domingo, 12 de abril de 2015

Te Contei, não ? - Diva

O romance urbano de Alencar segue muitas vezes o padrão do típico romance de folhetim, retratando a alta sociedade carioca com todas as suas belas fantasias de amor. O romancista, no entanto, vai além: por trás de toda a pompa e final feliz onde todos os segredos e suspenses que se desenvolvem nas complicadas tramas são desvendados, está a crítica, a denúncia da hipocrisia, da ambição e desigualdade social. Alencar se especializou também na análise psicológica de suas personagens femininas, revelando seus conflitos interiores. Essa análise de caráter mais psicológico do interior das personagens remete sua obra a características peculiares dos romances realistas, sobretudo de Machado de Assis.

Diva


faz parte desta lista de romances urbanos.

A protagonista Emília, personagem central do romance, é uma jovem mimada, filha de um rico capitalista do Rio de Janeiro. Busca incansavelmente um marido mais interessado em amor que em dinheiro.

Em Diva, José de Alencar, tem um narrador, Amaral, que conta toda as suas aventuras romanescas com Emília, para Paulo, o personagem que Lúcia amou, em Lucíola. A história do médico Amaral e Mila é apresentada por Paulo.

"Foi em março de 1856. Havia dois meses que eu tinha perdido a minha Lúcia. Sentia a necessidade de dar ao calor da família uma nova têmpera à minha alma usada pela dor. Parti para o Recife. A bordo encontrei o Dr. Amaral, que vira algumas vezes nas melhores salas da Corte. Formado em medicina, ela ia a paris fazer o estádio quase obrigatório dos jovens médicos brasileiros. [...] Um belo dia recebi uma carta de Amaral; envolvia um volumoso manuscrito, que é o que lhe envio agora, um retrato ao natural, a que a senhora dará como ao outro, a graciosa moldura".
Amaral, moço de vinte e três anos, negro apaixona-se por Emília, moça rica que não era muito provida de beleza, mesmo porque, a sua prima Júlia, a chamava de "esguicho de gente". Contudo, os anos passaram-se, aquela que era feia, tornou-se a bela dos salões, uma verdadeira beldade.

"Quando aos dezoito anos ela pôs o remate a esse primor de escultura viva e poliu a estátua de sua beleza, havia atingido ao sublime da arte. Podia então, e devia, ter o nobre orgulho do gênio criador. Ela criara o ideal da Vênus moderna, a diva dos salões".

13 comentários:

  1. De forma dinâmica e interessante, esta postagem oferece ao leitor informações mais complementadas a respeito do tão falado modo singular de Alencar escrever. Mas possui o foco em seus romances urbanos e romances realistas, dando como exemplo a obra “Diva”, nos dando ainda uma melhor noção sobre o assunto.
    Me fez perceber quem além do autor ter o costume de em seus romances urbanos retratar a corte carioca e por em foco um para romântico, por trás de toda uma bela e interessante história, que rapidamente envolve o leitor, há a sua crítica, a sua denúncia, o que ele realmente queria dizer com tudo isso, muitas vezes apontando para os costumes da alta sociedade da época.
    Nela diz também que José de Alencar costumava traçar um perfil psicológico de “suas mulheres”, isso pode ser confirmado no livro citado, “Diva”, na qual a garota mimada e rica da corte do Rio de Janeiro, procura uma pessoa que a ame de verdade e que não leve em conta suas posses, mas goste dela como pessoa.
    Também achei legal ter incluído trechos originais da obra, pois assim podemos sentir as reais palavras do autor e acima de tudo verificar mais uma vez a sábia forma que ele tinha de utilizar as palavras, é como se elas fluíssem de forma tão simples... Até mesmo em adaptações gosto de ver alguns trechos originais.
    Apesar de ainda não ter lido o livro, ao ler esta postagem, me interessei pelo conteúdo e pela historia dele, mas me interessei mais ainda para saber o que realmente o “patrono da literatura brasileira” quis denunciar por trás dessa atraente história de uma menina que procura o seu amor verdadeiro, o seu par perfeito.

