 802 - Ativo / 2011

Soneto da Impunidade

Minha terra tem gatunos
Que estão em todo lugar
Escolhidos de quatro em quatro anos
Pegam nosso "verdinho" para gastar

Eles roubam, roubam, roubam
E sempre conseguem se safar
Quero ver até quando
Isso vai continuar

Mas logo então
Eu espero que isso
Não tenha continuação 

Pra meus filhos talvez
Poderem ter um futuro justo
Quando chegar sua vez.


Caroline dos Santos Gomes - 
Turma 802 / Ativo 2011

Canção do Exílio 2011


Minha terra tem miséria,
pobreza e desigualdade.
Crianças morrem de fome,
por favor, tenham piedade!

Nosso céu tem pouca luz,
pois já não dá pra enxergar.
Nesse mundo só vemos violência,
a maldade a dominar.

Em cismar sozinho à noite,
Nenhum prazer encontro eu lá.
A honestidade se devastando,
Poucos querem acreditar.

Minha terra tem egoísmo,
pessoas sofrendo em todo lugar.
Em cismar - sozinho à noite -
Nenhum prazer encontro eu lá.
Minha terra tem tristeza,
espelhada em cada olhar.

Não permita Deus que eu viva
para sempre a chorar.
Para sempre sempre sem prazeres
Que não encontro eu por lá.
Minha terra não tem saída,
Estou perdido neste lugar.

Paula Strecst -
Turma 801 / Ativo / 2011






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