quinta-feira, 2 de abril de 2015

Te Contei, não ? - Os desencontros de José de Alencar e Dom Pedro II

O escritor José de Alencar (1829-1877), autor de O guarani, Iracema, Senhora e mais 17 romances, morreu com fama de polemista. Viveu numa época em que os leitores dos jornais da Corte acompanhavam avidamente os exaltados debates conduzidos por “homens de letras” sobre os mais variados assuntos da vida política e cultural. O historiador Antônio Edmilson Rodrigues definiu José de Alencar como um “poeta armado”, por deixar sua pena sempre à disposição de um bom combate, na imprensa ou no Parlamento, como forma de defender suas idéias e levantar questões nacionais.


O leitor que dedicasse sua atenção às páginas escritas por José de Alencar n´O Diário do Rio de Janeiro em 1865, encontraria ali ferozes críticas ao sistema político brasileiro como um todo. A cada terça-feira, ele atacava principalmente a corrupção geral dos partidos, o fim dos princípios morais e a incapacidade do povo de reagir a toda aquela situação. Os artigos tinham o título de “Cartas de Erasmo” e eram dirigidas “Ao Imperador”. Ao todo, foram publicadas dez cartas, inicialmente assinadas com o pseudônimo de Erasmo. O que motivava o autor, segundo ele próprio, era a necessidade de imprimir ao governo do Império uma outra marcha: acabar com a preponderância de interesses particulares nas decisões políticas, com as decisões conciliadoras e os vícios da burocracia, que reproduziam para sempre as mazelas do país.

Se num primeiro momento o autor de Iracema se dirigia diretamente ao imperador na condição de ameno “conselheiro”, nas “Novas cartas políticas de Erasmo”, publicadas em 1867, esse tom amistoso se modifica, e ele passa a acusar diretamente D. Pedro II de omitir-se diante de um sistema político viciado. No artigo de 6 de agosto, Alencar afirma: “A verdade nua e bem descarnada é esta: o Poder Moderador [representado pelo imperador] sustenta toda a situação; e os corifeus dela, tão reservados ontem, vêm hoje alardear ante o Parlamento a sua missão imperialista, agitando aos olhos dos ambiciosos o símbolo sagrado.”


No começo, José de Alencar se apresentava nos seus artigos como um “conselheiro” do imperador; depois, passou a responsabilizá-lo pelas mazelas do país

Essas novas Cartas dirigiam-se especialmente ao povo, considerado por ele despreparado para reivindicar efetivas mudanças políticas no Brasil. A solução estaria, por isso mesmo, na formação das camadas populares, para que estas, conscientes de seu papel no sistema político, pudessem intervir para mudar aquele quadro. Ele não estava pregando a revolução: pugnava apenas por uma nova moral, que privilegiasse o bem comum e as atitudes civilizadas. Para Alencar, “a necessidade máxima da crise é educar o povo e moralizar a autoridade. Cumpre executar com boa-fé e lealdade as leis que temos”.


Se por um lado o escritor pretendia ocupar-se da formação do público por meio da escrita, por outro queria preservar o que as gerações passadas haviam deixado de bom para o país, especialmente a Constituição. Eis o dever que ele atribuía a si e a seus contemporâneos: a militância em defesa da ordem constitucional e a contribuição para a formação ética do povo.
As duas séries das “Cartas de Erasmo” valeram a José de Alencar grande notoriedade, tendo recebido tanto apoios como ataques de vários lados. Na esteira da repercussão dos seus polêmicos artigos, ele publica em 1867 uma sátira em forma de panfleto intitulada “A Corte do Leão – Obra escrita por um Asno”. Na imaginária terra das pacovas – ou dos “bananas” –, onde reina Sua Majestade o Rei Leão único, o Asno é um animal prudente e paciente, o que mais ouve e aprende, sendo, portanto, segundo o autor, o mais indicado para contar a história daquele povoado com competência literária.


