terça-feira, 20 de novembro de 2012

Carta ao autor Pedro Bandeira

Macaé, 27 de setembro de 2012

Prezado Pedro Bandeira,


Após ler o livro "Robin Hood, a lenda da liberdade" pude compreender melhor a respeito do Humanismo inglês, principalmente pelo fato da grande diferença social. Observei também que Robin Hood, mesmo sendo uma lenda passa para nós uma mensagem importante, que não é muito utilizada hoje em dia, onde acontece a individualidade e a preocupação com os interesses particulares. O Humanismo retratado na sua obra me fez pensar na possibilidade de uma nova realidade, onde de fato possamos exercitar e realizar com mais frequência a atenção e a solidariedade ao outro.
Outro fato que queria citar se relaciona a ganância por dinheiro, através da exagerada cobrança de impostos que existe até hoje em dia, sua obra retrata a preocupação em acumular riquezas custe o que custar.
Ao pensar o Humanismo inglês, é possível perceber a necessidade de construir novos hábitos e valores visando a melhoria da relação entre os individuos. Para isso, entendo que o exercício permanente de aproximação com as necessidades humanas  devam ser melhor compreendidas. O movimento humanista descrito em sua obra representa um tipo de protesto em relação aos exageros praticados contra as populações mais pobres. Apesar do livro ser uma lenda, ele revela e aponta a importância de transformar o homem como medida de todas as coisas. Sendo atribuído a este homem valores quanto a sua evolução.
Outro ponto, que devo apontar seria a submissão da maioria da população ( pobres ) sobre os domínios monarcas. Os únicos que tinham realmente autoridade eram os monarcas e bispos, papas.
Assim a característica do movimento humanista é resistir contra o Estado absoluto inglês que não colocava o homem como seu principal objetivo de transformação e atenção. Mesmo que em nosso governo tenha mudado muito na parte de política e sistema de governo, o Humanismo continua sendo uma meta a ser alcançada. Principalmente em nosso país onde existem tantas diferenças e desigualdades fazendo da população mais pobre um grande lugar de dominação e submissão. Esperamos, ainda, que seja em nosso tempo alguém ou alguma coisa para nos libertar, quem sabe um novo Robin Hood?
Finalmente chego a conclusão que a humanidade espera sempre alguém ou alguma coisa que possa diminuir o seu sofrimento, esquecendo que bastaria se organizar para defender seus interesses e suas necessiades de forma coletiva. Acreditando na força da classe e na união de todos. O livro é uma das possibilidades de se pensar e se questionar essa realidade.

Abraços do leitor Gabriel Martins


Gabriel Martins Pires Figueiredo
Turma 702 / Ativo / 2012

2 comentários:

  1. Nossa, você ainda tem o email dele?

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  2. Ops, desculpa, email não, endereço! :D Eu gosto do Pedro Bandeira desde pequena, desde 2004, eu acho, mas nunca consegui endereço pra cartas! Você ainda tem?

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