sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Artigo de Opinião - Por que se cala, Pelé ?

“Sabe qual a diferença entre o chuchu e a Xuxa? É que chuchu é comida de preto pobre”. A piada fazia a alegria do público durante as apresentações de um comediante hoje cultuado e que agora vive às turras com a onda do politicamente correto. Foi, talvez, a piada que mais ouvi entre os adultos que frequentavam a minha casa no meio dos anos 1980. Estava em uma fita K7 dos melhores momentos da obra do piadista. Pelé, o “preto rico” implícito na brincadeira, era namorado da apresentadora Xuxa Meneghel, a “comida” da história. A gracinha era repetida por crianças e adultos sem o menor pudor.

Pelé estava aposentado havia cerca de dez anos. Tinha três Copas, dois mundiais interclubes e mais de mil gols na sacola. O currículo não o impedia de ser ridicularizado em apresentações para o grande público ou nas rodas privadas das melhores famílias.


Já adulto, me perguntava se Pelé em algum momento da vida ouviu essa piada. E, se ouviu, como reagiu. Sobretudo me perguntava o que aconteceria quando o Atleta do Século, capaz de parar uma Guerra na África, se revoltasse. Ele chutaria a mesa? Socaria as paredes? Pararia um país no combate permanente contra a sua própria exclusão?

Soube da resposta hoje pela manhã ao ler o que o maior atleta de todos os tempos disse sobre o caso de racismo sofrido pelo goleiro Aranha, do Santos: “Se eu fosse parar o jogo cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todo jogo teria de parar. O torcedor, dentro da animosidade, ele grita”; “Acho que temos que coibir o racismo, mas não é em lugar público que vai coibir”; “Quanto mais atenção der para isso, mais vai aguçar”.

Para o ídolo do Santos e da seleção brasileira, ser chamado de “macaco” não era razão suficiente para parar um jogo de futebol, que dirá parar o País. Para ele, o mundo é assim porque é assim: ele é cruel, mas basta fingir que a crueldade não existe para que o racismo morra por inanição. A estratégia deve dar resultado. Tem sido assim desde 13 de maio de 1888. Funciona tanto que, cem anos depois da Abolição, o maior jogador de todos os tempos era alvo de piada, contada em público e na frente das crianças, por namorar uma jovem branca, chamada descaradamente de “comida de preto rico”. A piada era tudo o que tínhamos de pior em duas únicas frases. Conseguia ser racista, machista e sexista ao mesmo tempo. Se não é motivo suficiente para vomitar, não sei mais o que chamar de ânsia.

Tempos atrás, saí da sessão do filme Lincoln, de Steven Spielberg, vingado pela história do presidente que dobrou seus pares brancos no Congresso para aprovar a emenda da Abolição nos EUA. Pensava, sobretudo, em como avançamos de lá para cá. Estava em um shopping de São Paulo e minha empolgação se acabava à medida que me aproximava da porta de saída. Não havia negros na plateia. Nem nos corredores do shopping. Os que havia usavam uniforme. Só me reencontrei com o Brasil real no ponto de ônibus. Eram poucos passos para o homem, mas um fosso gigante para a humanidade, ladeada por uma barreira de cadeados invisíveis a separar um país do outro.

Essa barreira existe porque, diante da ofensa da exclusão, ora chamada de injúria racial, optamos por seguir o jogo. Hesitamos em levar nossos criminosos para a cadeia. Porque, desde criança ouvimos quietos os professores, os políticos e demais figuras públicas desafiarem a própria inteligência ao dizer em voz alta que racismo é preconceito de negros contra eles mesmos e que o Brasil tem problemas mais sérios para resolver. Como se jogar a humanidade de alguém no lixo ao chama-lo de “macaco”, como definiu o rapper Emicida em entrevista ao site A Ponte, não fosse motivo suficiente para a rebelião.

Essa barreira existe porque, bem ou mal intencionados, fazemos coro à ofensa ao defender que basta ignorar nossas incompetências históricas para que elas simplesmente se resolvam. Elas não se resolvem. Elas estão muito bem acomodadas em um colchão de silêncio, de medo e de esperança inútil.