O Asno descreve uma corte repleta de defeitos, ocupada principalmente em ostentar suas aparências e curvar-se diante do trono. O rei, por sua vez, “consumia o tempo em inspecionar o fabrico das armadilhas e outras invenções com que a nação dos quadrúpedes civilizados fazia guerra (...) Fora disto, não se importava absolutamente com o governo dos súditos”. As críticas foram decisivas para que, três anos depois de publicadas as últimas “Cartas de Erasmo”, D. Pedro II tenha vetado a indicação de José de Alencar para uma cadeira no Senado, o cargo mais cobiçado pelo romancista.


Alencar estreara na política em 1861, como deputado do Partido Conservador pela província do Ceará, sua terra natal. Já então, com o sucesso de O guarani, publicado em forma de livro em 1857, era apontado como um escritor eminente. Logo se firmou como um político independente, confrontando-se muitas vezes com idéias tanto de liberais como dos próprios colegas de partido. Incomodava-o especialmente o revezamento daqueles partidos no domínio dos gabinetes ministeriais, uma alternância que considerava estéril, já que ambos, segundo ele, representavam os mesmos interesses.


 A partir de 1868, ocupou o Ministério da Justiça por 18 meses, convidado pelo então chefe do gabinete ministerial, o visconde de Itaboraí. Entretanto, em 1870, D. Pedro II não hesitou em cortar o nome de Alencar para o Senado, embora ele tenha sido o candidato mais votado numa lista de seis nomes. Na época, os futuros senadores eram eleitos inicialmente em suas províncias, e a Coroa dava a palavra final, escolhendo normalmente o aspirante que conseguisse mais votos. O caso de Alencar foi uma exceção. Mas uma exceção inteiramente explicável.


Para justificar sua decisão, D. Pedro II alegou que Alencar tinha pouca idade para assumir o cargo. Como resposta, o escritor, na obra Como e por que sou romancista, comenta sua experiência política e, mais uma vez, zomba dos homens que cuidavam das coisas do Estado. Ele não chegou a concluir o livro, editado postumamente, em 1893, por seu filho Mário de Alencar, também escritor. Alencar via a política menos como vocação e mais como uma obrigação, imposta, desde os seus tenros anos, pela própria família:


 “O único homem novo e quase estranho que nasceu em mim com a virilidade foi o político. Ou não tinha vocação para essa carreira, ou considerava o Governo do Estado coisa tão importante e grave, que não me animei nunca a ingerir-me nesses negócios. Entretanto, eu saía de uma família para quem a política era uma religião, e onde se haviam elaborado grandes acontecimentos de nossa história.”


De fato, a história política brasileira fizera parte de sua vida desde a infância, o que lhe deu impulso para seguir uma carreira para a qual, a crer-se nas suas palavras, não tinha vocação. Ao mesmo tempo, a vinculação com a política lhe aparece como um caminho para imortalizar seus próprios feitos. As descrições e a precisão das informações contidas em Como e por que sou romancista revelam sua total familiaridade com o acontecimento político que iniciou o Segundo Reinado – o “Golpe da Maioridade”.

Para o escritor, a política no Império se resumia num “devorar de chocolate”: cada qual buscava vantagens pessoais, sem se importar com o futuro do país

No livro, José de Alencar relata como ocorriam as reuniões do Clube da Maioridade, realizadas em sua casa em 1840. Discutia-se nessas ocasiões a antecipação da maioridade do imperador D. Pedro II, então com apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela Constituição. O principal objetivo era garantir a unidade do Estado imperial, abalada pelas constantes revoltas provinciais ocorridas na década de 1830, no período das Regências. O senador José Martiniano de Alencar, pai do romancista, era um dos principais líderes do Partido Liberal. Escreve o romancista:


“Morávamos então na Rua do Conde n° 55. Aí nessa casa preparou-se a grande revolução parlamentar que entregou ao Sr. D. Pedro II o exercício antecipado de suas prerrogativas constitucionais”, escreveu. Testemunha ocular da história, o menino José de Alencar observava as pessoas que “entravam misteriosamente em sua casa”, urdindo a trama que conduziria um adolescente ao trono do Brasil.


