quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Te Contei, não ? - Os novos Navios Negreiros

Como historiador e professor, sempre achei importante enfatizar a distinção entre trabalho assalariado e escravidão quando ouço ou leio pessoas tratando como a mesma coisa. Tipo “nada mudou com a Lei Áurea, a exploração continua a mesma!”. A isto, costumo responder: você faz ideia do que é a escravidão que existiu até 1888? Do que é uma pessoa ter seus filhos vendidos em leilões para quem pagar mais e você não poder sequer saber onde eles estão? Do que é uma pessoa viver trancada e acorrentada, do que é trabalhar sob a ameaça de armas, de troncos, chicotes e torturas como o pau-de-arara, usado na ditadura, mas cuja origem é escravista? Do que é seu patrão ter o direito legalmente garantido de fazer o que quiser com você (incluindo o estupro cotidiano, que era norma no Brasil), pois você não existe para o sistema jurídico a não ser como mercadoria?


Enfim, sempre achei muito perigoso o apagamento dessas distinções na crítica ao trabalho assalariado. Por que perigoso? Porque a escravidão, tal como existia em 1888 pode sim voltar. Isso parece absurdo pra quem acredita que a humanidade está “evoluindo” para formas mais “civilizadas” de exploração, mas essa crença é que é absurda.
Quer ver como este retorno de algo próximo do escravismo é possível? Assista um documentário chamado “Quanto mais presos, maior o lucro”. Tem só uns 15 minutos, é coisa rápida… É a distopia do retorno da escravidão, com elementos os mais perversos. Primeiro, sucateia-se o sistema penitenciário, que sempre foi desgraceira no Brasil e se estabelecem políticas deliberadas de aumento da violência e do pânico a respeito dela. Em seguida, se massifica as prisões, quase exclusivamente de cidadãos pretos, pobres e periféricos, se privatizam os presídios e se estabelece o trabalho neles, a princípio como forma de progressão de pena. Este trabalho consiste em produzir coturnos, uniformes, coletes a prova de balas, sirenes e outros artigos de uso militar, que servirão para a ampliação do sistema penitenciário semi-escravista. Quanto mais presos, maior o lucro.
O lucro está (como todo lucro) na exploração do trabalho, mas também no corte de gastos com os detentos e no mercado consumidor representado pela população carcerária e que é abastecida por monopolistas. São superlucros, tanto maiores quanto mais pessoas estiverem escravizadas, digo, detidas. Nos acordos efetuados entre Estado e empresas no Brasil, o Estado se compromete a manter pelo menos 90% das vagas ocupadas. Ou seja, se não há criminosos suficientes para encher as cadeias, é preciso “inventar” criminosos para cumprir os contratos. E isso, em parte, já acontece. Por exemplo, com a “guerra às drogas”, maior fábrica de escravos, digo, presidiários do Brasil.
O modelo tem avançado muito nos EUA, juntamente com a militarização da segurança, que faz com que, por exemplo, cidadezinhas pacatas tenham tanques blindados fazendo sua “segurança”. No Brasil ainda está em fase experimental, mas tende a se ampliar, principalmente agora que existe uma perspectiva real de um de seus defensores mais decididos chegar à presidência. Aqui não é preciso militarizar a política de segurança, dado que ela já é totalmente militarizada desde a ditadura.
Caso se massifique, este sistema pode se tornar uma forma de escravidão moderna que aprimora o que ocorreu no Brasil até 1888, bem como o que ocorreu nos campos de concentração nazistas (na entrada do principal desses campos, Aushwitz, estava o letreiro com seu lema “Arbeit Macht Frei”, ou seja, “O trabalho liberta”). A comparação vale inclusive quanto à relação de tudo isso com o racismo. Qualquer estudo sério sobre sistema prisional no Brasil chega à mesma conclusão e é preciso ser estúpido (ou, mais provavelmente, um privilegiado cínico) pra negar essa realidade: quem tá na cadeia no Brasil não é quem comete crimes graves, é quem é pobre, preto e periférico, independente da gravidade de seus crimes e em muitos casos independente até de terem ou não cometido crimes, dado que em grande parte eles não foram julgados.
Da tragédia que foi a escravidão até o século XIX só estaríamos livres de seu caráter hereditário e da possibilidade de venda de seres humanos no mercado. Ainda assim, esses pontos são um pouco relativos. A redução da maioridade penal taí, como grande pauta eleitoral, e pode cair ainda mais no futuro. Ela não tornaria a exploração hereditária, mas normalizaria a exploração de trabalhadores cada vez mais jovens. Quanto ao mercado de escravos, a custódia sobre os presos mais próprios para o trabalho está sendo negociada. No presídio privado de Minas, que é uma experiência padrão no Brasil, são negados aqueles que não servem aos lucros. Fala-se abertamente que o objetivo é ter apenas escravos, digo, detentos, aptos e dispostos ao trabalho. O resto é jogado nas masmorras de sempre, para apodrecerem e morrerem. E em breve a pauta da pena de morte deve retornar para dar um destino a eles – como em Auschwitz, afinal…
Também se poderia objetar que o preso segue sendo um sujeito do direito, diferente do escravo. Porém, o trabalho de desumanização da população carcerária (e dos periféricos em geral) aos olhos do restante da população está a todo vapor e as empresas que administram essas novas senzalas, digo, cadeias, pretendem ser responsáveis também pela parte jurídica da coisa. Em outras palavras, eles serão responsáveis por defender nos julgamentos os presos que geram lucros pra eles. Eles vão querer que um inocente seja inocentado, quando este inocente trabalha para gerar lucro? Se um preso é torturado e decide contar isso ao advogado para que a tortura acabe e seu advogado trabalha pra quem o torturou, esse advogado vai de fato trabalhar para que a tortura acabe?
Veja bem, a população carcerária cresceu 380% desde os anos 90 e a insegurança só aumentou de lá pra cá. O objetivo dos encarceramentos massivos não é a diminuição da violência, até porque a maioria dos encarcerados não cometeu crimes violentos. Num sentido ainda mais forte e mais perverso do anterior, de quando as cadeias eram apenas masmorras, torna-se cada vez mais realidade a frase “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”. Antes as famílias, os povos, as culturas destroçadas na África para produzir lucros no Brasil a serem remetidos à Europa. Hoje as famílias, os povos, as culturas de origem africana destroçadas nas periferias brasileiras. A articulação entre racismo, violência estatal, militarização e neoliberalismo leva à criação de imensos campos de trabalhos forçados, como aquele para 10 mil pessoas que o Alckmin está fazendo em São Paulo para entregar à iniciativa privada.
Ocorre que são trabalhos forçados vigiados por câmeras, biometria e armamentos de alta tecnologia e não por feitores e capitães do mato, que só contavam com arcabuzes, chicotes, correntes… A tecnologia dificulta a resistência, e é de se perguntar: Palmares seria possível num sistema desses?



