José de Alencar, um "escravocrata" abolicionista
O fundador do romance nacional é injusta e precariamente tido como escravagista. É o que defende, em artigo, o pesquisador Nathan Matos
Denominar José de Alencar como um escravocrata, quando ele era apenas um estudioso e crítico das instituições instauradas pela humanidade, sem antes pesquisar a fundo a sua obra, é uma atitude simplista e equivocada.
Essa imagem que se criou em torno de Alencar só traz consequências amargas, principalmente, para sua obra; porém foi ele um dos principais políticos a lutar contra a instituição escravocrata. Poucos sabem que no Brasil existiu o Vale do Valongo e que, de acordo com Joaquim Nabuco – um dos maiores abolicionistas brasileiros – em seu livro O abolicionismo, era o que de pior existia quanto ao tráfico negreiro no país: “Antes de 1840, o estado do País é fielmente representado pela pintura do mercado de escravos no Valongo.”.
E o responsável pelo término do tráfico no Valongo foi José de Alencar, enquanto Ministro da Justiça. Parece-me difícil conceber que tal ato passe despercebido aos que o tem como escravagista. A abolição, como se percebe, era defendida pelo escritor e político cearense. Porém, todo o problema em torno de sua figura se dá porque fez afirmativas que iam, de acordo com alguns críticos, contra os ideais abolicionistas. Mas muitos esquecem em que contexto essas afirmações foram proferidas.
Tacham Alencar de escravagista porque acreditava que a escravidão se autodestruiria, que a escravatura não poderia se elidir da forma que gostariam os abolicionistas: instantaneamente. Ele não era contra a abolição, mas sim contra a maneira como se daria o processo para se conseguir a abolição. Tentava ampliar a sua visão sobre todo o processo para que políticos e sociedade percebessem que a abolição era muito mais complexa do que apenas libertar os cativos. Entendia que envolvia aspectos, além de econômicos, sociais. Em seus discursos, proferiu: “Nem nos meus discursos e escritos aplaudi a escravidão; manifestei-me sempre de sua extinção espontânea e natural, que devia resultar da revolução de costumes”.
O porto de Macaé já foi um grande mercado de escravos pelo canal Campos-Macaé eles eram trazidos pelas grandes fazendas de Campos para trabalhar nos canaviais até hoje a maioria da população de Macaé é negra e vivem nos bairros mais pobres e tem os piores empregos e é assim em todo Brasil o que Jose de Alencar tentava impedir.
ResponderExcluirO pensamento de Jose de Alencar com relação a escravidão trazia uma reflexão sobre a questão social e econômica que o povo negro ia enfrentar depois que se tornasse livre.
Para Jose de Alencar a abolição não resolvia os problemas,na abolição apenas dos negros era preciso pensar de maneira mais abrangente por causa dessa maneira de pensar ele foi considerado um escravocrata pouco sabe que Jose de Alencar quando foi Ministro da Justiça acabou com trafico de escravos no Vale do Valongo que era o pior dos mercados de escravos do País.
É muito fácil julgar um pensamento de uma pessoa ou seus textos sem levar em consideração o contexto histórico e social em que Alencar vivia,vejo muito isso em algumas interpretações malucas da Bíblia.
Michel-901
José de Alencar um escravocrata? Pergunta que gera muitas observações a serem feitas. Na verdade em várias situações o autor coloca-se contra este regime duro e cruel, mas acreditava que justamente por falta de uma sustentação social ele iria se dissipar naturalmente e algumas vezes aliava-se aos defensores do regime de escravidão dizendo que a abolição traria muitas consequências, das quais pouco se falava, como a falta de estrutura que os negros recém libertos teriam. Do que viveriam, onde morariam, como adquirir recursos? Por isso pensava ser importante que os acontecimentos fossem mais lentos.
ResponderExcluirCerto que, naquela época os movimentos abolicionistas estavam a todo vapor e ao mesmo tempo em que encontravam em suas obras discursos clássicos contra aquele regime de opressão e exploração, não podiam admitir qualquer expressão contrária. Um fato notório foi ter contribuído para acabar com o tráfico de negros no Valongo, grande espaço desse comércio.
Julia Tavares 901
Uma duvida que hoje reina na cabeça de muitas pessoas é se José de Alencar foi ou não um escravocrata.
ResponderExcluirA verdade é que José de Alencar pensava na condição dos negros que seriam refém libertados. Aonde iriam morar? Já que não poderiam mais ficar nas fazendas. O que iriam comer? O que iriam vestir? Como iriam sobreviver, e se sobreviverem qual seria essa condição de vida? Para José, essa tal "abolição" não resolvia os reais problemas que existiam na escravidão dos negros. José não queria que a abolição não acontecesse, mas sim que fosse um pouco mais devagar.