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  2. A clássica história romântica em que um casal tem um amor imenso um pelo outro, mas devido a dificuldades seja fúteis ou exuberantemente o casal sofre enorme dor porque não conseguem se unir, em Diva o livro procede basicamente com essas ideias mas com os toques de mudança do nosso patriarca que teve essa obra como uma de suas maiores obras românticas.
    Em minha opinião os livros românticos que referem a casais da burguesia são menos interessantes do que os livros que se referem a casais das camadas mais baixas da sociedade, pois em livros que estão voltados a casais com poucas condições financeiras o livro passa maior emoção, porque as dificuldades são maiores,devido a falta de dinheiro o que também acarreta para o lado emocional dos personagens, mas os casais com alta condição financeira geralmente só tem motivos emocionais, em consequência disso acho mais interessante os livros concentrados na parte da sociedade mais pobre.
    Como Diva possui um foco maior na alta sociedade daquela época, claro as críticas as manias foram também direcionadas a essa classe social, um ponto interessante de Diva e que Alencar faz desaprovações a elite brasileira sendo que os protagonistas fazem parte dessa classe social, então através de seus personagens Jose de Alencar crítica os erros dos magnatas brasileiros.
    Eu acho que nessa história houve um diferencial entre os outros livros de Alencar onde personagens tinham o problema financeiro e as mulheres eram belas e graciosas no caso de Helena por exemplo o livro sempre a descreveu como uma bela mulher, mas pobre, e só depois que adquiriu poder financeiro, no caso de Emília faltava a beleza que só veio obter ao seus 18 anos e nos dois casos seus amores se interessam somente depois dessas transformações.
    Aluno: Wenderson F. R.
    Turma: 901

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  3. Os romances de Alencar eram muito parecidos, às vezes iguais aos de folhetim, nos quais mostra a alta sociedade, ou seja, a elite da época e seus males, a hipocrisia que dominava, pessoas corruptas que pensam apenas em dinheiro ou benefício próprio, ambiciosas e mostra muitas das vezes as desigualdades sociais como em “Senhora” que Seixas larga a Aurélia que era pobre por alguém mais rica.
    José de Alencar escreveu romances sobre as mulheres, mas não as retratando como a sociedade as via, mostrando que tinham personalidades fortes, eram inteligentes e em alguns não eram submissas aos homens. Tentava colocar o máximo de realismo em seus romances, havia alguns que eram idealizados, porém outros demonstravam o que a sociedade tinha que precisava de mudança.
    No “Diva”, Emília, uma garota mimada, busca por amor não dinheiro, ela já era rica, da alta sociedade e desejava um homem que a amasse e não que ansiasse por seu dote, um sonho um tanto que diferente para aquela época na qual as pessoas casavam por interesses pessoais, como o nome da família ou o dote. Alencar transmitiu mais uma mensagem sobre a mulher na antiga sociedade, cada livro que escreveu sobre uma personalidade feminina transmitiu uma coisa, Diva demonstra que as mulheres não eram submissas, e tinham direito de escolher o seu marido, coisa que chocou algumas pessoas por ir contra os ideais.
    Emília fora vista como Vênus moderna, pois além de ser bonita era também inteligente e tinha pensamentos de mulher moderna, que não aceitava os costumes que eram da sociedade, tanto que em uma parte humilha o seu admirador, por medos internos, relacionados ao amor, pensava que podia não ser amada e não aceitava essa ideia que pensava ser retrógrada, de casamento sem amor. Naquela época era totalmente diferente pensar assim, pois quase todos ou todos os casamentos eram arranjados. O patriarca da literatura brasileira, através de Emília, transmite essa mensagem da mulher independente, inteligente, insegura e que deseja ser admirada pelo seu marido.
    Julia Tavares 901

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  4. José de Alencar já escreveu várias obras com mulheres como protagonista, o que já é uma das grandes características desse escritor, e a obra Diva é uma delas. Mas as personagens femininas do patriarca da literatura sempre tem fortes características psicológicas, mas nunca deixando de fora o lado da beleza da personagem.
    Essa postagem apresenta, de maneira muito prática e simples, um dos romances urbanos mais conhecidos de José de Alencar. Até mesmo usa-se fragmentos da obra para poder mostrar uma parte da história. Mas o que mais impressiona é que mesmo com um final feliz, Alencar consegue formular uma crítica repleta de ironia sobre a sociedade. Normalmente essas críticas se referem à hipocrisia dos ricos ou o egoísmo, a desigualdade social e coisas do gênero.
    Na verdade, a melhor qualidade de José de Alencar, na minha opinião, é a suavidade de suas ironias críticas em suas obras. Machado de Assis faz o mesmo em todas as suas obras, mas na que isso está mais presente é em "o Alienista".
    O patriarca da literatura brasileira sempre enfatizou o papel da mulher na sociedade, mostrando, através de algumas das suas obras, que as mulheres são tão úteis quanto os homens. Ao meu ponto de vista, Alencar faz uma crítica, através dessa obra ( Diva), sobre as mulheres que só querem saber de "encontrar o amor verdadeiro", o "príncipe encantado" e esse tipo de coisa.
    A obra de Alencar influênciou muitos escritores, como Machado de Assis, e ele praticamente inventou um novo jeito de produzir estórias. Ele não era só mais um escritor, não é à toa que ele é chamado de patriarca da literatura brasileira. Mas a fama de José de Alencar não é maior que a de Assis, por causa também do seu livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" que é considerado a obra mais complexa da literatura brasileira. Por causa disso, muitas pessoas acham que Machado de Assis é o patriarca da literatura ao invés de Alencar. Talvez o fato de que José de Alencar é considerado um escravocrata pode ter diminuído sua fama.
    Mas independentemente desses fatores, José de Alencar foi um dos únicos escritores que fez uso de uma personagem feminina como protagonista. É isso é uma de suas características mais importantes.
    Aluno:Bruno de Lorenzo
    901