Leia a matéria completa em: Os novos Navios Negreiros - Geledés
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33 comentários:

  1. Realmente muita coisa mudou depois da lei Áurea, hoje se o trabalhador tiver a carteira assinada ele tem direito a: uma jornada de trabalho pré determinada, direito a um dia de descanso na semana, direito a aposentadoria, a 13º e a férias.
    E é verdade que a grande maioria dos presos são negros e/ou pobres, todos por um motivo, educação. Por conta da história do negro no Brasil ( que tem uma grande influência até hoje) o preconceito é enorme, assim deixando, o negro sem estudo, sem imprego, sem saúde e sem moradia de qualidade, forçando-o a ir para a periferia, onde o efeito da falta de educação só cresce. Um exemplo de que o preconceito está em toda a sociedade é quando por exemplo até uma pessoa culta ou que respeita os outros está andando na rua e passa uma pessoa negra, com um rosto meio "diferente", ela vai se assustar nem que seja um pouco pensando que pode ser assaltada. À reação se fosse um branco não seria a mesma.
    No entanto é importante comentar que há uma lei no Brasil que diz que todo crime cometido sem violência ou grave ameaça com pena inferior a quatro anos, deve ter a pena privativa de liberdade substituída por pena restritiva de direito. Ou seja, parte dos presos que não cometeram violência e mesmo assim estão detentos permanecem assim porque a lei não foi cumprida. Quanto a expressão "trabalho forçado" ouso discordar, porque o trabalho é direito do preso, ou seja a cada três dias de trabalho é reduzido um dia de pena.

    Davi Vieira 702

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  2. Na minha opinião, a escravidão já retornou, só que de uma forma diferente. Os presidiários são maltratados como escravos e precisam trabalhar muito e de maneira injusta.
    Antigamente os escravos trabalhavam bastante, eram muito maltratados e tudo que produziram pertencia ao seu dono. Hoje em dia, nos presídios privados o tratamento não é muito diferente, pois os presos (a maioria negros e pobres) com pouco acesso a justiça, são explorados no trabalho, torturados e todo lucro vai para o proprietário do estabelecimento.
    Entendo que os presos tenham que trabalhar, pois é melhor que ficar a toa na prisão. Mas seria mais justo se o lucro ganho desse trabalho fosse também distribuído entre os presidiários e a sociedade, como exemplo, instituições de caridade.

    Davi Amaral Pereira-702

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  3. A maioria das pessoas sabe que a escravidão era desumana, chicotadas e mortes eram coisas comuns. As últimas nem tanto, já que alguns fazendeiros não queriam perder o dinheiro gasto na compra de um escravo. Os africanos chegavam ao Brasil na forma de objetos, pois eram vendidos. As crianças eram mais baratas que mulheres, que por sua vez custavam um terço dos homens, devido à facilidade de trabalho e à força física. Embora muitos pensem que a escravidão não acabou, podemos dizer que sim, pois ninguém mais pode bater em outra ou matar sem ficar impune, a menos que exista alguma espécie de propina.
    -Ingrid Maia Nanjara 802

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  4. Realmente muita coisa mudou depois da lei Áurea, o trabalhador que tem a carteira assinada tem direito a: férias, 13º, um dia de descanso na semana e a aposentadoria.
    E com a questão do preconceito, todos nós realmente temos pelo menos um pouco, até as pessoas que são bem educadas e respeitam as pessoas. Se um negro mal vestido, sujo passa perto de nós na rua, todos pensam que vão ser assaltados. A reação não seria a mesma se fosse um branco.
    A falta de acesso à educação agrava o problema do preconceito. A marginalização dos negros se dá principalmente por conta da falta de educação. Por não terem estudo eles não têm uma boa renda, e acabam sendo empurrados para as comunidades, onde não tem boas condições de vida, ou seja, não tem saneamento básico, condições de saúde nem escolas. O que gera o ciclo vicioso da violência.
    Porém, vou ter que discordar quando disse que há muitas pessoas presas que não cometeram crime, pois há uma lei no Brasil que diz que todos os criminosos que cometeram crime sem violência e/ou grave ameaça e com uma pena inferior a quatro anos devem ter a pena privativa de liberdade substituída pela pena restritiva de direito.
    Então se é realmente verdade que há pessoas presas só porque são negras, a lei está sendo ignorada.

