quinta-feira, 10 de julho de 2014

Te Contei, não ? - A história do Colégio Pedro II, onde MANUEL BANDEIRA estudou

O Colégio Pedro II
foi fundado em 2 de dezembro de 1837 e oficializado, por Decreto Imperial, em 20 de dezembro do mesmo ano, como decorrência da reorganização do Seminário de São Joaquim, apresentada ao Império pelo Ministro Bernardo Pereira de Vasconcelos, sendo assim batizado em homenagem ao Imperador-menino, no dia de seu aniversário.

Sua primeira unidade foi instalada no Centro da cidade do Rio de Janeiro, e funciona até os dias de hoje.

Em 1857, dividiu-se em Externato e Internato, instalado na Tijuca em 1858 e permanecendo lá até 1888, quando foi transferido para o Campo de São Cristóvão. Estava fundada a seção São Cristóvão.

A Proclamação da República determinou a mudança de seu nome para Instituto Nacional de Instrução Secundária e, logo em seguida, para Ginásio Nacional. Só em 1911 voltou a ostentar o nome de origem.

Até a década de 50, era designado “Colégio Padrão do Brasil”, visto que seu programa de ensino servia como modelo de educação de qualidade para os colégios da rede privada, que solicitavam ao Ministério da Educação o reconhecimento de seus certificados justificando a semelhança de seus currículos aos do Colégio Pedro II.

Contando com corpo docente de extrema qualidade, integrado por professores renomados, como o Barão do Rio Branco, Euclides da Cunha, Manuel Bandeira e Aurélio Buarque de Holanda, o colégio viu-se obrigado a aumentar a oferta de vagas devido ao grande número de inscritos para seu concurso de acesso. 

Em 1952 foram inauguradas as Seções Norte e Sul e em 1957, a Seção Tijuca. Em 1979, as seções passaram a ser denominadas Unidades Escolares, tendo como complemento, o nome do bairro onde estavam instaladas: U. E. Centro, U. E. São Cristóvão, U.E. Engenho Novo, U.E. Humaitá e U.E.Tijuca, abrigando alunos dos atuais Ensinos Fundamental e Médio. 


Em 1984, o Colégio Pedro II criou sua primeira Unidade de Ensino de Primeiro Segmento do Ensino Fundamental, chamada carinhosamente de “Pedrinho”, instalada no campus de São Cristóvão. Seguindo-se a ela, foram criadas as do Humaitá (1985), do Engenho Novo (1986) e Tijuca (1987). Desde então, as unidades do primeiro segmento são denominadas Unidades I e as do segundo segmento, Unidades II.

São cento e sessenta e seis anos de excelência em educação. A tradição ampara o Colégio Pedro II que, ao procurar a modernização estrutural, acompanhou as novas tendências pedagógicas e terminou o século XX recebendo o Prêmio Qualidade do Governo Federal, em 1998, por seu projeto de Qualidade Total na área de educação.

O colégio inaugurou uma nova unidade em São Cristóvão, em 1999, para atender a grande demanda de alunos do Ensino Médio, designada Unidade São Cristóvão III.

Como prova de que permanece integrando o rol das grandes instituições educacionais brasileiras, o Colégio Pedro II começou o século XXI inaugurando sua mais nova unidade, no dia 6 de abril de 2004, denominada Unidade Escolar Experimental Realengo, após assinatura do convênio firmado entre a Instituição e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

Uma vez mais o Colégio Pedro II, em consonância com as diretrizes educacionais inclusivas do MEC, atendeu às necessidades da população da Cidade do Rio de Janeiro, voltando-se para a comunidade da zona oeste. 
Este convênio que propiciou a intercomplementaridade dos sistemas Municipal e Federal de ensino, possibilitou o acesso dos jovens da referida comunidade aos bancos desta Instituição.

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