No fim da vida, no entanto, dissipadas as ilusões da infância e da juventude, chegou a uma surpreendente conclusão: os políticos que freqüentavam sua casa na ocasião iam lá não porque estavam pensando no futuro do país, mas apenas para devorar tabletes e bombons de chocolate. O chocolate, segundo ele, era o que estava realmente no centro de todos os problemas da alta política do Império. Conforme o relato do escritor, os membros do Clube da Maioridade, discutindo altos assuntos na sala de sua casa, pareciam realmente gente séria e preocupada com os destinos do Brasil, até que... 


 “Até que chegava a hora do chocolate. Vendo partir carregada de tantas gulosinas [guloseimas] a bandeja que voltava completamente destroçada, eu, que tinha os convidados na conta de cidadãos respeitáveis, preocupados dos mais graves assuntos, indignava-me ante aquela devastação, e dizia com a mais profunda convicção: – O que estes homens vêm fazer aqui é regalarem-se de chocolate. Essa, a primeira observação do menino em coisas de política, ainda a não desmentiu a experiência do homem. No fundo de todas as evoluções, lá está o chocolate, embora sob vários aspectos”.


Mesmo tendo consciência de que aquele era um acontecimento central para os desdobramentos posteriores da alta política brasileira, Alencar, com a anedota, acentuava a decepção com sua experiência na política do Império. Para ele, a discussão política no Brasil se resumia a um “devorar de chocolate”: isto é, cada um defendia apenas seus interesses particulares e nada mais.


Se não lhe foi possível avançar em suas idéias como político ou representante do Estado, Alencar passou a investir todo o seu talento num permanente diálogo com a sociedade, que considerava ainda em fase de formação. Suas armas para isso eram os artigos, os romances, as peças teatrais e os textos sobre teoria política – principalmente os que versavam sobre democracia e sistema representativo. Avesso aos prazeres da gula e aos chocolates, ele teve de se contentar, no capítulo final da vida, com o papel que a política brasileira e o destino lhe reservaram: o de intérprete do Brasil.

Daniel Pinha Silva é mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio. E autor da dissertação Como e porque sou moderno: o lugar do passado no pensamento crítico de José de Alencar (PUC-RJ, 2007

8 comentários:

  1. A postagem aborda o desentendimento entre José de Alencar e o Imperador Dom Pedro II, que de acordo com esta, foi originalmente gerado pela crítica escrita pelo romancista Alencar, onde ele diz com o pseudônimo de Ig que o "indigenismo da Confederação poderia figurar em um romance árabe chinês ou europeu".
    As críticas não agradaram o imperador, que as rebateu com o pseudônimo de " Amigo do Poeta"
    Em 1868, Alencar, como ministro da Justiça do Gabinete Conservador do Visconde de Itaboraí, assinou a lei que proibia a venda de escravos sob pregão e sua exposição pública e a partir de 1868, ocupou o Ministério da Justiça por 18 meses, convidado pelo então chefe do gabinete ministerial, o visconde de Itaboraí. Entretanto, em 1870, D. Pedro II não hesitou em cortar o nome de Alencar para o Senado, embora ele tenha sido o candidato mais votado numa lista de seis nomes. Para justificar o ato, o Imperador diz que Alencar é jovem demais para assumir o cargo. Engraçado é o fato de que o próprio José de Alencar participou das reuniões para antecipar a maioridade de Dom Pedro II, que tinha apenas 14 anos, para que ele pudesse assumir o trono antes do tempo determinado pela Constituição.
    A política no Império se resumia num “devorar de chocolate” para o escritor, onde cada um se preocupava apenas com seus próprios interesses, ao invés de se preocupar com os problemas e com o futuro do país. Para Alencar, os homens vestidos de políticos não iam até sua casa para discutir sobre o país e seu futuro, mas sim para devorar tabletes e bombons de chocolate. O chocolate, segundo ele, era o que estava realmente no centro de todos os problemas da alta política do Império.
    Como não lhe foi possível avançar em suas ideias como político ou representante do Estado, José de Alencar passou a investir todo o seu talento num diálogo com a sociedade, a partir de suas obras. Principalmente as que versavam sobre democracia e sistema representativo.