O racismo dói, disse o goleiro Aranha repetidas vezes ao fim da partida contra o Grêmio. Dói. É possível que doa nele tanto quanto dói em Pelé, mas só um decidiu pronunciar a própria dor, que é a dor de um país inteiro. O outro pede para que o jogo simplesmente continue. O silêncio é a argamassa da barreira que vitima a todos há mais de um século. Ela só será estatelada quando houver no mundo mais Aranha do que Pelé.

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/racismo-no-futebol-por-que-se-cala-pele-7793.html

17 comentários:

  1. Essa é a clara realidade dos negros no Brasil. Por um lado, as pessoas que realmente se importam com o racismo, e que quando vem ele acontecer, reagem, e não ficam caladas. E algumas vezes, como no caso Aranha, o negro vai até o fim para que a justiça seja feita.
    O outro lado são os negros que sofrem e vem o racismo a vida toda, e optam por ficarem calados e ignoram tudo que sofrem, achando que isso um dia passa.
    Mas a realidade é que se alguém se cala, o racismo não vai acabar. Pois se viramos as costas, ele só vai crescer.
    E não entendo porque Pelé, ídolo de tantos anos, que, como diz o texto, acabou com uma guerra, não se mobiliza para acabar com esse mal, com a influencia que tem sobre tantas áreas.
    Isso é uma grande vergonha.
    Artur Lopes-701

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  2. Gosto dessa reportagem,pois mostra de forma clara e expressa o racismo no Brasil,que vem acontecendo desde a época do "achamento"do Brasil,em que acontece o choque cultural entre portugueses e índios ,e ,quando houve esse encontro entre culturas,os portugueses tentaram escravizar os índios ,mas,como não conseguiram fazer isso,tiveram que trazer os negros da África. E a partir dai que começa o preconceito com o negro.
    Nos dias atuais,mesmo após a abolição da escravidão,ainda vemos mutio preconceito com o negro na sociedade ,seja no futebol,no trabalho,enfim,o negro ainda e visto como uma pessoa inferior.Na minha opinião a pessoa que nasce ao redor ou numa sociedade racista como a nossa tem que ser muito forte para nao se tornar racista tambem ou ter uma mente racista.
    Enfim,eu concordo com o autor desse texto,onde ele fala que devemos ter mais Aranhas do que Peles nesse mundo,pois é só protestando que conseguimos mudar alguma coisa.

    João Pedro Albuquerque Alencar
    Sétimo ano-701
    Colégio ativo

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  3. Gosto dessa reportagem,pois mostra de forma clara e expressa o racismo no Brasil,que vem acontecendo desde a época do "achamento"do Brasil,em que acontece o choque cultural entre portugueses e índios ,e ,quando houve esse encontro entre culturas,os portugueses tentaram escravizar os índios ,mas,como não conseguiram fazer isso,tiveram que trazer os negros da África. E a partir dai que começa o preconceito com o negro.
    Nos dias atuais,mesmo após a abolição da escravidão,ainda vemos mutio preconceito com o negro na sociedade ,seja no futebol,no trabalho,enfim,o negro ainda e visto como uma pessoa inferior.Na minha opinião a pessoa que nasce ao redor ou numa sociedade racista como a nossa tem que ser muito forte para nao se tornar racista tambem ou ter uma mente racista.
    Enfim,eu concordo com o autor desse texto,onde ele fala que devemos ter mais Aranhas do que Peles nesse mundo,pois é só protestando que conseguimos mudar alguma coisa.

