quarta-feira, 25 de março de 2015

Te Contei, não ? - Libertadores de escravos

Libertadores de escravos
Quem são e como agem os profissionais cuja missão é percorrer o País para resgatar trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão


Fabíola Perez (fabiola.perez@istoe.com.br)



O ambiente era repugnante. Antes mesmo de entrar no canteiro de obras, sentia-se o cheiro dos banheiros sem limpeza havia mais três meses. Os bebedouros estavam tão sujos que os trabalhadores passaram a levar água potável de casa. Por trás da operação que flagrou essa ausência de condições de trabalho em Itabirito, Minas Gerais, estava o auditor fiscal Marcelo Campos. A ação, liderada por ele e realizada em fevereiro, encontrou 309 pessoas submetidas a condições análogas à escravidão nas obras da maior produtora de minério de ferro do mundo, a brasileira Vale. “Era impossível respirar ali”, afirma Campos, que coordena o Projeto de Combate ao Trabalho Escravo no estado. Por meio de uma denúncia anônima, eles souberam que os funcionários eram submetidos a jornadas exaustivas, condições degradantes e foram vítimas de fraudes e promessas enganosas. Embora fossem empregados de uma empresa subcontratada, a Ouro Verde, os auditores consideraram a terceirização ilícita e autuaram a Vale por 32 infrações trabalhistas. “Quando vamos a campo, percebemos que as irregularidades têm relação com o processo de terceirização, é comum vermos empresas que querem economizar oprimindo os direitos dos trabalhadores”, diz Campos.



Em 2014, 1.590 pessoas foram resgatadas em 149 operações de fiscalização como a descrita acima. Acompanhados de policiais, procuradores, auditores e fiscais costumam percorrer quilômetros de distância em cidades do interior do País ou localizar trabalhadores em pequenas oficinas de regiões metropolitanas para flagrar e punir empresas que utilizam mão de obra escrava. Algumas vezes, a denúncia vem de algum ex-funcionário. Em outros casos, as equipes organizam operações de fiscalização em canteiros de obras, regiões que concentram atividades do agronegócio, do setor têxtil e da mineração. “Sempre recebemos denúncias do meio rural, mas nos últimos cinco anos começamos a perceber mais ocorrências urbanas e recentemente passamos a resgatar universitários em condições degradantes em cruzeiros”, afirma o auditor fiscal Alexandre Lyra, chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo. 
Nas estradas de terra que cortam a cidade de Alta Floresta, com pouco mais de 48 mil habitantes, na fronteira entre Mato Grosso e Pará, o procurador Rafael de Araújo Gomes participou de sua primeira operação de resgate. Lá, segundo ele, as denúncias eram semanais. “Partíamos rumo à fazenda com os policiais e, quando chegávamos, os trabalhadores costumavam se esconder e os donos das propriedades quase nunca estavam”, diz. “Situações degradantes, cerceamento de liberdade e a falta de condições de saúde atingem a dignidade das pessoas e tornam o ambiente insustentável. ”


Juliana Armede se dedica ao combate do trabalho escravo no meio urbano desde 2011. Como coordenadora da Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria Estadual de Justiça de São Paulo, ela atua principalmente no setor têxtil, que lidera casos de exploração – foram 159 resgates no ano passado, a maioria de estrangeiros. Para ela, essas operações revelam questões sociais que muitas vezes passam despercebidas. “Eles chegam do país de origem direto para o local de trabalho e não fica claro que estão sendo explorados”, diz. O procurador do Ministério Público do Trabalho Luiz Carlos Fabre é autor da medida que pune as grandes empresas do setor de varejo têxtil que contratam serviços de pequenas oficinas. Segundo ele, toda a cadeia deve ser responsabilizada. “Há uma preocupação econômica, um efeito corrosivo que oferece uma vantagem competitiva para o explorador”, afirma. “Estamos batalhando para que haja uma diminuição na demanda por esse tipo de mão de obra.” O problema, porém, é que a luta pelo fim da exploração pode estar ameaçada. Em dezembro, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias entrou com uma ação de inconstitucionalidade e suspendeu no Supremo Tribunal Federal a publicação do cadastro de empregadores flagrados com trabalho escravo. Conhecida como lista suja, a publicação semestral continha 572 nomes de pessoas e empresas e era um dos melhores instrumentos de prevenção.