Se olharmos bem, varemos vários artigos e/ou textos em que José de Alencar se coloca completamente contra a escravidão,e ele muitas vezes fazia parcerias com alguns membros que defendiam a escravidão, falando que teriam muitas conseqüências. O fato é que não podemos simplesmente julgar uma pessoa sem levarem conta o que realmente aconteceu, ou o que ela quis dizer por trás dele.
Mariana Vita~802
Eu acho, que José de Alencar é o que muitas pessoas detestam: um realista. Ninguém quer ouvir que se pular, não vai voar, mas quebrar todo osso de teu corpo até morrerem uma morte macabra. Não é isso que querem ouvir, e acho que pessoas algumas vezes confundem crueldade com a realidade. Realismo é um pouco cruel, mas também crucial. A abolição, sim, gerou um monte te problemas. Os escravos fugiram, sim, mas para aonde? Não tinham casas. Não tinham comida ou roupa ou até terra para pisar. Yay, os negros estão livres! E? Não tinha nada para eles. E ai nos temos os donos. Após a fuga dos escravos, não ficaram muito felizes. Queriam novos escravos, seu dinheiro de volta do vendedor, ou até mesmo que pegassem os seus escravos de volta. Alencar apenas viu a verdade do que iria acontecer. Podia não ter sido arco-írises, ou felicidade, mas foi a verdade, e não devia ser odiado por isso.
ResponderExcluirÉ, então, crítico não pular para conclusões sobre pessoas. Talvez, se nós tivéssemos escutados para ele, nada daquilo iria ter acontecido. Interpretações erradas pode levar a grandes tragédias, ou arruinar a vida de um homem. Também, mesmo se José de Alencar fosse ume escravocrata, não mudaria suas obras. Ainda teria romances lindos e teatros interessantes, e pessoas tendem a juntar vida social com trabalho, e não concordo com isso. Ou a história dele é boa ou ela é ruim. Não vai depender das suas crenças.
Mariana Garcia
801
Logo no início já vi que o preconceito com José de Alencar não foi pequeno. Por detalhes, o povo achou que ele era um escravocrata, só porque fez afirmativas que, de acordo com a opinião de alguns críticos, são a favor da escravatura. É realmente uma atitude com uma certa ignorância.
ResponderExcluirA ideia que o povo tinha dele era na verdade o contrário da realidade. Veja bem, ele fundou o romance nacional, fez inúmeras críticas aos portugueses, a como o índio sofreu, e também teve importantes atos na política, um deles foi acabar com um dos grandes pontos de tráfico negreiro.
Quem dera se tivessem existido mais pessoas como José de Alencar. Imagine só, esse apoio que ele deu, porém várias vezes. Se isso acontecesse, nossa situação com preconceito e educação não estaria tão ruim.
Davi Vieira 802
Muitas pessoas desavisadas e por não conhecerem a obra e vida de José de Alencar o julgam como escravocrata, pois levaram em conta algumas de suas afirmativas que iam contra os ideais abolicionistas. Mas esses críticos esquecem em que contexto essas afirmações foram feitas. Ele não era um escravocrata enquanto era político, Ministro da Justiça, lutou contra a escravidão sendo o responsável pelo término do tráfico de escravos no Valongo. O escritor era contra como pretendiam fazer a abolição, os escravos não tinham nenhuma condição financeira, sem ter com o que se alimentar e sem ter um lugar para permanecer iriam causar um grande impacto na sociedade, criando uma massa miserável e sem direitos.
ResponderExcluirEm seus romances, José de Alencar buscava valorizar a figura do negro e mostrar a injustiça e sofrimento em que viviam. Ao mesmo tempo em que falava sobre jovens apaixonados tentando enfrentar obstáculos sociais e raciais em diversas partes do país.
Maria Gabriela Naves-801
Será que José de Alencar foi mesmo um escravocrata? Isso nunca poderemos saber ao certo, a única maneira de responder, é interpretando o assunto. Em sua vida, há fatos que indicam que era a favor da escravidão, e há fatos que indicam e que era a favor da abolição.
ResponderExcluirAlencar escreveu cartas, conhecidas também como ''Novas cartas de Erasmo ao imperador'', dizendo que era a favor da escravidão.
Na época da abolição, José falou que ''aprovaria'', mas faria de um jeito diferente, de uma maneira que os escravos tivessem uma ''vantagem'' quando soltos, não somente estarem livres, mas ter o que fazer, onde morar, o que comer e etc.
