domingo, 13 de julho de 2014

Te Contei, não ? - José de Alencar & Manoel Carlos : cronistas do cotidiano

José de Alencar & Manoel Carlos: cronistas do cotidiano

Separados por mais de dois séculos, o autor romântico José de Alencar e o teledramaturgo Manoel Carlos têm perfis literários paralelos.



por Leide Oliveira*


Ilustração Licinho
Reprodução
TV Tupi e TV Excelsior
A TV Tupi foi a primeira emissora de televisão a ser instalada no Brasil e na América Latina, em 18 de setembro de 1950. A empresa fazia parte dos Diários Associados, grupo dirigido por Assis Chateaubriand. A TV Excelsior foi fundada em 1960 e durou apenas dez anos. Pertencia ao empresário Mário Wallace Simonsen.

Helena de Troia
Helena, segundo a mitologia grega, era filha de Zeus e de Leda. Possuía a reputação de a mulher mais bela do mundo, tinha muitos pretendentes e chegou a ser raptada, aos 11 anos, pelo herói Teseu. Depois, casou-se com Menelau, rei de Esparta. Sua fuga com o príncipe troiano Páris foi o estopim da Guerra de Troia.

Guerra Fria
Período histórico que marca o conflito indireto e a disputa estratégica entre as duas superpotências que emergiram vitoriosas da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética.

Romantismo
Período artístico e literário iniciado na Europa no final do século XVIII e que se estende por quase cem anos. Na literatura é marcado, entre outros, pelos escritores Lord Byron, Victor Hugo e Alexandre Dumas. No Brasil, destaque para Álvares de Azevedo, Casemiro de Abreu e Fagundes Varela.

Realismo
Movimento artístico e literário que se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX. Como características principais destacam-se a abordagem de temas sociais, além do tratamento objetivo da realidade do homem, com a descrição e a denúncia de todas as mazelas. Com uma linguagem clara e mais objetiva, foi o contraponto do romantismo. No Brasil, a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em 1881, é o grande destaque do período. Flaubert, Dostoievski, Tolstoi e Charles Dickens são grandes expoentes realistas.