Fotos: Airam Abel e Kelsen Fernandes/Agência Istoé 

15 comentários:

  1. Christian Almeida Miranda
    801 ATIVO

    Na minha opinião esse tipo de emprego alem de ser essencial para o país ele é muito bom por causa de três motivos. O primeiro motivo é porque quando essa fiscalização encontra o trabalho escravo no país ele esta dando a liberdade para o escravo seja ele branco, negro, criança, adulto, porque a partir do momento que ele encontra uma empresa que usa o trabalho escravo ele esta dando para aqueles escravos a liberdade para sair e começar sua vida de verdade porque existe ate escravos que não são desse país, e veio pra cá em busca de emprego e acabou caindo em uma ´´cilada´´, esse foi o primeiro motivo.
    O segundo motivo é porque na minha opinião a escravidão não é um negócio justo com os ´´empregados´´ , não é um negócio certo para o nosso país, porque com essa escravidão o nome do nosso país vai manchar ainda mais do que esta manchado e isso não é uma coisa boa de se acontecer porque assim muitas pessoas podem não querer vir pra cá ou muitas pessoas podem querer ir embora e etc...
    E o terceiro motivo na minha opinião, a escravidão é um negócio que aconteceu no passado então nós não podemos nos apegar ao passado temos que pensar daqui em diante e alem de que ela foi proibida na lei enato ela é uma coisa ruim. Esse tipo de emprego é uma boa ele nos ajuda bastante é bem importante na nossa sociedade de hoje em dia então tomara que ele continue na ´´ativa´´ por um bom tempo para garantir negócios justos com os empregados de empresas. Essa foi a minha opinião sobre porque a escravidão deveria acabar e a importância dos trabalhadores.

    ResponderExcluir
  2. Eu sabia que coisas semelhantes a trabalho de escravo ainda acontecia, mas para 2014, esperava um número menor. Alguns anos atrás, minha escola visitou uma caverna gigante onde escondiam mais de 800 escravos nos anos 80, na África, e considerei este trabalho, mas rapidamente mudei de ideia, pois sou claustrofóbica. Nem posso imaginar como que foi, e aparentemente como que é viver assim. Sabia que tinha pessoas que achavam trabalho onde pessoas não são pagas, mas não tinha ideia que tinha uma organização, e acho ótimo.
    Imagina, ser prometido uma coisa que você não só quer, mas precisa, e não receber-la. Tentei pensar no ponto de vista da pessoa que fez isso, realmente tentei, mas não justifica. Eles precisavam do dinheiro para sustentar a família até o dinheiro começar a vim, mas não justifica roubar esses homens do suor do coro deles. Se não trouxer o dinheiro alguém iria o matar, denuncia-o. Pode não ser tão fácil fazer do que é dizer, mas é a coisa certa, porque não só são pessoas inocentes, mas foi sua burrada. Nada justifica.
    Acho ótimo que pessoas estão livres, permitidas para voltar a suas vidas, ou começar uma nova. Existe salário mínimo por uma razão, e é para um ser humano poder viver sem se preocupar de morrer de fome, e acho que comunismo é uma péssima ideia, porque ninguém tem que ganhar nada que não merece, mas se o cara trabalha, não importa qual trabalho, tem direito de ter o dinheiro o bastante para comprar sua própria comida.
    Em conclusão, fiquei surpresa no número de pessoas que sofreram abuso no trabalho, mas tive uma surpresa boa de descobrir que alguém está fazendo alguma coisa sobre isso.

    Mariana Garcia
    801

    ResponderExcluir
  3. Por mais absurdo que isso seja, ainda existem escravos hoje em dia, quer dizer...não exatamente escravos, mas pessoas que são submetidas a condições análogas à escravidão, como diz no texto. Por mais que a lei áurea tenha sido aprovada a muito tempo atrás, ainda existem vários casos relatados de “escravidão" nos dias de hoje, o que eu acho um grande absurdo.
    Eu gostei e achei muito interessante essas fiscalizações para resgatar pessoas que estão levando esse tipo de vida. Como estava descrito no texto, os lugares onde a maioria dessas pessoas ficavam, vamos dizer que não era muito "agradável" onde não tinha higiene nem água limpa (na maioria dos casos os trabalhadores tinham que levar água potável de suas próprias casas). Já falei e vou falar de novo, ABSURDO!
    Fizeram muito bem essas pessoas que começaram e que participam dessas fiscalizações, eu acho que as pessoas que escravizam outras devem cumprir uma certa pena. Na maioria das vezes, pessoas pegam estrangeiros, que vão do seu país natal direto para o local de trabalho, e eles nem mesmo conseguem perceber que estão sendo explorados.
    Muitas das vezes que as equipes iam para esses lugares resgatar pessoas, os trabalhadores se escondiam, e os proprietários nunca estavam em casa.
    As vezes, próprios ex-funcionários que faziam denúncias, mas em outros casos, as próprias esquipes que organizam operações de fiscalização, eles vão principalmente em canteiros de obra, nas áreas rurais, no setor têxtil e nas áreas onde tem mineração, que realmente, é de onde vem a maioria das denúncias.
    Muitas pessoas foram resgatadas por essas operações de fiscalização, mais de 1.000, o que é muito bom. Acho isso um grande avanço, por que precisamos acabar de uma vez com isso. Pessoas não merecem viver em lugares imundos e trabalhar como se fossem escravos.