    Davi Vieira 702

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  5. Quando chego à escola e a matéria do dia é Brasil colônia de Portugal, todos da sala dizem que já estudaram isso nos anos anteriores e que já sabem perfeitamente o que aconteceu, e em todo esse tempo de estudo é normal falar só de escravos fazendo “malcriações” e sendo castigados de forma que todos não agüentavam de dor. Uma menina da sala ainda teve a coragem de comentar diretamente com uma pergunta, Se eles não suportavam os castigos por que então desobedeciam a ordem de seus senhores? Tudo tem um preço a se pagar e essa era a forma normal que os senhores castigavam, é a mesma coisa quando minha mãe não me deixa ver televisão por ter desobedecido-a.
    Essa palavra que tem a definição contrária de anormal era muito utilizada naquela época, como, era normal o negro ser chamado de escravo e fazer todas as vontades do branco, era normal serem vendidos e escolhidos como se fossem carnes em um leilão, como também era normal o castigo ser o mais doloroso ao possível mesmo se fosse a pena mais leve que eles deveriam pagar e muitas outras coisas que era normal se fazer.
    Em minha opinião a lei áurea serviu para demonstrar o primeiro direito negro no Brasil e com a sua função abolir a escravidão, o resultado foi negativo, porque aqueles que trabalhavam nas fazendas para seus patrões continuaram, pois não haviam para onde ir e nem onde trabalhar já que não tinham as mesmas oportunidades de vida que os brancos, já alguns conseguiram ter suas próprias “casas”, mas continuaram tendo o mesmo tipo de trabalho. Essa lei que também aboliu qualquer tipo de ameaça ao negro, mas não foi respeitada por grande parte da população, ainda acontecia de forma escondida e natural. Mas vendo o lado positivo, a carta foi o primeiro meio de manifestação que ajudou a originar os demais direitos dos negros e chegar a sociedade de hoje que muitos ainda pensam da mesma forma do passado.
    Esse jeito normal que tratamos e continuamos tratando a aqueles que sofreram e sofrem no dia a dia o preconceito, o racismo, a discriminação... Está errado, pois a forma que pensamos que é natural vem passando de geração para geração, sem a mínima vontade de parar e refletir nas nossas atitudes em relação a tudo isso. Negro não é negro, como branco não é branco.
    Laura Lyssa Carvalho de Sousa- 701.

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  6. Concordo que fazer trabalho escravo é errado,e muito,pois as pessoas negras são seres humanos também como nós somos,acho que se você se colocasse no lugar das vítimas de racismo concerteza não iria gostar,mas se você não iria gostar porque faz isso com as pessoas que não gostam?(estou me dirigindo aos racistas).
    Mas os presos não trabalham obrigados,de acordo como o autor escreveu em seu texto,porque de acordo com a lei,se o preso é condenado a ser preso 10 dias e em 5 dias ele trabalha,de acordo com a lei ele será liberado aos 5 dias de sua pena,então os presos não trabalham obrigados mas sim para diminuirem a pena.
    Teve mais uma coisa que o autor errou,quando diz que os presídiarios são aqueles que são negros,pobres e coisas do generos,mas quais são os dados comprovando cientificamente essa afirmação?Porque esse autor afirma com tanta insegurança assim?
    Que bom,que o professor de literatura nos deixa dar uma opnião diferente do professor. Luan-702

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  7. A escravidao que ocorreu nao somente no Brasi foi algo deploravel, pessoas foram mortas, torturadas, separadas de suas familias e vendidas como animais em portos.O navio negreiro tambem faz parte disso tudo, as condicoes desumanas faziam que mais da metade dos escravos morressem durante o trajeto, mas em 1888 foi assinada a lei aurea e depois disso tudo virou um mar de rosas, certo?Nao. Atualmente o trabalho escrevo existe (em pleno 2014) no nordeste do Brasil muitas criancas sofrem com o abuso dos patroes, horas de expediente e se ficarem cansados irao apanhar ate se ''revigorarem'' ou morrerem. Muitos proprietarios de carvoarias por exemplo preferem ''empregar'' criancas por conta do seu tamanho, elas podem chegar em lugares mais apertados que um adulto nao conseguiria. Existem os direitos humanos, esse seriam os direitos que simplesmente ao nascer voce os adquire, simplesmente por ser um ser racional. Infelizmente isso e ignorado e com isso muitas pessoas morrem sem nem mesmo ter alguma ideia do por que nasceram e com isso muitos genios com potencial inimaginavel sao perdidos em favelas ou em buracos.

