Uma jovem senhora de apenas 448 anos, com muita história e curiosidades para contar. Essa é a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, batizada assim por dois motivos: quando a expedição portuguesa de Gonçalo Coelho adentrou a Baía de Guanabara, em 20 de janeiro de 1502, acreditou-se que o local era a foz de um rio; e em homenagem a Sebastião, o s anto guerrei r o de or i gem francesa, criado na Itália, patrono dos exércitos portugueses e cuja comemoração se dava naquele dia.
Estácio de Sá foi o primeiro governador do Rio de Janeiro e morreu em fevereiro de 1567. Um mês antes — e exatamente no Dia de São Sebastião —, houve uma das mais ferrenhas batalhas contra os franceses que haviam se instalado na região com o apoio dos índios Tamoios. De um lado, os i nvasores e os Tamoios; de outro, portugueses e índios Tupis e Temiminós. O enfrentamento ganhou o nome de Batalha das Canoas e aconteceu na altura da Praia do Flamengo, próximo de onde hoje fica a Casa Julieta de Serpa e desemboca o Rio Carioca.
ABaía de Guanabara sempre esteve intrinsecamente ligada à história da cidade, desde a chegada da expedição de Gonçalo Coelho, em 1502. Em pouco mais de 500 anos do Descobrimento, continua linda, mas mudou bastante. Os vários aterros feitos no século passado transformaram o entorno da Baía, que perdeu algumas praias e ganhou outros encantos, como o Aterro do Flamengo.
Jornal O Dia
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