    João Pedro Albuquerque Alencar
    Sétimo ano-701
    Colégio ativo

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  4. Se quisermos mudar o mundo, precisamos agir, e não ficar quietos vendo as coisas passarem. Por exemplo, a escravidão no Brasil só foi abolida depois de várias manifestações e lutas. E para mudar, isso tem que se repetir. Nada vai ficar diferente se apenas deixarmos passar, talvez ainda houvesse escravidão se ninguém tivesse começado a se manifestar. Pelé ouviu várias coisas durante muito tempo, talvez ainda ouça, mas o goleiro Aranha não repetiu esse ato. Talvez a torcedora que chamou o goleiro de macaco esteja sofrendo mais acusações do que seria necessário, mas esse talvez seja um dos únicos jeitos de mostrar que o racismo é uma coisa errada, sempre foi.
    É preciso fazer algo para diminuir essas acusações, piadas racistas, o preconceito. Mas para isso precisamos fazer algo, até porque a cor da pele não mostra como cada um é, somos todos iguais.

    Julia Sant'Ana - 801

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  5. Na minha opinião, Pelé é um grande homem, muito sábio e com muita experiência, eu pessoalmente sou um grande fã dele, porém eu discordo dele quando diz que para combater o racismo e o preconceito, basta ignorar.
    Os nossos problemas não se resolvem sozinhos, nós os resolvemos. E isso vale para a vida toda. Realmente se o Aranha parasse literalmente todos os jogos porque foi vítima de preconceito, eu acho que realmente seria um pouco exagerado, porém quando ele faz isso, ele impõem respeito, fala que é uma pessoa normal, como os outros, e do jeito que o preconceito e o racismo vem acontecendo no Brasil, uma pessoa negra impor seu respeito é um ato de muita coragem.
    Um exemplo de outro jogador que sofreu com o preconceito e mostrou grande coragem ao enfrentá-lo foi Daniel Alves. Quando o torcedor do Villarreal jogou uma banana nele, ele simplesmente tirou proveito disso: ele se alimentou no meio de um jogo e ainda impôs respeito.
    O preconceito no Brasil é realmente muito grande, e há de ser combatido o melhor e mais rápido possível. Porém para isso necessitamos de pessoas com vontade de lutar, com vontade de provar seu valor.

    Davi Vieira 702

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  6. Mais uma vez o racismo se mostra preasente só que desa vez vem mostrando que o racismo não ocorre somente com negros pobres mais também com pessoas ricas e importantes como o Pelé, o mundo nunca muda, sempre as mesmas coisas piasdas, atos e muito mais coisas imagináveis a respeito do negro, as vezes as coisas são tao intensas que o próprio negro já não se orgulha mais de ser negro, e isso é só mais uma pequena amostra do que o negro passa no seu dia- a-dia.
    Suzana - 802
    Ativo

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  7. Lendo essa postagem vi que algumas pessoas não se importam com o racismo. Dizem para ignorá-lo mas será que dentro de nós da para ignorar? O que o Pelé disse não é uma coisa certa, porque ignorando os atos racistas eles irão continuar, e vai crescer, se acumular até fazerem você desistir, por isso não devemos ignorar, e sim lutar, seguir em frente para um mundo melhor.

    Olivia Macedo- 702

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  8. O racismo no Brasil esta e esteve muito presente no dia a dia dos brasileiros. Eu acho que a partir do momento que alguém ou você vira uma vitima de racismo ou de preconceito você deve denunciar, o que nem todos os "alvos" fazem. Pelé fez muito errado ao dizer que deixaria continuar o jogo, pois assim acaba dando mais força ao racismo, espalhando ainda mais o mesmo, pois de uma forma ou de outra acaba liberando ainda mais o racismo. Nunca se deve ficar quieto diante de uma situação dessas, devemos denunciar sim, devemos contribuir para que esse ato horrível continue.
    O preconceito está em uma dimensão tão grande que até os negros estão sendo racistas uns com os outros, isso prova que o racismo, o preconceito só vem aumentando em nosso país e até em outros países considerados "educados".