    -Enrico Meirelles 901

    ATIVO

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  8. A escravidão, dominou praticamente o continente Americano todo por séculos foi algo desumano, crianças arrancadas de suas mães; homens sendo vendido no mercado, como se fosse carne; torturadas por seus donos; sendo arrancado se sua casa e aos poucos esvaziando um continente, além disso não era proibido por lei, era normal possuir escravos. Quando a Lei Áurea foi assinada, muitos acharam que a vida dos negros iria mudar de um dia para o outro mais não foi isso que ocorreu. Porque agora negros livres em uma nação recém-formada, precisariam adaptar-se sozinhos, pois o governo não iria ajudar. Continuaram a trabalhar para a classe dominante, recebendo salários baixíssimos e tendo péssimas condições de vida. Isso é refletido em nossa sociedade atualmente, quem mora na favela, quem ainda é visto como algo inferior? O negro.
    A escravidão como era realmente não existe mais, as torturas, poder matar, ser dono de alguém, porém ainda há casos de trabalho escravo de crianças e de mulheres porém é ilegal.
    Quando dizem que escravidão não acabou estão meio certos, pois ainda há os casos ilegais, porem quando referem-se somente as suas condições de trabalho estão completamente errados. Não sabem a dor das chibatadas, de ver sua família ser vendida, mas principalmente ser tratado como um objeto. Não estou negando que existe péssimas condições de trabalho no mundo, porém não é nada comparado as humilhações que os africanos sofrearam por anos.
    Katelyn Ashley 802
    Ativo

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  9. Antes de registrar aqui o meu comentário eu gostaria de acrescentar outra visão sobre o assunto que é a do lado de fora das celas, que muita vezes independente da repartições (PM, POP, exército) que age certas vezes nesse caso retrado sem nenhum documento oficial, e procuram e prendem pessoas injustamente sem nem possibilidade de reação as vezes as pessoas são ate violentadas.
    Agora começando a comentar o texto que mostra uma visão assustadora de um novo sistema carcerário escravista, podendo vir a ser utilizado no Brasil mais a frente.
    Com a lei áurea veio extremas mudanças na escravatura, mas não significando o seu fim, pois ela continuou em maneiras menos severas e de diferentes tipos de aplicação como esse sistema.
    Acho degradante esse sistema pois além de retornar com a escravidão ela sera aplicada praticamente pelo governo que dominará ou irá simplesmente privatizar essa idéia absurda.
    Aluno: Wenderson F. R.
    Turma: 802

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  10. A escravidão brasileira não pode ser vista apenas como algo do passado . Até porque o brasileiro sente na pele o preconceito causado por aqueles tempos de tortura , humilhação e resistência. Sempre que esse tema é abordado em sala , procuro destacar o lado resistente do negro africano e o índio , em como foram fortes sob toda a maldade posta sobre eles ,se não houvesse resistência , talvez hoje em dia não saberíamos como eram os costumes dos índios : línguas , comidas , danças e diversas outras culturas que foram heranças deles . A escravidão acabou porém o preconceito não , a desigualdade também não , e é essa a maior ferida causada pelos portugueses. Até hoje há pessoas que dizem ser contra a cota , que acha todo negro ladrão e burro , esse sentimento de superioridade sob o negro foi iniciado na escravidão ,só precisa agora ser acabado.

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  11. A escravidão.
    A escravidão por incrível que pareça um dos ou se não o maior negócio da coroa portuguesa era altamente lucrativo na época pois se formos colocar nos dias atuais era como uma maquina para a agricultura ou para a construção, pois nesse tempo da escravidão não havia máquinas então tudo erra na força das pessoas para carregar tijolos para a construção ou cortar a cana-de-açúcar embaixo de um sol escaldante, tudo isso era feito pelo ser humano então o negro era como se fosse um faz tudo mais que você o comprava e ele virava sua propriedade o que em tempos atuai é algo absurdo mais naquela época era algo super normal.
    O negro vinha da África com a esperança de ter uma vida melhor e era com essa proposta que os portugueses faziam os negros encararem a viagem de vinda para o Brasil onde mal eles sabiam não teria volta e que eles iriam ser tratados aqui como meras mercadorias sem sentimento ou falta de seu país e de seus familiares e teriam de trabalhar forçados ou para terem de pagar sua "divida"com seu comprador que erra uma divida que era impossível de ser paga pelos altos juros.
    Mais depois da Lei Áurea ser colocada em prática após os países Europeus fazerem enorme pressão no Brasil a desigualdade não acabou ela simplesmente foi colocada de outra forma a escravidão foi no mesmo caminho pois mesmo o negro sendo livre ele era tratado como um escravo, ele teve de trabalhar apos a lei para o mesmo patrão de antes só que por um salário muito pequeno e tendo de trabalhar da mesma forma.Existia também o proprietário que dava um pedaço de terra para seu funcionário e ele o pagava ou em trabalho ou com um pedaço ou se não com metade de sua plantação o que era uma forma de escravidão só que disfarçada de liberdade para os países como a Inglaterra e Estados Unidos pensarem que o nosso país não tivesse mais escravidão o que quem estudou um pouco de história sabe que não aconteceu e o comercio de escravos continuou pelo meio ilegal mesmo.
    Mas o que ficou da escravidão foi um país marcado pela desigualdade e também a mentalidade que o negro é inferior ao braco o que na verdade não é verdade e quem pensa assim e demostra seu preconceito ou agredindo fisicamente ou mentalmente é preso mais mesmo com essas medidas não podemos tirar da nossa historia algo tão horrível quanto a escravidão no Brasil.