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  5. Em suas histórias de romance ele faz as fantasias amorosas, e por trás delas há grandes criticas esse jeito de se escrever histórias é muito parecido com o do Machado de Assis, porque como dito em sala de aula, não é fácil entender Machado, uma pessoa sem conhecimento de seu tipo de obra não ira entender seus livros de criticas e não vai gostar deles, afinal ele faz essas criticas de uma forma tão suave, tão discreta e ‘’escondida’’, que é muito difícil de perceber. Esse mistério todo, essa brincadeira com fatos e o ironismo é apaixonante, faz você se sentir um bom leitor, e por vez uma pessoa de extrema inteligência para entendê-lo.
    Em Diva, Alencar faz uma história de amor verdadeira, onde os detalhes são fúteis e o amor fala mais alto. Numa época onde ainda havia escravos, uma mulher rica e branca se apaixona por um negro, e o amor é recíproco. Mostra também o fato de Emilia estar à procura de um marido que a amasse de verdade, não que quisesse apenas seu dinheiro, afinal era tempo onde os maridos eram comprados, e o amor nem sempre era verdadeiro.
    Muito interessante também o fato dele sincronizar personagens de livros diferentes em apenas um, trazer Paulo e indiretamente Lucia, para outro livro. Esse jogo de personagens também é muito interessante, porque de fato mostra outro lado da vida da pessoa em que às vezes não foi explicito em seu livro. O grande fato de Amaral ser negro chama a minha atenção, pois o preconceito que tinha na época era muito grande, e o próprio Alencar era considerado escravocrata.
    Rebeca Mendes- 901

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  6. José de Alencar escrevia romances, e, sobretudo, tinha a analise psicológica de suas personagens femininas em diversas de suas obras. Ele, assim como o escritor Machado de Assis, gostava de invadir o interior de suas personagens, e mostrar para o leitor o motivo de ser como eram. Em Diva, Alencar mostra a vida de sua personagem Emília desde quando ela era criança, e como evoluiu com o passar do tempo, mostrando ao leitor toda a sua história e o que sentia em seu interior.
    Invadindo o interior de suas personagens, Alencar conseguia transmitir mais transparência, mais entendimentos sobre a personagem e sobre a obra, fazendo com que o leitor se infiltre na história, como se aquela fosse a realidade dele, cativando seus leitores, para que leem a história até o fim e vejam em qual lado estão e o porquê cada personagem ser como é, e fazer o leitor se perguntar: “com todo esse contexto histórico meu, eu seria assim?”
    Em Diva, Alencar apresenta a protagonista de sua obra Emília. Em sua apresentação ele conta pelo que ela esta passado, e qual é a sua realidade, e seu jeito de ser. Muitos podem julgar Emília de diversas maneiras, pro lado bom ou pro lado ruim, mas para não ter o julgamento injusto, Alencar narra toda a sua história, por tudo que já passou, como pensava, como pensa, suas influencias, etc, e isso apresenta ao leitor a alma da personagem, fazendo com que se torne única, e também que explica suas assoes feitas ao longo da história.
    Portanto, essa apresentação psicológica da personagem ao longo da narrativa, ajuda muito ao leitor a ler e compreender a obra, assim como também o “prende” na obra, pois ele se apega muito fácil a uma personagem especifica, torcendo até o fim ou para o bem ou para o mau dela, tendo esse motivo psicológico e histórico sobre ela aparecendo na narrativa.
    Letícia Salvini 901