    Aluno : Nickolas Brandão

    Turma : 901

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  2. Existem oito obras dedicas ao escritos políticos de Jose de Alencar que o escritor compôs entre 1865 e 1873 entre elas estavam:Ao Imperador:cartas de Erasmo,Ao Marques de Olinda,etc ... sobre as mais agudas questões públicas de seu tempo, desde a Guerra do Paraguai e a escravidão até o uso do Poder Moderador e o sistema eleitoral.

    Quando Alencar estreou na Câmara dos Deputados, em 1861, sob a bandeira do Partido Conservador, a composição partidária, a dinâmica parlamentar e o uso do Poder Moderador contrastavam com os quinze anos iniciais do reinado de D. Pedro II. No curso da década de 1840, o jovem Imperador aprendera que o grupo ocupante do Executivo conseguia condicionar as eleições a ponto de perpetuar-se no poder, de forma que apenas a demissão do gabinete, a nomeação de outro do partido oposto, a dissolução da Câmara e a convocação de novo pleito garantiam o rodízio partidário. Ainda que constitucionalmente atribuída ao Poder Moderador, essa intervenção provocava profundo desgaste institucional, como o mostravam as revoltas de 1842 e de 1848, conflagradas na esteira das temidas dissoluções. Para resolver o problema, D. Pedro II oficializou, a partir de 1853, o que viria a chamar-se “Conciliação”, induzindo o ministério em exercício à nomeação não-partidária para cargos públicos, administrativos e até políticos.
    O Partido de Alencar era contra com a Conciliação.Para o núcleo histórico dos conservadores fluminenses,como o Visconde de Itaboraí e do Uruguai, e Euzébio de Queiros,acreditavam que era preciso governar apenas conforme a ideologia do partido sem a intromissão do Imperador.Esses são alguns dos motivos que colocava Jose de Alencar contra Dom Pedro II
    Michel-901

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  3. José de Martiniano de Alencar, ou melhor falando, José de Alencar, autor famoso, romancista, crítico, dramaturgo e principalmente patriarca da literatura brasileira. Era bastante observador, não engolia sapo.
    Como sua ampla vista tanto no romantismo quanto na política, houve devidas críticas, Dom Pedro II se revoltou, começando assim uma rincha.
    Depois de ser derrotado por Dom Pedro II, decidiu tomar o rumo de autor, com seu talento, ganhando sucesso e sendo esse fabuloso homem que comecemos hoje, a partir de suas críticas inovadoras, atuais, com por exemplo, a figura da mulher. Fez mudanças tanto naquela época quanto nessa. Lutava por uma vida em sociedade,melhor, lutava por seus diretos.
    Aluna:Bruna de Oliveira Monteiro
    Turma:901

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  4. Você já ouviu falar no inimigo do rei? Pois bem, esse era José de Alencar, que teve um grande desentendimento com Dom Pedro II. Não era bom uma pessoa ser inimiga do rei naquela época, principalmente ele, que tinha vários membro de sua família envolvidos na política.
    Com seu pseudônimo IG, José de Alencar escreveu várias cartas criticando o texto que Dom Pedro mandou escrever em forma de epopéia e o mesmo, para se defender, rebateu as críticas no Jornal do Comércio, porém isso não foi o suficiente para o escritor parar com suas escritas contra o texto. Não foi só uma carta, foram várias, até que publicou um livro e assinou seu nome com todos os outros pseudônimos que havia usado até então. Fazendo isso, ele nitidamente declarou guerra ao Rei, sabendo que os dois já não tinham uma relação agradável.
    Com isso podemos ver que o patrono da literatura brasileira era complicado e um péssimo inimigo, pois usava seu talento contra quem era seu maior rival.