    Mariana Vita~8º ano 802

    ResponderExcluir
  4. Marco Antonio *801

    A escravidão sempre foi uma desgraça completa,até fico assustado com pensar que os escravizados eram tratados de tal forma em que até quando torturados pudessem perder as suas vidas,também mais escravo não só foi o o negro de la de 1600 ate 1800, até hoje temos trabalho escravo entre nos crianças trabalhando para ganhar dinheiro e dar para algum adulto que esteja por trás do golpe,meninas que são tiradas de suas famílias e são despejadas em outro pais onde não se fala sua língua,acabam se prostituindo e até adultos trabalhadores de obras que foram tirados, para trabalhar em uma fazenda sem receber salário por mais de quarenta dias.
    O Brasil com certeza tem muito trabalho escravo infantil,sim aquelas crianças que saem pedindo dinheiro na rua na maioria das vezes estão sendo mandadas a pedir dinheiro por algum idiota que esta usando uma criança, para colocar dinheiro na bunda suja desse imprestável que não tem uma mínima noção que tem de trabalhar ele ,e não uma criança.
    Fez muito bem o governo em fiscalizar o trabalho escravo no Brasil,graças a isso está diminuindo e muito casos de escravidão tanto infantil,adulta,de mulheres não importa, o que realmente importa é que isso acabe de vez pois vamos combinar que escravidão é coisa do passado,estamos em pleno século 21 somos um raça com capacidade para raciocinar,não devemos nos dividir e sim se unir,NÃO existe raça branca ,negra,parda,indígena,não somos uma só raça não devemos nos escravizar,precisamos acabar de vez com isso,pois sim,nos somos uma raça, a HUMANA.

    ResponderExcluir
  5. Pensar que nos dias de hoje, mais de 120 anos após a abolição da escravatura, ainda nos deparamos com situações de trabalho escravo, é algo que não podemos aceitar.
    Atualmente ainda há casos assim, geralmente no interior das cidades, onde os 'escravos' trabalham pesado em troca de comida, abrigo... Não têm direitos e nem carteira assinada. E a situação em que se encontram, o lugar onde vivem, na maioria das vezes é deplorável. Os setores em que há mais casos assim são o têxtil, agronegócios, mineração, entre outros.
    Há empresários mal intencionados que recrutam pessoas de baixa renda e que não têm suas necessidades básicas atendidas, ou até mesmo estrangeiros, para trabalharem em situações semelhantes à escravidão. Na maioria das vezes essas pessoas trabalham apenas por comida.
    Direitos trabalhistas precisam ser respeitados, e aqueles que não os respeitam, precisam ser punidos. Uma forma de punir aqueles que desrespeitam os direitos trabalhistas mantendo pessoas em situação de escravidão é por intermédio de fiscalização e aplicação de multas. Um trabalho que chega a ser perigoso, porém, importante, é o desenvolvido pelos 'libertadores de escravos' ou fiscais do trabalho, que a cada ano tiram mais e mais pessoas dessas condições, por meio de denúncias e ações fiscais de combate ao trabalho escravo.
    De que adiantou a assinatura da Lei Áurea se temos, nos dias de hoje, pessoas escravizando pessoas conscientemente? A fiscalização precisa ser intensificada e os responsáveis por atos de escravidão têm que ser punidos de forma severa para que o Brasil seja um país melhor.


