O uso inadequado de estimulantes sexuais por jovens brasileiros alcançou índices que assustaram especialistas. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo, um em cada cinco homens de 20 a 35 anos ingerem medicamentos para disfunção erétil de maneira irregular. O levantamento não abrangeu o Rio de Janeiro, mas especialistas acreditam que o panorama na Região Metropolitana da capital é parecido.
O chefe do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, Geraldo de Faria, calcula que os dados paulistas se repitam nas regiões mais ricas do país. “Os principais centros urbanos, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais devem ter a mesma incidência que São Paulo. Não acredito que Norte e Nordeste estejam na mesma situação”, afirma.
O chefe do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia, Geraldo de Faria, calcula que os dados paulistas se repitam nas regiões mais ricas do país. “Os principais centros urbanos, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais devem ter a mesma incidência que São Paulo. Não acredito que Norte e Nordeste estejam na mesma situação”, afirma.
Segundo a pesquisa, o desejo de todos os pacientes é o mesmo: melhorar e prolongar o desempenho sexual. Para justificar o uso, os jovens argumentam ter curiosidade de ver o efeito da droga, aprimorar a performance e medo de falhar na “hora H”.
Mas especialistas alertam que homens saudáveis não conseguirão mudanças no desempenho. “É a mesma coisa que receitar óculos para quem não tem problemas de vista. Não há motivo para essa recomendação”, diz Faria.
Os usuários que não têm necessidade de usar os estimulantes podem sofrer com outros problemas de saúde. Dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais graves, até cegueira, são as principais consequências.
Os cardiopatas não podem tomar estimulantes sexuais. “As drogas dilatam a artéria coronariana e podem levar o paciente a entrar em choque”, alerta Faria.
Para o especialista, outro problema grave que o uso não recomendado dos estimulantes pode causar é a dependência emocional. Segundo Geraldo de Faria, isso acontece porque o homem acha que houve melhora no seu desempenho e acaba criando. “O paciente perde totalmente a confiança se não tomar o remédio antes de ter uma relação sexual”, explica.
No Rio, pesquisa identificou 60%
Em junho, a Sociedade Brasileira de Urologia fez uma pesquisa sobre a vida sexual de brasileiros. O levantamento entrevistou homens com mais de 40 anos. No Rio, foram 500 participantes. Deles, 60% afirmaram usar medicamentos para disfunção erétil regularmente.
Especialistas explicam que a prática de atividades físicas regulares é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo.
Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam a resistência quando as regiões do peito, ombros, braços e pernas são trabalhadas. Além da contribuição física, a autoestima do paciente também é elevada
Mas especialistas alertam que homens saudáveis não conseguirão mudanças no desempenho. “É a mesma coisa que receitar óculos para quem não tem problemas de vista. Não há motivo para essa recomendação”, diz Faria.
Os usuários que não têm necessidade de usar os estimulantes podem sofrer com outros problemas de saúde. Dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias, visão dupla e, em casos mais graves, até cegueira, são as principais consequências.
Os cardiopatas não podem tomar estimulantes sexuais. “As drogas dilatam a artéria coronariana e podem levar o paciente a entrar em choque”, alerta Faria.
Para o especialista, outro problema grave que o uso não recomendado dos estimulantes pode causar é a dependência emocional. Segundo Geraldo de Faria, isso acontece porque o homem acha que houve melhora no seu desempenho e acaba criando. “O paciente perde totalmente a confiança se não tomar o remédio antes de ter uma relação sexual”, explica.
No Rio, pesquisa identificou 60%
Em junho, a Sociedade Brasileira de Urologia fez uma pesquisa sobre a vida sexual de brasileiros. O levantamento entrevistou homens com mais de 40 anos. No Rio, foram 500 participantes. Deles, 60% afirmaram usar medicamentos para disfunção erétil regularmente.
Especialistas explicam que a prática de atividades físicas regulares é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo.
Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam a resistência quando as regiões do peito, ombros, braços e pernas são trabalhadas. Além da contribuição física, a autoestima do paciente também é elevada
Folha de São Paulo
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