sábado, 3 de novembro de 2012

Te Contei, não ? - Hormônios - Eles comandam tudo, do humor ao emagrecimento


Por acelerar o metabolismo, a irisina vem sendo chamada de "ginástica em gotas". Ela é o mais novo achado da intricada e fascinante rede. hormonal que rege nosso corpo e nossa mente

Adriana Dias Lopes e

Natalia Cuminale

"A existência humana é definida por um mar interior." Com essa certeza, o médico francês Claude Bernard (1813-1878), considerado o pai da fisiologia, entrou para a história da medicina. O "mar interior" foi a metáfora usada para sintetizar o seu último (e maior) achado: o de que o organismo é controlado por "fluidos que circulam pelo corpo". Até então, acreditava-se que as células trabalhavam em circuitos fechados, sem comunicação entre eles. A mudança de paradigma aconteceu em 1848, a partir de experimentos com cachorros. Ao analisar as entranhas dos animais, Bemard percebeu que substâncias produzidas no pâncreas e no fígado poderiam ser encontradas também em órgãos distantes, como os intestinos. Foi dado ali, em um laboratório do College de France, em Paris, o primeiro passo para a descoberta dos intricados mecanismos reguladores do mar interior que determinam a existência humana - os horrnÔnios.

Até agora, contam-se duas centenas de hormônios e, graças a eles, nossas células são abastecidas de energia, nosso coração bate, nossas artérias pulsam, temos fome e nos saciamos, dormimos, acordamos e nos emocionamos. Tão poderosos são que, caso fossem agrupados, todos os hormônios circulantes em nosso organismo somariam apenas dez gotas. Ao longo do século XX, a compreensão sobre eles avançou extraordinariamente, mas as pesquisas estão em constante ebulição. Data apenas de um mês, por exemplo, o anúncio do detalhamento da ação da irisina, o hormÔnio produzido pelos músculos com ação nas células de gordura - ele próprio revelado no início do ano. A medida da importância desse achado é dada pelo endocrinologista Freddy Eliaschewitz, diretor do Centro de Pesquisas Clínicas (CPClin): "Fazia pelo menos duas décadas que não se via uma novidade tão impactante na área".

Orquestra afinada

Imagine o sistema hormonal como uma orquestra. O hipotálamo, no miolo do cérebro, é o diretor artístico, e a hipófise, na base do crânio, o maestro. Nesse conjunto, os hormônios sintetizados por outros órgãos e glândulas equivalem às orquestras de câmara. Como em um concerto, em que todos os músicos tocam juntos, os hormônios interagem entre si - e o bom funcionamento de um depende da ação precisa de outro. No quadro abaixo, com a consultoria dos médicos Malebranche Berardo Carneiro da Cunha Neto, Freddy Eliaschewitz e Antonio Carlos do Nascimento, VEJA listou o mecanismo de síntese e ação dos trinta principais hormônios, que participam de 70% de todas as funções do corpo humano.

As descobertas sobre a irisina foram divulgadas pelas prestigiosas revistas científicas Nature e Cell. Os estudos conduzidos pelo médico Bruce Spiegelman, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, avaliaram o impacto da irisina em camundongos. Durante três semanas, as cobaias praticaram uma hora diária de atividade física sobre rodas (o equivalente a um exercício em esteira ergométrica), em ritmo de caminhada rápida. A partir do 21º dia (da décima semana no calendário humano), os animais produziram irisina em quantidade suficiente para ativar em determinadas células de gordura a termogênese, processo no qual ocorre a produção de calor: Ou seja, o que se mostra aqui é que a irisina tem o poder de acelerar o metabolismo do tecido ~ adiposo (em até cinquenta vezes) e, portanto, de fazer emagrecer.