Com isso, acho sim que José de Alencar era favor da abolição.
Luisa Heinle Kühner 802
Alencar nunca foi nem escravocrata nem abolicionista, ele sempre foi um "meio termo". Mas como assim?
ResponderExcluirSe formos observar suas obras, José de Alencar nunca valorizou a escravidão e nem a sua abolição, ele não aprovava no seu ponto de vista a escravidão do jeito que realmente foi. Ele queria que a escravidão acontecesse naturalmente, com somente o decorrer dos anos, pois ele sabia que não adianta libertar um escravo que não tem na para fazer além de seguir o seu senhor. Ele sempre foi um grande observador, e sempre pensou em tudo de uma maneira geral.
Se formos levar em conta ele pode estar certo a esse respeito, pois a abolição da escravatura não iria resolver o problema dos escravos, iria somente criar mais um problema. Por exemplo, um escravo trabalha na sua fazenda e ele não tem salário. Bem ele é um escravo, não precisa de salário ( vamos voltar no tempo e pensar como as pessoas pensavam ). Esse escravo já nasceu sendo um, ele não sabe nada mais nada menos que seu próprio trabalho na sua fazenda. Mas no decorrer do tempo, a abolição da escravatura é assinada pela princesa Isabel, obrigando você fazendeiro a libertar todos os seus escravos. Mas vamos voltar no ponto de vista do primeiro escravo, aquele que não sabia nada mais nada menos que seu trabalho na fazenda. O que ele vai fazer agora que ele está sozinho no mundo? Dinheiro ele não tem, pois escravo não é gente, não recebe salário. Casa? Não! Ele era um escravo, vive em senzala. Emprego? Só nos sonhos dele, e mesmo se ele conseguir, vai ser um muito ruim em relação a sociedade. Todos vamos ter prejuízos, então para que abolir a escravidão? Isso deve ter passado na cabeça de Alencar, justificando seu pensamento de crítico não favorável pela a abolição.
Mas se formos observar ainda mais, ele nunca disse ser contra a escravidão. Ele nunca disse que os negros realmente eram gente assim como os brancos eram. Ele nunca se opôs a ideia de trazer escravos em um navio negreiro como ele criticava alguns outros assuntos. Nós podemos levar em conta que ele foi um dos maiores críticos da história brasileira, mas mesmo assim nunca criticou a escravidão, somente o jeito em que acabou. Por isso podemos falar que ele é um escravocrata.
Não posso entrar mais afundo sobre esse assunto pois sou somente uma estudante que leu tanto algumas de suas obras como um blog de uma pessoa muito sábia, mas saber mesmo sobre isso eu não sei. Então quando falei que ele é um escravocrata abolicionista, falei somente confirmando o que um historiador falou em um texto.
Alencar, uma pessoa que não era nem escravocrata nem abolicionista, concordar ou não com sua opinião?
Anna Carolina Maia - 801
Concordo com o autor sobre como as pessoas vêem Alencar. Pois muitos olham só o que ele fala sobre a escravidão, mas geralmente não percebem seu lado abolicionista.
ResponderExcluirHoje em dia esse famoso escritor tem um grande título de o "o patrono da literatura brasileira", mas para algumas pessoas isso não diz nada. Para eles esse escritor não passa de um homem que foi a favor da escravidão, mas com tudo que eu aprendi, percebo que essas pessoas não estudaram o suficiente.
Na verdade esse autor também era político abolicionista, como ele pode ser a favor e contra ao mesmo tempo? A resposta é que poucas pessoas vão a fundo em sua história, e se fossem, veriam que ele terminou a tráfico negreiro no Valongo.
José de Alencar pode ter sido um homem em seu tempo mau interpretado, sofrendo hoje falsas consequências. Hoje ele pode ser visto como escravocrata, ele só não era à favor do jeito em que a abolição foi feita, sem isso em conta, ele era contra a escravidão
Davi Amaral Pereira
802
José de Alencar, escravocrata ou abolicionista? Eis a questão... uns falam que é uma coisa, outros falam que não, cada um com sua opinião, seja ela diferente ou não. Eu acredito que ele estava no meio dos dois, acredito que ele não queria a escravidão, mas que também não acabasse como acabou, queria que durasse mais para dar mais tempo de "concertar" as coisas, pois assim, o fim da escravidão seria uma coisa mais simples, mais justa e com menos desigualdades e principalmente, menos preconceito em relação aos que antes serviam à seus senhores. A dúvida ficou no ar e até agora ninguém sabe ao certo, o que afirmar, alguns acham que ele era escravocrata pois ele só falou que é contra a abolição da escravidão, mas não discutiu e nem mesmo falou uma palavra do porque dessa opinião nem o que ele acha que seria mais correto pra se fazer. E com isso, podemos perceber que ele era um homem muito incerto e não discutia seus argumentos com ninguém.
