sexta-feira, 9 de setembro de 2011

VOCÊ DECIDE - Os alimentos transgênicos devem ser liberados ?


SIM


Plantações geneticamente modificadas podem criar resistências a, por exemplo, pragas e geada. Assim, a perda de alimentos seria menor, beneficiando a economia. Se as lavouras têm produção estável e em maior escala, os transgênicos poderiam até ser uma arma no combate à fome, segundo a FAO ( Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação ).

Os alimentos geneticamente modificados são capazes de ajudar a fortalecer as defesas do organismo. Para isso, produtos como iogurtes podem ser fabricados com genes específicos, que têm comprovadamente a capacidade de estimular o nosso sistema imunológico assim que são ingeridos. Dessa forma, o risco de doenças pode ser reduzido.

Algumas plantas modificadas podem ser utilizadas na fabricação de vacinas. Pesquisa da Universidade de Brasília mostrou que a alface transgênica pode ser usada na criação de vacina contra a dengue. A fórmula transgênica é muito mais barata do que a convencional e é aplicada no paciente via oral ou nasal - boa sorte para quem tem medo de agulha.

Os transgênicos podem garantir uma nutrição muito melhor para aqueles que os consomem. É o caso do "arroz dourado" , criado na Ásia, em 1999: o grão geneticamente  modificado passou a produzir vitamina A, um nutriente importante que é encontrado em algumas frutas, verduras, fígado e óleo de fígado de bacalhau - alimentos de que poucos gostam.

NÃO 

Os alimentos transgênicos podem ter efeito contrário previsto pelos seus criadores. Por serem resistentes a pragas e doenças, há o risco de fortalecerem essas ameaças. Um fungo que se alimenta de plantas modificadas, por consequência, pode se tornar imune ao pesticida - o que levaria a um uso maior de veneno, provocando reação em cadeia e danos ambientais.

Alguns órgãos de proteção ao meio ambiente, como o Greenpeace, são fortemente contrários aos transgênicos. A ONG afirma que os testes realizados antes de sua plantação não foram rigorosos o suficiente para se ter certeza de que são seguros. E podem ocasionar a perda de biodiversidade por causa da contaminação de sementes naturais por outras modificadas.

Com o consumo dos transgênicos, há um grande aumento dos casos de alergia. Não existe aviso algum nas embalagens dos produtos e o sujeito pode levar para casa um alimento geneticamente modificado sem saber. Assim, se uma pessoa tem intolerância a batatas e come uma alface modificada, sem saber que há, por exemplo, gene de batata nela, terá uma reação.

Algumas plantas foram geneticamente modificadas para serem utilizadas na área de saúde ( na produção de vacinas, por exemplo ). Porém há o risco de a natureza agir: o pólen dessas plantas podem "cruzar" com frutas e verduras dedicadas ao consumo. Desse modo, produtos que seriam usados apenas para alimentação podem ser contaminados por elementos químicos.

REVISTA MUNDO ESTRANHO  

3 comentários:

  1. Eu sou contra! Já está mais do que claro que o objetivo divulgado (resolver os problemas da fome) é completamente diferente dos objetivos reais (enriquecer ainda mais os latifundiários que tem dinheiro pra investir na técnica). Além disso, nem sabemos ainda se isso traz lgum prejuízo a nossa saúde.

    Não a transgenia, SIM A AGRICULTURA FAMILIAR!

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  2. Apesar de todos os problemas apresentados no texto em forma de debate e notícia "VOCÊ DECIDE - Os alimentos trangênicos devem ser liberados?", em minha opinião, os que não causaram nenhum efeito negativo no ser humano, na natureza e nos animais deveriam, sim, ser liberados para consumo geral.
    Eu concordo com o fato de que os alimentos transgênicos possam ser resistentes podendo, por exemplo, plantas mangas, fruta tropical de ambientes mais úmidos, nos países "acima" do Trópico de Câncer e "abaixo" do Trópico de Capricórnio, podendo realmente beneficiar aqueles países com fome do mundo. Outro assunto apontado que concordo é o que se fala sobre a nutrição mais completa. Dessa forma, não teríamos problemas de deficiência alimentar como a anemia, doença que significa que o portador tem deficiência em ferro, nutriente encontrado em alimentos como o feijão, fígado, beterraba e folhas verdes escuro, como a rúcula.
    Discordo com o assunto que fala sobre os alimentos trangênicos e as alergias. Todos os alimentos trangênicos devem ter algum aviso sobre a sua modificação do mesmo jeito que os alimentos indrustrializados indicam que tem glutén, conservantes, aromatizantes e corantes. Hoje mesmo estava vendo a embalagem de um cereal que indicava que o seu produto continha traços de leite, aviso para os intoreantes e alérgicos a gordura do leite, com o nome de lactose. Outro ponto discordado por mim é o ponto em que é falado que as plantas modificadas para a medicina poderiam se misturar com as plantas que serviriam de alimento. Com ou sem a trangenia, alimentos e medicina na fase de agricultura não se misturam.
    Mas no final de tudo, concordo com o Prof. Henrique Pontes: Sim a agricultura familiar. Assim não tem problemas de alergia nem de misturas indesejadas.

    Eduardo Waldmann Brasil Matias
    703

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  3. No começo dessa reportagem, no meu ponto de vista os alimentos transgênicos deviriam, sim, ser liberados. Esta parte da reportagem fala como os alimentos transgênicos podem criar resistência a pragas e geadas, assim a perda de alimentos seria menor beneficiando a economia, os alimentos geneticamente modificados poderiam também combater a fome do mundo, além de fortalecer as defesas do nosso organismo, os alimentos transgênicos são alimentos comuns com a adição de genes que podem até reduzir os ricos de doenças. Li ainda que a alface transgênica pode ser usada na vacina contra a dengue é bem mais barata do que a fórmula convencional e pode ser aplicada oralmente ou nasalmente, e quem se alimenta com transgênicos pode garantir que a nutrição é muito melhor do que com alimentos convencionais. Até então eu estava pensando: Porque não adotar os alimentos transgênicos se eles contribuem tanto com a saúde.
    Minha resposta veio ao ler a parte "não" do enunciado, então mudei totalmente de ideia, começando porque mesmo os alimentos geneticamente modificados serem resistentes a pragas e doenças, isso só pode fortalecer essas doenças, voltando a ameaçar a plantação, então usaríamos mais agrotóxicos ainda, provocando alterações no meio ambiente.
    Fundações como o Greenpeace que são contra transgênicos, mostram que com o consumo de alimentos desse tipo acontece grande aumento no número de casos de alergia, pois a pessoa pode comprar um alimento que ela não é alérgica, mas que tem genes de algo que ela é alérgica, desencadeando uma reação, isso acontece muito pois na maioria das vezes as embalagens não contém avisos se o alimento é modificado geneticamente ou não, e gene de que ele tem.
    Após essa discussão eu decidi que os alimentos transgênicos não deveriam ser adotados por ninguém, pois mesmo que no papel se diz que eles podem ajudar as pessoas e o mundo, na prática ele fazem o contrário.

    Filemon Rosseto
    8º---801

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