De posse dessas informações, os pesquisadores desenvolveram em laboratório a versão sintética do hormônio. O composto foi então injetado em camundongos obesos e sedentários, alimentados à base de uma dieta hipercalórica, rica em gorduras. Ao cabo de dez dias, apesar da inatividade física e do excesso de comida gordurosa, os roedores perderam 2% do peso corporal - o que, entre homens e mulheres, equivale a uma redução de 4 quilos em seis meses. Nenhuma outra substancla, seja ela hormônio, alimento ou suplemento, é capaz de aumentar nesse grau (e de forma tão rápida) a velocidade de funcionamento do organismo. As experiências com a irisina em humanos devem começar a partir de 2013. "Confirmados os resultados obtidos com as cobaias, estará deflagrada a maior revolução no tratamento da obesidade desde os tempos da descoberta dos anorexígenos, na década de 40", diz o endocrinologista Antonio Carlos do Nascimento. Trocando em miúdos, a irisina é a ginástica em cápsula - ou em gotas.

Depois de ser liberada pelas fibras musculares, a irisina chega às células de gordura, onde estimula a produção da enzima UCP1. A célula sofre então uma alteração em sua estrutura química e, em vez de estocar a gordura, passa a queimá-la, sob a forma de calor. As células transformadas pela irisina . fgram chamadas de células bege, já que, no processo de termogênese, absorvem mais ferro e, por isso, escurecem. A pesquisa publicada na revista Cell mostrou que as células bege possuem, em relação às células adiposas normais (as brancas), uma quantidade cerca de vinte vezes superior de mitocôndrias, as pequenas usinas de energia localizadas no interior dessas estruturas. Normalmente, a maioria dessas miniusinas se mantém desativada, e elas só entram em funcionamento sob a ação do hormÔnio - liberado pelo exercício físico. Suspenso o estímulo da ginástica, essas mitocÔndrias são desativadas e a célula retoma seu comportamento original, de estocar energia na forma de gordura. Até o artigo na revista Cell descrever as células bege, acreditava-se que a irisina agia nas células marrons, encontradas sobretudo em recém-nascidos. Nas primeiras semanas de vida, quase um terço da gordura corporal dos bebês é formada pela gordura marrom, que, sob temperaturas baixas, produzem intenso calor. Em outras palavras, as células marrons fazemo mesmo que as bege, só que sem precisar da irisina. Elas são importantes para a adaptação do recém-nascido à temperatura fora do útero materno.

A irisina pertence a um dos chamados circuitos hormonais paralelos. Ou seja, ela é produzida por um órgão fora do eixo hipotálamo-hipófise, da mesma forma que a insulina, sintetizada no pâncreas, e a leptina, nas células de gordura. Imagine os 200 hormônios organizados como numa orquestra. Os sistemas paralelos equivaleriam às orquestras de câmara, que, apesar de parecer funcionar de forma independente, têm de seguir o ritmo do conjunto. Nessa composição, o cargo de diretor artístico caberia ao hipotálamo, uma glândula minúscula localizada no miolo do cérebro. A regência dessa orquestra bioquímica, no entanto, seria da hipófise, glândula do tamanho de um grão de feijão encontrada na base do crânio. Descrita pela primeira vez no ano 150 pelo médico grego Claudio Galeno (129-216), a hipófise só foi definida como o maestro dos hormônios nos anos 1920, pelo endocrinologista americano Philip Edward Smith (1884-1970). Entre os vários hormônios produzidos pela hipófise, seis estão envolvidos em 70% do funcionamento da máquina humana (veja o quadro nas págs. 90 e 91). Essa glândula é tão vital que, caso seja tomada por um tumor, perde suas funções gradativamente e de acordo com uma hierarquia bem definida. Nela, os hormônios menos importantantes para a sobrevivência deixam de ser produzidos antes. As primeiras células a entrar em falência são as produtoras do GH, o hormônio do crescimento. "Se a reposição de GH não ocorre, o paciente pode levar uma vida péssima, comalterações graves dt:· memória e perda de massa óssea e muscular, mas dificilmente morrerá por causa desse desfalque hormonal", diz Malebranche Berardo Carneiro da Cunha Neto, neuroendocrinologista do Hospital das Clínicas, em São P~o. Na escala de prioridades, o ACTH, em caso de comprometimento da hipófise, é um dos últimos que deixam de ser fabricados. Tal composto é o precursor do cortisol, o hormônio do stress. Entre as suas funções, uma das mais importantes é manter a pressão arterial. Sem ele, o sangue deixa de circular adequadamente e, em consequência, os órgãos entram em falência. Não há vida sem cortisol. Além disso, do ponto de vista evolutivo, o hormônio tem um papel fundamental (veja o quadro nas págs. 92 e·93). Diante de uma ameaça iminente, é ele que nos põe em posição de alerta - para enfrentar o perigo ou fugir dele.

