A palavra é corruptela da expressão "em boa hora", termo carregado de superstições medievais - os europeus da época acreditavam que o bem e o mal tinham suas preferências ao longo do dia. Em 1517, o escritor português Gil Vicente escreveu em A Barca do Inferno: "Esteis vós em hora má, Senhora Brisida Vaz!" O personagem estava praguejando contra ela, uma alcoviteira ( que, na história, vai para o inferno ). Se dissesse: " Vá em bora hora ", estaria desejando sorte ao se despedir da mulher. Com o tempo, a expressão contraiu-se para "embora", significando " em ocasião própria, adequada; em momento favorável; oportunamente.
Vambora
Adriana Calcanhoto
Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...
E diga que me adora
Você tem meia hora
Prá mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...
Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...
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