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  12. Concordo com o texto,pois apesar de muitos trabalhadores enfrentaram condições precárias para trabalhar , também notícias de trabalhadores levados de suas cidades para trabalhar e não receber salário , há muita diferença do regime escravista.A legislação brasileira garante direitos ao trabalhador.O que não podemos permitir e não contribuir com o desprezo aos direitos do ser humano e do cidadão.

    Julia Pereira Vicente - 702









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  13. A escravidão Brasileira é uma das coisas que, no Brasil teve começo e não teve fim até os dias de hoje, e como sabemos que as pessoas que cometem a suposta "escravidão moderna", não assumem que fazem esse tipo de coisa, assim, é mais difícil falar para uma pessoa para parar de fazer uma coisa que ela diz que não faz, a escravidão pode continuar existindo para sempre.
    Assim como o autor do texto afirma "quem tá na cadeia no Brasil não é quem comete crimes graves, é quem é pobre, preto e periférico, independente da gravidade de seus crimes e em muitos casos independente até de terem ou não cometido crimes, dado que em grande parte eles não foram julgados", hoje em dia o preconceito é visto em qualquer lugar, até mesmo nas prisões de todo o país. Podemos afirmar que, quem prende as pessoas pelo fato de serem pobres, pretos e mendigos, e fazer essas pessoas gerarem lucro, isso é um dos tipos de "escravidão moderna". e quando alguém vai perguntar para essas pessoas "Você sabe que comete 'escravidão moderna", a única coisa que elas respondem é " No Brasil não existe escravidão, isso é coisa do século XX." Desse jeito,está difícil parar com a escravidão no Brasil.
    Me entristece muito, digo, entristece muito a todos que são pessoas humildes e com alta capacidade intelectual saber que a escravidão está ai, passando na ponta dos narizes de várias pessoas que não percebem e não denunciam ou percebem e tem medo de denunciar por algum motivo, mesmo sabendo que é ilegal a prática escravista e fica por isso mesmo. Já está na hora de mudar, porém mudar para melhor, sem violência, sem escravos, sem maldade, por um mundo melhor!
    Anna Carolina Maia -701
    Ativo

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  14. A escravidão foi um período meio “sombrio” na historia brasileira. Homens torturados e vendidos igual objetos sem valor algum, crianças tomadas de suas mães e vendidas. E isso deveria ter mudado com a assinatura de Lei Aurea, mas ao foi o que aconteceu. Homens, mulheres, crianças ainda eram vendidos, escravizados e torturados, não mais tão descaradamente como anteriormente. E isso atualmente vem voltando, principalmente lá na China, onde homens e mulheres estão sendo escravas de indústrias, com péssimas condições, pouco tempo para descanso, etc. E isso é realmente muito tristes inclusive, esses dias, uma mulher americana, se eu não me engano, encomendou uma blusa direto da china e dentro do bolso da blusa veio um bilhete dizendo: “Socorro, me ajude, estou sendo escravizada”. Então é algo que não acabou de vez, pode ter diminuído mas em nenhum momento ela foi ‘’extinta’’.

    Rafael Barcelos
    802

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  15. A época da escravidão às claras realmente passou, aquela escravidão onde as pessoas são tiradas de suas terras, obrigadas a “esquecer” o próprio nome, ir à terras onde não conseguem se comunicar, viajar por horas em um navio que não fornece água e comida apropriadamente, serem torturados, levar chibatadas, não se alimentarem bem, serem vendidos em uma praça pública, leiloadas, serem obrigadas a lutar em guerras que não eram suas, obedecerem a qualquer custo as ordens de seus senhores, entre tantas outras coisas, sim felizmente essa época já passou.
    Porém estamos vivenciando uma coisa muito ruim, não igual a escravidão, mas um período onde os negros continuam depois de tanto tempo, sendo vistos como seres inferiores, onde são maltratados, e presos por injusta causa, somente pela cor, são julgados por ela. Os presos são os escravos atuais no Brasil, não existem mais chibatadas, mas existe uma comida ruim da qual eles se alimentam e que serve de sustento para o trabalho que dura muito tempo, isso não vem acontecendo apenas aqui, acontece na China onde mulheres são forçadas a trabalhar durante dias em produções como de calças jeans, só há uma diferença não são negros são mulheres.
    Agora a exploração do trabalho continua, e vai aumentando de acordo com que eles vão ganhando dinheiro, pois o dinheiro está movendo o homem, a diminuição da maioridade penal vai fazer com que crianças novas de 10, 6, anos sejam presas e forçadas a trabalhar.
    A frase que está sendo usada é igual, “o trabalho liberta”, mas está sendo usada com outro sentido.
    Realmente, não é como antigamente, a mesma marcação pesada, os castigos, as chibatadas,a quantidade de mortes e o modo que sofrem. Hoje em dia isso é mais leve. Só quero saber até quando isso vai durar, esse período onde as pessoas não têm liberdade e não são tratadas com de maneira igual, até quando o sofrimento vai permanecer nesse jeito nessa civilização.
    Julia Tavares 802