ResponderExcluirLara Gomes - 801
José de Alencar, pai da literatura nacional que viveu em um momento tão crítico na história do país, o processo de abolição escrava no Brasil.
ResponderExcluirComo Alencar era um homem de notoriedade, suas ações feitas a respeito da escravidão deixaram uma dúvida que intriga muitos até hoje: ele era um abolicionista ou escravocrata? José de Alencar acreditava que a abolição não estava errada, mas sim a forma de como estava sendo feita, causando um conceito antecipado que indica que ele era um escravagista. Defendia que a abolição se acabaria com o tempo e que não era necessário maneiras drásticas e rápidas como as que estavam acontecendo no momento.
Existem alguns motivos que “entregam” José de Alencar como um escravocrata, como por exemplo a falta dos negros em questão na maioria de suas obras, desconsiderando-os parte da formação do povo brasileiro e quando estavam incluidos, eram escravos travessos, que representavam tudo de ruim. Porém, Alencar era visto também como o revolucionário da abolição. Acreditava que logo após a libertação, o Brasil seria abalado de forma econômica e social, pois não teriam mais a mão de obra e os libertados seriam abandonados e sofreriam de preconceito, haveriam revoltas se escravos não fossem libertados assim que a lei fosse decretada, entendo que a abolição era uma ideia que deveria ser analisada e formando ideias que estavam a frente do que se era considerado na época.
Então, existe uma grande dúvida que fica entre as informações dadas sobre José de Alencar e seus ideais, que formam diferentes opiniões sobre o assunto que umas das grande mentes brasileiras nos deixou para desvendar.
Alessandra, 801.
Logo no início já vi que o preconceito com José de Alencar não foi pequeno. Por detalhes, o povo achou que ele era um escravocrata, só porque fez afirmativas que, de acordo com a opinião de alguns críticos, são a favor da escravatura. É realmente uma atitude com uma certa ignorância.
ResponderExcluirA ideia que o povo tinha dele era na verdade o contrário da realidade. Veja bem, ele fundou o romance nacional, fez inúmeras críticas aos portugueses, a como o índio sofreu, e também teve importantes atos na política, um deles foi acabar com um dos grandes pontos de tráfico negreiro.
Quem dera se tivessem existido mais pessoas como José de Alencar. Imagine só, esse apoio que ele deu, porém várias vezes. Se isso acontecesse, nossa situação com preconceito e educação não estaria tão ruim.
Davi Vieira 802
Muitas pessoas dizem que Jose de Alencar era um escravocrata e muitas dizem que ele era abolicionista. Nessa pesquisa vemos pessoas defendendo a ideia dele ser abolicionista, mas muitas vezes podemos ficar em duvida sobre isso, porque varias vezes vemos Alencar ficar em cima do muro quando se trata desse assunto. Ate hoje não temos uma resposta certa se Alencar foi ou não abolicionista, mas cada um deve ter sua opinião sobre o assunto e a minha e que ele era na verdade um escravocrata por conta da influencia que ele tinha na época em que vivia e suas respostas para o problema serem muito vagas, por exemplo, ele dizia que não devia haver a abolição pois os negros não teriam muitas vantagens e de alguma forma voltariam a ser tratados como escravos mas ele não dava uma sugestão de um jeito melhor para fazer a abolição. Mas também podemos ver escolhas de Alencar que são bem semelhantes a de um abolicionista, a favor de uma vida melhor para os escravos e negros na sociedade. Um exemplo de algo abolicionista que ele fez foi terminar o trafico no Valongo, e isso não pode passar despercebido. Ele também se pronuncia dizendo “Nem nos meus discursos e escritos aplaudi a escravidão; manifestei-me sempre de sua extinção espontânea e natural, que devia resultar da revolução de costumes” e de maneiras diferentes cada um tem sua conclusão sobre o que Jose de Alencar pode ter sido.
ResponderExcluirAnna Carolina M. 802
José de Alencar tem uma obra vasta e complexa, e que muitos acabam deturpando suas ideias. A se ele nunca manifestou que era escravocrata, nunca falou sobre impedir a abolição e acabou com portos de tráfico, ele seria escravocrata só por que considerava que o meio da abolição não favoreceria o negro?
ResponderExcluirUm grande gênio, capaz de escrever obras que escancaram a realidade, fez de tudo para que os escravos fossem libertados, mas de forma justa e conforme o tempo ia passando, não do nada, como foi a abolição.