São muitas as nossas escolas literárias, cada uma com suas características, contexto histórico e autores. Parece impossível traçar um paralelo entre dois autores de escolas e realidades separadas por quase dois séculos, como é o caso do poeta romântico José de Alencar e o teledramaturgo pós-moderno Manoel Carlos. Porém, mesmo sem a necessidade de uma análise mais profunda sobre o universo de ambos os autores, é possível perceber que os dois possuem um perfil literário muito parecido. Abordam sempre, em suas obras, temas atuais e em voga na considerada sociedade moderna, além de terem sempre, como protagonistas de suas histórias, personagens femininas, mulheres de personalidade forte e muito à frente de seu tempo.
Ilustração Otavio
Manoel Carlos, contexto histórico e Literatura Pós-moderna
Manoel Carlos Gonçalves de Almeida nasceu em São Paulo, no ano de 1933. É escritor brasileiro de programas de televisão — foi um dos pioneiros da televisão brasileira, iniciando sua carreira na década de 1950, como ator e diretor nas extintas TV Tupi e Excelsior  . Começou a trabalhar como teledramaturgo em 1978 com a telenovela ‘Maria, Maria’ e, desde então, escreve histórias para os horários nobres televisivos.
Uma característica marcante de suas tramas, desde ‘Baila Comigo’, é o batismo de suas personagens principais com o nome de Helena. Segundo o autor, esta preferência pelo nome não se deve a nenhuma Helena em especial; é apenas um nome que lhe passa a imagem de mulher forte, decidida, como a 'Helena de Troia '.
Suas obras recebem a influência da sociedade e do contexto histórico em que estão inseridas. Ele começou a escrever na década de 1950, considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade. É quando têm início as primeiras transmissões de televisão no Brasil com a TV Tupi. A época também foi considerada a ‘idade de ouro’ do cinema e de importantes descobertas científicas, como o DNA.
LITERATURA PÓS-MODERNA
A literatura pós-moderna surge na década de 1940. Nessa época, a prosa de ficção passou por uma transformação radical, possuindo uma linguagem que permite um mergulho profundo na intimidade do ser humano, trazendo consigo uma análise psicológica privilegiada. Na literatura, surgiram também novas palavras através de hibridismos, criando, assim, os neologismos. Surge uma nova safra de escritores, inseridos nos inacreditáveis avanços científicos, nas crises econômicas, nas crescentes violências urbanas e no acesso imediato da informação através da internet.
De modo genérico, e apesar da onda estruturalista que inunda esses anos, a preocupação cede às urgências de um mundo que, descobrindo-se em crise geral e permanente, solicita reações corretivas: a prosa ficcional transforma-se em arma de combate e ação social, ainda que em prejuízo da sua qualidade literária.
Outro período de grande importância para o autor é década de 1990, época em que se popularizou o computador pessoal e a Internet, aumentando a produtividade econômica. Muitos países ocidentais tiveram estabilidade política e diminuíram a militarização devido ao fim da Guerra Fria , levando ao crescimento econômico e a melhores condições de vida para as classes elevadas. Apesar da prosperidade e da democracia, houve um ‘lado ruim’: o aumento nos casos de Aids.
José de Alencar, contexto histórico e Literatura Romântica
José Martiniano de Alencar nasceu no Ceará, na cidade de Mecejana, em 1º de maio de 1829. Aos 12 anos de idade, foi para o Rio de Janeiro realizar seus estudos, e, em 1843, deslocou-se para São Paulo, onde se matriculou na faculdade de Direito. Rrgressou ao Rio de Janeiro em 1850, já formado, para dar início à sua atividade de advogado e jornalista.
Aos 31 anos, foi eleito deputado, mas não abandonou a atividade de jornalista. Nove anos depois, deixou a vida política, dedicando-se apenas aos livros. José de Alencar faleceu em 12 de dezembro de 1877, no Rio de Janeiro, de tuberculose, aos 48 anos de idade.
Alencar é um dos mais importantes ficcionistas da literatura brasileira, seja pelo número de obras publicadas, pela variedade nos temas ou pelo estilo espontâneo. Considerado romancista por vocação, tornou- se o primeiro a dedicar-se exclusivamente à literatura, negando-se a escrever por motivos subalternos. Entre suas obras, que vão de 1857 a 1877, estão crônicas, roteiros para teatro, críticas literárias, biografia, poesias, romances, além de vários outros gêneros de textos.
Durante o século XIX, o Brasil começou a passar por um processo de busca da sua autonomia histórica, ocorrendo a mudança da corte para o Rio de Janeiro em 1808 e a Proclamação da Independência em 1822, a qual lançou ao país um novo desafio – afirmar-se como nação. O romantismo foi o movimento artístico que encarnou esse desejo.
É neste contexto histórico e cultural que nasceu o Romantismo no Brasil, quando iniciou-se uma classe nova, a burguesia, centrada apenas na ética do comércio. Assim, Romantismo e burguesia tornaram-se categorias sinônimas.
No Brasil, a Escola Literária Romântica iniciou em 1836, durando até 1881, quando teve início o Realismo . Durante o percurso desta escola no País, continuou o cultivo pela poesia, mas, por outro lado, introduziram-se novas modalidades ainda não muito utilizadas de textos como: o teatro, a prosa de ficção, o jornalismo, a crítica e a historiografia literária. Essas novas modalidades de escrita passaram, com o tempo, a encontrar abrigo, também, nas páginas dos jornais. O jornalismo foi um grande aliado do Romantismo, identificando-se muito com a revolução romântica e servindo como alavanca do progresso cultural dessa escola.
Devido a sua longa permanência cronológica, surgiu uma série de tendências secundárias, dificultando a forma de se conceituar o Romantismo. Ao contrário do século XVIII, que possuía uma estética fechada, com o Romantismo nasceu uma estética aberta que se dirigia ao mesmo tempo para o mundo exterior e para as profundezas misteriosas do “eu”.