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  16. O período da escravidão, foi um período aterrorizante na historia do continente americano, que durou por mais de 300 anos. Negros africanos, eram forçados a deixar para trás sua família, sua cultura, vinham para o Brasil acorrentados em navios negreiros, com fome e com sede por cerca de 45 dias, muitos morriam na travessia. Ao chegar eram vendidos, como objetos em uma loja, e já com seus donos, trabalhavam duro e sofriam a cada minuto.
    Depois de 3 séculos nessa situação a Lei Áurea foi assinada e os escravos foram libertados. Mas e agora? Aonde iriam viver e trabalhar? Estavam perdidos. Portando, por salários extremamente mínimos continuaram a trabalhar para autoridades e com péssimas qualidades de vida.
    Atualmente as torturas, misérias e condições desumanas, não estão mais presente em nossa sociedade, porém negros permanecem sofrendo, tanto pelo racismo (consequência de seu passado), como pela a pobreza.

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  17. Ainda há Injustiça Racial ?

    Esta publicação mostra verdadeiramente que a escravidão não esta longe de como as pessoas pensam. Os negros vem sendo tradados como um pedaço de carne , uma mercadoria simples que só serve para beneficiar o homem branco .
    Também consta no texto acima, que algumas pessoas vem se aproveitando da situação dos presos .Um exemplo é no vídeo "Quanto mais presos, maior o lucro " ele fala que o Estado de Minas passou a pagar R$ 2 700 ,00 por preso por mês aos Gestores Prisionais Associados (GPA) . Essa informação me faz pensar , o governo vai querer mais presos ou menos presos? Sendo que eles lucram com cada preso que entra no sistema. Se o nosso governo já é corrupto roubando dinheiro de hospitais e entre outros, o que ele fará com simples presos que quase nunca tem seus processos julgados ? Só para não falarem que não sou injusta, tem sim alguns casos que são julgados mas alguns, não é com justiça, ou as vezes, não é investigado corretamente .
    Tudo isso é uma grande bola de neve que vai crescendo ao longo do caminho. Como uma fileira de dominós, que ao se derrubar um, os outros caem logo em seguida. Esta tudo ligado ao governo e ao fato de que gosta de se beneficiar em cima da raça em que pensa ser inferior a sua própria, para encher seus bolsos com todo dinheiro e lucro alheio.

    Victória Leite Rangel
    Colégio Ativo / Turma 702
    Professor José Henrique

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  18. Concordo com a opinião do escritor, pois apesar de a escravidão ter acabado, muitas pessoas (principalmente jovens) ainda sofrem, só que de uma forma diferente, como o racismo, o preconceito e a discriminação (principalmente pela cor ), xingamentos, agressões físicas e etc.
    Muitos negros estão tentando mudar isso, como o Ministro Joaquim Barbosa, o Presidente dos E.U.A Barack Obama, e muitos projetos estão sendo feitos para ajudar os negros.

    Mariana Vita 702

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  19. Realmente, depois que a lei Áurea foi assunada, muita coisa mudou; mas não foi tanta coisa assim... Gosto da seguinte expressão: "as moscas mudaram, as o cocô continua o mesmo!", isso coinside exatamente com o nosso estado de hoje em dia... a escravidão foi proibida com a intenção de o negro, antigo escravo, se tornar, finalmente, um cidadão. Mas sinceramente, isso está longe de ser verdade! O negro é visto como uma coisa sem importância por muitos até hoje... A lei foi assinada em 1888, mas acho que só foi mudada essa forma de escravizar. Não existe mais a possibilidade de vc tornar uma pessoa sua escrava comprando-a, mas muitos/a maioria dos brancos acha que o negro é, indiretamente, seu escravo, pois está em uma classe inferior à sua. Não me conformo com tamanha injustiça!

    Jade Tavares- 701

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  20. A escravidão acabou ? Não ,o que mudou foi o chicote. A escravidão de hoje em dia por exemplo é quando um trabalhador presta seu serviço para alguém e não recebe seus direitos.
    Como diz no texto quem esta na cadeia é negro e pobre. Se um homem bem afortunado estivesse preso com certeza alguém pagaria sua fiança e ainda sairia da cadeia rindo .
    Os presos fazem trabalhos remunerados na cadeia e e ganham um salário de três quartos do salário mínimo e a cada três dias trabalhados diminui a pena em um dia . Com isso o preso ganha um trabalho e consegue sustentar sua família .
    As pessoas que deveriam ser penalizadas são aquelas que não pagam o que devem ,não os que são tratados injustamente .