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  7. José de Alencar produziu diversos romances, porém nenhum chama tanta nossa atenção quando os seus Perfis de Mulher, que vai além do básico romântico, aonde tudo era idealizado e o casal apaixonado não pode ficar junto por causa de algum empecilho. Ele começa a utilizar uma técnica que futuramente será muito bem desenvolvida por Machado de Assis, a análise emocional da personagem, eles mostram como que todos nós além de termos conflitos na sociedade que precisamos resolver, temos os nossos conflitos internos que muitas vezes explica como agimos. Começa aparecer em seus romances também detalhes, bem disfarçados do realismo. Temos em Lúciola a hipocrisia da população, que tanto discriminava as prostitutas, porém era ela mesma, a elite burguesa, que as usavas. Quando crítica valores da sociedade rica, como em a Senhora, começa aparecer críticas ao sistema capitalista e do casamento. Percebemos tudo isso também na Diva, um dos seus romances urbanos, que além de apontar diversas falhas da sociedade, mostra que todos somos iguais, e que através do amor pode-se ter um casamento sem dono um do outro.
    Sempre muito discreto e querendo criar a noção de que tudo na corte, a respeito de amores e fofocas, era conectado, temos o Paulo que ainda sofre muito com a perda de Lúcia, como narrador que recebe a carta do Dr. Amaral contando sua relação amorosa, percebe-se no final da obra que Paulo envia junto com sua própria historia a do outro casal para G.M que depois pública como livro. Fazendo os leitores da época a se perguntarem se tudo isso realmente aconteceu, pois é exatamente esse pseudônimo que Alencar utiliza a publicar seus perfis.
    Emília, personagem principal de Diva, não foge das outras heroínas de Alencar. Era uma mulher diferente de sua época, iluminada tanto pela beleza e pela esperteza, que a torna algo misterioso, tanto que é compara a deusa do amor Vênus. Ao decorrer da narrativa ela nos lembra muito a Aurélia: rainha do salões, muito bela, inteligente, rica e busca por um marido, porém ela não sabe qual quer, só quer ser admirada pelo marido, quer ser vista como seu igual, diferente de Aurélia que transforma o seu amado.
    Percebe-se que através de todas suas vozes femininas, criou personagens fortes e destemidas, consideradas diferentes de suas épocas, vemos nessas obras os primeiros traços da mulher brasileira na atualidade, que irá conseguir com muito esforço e trabalho ter os mesmos direitos que os homens. Não é a toa que é considerado o patriarca da literatura brasileira, esse famoso José de Alencar.
    Katelyn Nelson 901

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  8. Realmente, é difícil escrever um romance, especialmente um que se pode lembrar vários anos depois. Quase tudo já foi feito, fica repetitivo, chato, e tudo o mesmo, mas José de Alencar pegou isso, e tornou-o em uma coisa revolucionária.
    No seus Perfis de Mulher, todas são fortes e corajosas em sua própria maneira, seja isso se defendendo em frente de todo mundo pensando que você não presta só porque você é isso, ou porque você não é isso, ou as que tem esperança de achar amor quando não tem nada, e Diva não é diferente. Todas elas foram mulheres que não encaixaram com o status quo, que não agem do jeito que o mundo fala que tem que agir.
    Os livros de José de Alencar não tem tempo. Como descobrimos na série "Descobrindo os Clássicos", as situações que José de Alencar coloca-as não é tão diferente de hoje em dia. Ainda vemos prostitutas como cadelas, mulheres porcas que fazem isso porque querem, e não porque precisa. Ainda vemos pessoas mentindo, só casando por interesse, e mulheres que nunca serão perfeitas, mas vão ser sempre julgadas pelas suas aparências, não personalidade.
    Talvez isso seja cruel, mas é a verdade do mundo. As Emílias do mundo vão ser julgadas pela aparência, quantidade de dinheiro, e quanto mais penso, o mais percebo que o mundo não mudou muito. Tudo isso, todo esse pensamento, José de Alencar cabe em um livro, que seria um romancezinho sem graça.
    Mariana Garcia
    801

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  9. Eu acho incrível como esse escritor tinha tanta cultura, possuía tantas palavras armazenadas na cabeça, e escreveu tantas obras. O ambiente em que vivia favorecia-o a escrever esses conteúdos românticos, onde sempre estavam escondidas duras críticas.
    Eu não li o romance “Diva”, mas com os trechos descritos na postagem, pude perceber muita coisa. De um modo geral, é uma moça que se faz de difícil, apenas para arrumar o homem perfeito, que olhasse para ela, e não para o seu dinheiro.
    Com essa história, Alencar esconde uma crítica, o que ele fazia em muitos de seus livros. A crítica é sobre a corte carioca, como ela era naquele tempo, ou seja, como eram os costumes das pessoas, e como isso afetava a sociedade.
    Com a história toda, percebo que ele quis retratar várias coisas, a corte, a sociedade, etc, e tudo isso ele falou em uma história sobre o amor ideal, ou seja, o amor perfeito.