Cronistas do cotidiano
Tanto o romancista José de Alencar quanto o teledramaturgo Manoel Carlos, mesmo pertencendo a escolas literárias e épocas totalmente opostas, possuem uma característica em comum: ambos escreveram enredos que giram em torno de personagens femininas com personalidades difíceis de observar devido à condição que elas tinham perante a sociedade. Mulheres com poder de decisão e personalidade forte, como é o caso das Helenas, das telenovelas de Manoel Carlos, e das personagens Aurélia, Lúcia e Emília, das obrasSenhora, Lucíola e Diva, respectivamente, de José de Alencar.
Observa-se, ainda, que Manoel Carlos é um autor que trata em suas tramas de assuntos do cotidiano da sociedade em que está inserido, não fugindo à nossa realidade atual. Vale ressaltar também que, em pleno século XXI, as mulheres já alcançaram um poder de igualdade perante os homens, cabendo-lhes os mesmos direitos e deveres que a estes cabem. Manoel Carlos escreve suas novelas para um público que se identifica com elas, havendo, portanto, uma verossimilhança nas suas obras, uma vez que, na atualidade, é possível encontrar perfis femininos iguais aos de suas personagens Helenas. Manoel Carlos tem como enredo básico o retrato de inúmeras mulheres que habitam os centros urbanos do Brasil, enfocando em suas personagens histórias verdadeiras, com características que não fogem do cotidiano, ou seja, mentem, trapaceiam, traem e são traídas, supostamente por amor, sendo que estas características são identificadas por toda mulher que assiste a suas novelas.
Outro fator que vale ressaltar são os temas secundários abordados em suas tramas. Manoel Carlos trata sobre os avanços e os males do mundo atual, como a melhoria da medicina na cura de algumas doenças, como foi o caso da personagem Camila, da telenovela Laços de Família, que sofria de leucemia, além de diversos outros temas pertinentes aos dias atuais.
Portanto, Manoel Carlos pode ser considerado um cronista do cotidiano. Da mesma forma, José de Alencar escrevia sobre diversos temas, levantando um panorama social e histórico do Brasil. Considerado urbano ou citadino, possui romances de intriga, de entretenimento, de namoro adolescente, girando sempre em torno do amor e do dinheiro, para José de Alencar duas forças igualmente poderosas, mas sem deixar de lado o figurino romântico, inserindo a moralidade e a honra, como faz em Senhora.
Para muitos, José de Alencar é considerado um gênio em nossa literatura; já para outros, é apenas um contador de histórias para adolescentes, rebaixando-o à condição de popular. O que se sabe apenas é o incontável número de edições de suas obras e que ele é um dos autores mais lidos até hoje.
O nosso maior autor romântico é um patriota de coração, que escrevia sobre nossa história e peculiaridades, tendo aversão ao que é estrangeiro. Tratava, em suas obras, de assuntos pertinentes ao contexto histórico em que estava inserido, como é o caso da abolição da escravatura, ou a importância da honra masculina perante a sociedade, como vê-se nas obras Senhora e Lucíola. Portanto, José de Alencar também pode ser considerado um cronista do cotidiano. Porém, se observarmos atentamente a personalidade de suas personagens femininas, podemos afirmar que, neste aspecto, José de Alencar pode ser considerado um cronista não do seu tempo, e sim do nosso. Afinal, ele viveu em um mundo altamente patriarcal, onde cabiam aos homens todos os direitos e poderes de decisão, e às mulheres apenas a tarefa de donas de casa e de responsável pela educação dos filhos. Elas não tinham sequer o direito ao voto na escolha dos governantes, tratadas como incapazes de opinar sobre qualquer decisão.
É nesse contexto que se pode afirmar que, nas obras de José de Alencar, não havia verossimilhança com a realidade da época, pois suas protagonistas femininas, que possuem sempre características muito parecidas, eram todas elas mulheres de força, decisão, personalidade e, acima de tudo, fora dos padrões femininos do século XIX.
Divulgação Rede Globo
José de Alencar traçava perfis femininos “fantasiosos”, visto que a sociedade burguesa da época não permitia às mulheres tais demonstrações de personalidade.
Está claro que José de Alencar e Manoel Carlos possuem um “perfil feminista” parecido na construção de suas personagens protagonistas. Contudo, existe um ponto importante a ser abordado aqui. É bem verdade que Aurélia, Lúcia, Emília e as Helenas possuem todas as características citadas, porém, o motivo pelo qual cada uma delas demonstra sua personalidade e poder de decisão não é o mesmo. É preciso levar em consideração que José de Alencar foi um ficcionista da Escola Literária Romântica e, portanto, trabalhou o “eu” interior como conflito em suas obras, uma vez que suas personagens não tinham nenhum obstáculo a ser enfrentado, a não ser seus próprios conflitos internos. Tanto é verdade que nenhuma das suas obras aqui citadas possui personagens antagonistas.
Em contrapartida, Manoel Carlos, apesar de abordar o mesmo perfil feminino de José de Alencar — é importante frisar a Escola Literária Pós-Moderna que o autor está inserido — criou suas Helenas com barreiras a serem superadas em prol de pessoas de seu convívio, ou seja, colocaram a satisfação alheia à frente de seu egoísmo. Diferente do perfil feminino de José de Alencar, as Helenas não possuíam conflitos internos, suas demonstrações de poder e decisão giravam em torno de terceiros.
José de Alencar e Manoel Carlos são dois brilhantes autores que, de maneira muito parecida e magistral, sempre abordaram temas polêmicos e que levassem à reflexão, indo muito além de suas épocas, tornando-se sempre atuais nos assuntos do cotidiano.