Chaves da vida, os hormônios têm uma complexidade de ação que fascina. Por vezes, é preciso que dois ou mais se aliem para cumprir uma mesma função. Para manter o equilíbrio hídrico do organismo, por exemplo, são necessários pelo menos quatro hormônios fabricados em locais diferentes. Um hormônio pode ainda servir para estimular a produção de outro. É o caso da grelina. Produzida pelo estômago com a função de abrir o apetite, na hipófise, ela tem a missão de ajudar na síntese de GH, o hormônio ligado ao crescimento. Um terceiro exemplo do intricado funcionamento da teia hormonal é o fato de que, a depender da quantidade produzida, da sensibilidade do alvo atingido e do estímulo externo, um mesmo hormônio pode exercer funções completamente diferentes. É o que acontece com um dos mais intrigantes compostos produzidos pelo organismo, a oxitocina. Fabricada pelo hipotálamo e distribuída pela hipófise, ela auxilia a produção do hormõnio insulina no pâncreas e participa do transporte do esperma nos testículos. É a oxitocina também a responsável pelas contrações uterinas no momento do parto e durante a relação sexual. Ela ainda está presente durante a amamentação, facilitando a liberação do leite materno. Por ser um dos poucos hormõnios produzidos diretamente no cérebro, a oxitocina é uma das substâncias que mais influenciam o comportamento humano. É ela que regula a intensidade dos vínculos afetivos, a autoconfiança e a sensação de relaxamento. A testosterona é outro hormõnio curioso. Embora seja fabricada também pelo organismo feminino, ela é o hormõnio masculino por excelência. Em ambos os sexos, a testosterona está envolvida na produção de ossos, massa muscular e oleosldade da pele. Ao agir no cérebro, estimula a libido. O fato de o sexo masculino produzir cerca de trinta vezes mais testosterona do que o feminino explica por que os homens são em geral mais fortes e mais peludos, têm a voz mais grossa e estão sempre pensando naquilo.

Graças aos progressos na área da biotecnologia, hoje é possível a fabricação de hormõnios quimicamente idênticos aos produzidos naturalmente pelo organismo (veja o quadro nas págs. 94 e 95). "A reposição hormonal, como a que é feita na menopausa, aplica-se a absolutamente todas as situações causadas pela falta de hormõnio", diz Marcos Tambascia, endocrinologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Um desafio ainda persiste: não basta que os hormõnios sintéticos tenham a mesma estrutura química de seus equivalentes naturais. É preciso fazer com que eles se submetam aos comandos do organismo como os originais. Por isso é tão complicado (mas não impossível) o tratamento, por exemplo, do diabetes. Em um organismo saudável, a insulina é liberada em '! doses precisas, que, ao longo de um . único dia, variam muitas vezes em função de diferentes circunstâncias. A indústria farmacêutica tentou contornar o problema com a criação de insulina de longa e curta duração. Mas, apesar dos acertos, esses medicamentos ainda não conseguem acompanhar totalmente o ritmo natural do organismo. Como o mar de verdade, o da metáfora de Claude Bernard é vasto, fascinante e cheio de segredos ainda por desvendar.