    Mariana Beatriz 802

    ResponderExcluir
  6. Esse trabalho de resgate dos trabalhadores submetidos à condição de escravo é muito importante para o país. É muito difícil imaginar o que esses trabalhadores sofrem com um ambiente de trabalho sujo, alimentação precária, muitas horas de exposição ao sol e chuva e salários baixos.
    As regiões mais afetadas com esse tipo de trabalho são o Norte e o Nordeste , por esse motivo, as pessoas vêm em busca de trabalho em outras regiões, com promessas enganosas, como não têm estudo, são na maioria, analfabetos, acabam tendo que aceitar o que é oferecido. Com isso, os empregadores enriquecem suas empresas, sacrificando estes trabalhadores honestos que precisam garantir seu sustento e o de sua família.
    Na minha opinião, se cada empregador não tivesse tanta ambição, poderia pagar salários justos, condição de trabalho boa, montar uma escola para ajudar na educação deles, e assim, eles iam trabalhar mais satisfeitos e poderiam produzir mais e melhor a cada dia, beneficiando a todo o país e acabando de uma vez com essa escravidão chamada de trabalho.
    Enquanto isso não acontece, contamos com os libertadores de escravos para diminuir essa situação triste

    Lara Gomes Faria-801

    ResponderExcluir
  7. comentario 8/10
    Na minha opinião um trabalho como esse fiscal e muito importante para impedir a escravidão que e algo que ficou no nosso passado , algo tao terrível e que pode acabar ou destruir com a vida de alguma pessoa que foi vitima deste tipo de trabalho , na minha opinião alem de libertados deveria ser dado uma indenizasao para aqueles que foram vitima disso para que possam começar uma vida nova e construir uma família.
    E alem disso punir aqueles que fazem os outros de escravos com uma penaperpetua ou de morte para que fique avisado a quem faz isso que ou os liberte e pegue alguns anos de cadeia ou seja punido com mais severidade

    Lucas Gabrielli de Carvalho Santos 701
    ATIVO

    ResponderExcluir
  8. O que eu tenho a dizer em relação a isso?? Ótima pergunta, para uma resposta inesperada, totalmente desumano, preconceituoso, racista, falta de caráter, escravista, ignorante..... Simplesmente sem palavras para esclarecer, dizer, comentar... Não há o que dizer em como uma pessoa ainda tem a coragem de fazer o ato escravista.
    Pra mim é um surpresa, pois não imaginava que ainda há essa covardia semelhante há mais de mil anos atrás, o que eu sei é que há escravidão atualmente, mas de uma maneira diferente como anos atrás, mas não deixa de ser um ato escravista, como por exemplo o abuso de “empregadas domesticas”, os tráficos de mulheres e os abusos de mulheres negras, nunca passou pela minha cabeça, pela questão também de não ter ouvido falar, que pessoas trabalham em minas, sem proteção, sem nenhuma higiene, um trabalho cansativo, duradouro, em contado com metais pesados, a total exposição, em que doenças podem ser pegas através de tudo isso...
    A tudo se deu início com chicotes, queimaduras pelo corpo como castigo, abuso das lindas moças negras, separação das suas famílias, as correntes presas em seus pescoços expostos ao sol, o trabalho noite e dia sem descanso, os restos de comida que era o mata-fome do dia, as obrigações contraditórias pelo sangue negro, as humilhações, as morte de seus filhos, as várias resistências como os abortos, suicídios, quilombos, afogamentos durante a grande precária viagem do trafico negreiro, as revoltas de indígenas e africanos, a ser considerado como objeto de uso, que quando desgasta se joga fora, e tudo isso em nome de Deus... Como uma pessoa tem a coragem de ainda fazer isso com outras pessoas? Quando olho o horizonte imagino as distâncias que devem ser para encontrá-lo, que nunca será possível, mas se eu consigo vê-lo, é porque tenho uma motivação em querer encontrar, pois se há beleza daqui imagina lá. Essa tal esperança sonhadora, na linguagem dos adultos, ingênua, deve ser bem grande aos olhares desses escravos, ao invés de terem pena de si mesmos, têm pena dos que os escravizam, pois o que diferenciam deles é o amor indecifrável que os levam a cada dia terem a esperança de viver.
    Laura Lyssa Carvalho de Sousa-801

    ResponderExcluir
  9. Realmente , é um choque para muitas pessoas, e que antigamente era normal para elas. Eu sinceramente, não sei como os senhores não sentiam dó dos escravizados. Pelo menos podiam se colocar no lugar do outro , mas como o ser humano só pensa em si mesmo não consegue olhar pelo outro lado da laranja.
    Eu sempre pensei que tinha acabado há muito tempo atrás, mas através dessa reportagem vimos que não e que só veio aumentando outra vez esse número. Que hoje ainda existem pessoas que obrigam esse tipo de trabalho.
    Concordo plenamente em ter uma fiscalização rigorosa e que deveriam sim puni-las por quem a fez acontecer e acho sim que poderiam existir trabalhos assim, mas não tão rigorosos . Além de estarem fazendo isso estão prejudicando a saúde de muitos deles, e assim, podendo ocasionar a morte delas, acabando com uma vida.