Leide Oliveira é licenciada em Letras pela Faculdade de Macapá. leidevonlins@hotmail.com

4 comentários:

  1. Muito interessante este texto de Leide Oliveira. O paralelo entre estes dois autores mostra como a sociedade, mesmo em épocas tão distintas, preserva valores especialmente em relação às mulheres. E elas conseguem, apesar dos pesares, colocar em evidência temas de grande relevância. Parabéns professor José Henrique
    Marlene Murakami

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  2. Tive a oportunidade de ler algumas adaptações de obras escritas por José Martiniano de Alencar (1829-1877), tais como: Lucíola, Iracema e Senhora, indicadas na Oficina de Leitura de meu colégio onde curso o Ensino Fundamental II, nas quais tal autor, pertencente à escola literária Romancista, possui em foco protagonistas femininas de personalidades marcantes na sociedade da época, já que o lançamento de tais livros foram tão polêmicos por possuir muitos assuntos que eram "tabus", e continuam sendo, mesmo motivo pelos quais essas prosas continuam atuais.
    Podemos compará-las com as telenovelas criadas pelo teledramaturgo Manuel Carlos Gonçalves de Almeida, mais conhecido como "Maneco", pertencente à escola literária Pós-Moderna, com distância aproximada de dois séculos para Alencar, têm como fonte principal de inspiração Helena, casada com Menelau, que ficou conhecida como a responsável pela Guerra de Tróia ao fugir com o príncipe troiano Páris.
    Nas obras de Manuel Carlos, sempre presente uma personagem chamada Helena, interpretadas pelas mais importantes atrizes de nosso país, iniciada por Lilian Lemmertz em 1981. Houveram porém outras obras com outras "Helenas" interpretadas por atrizes como: Maitê Proença, Christiane Torloni, Taís Araújo e Regina Duarte, que em: Páginas da Vida, protagonizou uma mulher que adotou uma criança com Síndrome de Down trazendo à tona assuntos polêmicos como o preconceito contra seus milhares portadores.
    Ele trabalha com o interior das pessoas, às emocionando, pois seus personagens são desafiadores, sempre com mulheres e assuntos muito fortes, que causam assim, um imenso impacto na sociedade. A atriz Regina Duarte interpretou três helenas em três obras diferentes do mesmo autor, e em seu depoimento disse : "Fazer uma Helena é um grande privilégio para qualquer atriz".
    Por fim, na trama também exibida pela Rede Globo, em fevereiro de 2014, no horário nobre, Em Família, "Maneco" disse que encerraria o ciclo das "Helenas" , convidando a atriz Julia Lemmertz, filha da primeira Helena para interpretar tal papel, que pude assistir do início ao fim. E assim o fez.
    Ingrid Maia Nanjara - 901

