Quando fazia doutorado, o virologista alemão Ijad Madisch não tinha com quem discutir sobre sua pesquisa. Simplesmente não conhecia ninguém envolvido no mesmo tipo de estudo. Foi então que teve a ideia de uma rede social para cientistas. O ResearchGate.com combina recursos do LinkedIn, Twitter e Facebook, com posts, ofertas de empregos, comentários e botão curtir. Mas os temas passam longe de celebridades e festas. Ali se fala de polímeros, testes de DNA e estruturas de vírus. O site já conquistou 1,5 milhão de pesquisadores, cerca de 45 mil do Brasil, e tornou-se um dos principais símbolos da ciência open source, em que teses e experimentos são debatidos de forma colaborativa. “Quero fazer uma ciência mais aberta”, diz Madisch. “O pesquisador solitário está sendo substituído por alguém ligado a pessoas do mundo inteiro.”
De fato, a ciência colaborativa parece ser um fenômeno. Em janeiro, a 6ª edição da conferência Science Online juntou 450 cientistas e jornalistas na Universidade da Carolina do Norte, EUA, além de milhares de participantes online, para discutir os rumos da pesquisa científica com as transformações vindas com a internet.
Uma das principais mudanças é que os pesquisadores não dependem mais das tradicionais revistas do ramo para compartilhar estudos. Eles escrevem em blogs e participam de sites colaborativos, além de contribuir para enciclopédias como a Wikipedia. “Com isso, o dia a dia da ciência vai mudar dramaticamente nas próximas décadas”, diz Michael Nielsen, físico teórico e autor do novo livro Reinventing Discovery: The New Era of Networked Science (Reinventando a Descoberta: A Nova Era da Ciência em Rede, ainda não publicado no Brasil). Confira ao lado algumas páginas de web para debate científico.
De fato, a ciência colaborativa parece ser um fenômeno. Em janeiro, a 6ª edição da conferência Science Online juntou 450 cientistas e jornalistas na Universidade da Carolina do Norte, EUA, além de milhares de participantes online, para discutir os rumos da pesquisa científica com as transformações vindas com a internet.
Uma das principais mudanças é que os pesquisadores não dependem mais das tradicionais revistas do ramo para compartilhar estudos. Eles escrevem em blogs e participam de sites colaborativos, além de contribuir para enciclopédias como a Wikipedia. “Com isso, o dia a dia da ciência vai mudar dramaticamente nas próximas décadas”, diz Michael Nielsen, físico teórico e autor do novo livro Reinventing Discovery: The New Era of Networked Science (Reinventando a Descoberta: A Nova Era da Ciência em Rede, ainda não publicado no Brasil). Confira ao lado algumas páginas de web para debate científico.
MATHOVERFLOW E THE POLYMATH BLOG > Nos dois sites, matemáticos colaboram com a solução de problemas. São ao mesmo tempo um blog colaborativo e uma comunidade de pesquisadores. PUBLIC LIBRARY OF SCIENCE > Biblioteca online que reúne trabalhos de cientistas que aceitam compartilhar seus artigos livremente. Já atraiu nomes famosos, como o prêmio Nobel de Medicina de 1989 Harold Varmus. ARXIV > Banco de dados especializado em artigos ainda não publicados nas revistas científicas tradicionais. Na matemática e na física, virou tradição enviar os trabalhos para o Arxiv assim que ficam prontos. |
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