    Maria Gabriela Naves-801

    ResponderExcluir
  10. Eu achei super legal o que essas pessoas fazem para resgatar outras da escravidão, elas se dedicam bastante para isso e assim conseguem resgatar muitos,sò em 2014, 1.590 pessoas ja foram resgatadas. Essas pessoas sao enganadas e vão trabalhar em lugares como estes muitas vezes por que não tem mais opcão, e acabam piores do que chegaram, deve ser muito difìcil conseguir sair de um lugar como estes pois tem medo que descubram.
    Muitas vezes, para econimizar, as empresas oprimem os direitos do trabalhador, e assim fazendo com que as pessoas passem por s situacões extremas, e eu acho isso muito errado, mas a maioria nem se manifesta com medo de ser demitido, e como esse e o unico emprego , elas preferem aceitar do que ter que ser demitido. Eu ate entendo essas pessoas, elas não tem quase nenhuma opcão do que fazer em meio a isso.
    As vezes fica ate difìcil para a pessoa de denunciar, pois como eles dizem, sempre vem denuncias do meio rural, e isso deve dificultar muito a policia e os procuradores que tentam ajudar essas pessoas. Algumas dessas pessoas inclusive, vem de outros paises e nem sabem que estão sendo escravizados, por isso aceitam o trabalho. Infelizmente, esta luta pelo fim da exploracão esta ameacada. Mas agora a moda e outra, estão praticando trabalho escravo na cidade e ate mesmo na rua, por exemplo aquelas criancas que pedem dinnheiro no cinal, muitas vezes estão sendo obrigadas pelos pais ou ate por outras pessoas a ficarem espostas ao sol quente nas ruas fazeNdo brincadeiras ou vendendo balinhas no cinal, mas não são apenas eles, tambem ficam adultos nos cinais e mesmo que não seja a maioria, grande parte esta sendo escavizada.
    Nem sempre esse trabalho escravo acontece dentro do pais, as vezes as pessoas são traficas para outros paises, para ser escravizados de diversas maneiras, ou como mostrava na novela que passou a um tempo na globo chamada Salve Jorge, nos mostra um pouco mais de perto como as mulheres que eram traficadas trabalhavam escravizadas como prostitutas, claro que a novela não conseguiu mostrar mesmo a realidade dessas meninas muito bem, como elas eram castigadas quando desobedeciam pu por outros motivos tambem, mas jà conseguimos ter uma ideia de como a vida delas era difìcil. Nem todos conseguem fugir e algumas acabam morrendo tentando. espero que algum dia isso acabe totalmente e não exista mais trabalho escravo, o que por enquanto, è fora de nossa realidade.

    ResponderExcluir
  11. Escravidão até hoje? Pior que sim.
    É um absurdo o fato de haver gente trabalhando com péssimas condições. É muito estranho saber que em alguns lugares, as pessoas simplesmente trabalham e não ganham nem um tostão.
    Enganos e contrabandos acontecem para que trabalhadores não ganhem seus direitos.
    Nesses ambientes, o saneamento básico é muito ruim e as vítimas realmente sofrem.
    É claro que a escravidão atual não é como a de antigamente (ninguém vai para o tronco e nem mora em senzalas), porém, não deixa de ser uma exploração.
    Que bom que a fiscalização está tendo um melhor resultado no Brasil. Que esse progresso só venha ficar maior no decorrer dos anos.
    Segundo esses resgatadores, há trabalho escravo tanto no meio rural, quando no meio urbano.
    Eu apoio esses funcionários escravizados que não se calam e pedem socorro.
    Afinal, alguém precisa denunciar esses caras que são responsáveis por tudo isso.
    Escravidão é uma coisa né?! Era moda antigamente, foi abolida e agora está voltando. Precisamos dar um ponto final nisso antes que vire moda de novo. Porque viver nessa situação novamente, eu que não quero. Já aconteceu, e foi horrível, quem dirá nos tempos de hoje! Nem se fala.
    Vamos recorrer mais há essa questão. Esses trabalhadores não merecem sofrer assim, injustiçados! Imagina isso acontecendo aqui mesmo, no nosso país. Tudo de novo não!
    As pessoas que resgatam esses "escravos", precisam do nosso apoio.
    Vamos nos preocupar mais com essa causa!