QUÍMICA E COMPORTAMENTO

Além de regularem o bom funcionamento do organismo, os hormônios regem os mecanismos que determinam o comportamento humano

STRESS

Cortisol - Conhecido como o hormônio do stress, o cortisol tem um papel evolutivo importantíssimo. Diante de um perigo iminente, é ele que põe o indivíduo em estado de alerta. Não à toa é também o desencadeador da experiência física do ciúme taquicardia, boca seca e estômago embrulhado. Em situações de segurança, as taxas de cortisol despencam - como quando se dorme ao lado do ser amado, conforme demonstrou um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos

ALEGRIA E PRAZER

Dopamina - É o hormônio da felicidade e do prazer. A sensação deflagrada pela substância é tão intensa que, para evitar um colapso, o organismo logo interrompe a sua produção. A dopamina participa do sistema de recompensa do cérebro, aquele que nos faz querer repetir uma experiência prazerosa. Não é de estranhar, portanto, que ela esteja envolvida no processo de estimulação e realização sexual. Uma comida saborosa eleva em até 50% as taxas do hormônio no cérebro

CURVAS FEMININAS

Estrógeno - Feminino por excelência, o estrógeno é o responsável pelas formas curvilíneas das mulheres. Combustível para o desejo sexual, o hormônio atinge seu pico de produção no auge do período fértil da mulher, que ocorre no meio do ciclo menstrual - quando ela está mais apta a conceber, maior é a sua disposição para os encontros amorosos. Por isso, na menopausa, período em que a quantidade de estrógeno circulante naturalmente cai, surgem alguns dos desconfortos associados à falta do hormônio: queda na libido, problemas de memória, depressão e ganho de peso, entre outros

JUVENTUDE

GH - Sigla em inglês para hormônio do crescimento, o GH é a substância da juventude. Está envolvido no processo de regeneração celular de músculos, unha, pele e cabelos, estimula a formação óssea e participa da síntese de várias proteínas. No cérebro, ele é a chave que acende os circuitos da sensação de vitalidade e bem-estar. A quantidade da substância disponível no organismo varia de acordo com a idade. Sua rodução atinge o pico na adolescência e, por volta dos 25 anos, começa a cair. Aos 16 anos, por exemplo, os níveis de GH estão quatro vezes mais altos do que aos 60 anos

FOME

Grelina - o hormônio da fome é secretado sobretudo quando o estômago está vazio, ativando as regiões cerebrais associadas ao apetite. Vários elltudos já demonstraram que alimentar-se de três em três horas reduz a produção de grelina e, consequentemente, diminui a sensação de fome

SACIEDADE

Leptina - Ao contrário da grelina, a leptina é o hormônio do comedimento alimentar. Produzida pelas células de gordura, ela ativa as regiões cerebrais da saciedade. Por mecanismos ainda não completamente desvendados pela ciência, os obesos não respondem à ação da leptina. Um dos estudos mais fascinantes sobre o hormônio foi conduzido por pesquisadores da Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos: pessoas com baixos níveis do hormônio têm uma predileção especial por doces

SONO

Melatonina - Secretada na ausência de luz solar, a melatonina é o hormônio do sono. Ela faz com que o organismo passe a funcionar em ritmo mais lento, sem o qual o repouso noturno é inviável. Vários trabalhos científicos já relacionaram a baixa produção de melatonina a alterações de humor e comportamento agressivo

PAZ E AMOR

Oxitocina - E um dos poucos hormônios produzidos no cérebro. Por isso, é também uma das substâncias que mais impactam o comportamento humano. Ela é o hormônio da paz e do amor. Até a década de 80, a oxitocina estava associada a dois processos fisiológicos envolvidos na maternidade: as contrações uterinas no momento do parto e a liberação de leite na amamentação. Hoje já se sabe que o hormônio ativa as regiões cerebrais relacionadas a sensações de autoconfiança, vínculos de afeto e relaxamento

TPM

Progesterona - e há um culpa o pelas crises mensais de choro, mau humor e irritabilidade de uma mulher em TPM, ele é a progesterona. O hormônio atinge seu ápice no fim do ciclo menstrual. É a lógica evolucionista: a mulher se torna irascível de modo que os homens se afastem e ela possa se dedicar à gestação. Progesterona vem do latim pro gastare, a favor da gestação.