O escravo Alencariana teve poucas aparições nas suas obras, mas no teatro, duas grandes peças tem o escravo como chave da trama: ''Mãe'' e ''O Diabo Familiar'', em que ele retrata o escravo de duas formas, um que era mal, e o outro como um ser doce, capaz de morrer pela honra do filho bastardo.
Em ambas ele critica o modo como se usa os escravos e uma ele até critica esse processo de abolição.
Artur Lopes- 801
Christian A. Miranda
ResponderExcluir801 Ativo
José de Alencar para mim defendia a liberdade dos escravos mais para muitas pessoas ele queria apenas beneficiar a nobreza pois se os escravos fossem soltos onde eles iriam trabalhar para se sustentarem e terem sua vida própria então esse é um assunto complicado obviamente falando porém eu acredito mesmo que ele queria os escravos soltos para ajudar eles porém, no meio do caminho surgiu ´´a pedra´´, a falta de emprego para os escravos.As pessoas que tiveram um relacionamento com ele que estiveram próximas a ele disseram que ele odiava ver os negros e índios presos trabalhando a força, mais ainda assim fica um ´´ar´´ de mistério nesse assunto.
Achei o texto muito interessante !
ResponderExcluirNa minha opinião , as ações de Alencar me faz pensar que ele era sim um escravocrata , as atitudes que levam muitos a acharem que ele era abolicionista na minha opinião estavam mais ligadas a política e a forma que ele seria visto pela sociedade .
ResponderExcluirEu não culpo Jose de Alencar por ser escravocrata muito menos deixo de respeita lo . um homem não é perfeito , todos cometemos erros . eu acho que Alencar era escravocrata pois ele vivia em uma sociedade escravocrata .
Eu entendo que ele era a favor da abolição mas contra a forma que ela estava sendo feita , .sei ate que ele fez uma grande critica sobre a Lei do ventre livre . mas se ele era contra essa forma ele poderia ter apresentado outra .
O que devemos entender sobre Jose de Alencar e que abolicionista ou escravocrata , ele foi um grande herói da literatura brasileira e que devemos sempre respeita lo pois afinal ele é o Patrono da Literatura Brasileira
Victoria Leite
802
Realmente, José de Alencar morreu deixando muitas questões mal resolvidas, mas uma das que mais intriga a cabeça dos estudiosos do mesmo é a sua relação com a escravidão. Não se sabe ao certo se Alencar era escravocrata ou abolicionista, suas ações fizeram com que nós tivéssemos muitas dúvidas nesse quesito, pois mesmo falando que era somente contra o jeito com a escravidão iria acabar, também não fez nada(mesmo ocupando um cargo importante como político e pessoa) para mudar o destino da libertação do escravo, assim teremos dois tipo de pessoas, as que acreditam que ele é abolicionista( pesquisador Nathan Matos) e os que não acreditam nisso, para entender toda essa ligação que José de Alencar tinha com a escravidão, temos que ver primeiro os dois lados da laranja e a partir de suas justificativas não só escolher um lado, mas também entender como que as pessoas veem esse momento e relação.
ResponderExcluirNa visão abolicionista, Jose de Alencar é um dos exemplos do “não julgue um livro pela capa”. Defendendo sua tese na qual a liberdade teria que acabar de outro modo, algo que para mim é algo poderia ter dado muito certo. Ele correu contra a maré e tentou mudar um pensamento de aproximadamente todos os brasileiros (não escravos) da época, você consegue ver isso até em suas obras, como “O Demônio Familiar”.
Já na visão escravocrata, o seu grande problema foi reclamar de algo, mas não ajudar a mudar. Ele teve tanto poder em suas mãos que em um segundo ele poderia ter mudado todo um destino do Brasil, mas ele não fez isso.
Agora pensemos, pelo o que será que José de Alencar será lembrado? Pelo abolicionista que foi, que acabou com o tráfico negreiro no Valongo, ou por um escravocrata que mais reclamou sobre a liberdade dos escravos, do que ajudou a solucionar dando outras alternativas ? Isso depende da forma com que você quer ver alguém que também é humano, talvez ele cometeu um erro em não ter criado outras formas para melhorar a relação homem e escravo que acontecia no Brasil, mas isso não aconteceu, simplesmente porque ele é humano e humanos erram, só não é certo você julgá-lo sem o conhecer, pois pelo menos alguma coisa ele fez.
O que me parece é que nossa pergunta sempre irá ser, “quem foi José de Alencar?”, pois mesmo ele sabendo tanto sobre nós, nós ainda não sabemos nada sobre ele.
Eduarda Raposo-801