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  3. Eu acho que escritores como esses que se destacam dos demais e revolucionam a nossa literatura e que fizeram e ainda fazem nossa cultura, pois eles com suas obras influenciam outros escritores ou ate mesmo a sociedade, alterando a cultura brasileira. Para se diferenciar dos outros escritores, Alencar e Manoel precisavam ter algo diferente que abalaria a forma de se escrever, em minha opinião o que os diferenciou foi a forma de como eles tratavam a sociedade em suas obras a forma de se pensar muitas vezes eram alteradas ou julgadas.
    Considerando as semelhanças dos dois artistas, devemos perceber que a época os tipos de escritura e a forma de transmissão possuem suas diferenças, sendo assim o modo que cada um escreve diferencia. Mas a forma de ver e questionar a sociedade realmente é muita parecida uma prova disso são suas personagens que tem personalidades muito idênticas e questionam a forma que o Brasil trata suas mulheres.
    Tratando dos fatos de sua época esses escritores faziam uma critica ou somente falavam sobre o assunto. Uma das características de Alencar era desmoralizar os costumes que traziam malefícios a população, mas ele fazia isso somente entre linhas ou seja de uma forma inteligente fazendo com que os desmoralizados não percebessem o insulto.
    Em meu entendimento a literatura pós-moderna usada pelo Manoel é um modelo de se escrever onde os pós modernistas tentam transmitir tudo de novo que foi inserido na sociedade e tentam retratar os movimentos sociais e a mudança na população brasileira. O método usado pelo Alencar e o romantismo que é um movimento idealista ou seja é a arte do sonho e da fantasia mas Alencar não escreveu sobre uma moça que simplesmente sem nenhum obstáculos se casou e viveu feliz para sempre, ele diferenciou esse movimento com suas obras.
    Aluno: Wenderson F. R.
    Turma: 901

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  4. Excelente texto! Que falta fazem escritores como esses dois! Ainda bem que, mesmo em pequena quantidade, ainda existem escritores assim (mas não por muito tempo, pois os valores estão sendo invertidos e as pessoas estão dando grande valor para pequenas coisas), que amam mesmo escrever e que relatam fatos do cotidiano. É interessante ver que dois homens, que viveram/vivem em épocas completamente diferentes possam ter o mesmo gosto/estilo literário e uma mesma paixão que bate tão forte. São esses detalhes que fazem da nossa cultura, rica. Pena que isso não é muito claro para a sociedade, que normalmente tem a sua maioria composta por pessoas alienadas que não sabem o que é cultura e o valor cultural de cada coisa, cada pequeno detalhe. Nessa publicação, Manoel Carlos é visto como "a luz no fim do túnel", porque, como José de Alencar, nunca existiu e nem nunca vai existir, mas tão parecido assim, tão ousado assim, foi aparecer agora: Manoel Carlos! Que se multiplique!
    Jade Tavares, 801

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