VIGOR MASCULINO

Testosterona - Produzida em quantidades trinta vezes maiores nos homens, a testosterona é o hormônio que determina o desejo sexual e as características físicas do sexo masculino. Por isso, eles têm mais músculo, falam mais grosso, têm ossos mais fortes e são mais peludos. Em excesso, o hormônio deixa tanto os homens quanto as mulheres mais agressivos, desconfiados e egocêntricos

Fonte: Jackson Bittencourt, neurocientista da USP

NA FALTA DE SINTONIA

O desequilíbrio na produção de hormônios (para mais ou para menos) está associado a uma série de problemas. Há aqueles casos, como os de câncer de próstata e de mama, nos quais os hormônios, ainda que em taxas normais, servem de combustível para a doença

Fontes: Marcos Tambascia, endocrinologista da Unicamp, e Cesar Boguszewski, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Diabetes tipo 1

O QUE É

Doença autoimune, caracteriza-se pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina, o hormônio responsável por tirar a glicose da corrente sanguínea e levá-Ia para dentro das células,'onde é transformada em energia. O diabetes tipo 1 costuma se manifestar na infância

SINTOMAS

Excesso de fome e sede, desidratação e perda de peso

TRATAMENTO

Injeções diárias de insulina

Diabetes tipo 2

O QUE É

A obesidade leva o pâncreas a diminuir a produção do hormônio insulina. Nos casos mais graves, o órgão para de sintetizar o hormônio. O diabetes tipo 2 responde por 90% de todos os casos da doença

SINTOMAS

Excesso de fome e sede, desidratação e alterações visuais

TRATAMENTO

Muitas vezes, a adoção de hábitos saudáveis é capaz de controlar a doença. Em algúns casos, é preciso recorrer a antidiabéticos orais ou injeções de insulina

Hipotireoidismo

O QUE É

Associado ao envelhecimento, o distúrbio se manifesta quandO a glândula tireoide diminui o ritmo de seu funcionamento. Com isso, há uma queda na produção do hormônio tiroxina, ou T4, envolvido no controle do metabolismo

SINTOMAS

Sonolência, ganho de peso, inchaço e depressão

TRATAMENTO

Comprimidos de T4 devem ser tomados diariamente pelo resto da vida

Hipertireoidismo

O QUE É

Caracterizada pela produção excessiva do hormônio tiroxina (ou T4), em 90% dos casos em adultos, a doença está associada a tumores benignos. Nos jovens, a principal causa é uma doença autoimune, conhecida como Graves

SINTOMAS

Agitação, excesso de transpiração, aumento do batimento cardíaco e perda rápida de peso, uma vez que o T4 regula o metabolismo

TRATAMENTO

Pode ser medicamentoso, com antitireoidianos, cirurgia para a remoção da glândula tireoide ou terapia à base de iodo radioativo

Distúrbio do crescimento

O QUE É

Ocorre quando não há produção suficiente de GH pela hipófise e a criança apresenta atraso no crescimento. Em geral, o problema é diagnosticado a partir dos 2 anos. Na maioria dos casos, a causa do distúrbio é desconhecida, . mas ele pode ocorrer por tumores preexistentes ou em consequência de tratamento médico, como a radioterapia.
Quanto mais precoce o diagnóstico, mais eficaz é o tratamento

SINTOMA

Baixa estatura

TRATAMENTO

Injeções diárias de GH até que se alcance a altura ideal para a idade

O QUE É

A doença é deflagrada pelo desequilíbrio entre os hormônios sexuais. Há excesso de estrógeno, redução de progesterona e pode ocorrer aumento de testosterona. Como os hormônios femininos participam do controle de gorduras no sangue, a portadora da doença pode apresentar colesterol alto

SINTOMAS

Alterações menstruais, aumento de pelos no rosto e dificuldade para engravidar

TRATAMENTO

Administração de anticoncepcional, ou de indutores de ovulação para quem deseja engravidar.

Revista Veja

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