DE QUEM CAIU NOS MONTES URAIS
( Interpretando sinais )
Em minha infinda alienação,
Penso que o incandescente sinal entendi.
O predecessor prenúncio compreendi
E mesmo assim,
Te confesso,
Estremeci...
Suponho que tenha decifrado
Porque o russo céu Você cingiu
Como um descomunal clarão
Arrebentando a treva,
Como o alucinado
Que erra.
Subitamente,
Você caiu,
Muitos afligiu,
Ao apocalipse aludiu,
Sábios e perspicazes cientistas – pelo inesperado – confundiu,
O ventre da mãe Terra rasgou, feriu.
És dos deuses, presságio,
Mensageiro
E como um atônito boiadeiro
Em amplo despenhadeiro,
Veio à boiada, na desmedida energia do teu braseiro,
Veloz, insuperável e altaneiro
Dar mais um alerta...
Ou o perfeito bicho homem desperta,
Na plenitude
De sua inteligência,
Tecnologia
E prepotência,
Percebe o mais que indício,
A mutação,
Pois já é o tempo da adequação,
E pisa forte no freio da destruição,
E acha seu norte,
Ou retrocede um pouco mais
Na eterna busca da elevação.
Estará correta minha observação?
José Henrique da Silva
Madrugada de 16 de fevereiro de 2013,
Quando até se brinca de mudar o mestre Tempo...
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