    Maria Antônia Rodrigues-702

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  21. A escravidão existiu,de fato aqui no Brasil,homens,mulheres,crianças eram tratados como coisas,objetos no qual as pessoas(Brancas)a maltratavam e a vendiam para pessoas que iriam fazer coisas desumanas a mesma.
    Este fato,não acabou,em alguns lugares,do mundo,como por exemplo,a China,onde as pessoas trabalham em fábricas dia e noite,trabalham em condiçoes precárias.Onde a comida é escassa.Até no próprio Brasil,no nordeste,existe a escravidão.
    Mas com as leis criadas,isto não acabou?Não
    A lei Áurea em 1888 fez diminuir,mas não por muito tempo.A escravidão não acabou,veio em forma disfarçada de preconceito junto ao racismo.
    Homens, mulheres e crianças eram transportados em lugares minúsculos dos navios, escuros e sem nenhuma cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, a fome, a sede, as doenças, a sujeira e os mortos. o comandante da embarcação mandava que os negros mortos fossem lançados ao marpara reduzir o peso do navio. Nestes casos, o mar acabava se tornando a única saída dos negros para a luz.
    Gustavo Salvini Dolor-801

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  22. O jeito que a sociedade trata os negros, parece que eles são um pedaço de carne crua ou algo assim. É inadmissível como tratam-lhos, o mesmo acontece na escola, alguém já viu um negro na escola? Então eles geralmente não frequentam pois estão excluídos, ou até por condições financeiras, mas isso não importa, o que importa é como os negros não são aceitos na sociedade. Eu vi um vídeo, que os portugueses escravizavam os negros por que tinham pena deles, que eles viviam naquela vida de forma miserável, então desde aquela época existe o preconceito. Nos devíamos parar com isso, parar de pensar que os negros são diferentes, todos somos seres humanos independente da cor.
    Hugo 702

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  23. Deve ser muito triste ter uma família destruída por uma separação violenta. Isso é o que acontecia na África quando os mercadores de escravos levavam pessoas a troco de pequenos agrados para os chefes das tribos.
    Os negros eram acostumados a viverem livres e em contato com a natureza. De repente estavam em lugares muito distantes e longe dos parentes e obrigados a trabalhar duro.
    Eram separados de suas famílias, depois ficavam meses dentro de um lugar escuro e com mal cheiro até chegarem aqui, e então eram vendidos para serem escravos. Quando eram comprados eles apanhavam, as mulheres eram estupradas, e apesar de todo o esforço durante o dia, eles se alimentavam muito mal: comiam o resto da comida de seus donos.
    Hoje em dia a escravidão é proibida, mas ainda existe bastante preconceito racial no Brasil. O que acontece hoje não chega aos pés do que acontecia antes.
    Será que ainda há dúvidas de que as coisas não mudaram nada depois da lei Áurea?

    Thales Borges - 702

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  24. Penso que os negros ainda não foram libertos, pois ainda existe o racismo, que só piora quando as pessoas relacionam os negros a escravos de séculos passados; apesar de sermos contra racismo todos nós no fundo somos racistas e pelo menos uma vez na vida cometeremos atos de preconceito.
    A escravidão no Brasil foi algo realmente aterrorizante, os negros não eram considerados seres humanos e eram tratados como se fossem animais.
    Hoje ainda existe o trabalho escravo e também está presente a chamada “escravidão moderna”, pessoas que se submetem a trabalhos escravos que podem ser considerados a trabalhos desumanos.
    Apesar da abolição da escravatura, muitas pessoas até hoje e por conta disso o negro ainda é visto como uma figura inferior na sociedade.
    O fato de pessoas estarem presas por causa de sua cor é realmente ruim e desse jeito a sociedade só nos faz pensar mal do negro, mas isso deve acabar um dia e para isso devemos mudar.

    Luisa Gouveia
    701

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  25. Acho que depois que a lei Áurea foi assinada muita coisa mudou, mas ainda restam alguns vestígios de como era a vida antes dessa lei ser assinada.
    Muitos negros ainda são desrespeitados por conta do seu passado (falo de seus antepassados e etc) foi de sofrimento e foi tratado como um objeto. Nas prisões, a maioria dos prisioneiros ou são negros ou são pobres (pode acontecer de ser os dois no mesmo caso), que vão para a cadeia por um crime leve ou por conta de um caso mal investigado. Acho isso muito errado poque isso só acontece por conta do governo que só pensa em ganhar dinheiro e ficar rico (o que na verdade já é), essa coisa toda ´´eum ato de egoísmo com o dinheiro.
    Se continuarmos assim o nosso futuro não será tão bom como todos nós imaginamos, isso tudo vai nos levar por água abaixo.

    Luisa Heinle Kuhner 702

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  26. Quando o/a autor/a disse "a escravidão está voltando", imediatamente não concordei. Mas ele/ela foi explicando mais, que não é a mesma escravidão do que antes. Concordo com isso? Ia ser uma resposta ingênua se dissesse que não. Claro, pode ter uma revolução na humanidade que a impacta em quantidades grandes, mas se as coisas continuarem mudando para o pior, não tenho dúvida de que esse vai ser o nosso futuro. Tudo isso é um jogo cruel, só esperando para ver quem que vai perder. Eu já sei a resposta. O mundo. Guerras para quem acha o que, vidas inocentes saindo da carne e osso, para o que espera ser uma vida melhor. Para uma pessoa tentar parar isso, é quenem tentar segurar água com suas próprias mãos. Não importa quanto você tentar, sempre vai escapar. Mas se todo mundo colaborar, podemos fazer um rio.
    Mariana Garcia
    701

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  27. A postagem, "Os Novos Navios Negreiros", traz o tema da escravidão, onde houve muito sofrimento, atos desumanos com os negros vindo da Africa, através de navios, onde muitos morriam no meado do caminho, por condições precárias para sua sobrevivência.
    Com certeza, muitas coisas mudaram, hoje o negro não é vendido como propriedade de ninguém, também não é açoitado, nem colocado em um tronco, mas o preconceito continua vivo na nossa sociedade.
    O paralelo que o autor faz da escravidão com o sistema carcerário, tem realmente sentido, pois vemos que presos são tratados de forma desumana nas penitenciárias, onde lhes falta alimentação digna, condições de higiene precárias, super-lotação em suas celas, tudo isso devido a ganância dos superiores que não investem de forma correta, diminuindo o investimento necessário para as necessidades básicas dos presidiários. O que vemos, é um sistema que não educa preso algum, pelo contrário, a violência só aumenta.
    Não podemos permitir que acontecimentos como o da escravidão ainda ocorram em nossa sociedade.