    Lara Gomes - 801

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  5. José de Alencar era um homem esperto, dedicado e esforçado, mas, como todos com essas características, acabava tendo vários inimigos. E ele teve o desprazer de ter como inimigo principal o Imperador do Brasil na época: Dom Pedro II. E oque foi ainda pior é que Dom Pedro não era nenhum santo ao governar o Brasil.
    Mas como grande gênio que era, não brigava diretamente com o imperador, pois as com sequencias seriam grandes. Então sobre o pseudônimo de Erasmo, deu o primeiro alerta ao imperador de que seu governo não era de todo modo agradável. Como não teve a resposta ao pedir com educação, partiu para sua arma mais perigosa e poderosa, a escrita. E assim ele criticava de forma oculta em seus livros Dom Pedro, e este revidava com seu poder de imperador.
    Pena, que Dom Pedro tinha mais poder que Alencar, pois senão, se ambos tivessem a mesma posição social, duvido que este embate tivesse esse mesmo desenrolar.
    Artur Lopes 801

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  6. José de Alencar pelo visto honrou o seu apelido " inimigo do rei " , em quase todas as ocasiões descordava da política e do rei . Ele estava acostumado a conseguir tudo o que sonhava e quando se candidatou , mesmo com o maior número de votos o rei não o escolheu , e essa atitude do reio deixou completamente frustrado , da mesma forma que ele ficou quando soube que o rei havia escolhido outro escritor para fazer um livro que contasse a historia da América .
    Mas já era de se esperar que o rei não o escolheria , já que José só o colocava para baixo . Alencar simplesmente tinha boa personalidade ele nao iria a favor do rei só para imprecioná- lo ele jogava apenas do lado certo e limpo . Alencar não se deixava intimidar, tinha a personalidade de um homem de verdade .

    Victoria Leite
    802

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  7. Christian Almeida Miranda
    801 Ativo

    José de Alencar além de ter sido um autor famoso, foi também político e como todo político ele era criticado por conta de seus pensamentos e por conta de sua rincha com Dom Pedro ||, pois eles batalhavam não só pelas suas idéias mas pelo o amor da mesma garota e então José de Alencar perdeu a garota para Dom Pedro ||, então acabou investindo na carreira de autor oque fez muito sussesso e acabou ficando famoso pelas suas críticas ao governo e as pessoas da sociedade e pelos seus romances bem sucedidos nos textos.

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  8. Jose de Alencar morreu com fama de polemista, mas mesmo assim não perdeu a admiração de suas obras, sempre falava mal do sistema politico brasileiro, como ele não aguentava a desigualdade e o roubo por trás de tudo., tentando assim fazer a sociedade acordar e lutar contra isso, ele ia alem escrevendo cartas para o imperador, fazendo reclamações e criticas. Alencar que antes escrevia abertamente sobre o governo no meio de suas obras passou a escrever diretamente para o governo e para o imperador que não gostou nem um pouco, mas ele então deu uma pequena pausa e tentou escrever diretamente para o povo, pois como ele dizia, o povo estava despreparado para uma revolução. Alencar então resolveu escrever uma historia que contava sobre um reino aonde as coisas eram desordenadas e o império só sabia ostentar seu poder, e essa peca mesmo sendo um ótimo trabalho, não era algo que o rei queria ouvir, por tanto três anos depois o rei quando foi escolher alguém para a cadeira do senado ( um cargo que Jose de Alencar cobiçava ) ele não o escolheu, pois ninguém poderia subir na vida com uma pessoa que esta contra você ao seu lado. Alencar primeiro entrou na politica como deputado, e depois de um tempo ocupou o cargo de ministério da justiça, convidado pelo visconde de Itaboraí. D. Pedro || logo deu um jeito de cortar ele para o senado, e para justificar sua escolha, ele disse que Alencar ainda era muito novo para o cargo, e mais uma vez, Jose de Alencar faz uma critica a politica, mas não concluiu a obra
    Anna Carolina M 802

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