    Victor Melo Ismério
    702

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  9. Fico impressionado, como Pelé, o maior jogador de todos os tempos, já conquistou o orgulho de tantos brasileiros, o reconhecimento por seu talento mundialmente, pode se calar, frente a tão graves ofensas contra sua raça.
    Pelé, deve estar mesmo acostumado, em sua vida inteira sofrer preconceitos. Foi alvo de piada quando namorou uma loira, bem branquinha de olhos claros, e como ele mesmo fala, já foi xingado de macaco em inúmeros jogos.
    Tento compreender o que o levou a se calar e aceitar tal situação tão humilhante, mas não consigo entender sua atitude.
    O goleiro do Santos, Aranha, talvez por ser mais jovem, vindo de outra geração, com mais informação, em um tempo que o negro muito já conquistou, não teve a mesma atitude do Pelé. Ele não se calou diante de tamanha ofensa, demonstrou lutar pela valorização de sua cor.
    O preconceito existe, está aí nos jornais todos os dias, mas precisamos colocar um ponto final nesta situação, que só traz dor, intolerância, atraso e ignorância para nossa sociedade.

    Lucca de Oliveira Almeida - 702

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  10. Cara, o Pelé é muito legal, e foi um grande jogador,mas eu vou ter que discordar com ele, quando ele fala que é só ignorar o racismo e o preconceito que passa, poi não é bem assim, nós sabemos que já existem várias campanhas, e projetos contra o racismo, mas mesmo assim as pessoas não aprendem né?, é impressionante como as pessoas são extremamente racistas e preconceituosas. Esse racismo chega em um ponto, que faz o próprio negro, se sentir mal consigo mesmo, se sentindo inferior aos outros por causa da cor de sua pele, e isso tudo que esta acontecendo é só um pouquinho do que os negros passam todos os dias.

    Mariana Vita - 702

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  11. Concordo com a reportagem, mas não discordo e nem concordo com Pelé, ao invés disso tento entender ele, pois desde que o mundo é mundo, preconceito e racismo fazem parte da sociedade, então desde que Pelé conhece o mundo esse tipo de agressão acontece com ele, e talvez por isso tenha escolhido a alternativa mais fácil, que é ignorar ou invés de lutar, e talvez por isso o Brasil está como está pois muitas pessoas escolhem pensar como Pelé.
    O problema é que fazendo isso estão guardando para dentro de si, um sentimento que alguma hora irá voltar, e já estará muito tarde para voltar a trás, por isso, concordo com uma parte de final da reportagem que é "quando houver um mundo com mais aranhas" mas não concordo com a parte "e menos Pelé" pois muitas vezes pessoas que pensam assim não enxergam outra alternativa, então em meu conceito colocaria desta forma "Ela só estará estalada com houver mais no mundo aranha e pessoas que mudam sua forma de pensar baseado em seu conceito"
    Maria Fernanda Honório de Oliveira-702

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  12. Hoje em dia até parece que está virando moda ser racista... As pessoas fazem tantas vezes a mesma coisa que se acostumam e no final, nem percebem o quanto errado e injusto isto é.
    Essa piada de humor negro deveria fazer as pessoas se sentirem indiferentes, com vergonha da sociedade em que vivem, mas infelizmente é motivo de risos.
    O preconceito ocorre em todos os lugares e em várias horas do nosso dia a dia, mesmo sem nós percebermos, pois geralmente estão abafados, disfarçados ou qualquer que seja a palavra que usarmos para descrevê-lo.
    As pessoas acham que ignorando os problemas, eles simplesmente desaparecerão, mas na verdade, chegarão a nós depois, maiores e mais graves. Não adianta ignorarmos o que está acontecendo no mundo e esperarmos que a solução caia do céu e o mundo fique perfeito, pois isso não ocorrerá.
    Quando preferimos ignorar o problema, como Pelé fez em vários de seus jogos, a situação só piora porque as pessoas começam a pensar que poderão fazer isso com todos, ninguém terá atitudes e teremos a esperança inútil de que os preconceituosos cansem de julgar os outros.
    Precisamos de pessoas e jogadores como Aranha, que demonstrem a sua dor... Sem ignorar a pedra que está em nosso caminho, temos que achar um jeito de contorná-la ou fazê-la deixar de existir.