    Lucca de Oliveira Almeida 702

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  28. O período da escravidão deixou muitas marcas ao longo da história do Brasil. Por conta disso tudo, muitas famílias foram desfeitas, muitas tradições e uma boa parte da cultura africana foi fragmentada. Até hoje sofremos com essas tais marcas, que mais parecem feridas que nunca vão cicatrizar se não tomarmos atitude.
    Estamos apenas passando por uma 'escravidão' diferente. Uma escravidão moderna. Onde as pessoas trabalham apenas para receber alimento ou moradia, o caso dos detentos é mais um exemplo de como nós ainda não nos livramos das marcas deixadas pela escravidão.
    Nessa situação, vemos que a escravidão não é só de negros, mas sim de pessoas menos favorecidas da sociedade.
    Mariana Beatriz - 702

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  29. Com a lei áurea pode ter mudado um pouco a respeito de como era a escravidão de antigamente para hoje, mas acho que a escravidão continua só que de uma forma diferente, as pessoas ainda olham os negros com um olhar preconceituoso, mas mesmo assim a lei áurea ajudou muito nos dias atuais.
    Antigamente as pessoas eram vendidas sem saber nem se quer para onde estão indo, mas mesmo assim eles foram fortes, conseguiram aturar esses atos até criarem a lei áurea.
    Pessoas são presas sem grandes motivos, só pelo simples motivo dela ser negra, se isso acontece mesmo imagine a onde iremos parar precisamos que a sociedade acorde para pensar melhor sobre esse assunto.
    Nathan Tavares-702

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  30. Como muitos dizem: Ainda há escravidão apenas está camuflada.
    Em regiões mais pobres como alguns lugares no nordeste, pode-se afirmar que ainda há escravidão;trabalho forçado de longo tempo por pouco salário, trabalhadores sofrendo abusos e maustratos,filhos de pessoas sem condição sendo vendidos...
    Essa ¨escravidão¨ nas prisões pode até ser justa, pois os presos ajudam o governo e ficam menos tempo na cadeia, e isso incentiva os outros para não cometer crimes.
    O Brasil podia fazer como os países de primeiro mundo: aumentar apena e oferecer mais educação e lazer.


    Yan Zubaty- 702

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  31. Podemos perceber que há sim diferença na forma de tratar os negros, antes e depois da lei áurea. Como por exemplo, o negro, antes, trabalhava duro e não ganhava nada em troca de seu esforço. Hoje em dia, ele trabalha e, como qualquer um, ganha seu salário, nem que seja mínimo.
    Uma galera foi trazida da África e jogada nos portos brasileiros. Inúmeras ofertas eram feitas a essas mercadorias. E simplesmente eram vendidos.
    Essa galera trabalhou duro para receber apenas chicoteadas, abusos, agressões e tudo de ruim que podemos imaginar.
    Então surge uma lei. Ela proíbe a escravatura. E os negros viveram felizes para sempre... Opa, espera um pouco... Acho que não foi bem isso que aconteceu né?!
    E agora? para onde os africanos iam? Não tinham dinheiro, lugar para morar, comida... Só tinham uns aos outros. Foram parar nas periferias. Triste né?
    Infelizmente, foi isso o que aconteceu. Hoje em dia o negro é obrigado a ouvir que ele não presta pra nada, que a sua pele é feia, etc.
    Esse preconceito está invadindo até a área da justiça, pois quem está na prisão? O negro, e não quem comete crimes. Uma vez que presidiário é igual a lucro.

    Stella Strecht Santos- 701

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  32. A discriminação também deveria ser tratada como uma doença.
    Se todos pudessem entender que respeitando uns aos outros o mundo seria muito mais justo e interessante, não teríamos tanta fome, guerra, diferentes classe sociais. Seria possível ter educação e saúde comum a todas as classes, sem distinção de condição social.

    Lara Gomes - 701

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  33. A escravidão ocorreu só no passado do Brasil?Não,até hoje se ve a escravidão,no Nordeste,as crianças sofrem abusos de seu patrão,tomam palmadas se estiverem cansados e não quiserem trabalhar.
    Até na China,pode-se observar uma forma de escravidão,nas fábricas,elas chegam de manhã e muitas vezes ficam presas ao trabalho,e saem em horário indeterminado,a comida é mínima,passam fome,sede e não ganham nenhum dinheiro em troca deste sofrimento.O que isto remete a vocês?
    A escravidão de fato não acabou,param mim ela não é nem camuflada é evidente demais.O navio negreiro fazia parte da escravidão,muitos morriam no trajeto e eram atirados ao mar,e quando chegavam nos portos eram vendidos como bichos.Era um absurdo,era não ainda é.
    Gustavo Salvini-801

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