    Davi Amaral Pereira
    802

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  10. Eu acho incrível como esse escritor tinha tanta cultura, possuía tantas palavras armazenadas na cabeça, e escreveu tantas obras. O ambiente em que vivia favorecia-o a escrever esses conteúdos românticos, onde sempre estavam escondidas duras críticas.
    Eu não li o romance “Diva”, mas com os trechos descritos na postagem, pude perceber muita coisa. De um modo geral, é uma moça que se faz de difícil, apenas para arrumar o homem perfeito, que olhasse para ela, e não para o seu dinheiro.
    Com essa história, Alencar esconde uma crítica, o que ele fazia em muitos de seus livros. A crítica é sobre a corte carioca, como ela era naquele tempo, ou seja, como eram os costumes das pessoas, e como isso afetava a sociedade.
    Com a história toda, percebo que ele quis retratar várias coisas, a corte, a sociedade, etc, e tudo isso ele falou em uma história sobre o amor ideal, ou seja, o amor perfeito.

    Davi Amaral Pereira
    802

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  11. Christian A. Miranda
    801 Ativo

    Nesse romance urbano do patriarca José de Alencar.ele fala sobre Emília, a diva do romance que é espelhada a uma mulher vaidosa e esperta pois ela quer se casar com um homem muito bom e bonito e quer ter um casamento bom porém ela não quer ter o trabalho do casamento que é cuidar da casa do marido e etc... isso que muitas pessoas falam que ela é esperta ela só quer a parte boa de ser casada que é receber o amor do companheiro, ela não quer a parte ´´pesada´´.
    Então eu digo que ele espelhou a diva nas mulheres de hoje em dia e até de antigamente pois ele criou esse perfil de esperteza e de beleza que muitas mulheres tem e fez ela uma mulher que enganava os homens que desejavam ela, oque muitas mulheres faziam e fazem ate hoje Então eu acho esse romance interessante para se ler e entender oque José de Alencar queria retratar do perfil da mulher.

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  12. José de Alencar sabia como mexer com o psicológico do leitor, mexer com os ideias dele, mexer com a nossa visão da sociedade, principalmente nessas duas obras, Lucíola e Diva.
    Na primeira, ele toca na ferida da sociedade, que é admitir as prostitutas, tão comuns para os homens ricos da época como uma heroína. Essa história gerou um mal estar enorme nos leitores, que buscavam ver a beleza e as pessoas sem defeito nas obras romancistas, se deparam com uma prostituta como personagem principal, algo que já havia sido abordado na Europa, mas não no Brasil.
    Já a segunda, falava sobre o casamento por dote antes do amor, algo que aparecia escancaradamente na sociedade mas ninguém queria admitir, mais uma grande ferida. Nele, o ideal da mulher rica e bonita aparece, que busca o amor e outras coisas características do romancismo, mas a critica nesse caso é ao homem que se entrelaça a uma mulher, apenas pela herança ou pelo dote.
    Alencar era e sempre será um grande escritor, capaz de criticar tão educadamente a sociedade, que se não prestasse atenção, acabaria aplaudindo de pé os livros dele.
    Artur Lopes 801

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  13. O que nos chama muita atenção nas obras de Alencar, são seus perfis de mulheres, principalmente em seus Romances urbanos.
    Realmente não há nada igual a essas tais personagens que ele havia criado, Emília, Aurélia e Lúcia. José de Alencar, digamos que 'tirou' a imagem de que a mulher era submissa e fraca, e nos deu o ideal de corajosa, destemida e forte, que no começo, chocou a sociedade e o governo, pois essas mulheres que ele criou, eram totalmente diferentes das mulheres reais da época. Ele havia criado algo incomum.
    Em Diva, Alencar critica a sociedade burguesa e o casamento por interesse. Por isso Emília se torna um perfeito exemplo, uma mulher rica em busca de amor em um meio de homens e famílias em busca de riquezas e dinheiro.
    Mariana Beatriz 802.

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