    Giulia, 701
    ATIVO

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  13. Hoje em dia até parece que está virando moda ser racista... As pessoas fazem tantas vezes a mesma coisa que se acostumam e no final, nem percebem o quanto errado e injusto isto é.
    Essa piada de humor negro deveria fazer as pessoas se sentirem indiferentes, com vergonha da sociedade em que vivem, mas infelizmente é motivo de risos.
    O preconceito ocorre em todos os lugares e em várias horas do nosso dia a dia, mesmo sem nós percebermos, pois geralmente estão abafados, disfarçados ou qualquer que seja a palavra que usarmos para descrevê-lo.
    As pessoas acham que ignorando os problemas, eles simplesmente desaparecerão, mas na verdade, chegarão a nós depois, maiores e mais graves. Não adianta ignorarmos o que está acontecendo no mundo e esperarmos que a solução caia do céu e o mundo fique perfeito, pois isso não ocorrerá.
    Quando preferimos ignorar o problema, como Pelé fez em vários de seus jogos, a situação só piora porque as pessoas começam a pensar que poderão fazer isso com todos, ninguém terá atitudes e teremos a esperança inútil de que os preconceituosos cansem de julgar os outros.
    Precisamos de pessoas e jogadores como Aranha, que demonstrem a sua dor... Sem ignorar a pedra que está em nosso caminho, temos que achar um jeito de contorná-la ou fazê-la deixar de existir.

    Giulia, 701
    ATIVO

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  14. Pois é, mais uma vez o racismo e o preconceito andam juntos, como pode um grande desportista como o Pelé passar por humilhações desse tipo, logo ele um brasileiro que era pobre e negro como muitos outros por esse país a fora, e que hoje em dia se tornou referencia de sucesso dentro e fora do Brasil sofrer esse tipo de intolerância por parte da sociedade, logo ele único e grande futebolista do nosso século e que defendeu com o suor de sua camisa um esporte de grande popularidade das classes menos desfavorecidas. fica aqui a minha indignação. Hugo 702

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  15. os negrosvnos gramados brilham mas são extremamente agredidos: São chamados de preto, macaco...
    Quase todos jogos tem racismo, mas nem sempre ele é descoberto; Aranha disse ¨Se eu fosse parar o jogo a cada vez que me chamassem de macaco ou crioulo, todo jogo teria de parar¨.
    Essas ações são inadmissíveis , magoam muito a vítima sofridan, e muitos cometem o erro de fazê-la, e temos que mostrar aos outros como isso é ruim para conseguir fazer eles pararem.


    Yan Zubaty -702

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  16. Sou contra o racismo, preconceito, machismo e bullying, independente da cor... ruivos, brancos, pardos, negros, amarelos... Somos todos iguais, a única coisa que nos distingue é o caráter. Claro que tem gente que usa a cor como uma forma de se fazerem de vítimas e coitadinhos
    Essa postagem foi um grande exemplo, podemos ver que o nosso rei do futebol Pelé em sua infância era pobre e negro, mas em sua carreira ganhou muito dinheiro mas ainda continua com sua cor, vemos que antes dele ser um grande jogador devia ser bastante criticado por não ter dinheiro e ser mulato, também devia sofrer bastante preconceito, e ainda vemos que não mudou quase nada.
    Olha quanto tempo se passou, Pelé e Xuxa dois grandes astros desde pequenos sofrem por piadinhas bobas, daquela época até hoje, o que foi mudado pra eles? Acho que nada, continuam sofrendo do mesmo jeito. Acho que já está na hora de darmos um jeito. #DigaNãoAoRacismo!

    Jullya Beckman / 701

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  17. Isso, prova que o mundo está melhorando, pouco a pouco. Pelé, não fez nada, e deixou o preconceito contra sua própria raça rolar e isso que deu: Começaram a chamar o Aranha de macaco.
    A diferença foi, que Aranha se assumiu, assumiu quem é, e declarou que não tem vergonha. O Pelé, reprimiu sua raça, e esse é quando agente tem que se preocupar. Quando um negro é racista.
    Não estou falando de jeito nenhum que pode ser um branco racista, mas não um preto, só estou falando que trair é pior do que não entender. Isto realmente tem que mudar.

    Mariana Garcia
    701

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