    Stella Strecht Santos-801

    ResponderExcluir
  12. Na minha opinião, não podemos nem dizer que a escravidão acabou, e sim que ela amenizou (e nem foi muito). Aqui no Brasil (não só aqui) existem seres humanos que parecem mais animais irracionais. É fato que a escravidão (mesmo amenizada) traz lucro, mas também é fato que uma pessoa que escraviza a outra, por um lado, é burra. Essa mesma deveria experimentar o que é que a outra está sentindo na carne, e eu tenho certeza que, se isso acontecesse, ela nunca mais maltrataria alguém. Acho que ninguém merece e nem nunca mereceu ser escravizado, tanto é que foi criada a lei da abolição da escravatura. Mesmo assim, como vimos no texto, ainda existem casos de escravidão. Menos dolorosa? Sim. Porém, continua sendo uma prática ridícula do ser humano ("racional"), onde ele só está interessado em obter lucros, e não pensa em como o outro está sofrendo. As pessoas precisam praticar mais o amor ao próximo, pois, se fôssemos tão amorosos, não teríamos a coragem nem de maltratar (até verbalmente) o outro, quem dirá de escravizar (que é tão mais pesado).

    Jade Tavares- 801

    ResponderExcluir
  13. Quem pensa que escravidão é coisa do passado, engana-se! Ainda hoje há vários casos de grupos de pessoas sendo tratadas dessa maneira!
    As condições em que vivem são desumanas! Aliás, tem muitos animais que são melhor tratados do que estas pessoas... Trabalho escravo é crime e tem mesmo que ser denunciado! Devem ter se esquecido da História do Brasil e nunca ouviram falar da Princesa Izabel e muito menos da Lei Áurea!
    Penso que só há desvantagens para ambos os lados. O lucro dos exploradores dura enquanto não há denúncias ou não são descobertos. Todo ser humano tem direito ao mínimo de condições de trabalho. Esses escravos não recebem salário, mal se alimentam, a jornada de trabalho é muito maior do que aguentam, não tem local adequado para descansar, higiene zero, enfim, só tem prejuízos!!
    O trabalho dos libertadores de escravos é muito importante, porque ajuda muitas pessoas a recuperarem sua dignidade e sair desse mundo de horrores!

    Rebeca Barros Buys-702

    ResponderExcluir
  14. É um absurdo existir ate hoje o trabalho escravo e com número ainda muito elevados apesar de ja ter diminuido. O trabalho escravo de hoje nao e o mesmo das senzalas que vigorou tempos atras , porem tem muitas coisas parecidas como: privar de seus direitos enquanto trabalhador, privar sua dignidade, nao ser remunerados por horas a mais trabalhadas, e etc. Os empresarios contratam pessoas carentes, que nao estudaram, muitas delas nao conhecem as leis trablhistas. Esses trabalhadores sao menosprezados, explorados, escravizados por seus empregadores. Os funcionarios nao fazem nada pois temem perder o emprego que geralmente nesses lugaress mais pobres sao muito dificeis conseguir, além do mais uma politica nada eficaz tem garantido a utilização de mao-de-obra escrava em fazendas, garimpos, bordeis, industrias e estabelecimentos comerciais. Ainda bem que as ações do governo lutam contra esse trabalho forçado, para que esses quase escravos conseguiam finalmente a sua liberdade
    Luísa Soares França 701

    ResponderExcluir
  15. Será que a escravidão realmente acabou?
    Oficialmente, sim ela foi abolida em 1888, mas hoje em dia acredite se quiser, ela ainda está presente embora poucos saibam da triste realidade.
    Fico enfurecido quando leio esses tipos de notícia pois me faz pensar como todos temos um pouco do mal dentro de nós, como alguém é capaz de exigir trabalho, pagando pouco e em condições precárias que podem causar risco a saúde. O pior é que os pobres trabalhadores infelizmente na maioria das vezes, não tem opção, e precisam aceitar a proposta de trabalho, pois o pouco dinheiro que ganham é tudo que eles tem.
    Cheguei a conclusão que infelizmente não há muito que se possa fazer pois mesmo tendo a lei, as empresas recebem apenas multas que as vezes nem são tão altas, ou simplesmente subornam os que fizeram a queixa. Acho que o único jeito de acabar com isto é fechando a empresa, mais o grande problema é que fechando as empresas os trabalhadores ficarão sem dinheiro ( embora recebam pouco, mas é tudo que eles tem ) e o governo não fará nada a respeito.

    Pablo Caliel Viana Matos - 702

    ResponderExcluir