Os amores no trabalho e na vida
Um dos mais incríveis romances do século XIX, A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas filho, publicado em 1848 com enorme sucesso foi adaptado no ano seguinte para o teatro por ele mesmo, mas que só foi representado em 1852.
Não dá para para estudar o romantismo brasileiro sem passar pelo José de Alencar, logo não podemos também estudar o romantismo francês sem falar de Alexandre Dumas Filho, então vamos ver algumas coisas sobre ele e sobre o pai dele.
Seu pai que também foi um ótimo escritor, como por exemplo: quem você acha que fez os três mosqueteiros?
Alexandre Dumas influenciou e ainda influencia autores com umas das suas principais obras, a Dama das Camélias, além de ter tido influencia sobre autores franceses teve também sobre autores brasileiros como José de Alencar, dando meio que a base para que ele escrevesse Lucíola.
você sabe o que esta obra tem haver com ele? A obra tem flashes autobiográficos, e conta os encontros e desencontros de um amor impossível vivido por Dumas Filho, o talentoso filho ilegítimo de Alexandre Dumas, célebre pelas aventuras dos Três Mosqueteiros. Dumas Filho soube dramatizar suas experiências, agregando fabulações do popular à requintada e frívola vida da elite burguesa, criando um melodrama clássico na história do teatro. Desde a estréia, A Dama das Camélias ficou num meio termo entre o drama romântico apresentado na Comédia Francesa para a elite, e os melodramas apresentados para a massa nos teatros de Boulevards.
A tradicional Dama das Camélias conta a história de uma elegante cortesã francesa, em meados do século XIX, que encanta Paris com sua beleza, suas artimanhas no amor e no sexo, sua vida luxuosa e perdulária, mantida por ricos progenitores da emergente burguesia urbana. As mulheres “teúdas e manteúdas” (prostitutas) eram a vaidade em vitrine dos senhores proprietários. A Dama das Camélias e Armand vivem uma grande paixão impossível pela segregação social da sociedade burguesa classista. O pai de Armand trama a separação e convence a Dama das Camélias que aquela relação é uma ruína para a família e para o futuro do filho. A Dama comove-se. Num ato de nobreza incomum, renuncia a Armand e, resignada com seu infortúnio, fica reconhecida, pela sociedade, como a cortesã mais honesta, humana, e guardiã da falsa moral burguesa.
Na peça de Dumas, em cinco atos divididos em episódios, a pressão é social: ela não pode ficar com um homem de família nobre. Essa cortesã é inspirada em uma mulher real, exercendo até hoje um fascínio em todo o mundo. No fundo, é um livro moral, apesar da temática ousada ainda hoje, a personagem não tem máscaras , vive à custa de homens , mas é transformada pelo amor.
A Dama das Camélias é uma história que fala sobre um romance proibido entre uma prostituta e um homem da alta burguesia francesa, a cortesã se chamava margarida, e o homem rico: Armand Duval.
Este amor é proibido pois na época não se podia haver o casamento entre uma pessoa pobre e outra rica, e imagina o que a pessoas iriam aceitar um matrimônio desse, pois Margarida já era pobre e ainda mais, uma prostituta. Mesmo que hoje este assunto é um pouco mais aceito, ma imagina na época a polêmica que devia ser, tanto é que a peça foi censurada.
Você sabe por que a peça se chama A Dama das Camélias? Bem podemos explicar isso pois Margarida quando não estava no seu tempo de mestruação ela usava uma camélia [que é uma flor] em seu peito, pois se ela engravida-se logo poderia perder um pouco de sua renda.
Contribuição de André Ramos, Gabriel Martins & Daniel Tudesco / Oitavo ano / 2013
José Martiniano de Alencar,ou como melhor dizendo,José de Alencar é um autor que utilizava temas atuais, apesar desses problemas serem da antiguidade também, há um conflito maior nos dias de hoje. Alencar defendia a entrada da mulher na sociedade, sendo tratada como mais uma da sociedade, na via a mulher apenas como uma produtora da nossa espécie, mas sim como uma humana. Assim como Alexandre Dumas filho.
ResponderExcluirSe analisarmos o livro "Lucíola" e a "A Dama das Camélias" falam dos mesmos assuntos, o amor proibido, de uma prostituta e uma homem da burguesia. Uma mulher considera sem Deus no coração, pecadora, que só servi para satisfazer sexualmente e olha lá.
Mostra duas mulheres com princípios iguais, tentando mostrar à sociedade que não apenas servem como brinquedinho sexual, que tem sentimentos, tanto que se apaixonam e tentam viver esse amor. Isso se resumi em um adjetivo, ou em homenagem ao professor José Henrique, um ''adjunto adnominal'', são batalhadoras!
Aluna:Bruna de Oliveira Monteiro
Turma:901