Monica Schaum
A má distribuição de médicos ao redor do país reflete a nossa realidade. O programa Mais Médicos, reavaliado e modificado pelo governo federal e alvo de críticas de quase todos os envolvidos com a saúde, comprova como regiões do interior do Brasil têm o setor médico precário. Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que há um médico para mil habitantes no Norte e 2,7 médicos para mil habitantes no Sudeste.
O mesmo estudo do CFM mostrou que as cidades maiores continuam atraindo boa parte dos profissionais, graças a uma tecnologia mais avançada para os tratamentos e melhores condições para o crescimento profissional. Além do fato de que uma residência médica de qualidade no interior do Brasil é quase inexistente.
O Estado do Rio de Janeiro está em segundo lugar na distribuição de médicos pelo Brasil, logo atrás do Distrito Federal. A concentração prova que, apesar da prioridade ao paciente, a importância da tecnologia, o acesso aos equipamentos modernos e o tamanho do mercado são, combinados, os maiores atrativos para os profissionais da saúde.
Tratar da saúde é investir, necessariamente, em educação e pesquisa. Mesmo que o cenário mude com o programa do governo, os investimentos devem ser repensados. E, quando falamos de câncer, educação e pesquisa são fundamentais.
No Brasil, sabemos que os investimentos são escassos. Pesquisas de 2012, por exemplo, mostram que enquanto o gasto anual por pessoa com cuidados em saúde nos Estados Unidos foi de US$ 9 mil, no Brasil chegou a US$ 900.
Como fazer medicina de referência em um país com recursos financeiros reduzidos, índices baixos de educação básica e fundamental e déficit de médicos? Devemos entender quem são os que entram em nossos consultórios, de onde vêm, seus estilos de vida e históricos familiares, que formações genéticas carregam, como se conscientizarão de que é preciso abandonar antigos hábitos e incorporar novos.
Em relação ao câncer, que hoje não significa mais uma sentença de morte, prevenir ainda é o melhor caminho, já que cerca de 70% das formas da doença podem ser evitadas seguindo boa alimentação, fazendo exercícios e mantendo distância do álcool e do fumo.
Tecnologia e pesquisa são determinantes para o sucesso do tratamento e a cura, mas, na maioria das vezes, com um programa eficiente de prevenção pode-se reduzir as chances de desenvolver a doença. A linha de chegada — a cura — é a mesma para todos e está cada dia mais perto. O percurso até lá é que pode ser diferente, menos custoso, mais eficiente e melhor para a qualidade de vida do paciente.
O mesmo estudo do CFM mostrou que as cidades maiores continuam atraindo boa parte dos profissionais, graças a uma tecnologia mais avançada para os tratamentos e melhores condições para o crescimento profissional. Além do fato de que uma residência médica de qualidade no interior do Brasil é quase inexistente.
O Estado do Rio de Janeiro está em segundo lugar na distribuição de médicos pelo Brasil, logo atrás do Distrito Federal. A concentração prova que, apesar da prioridade ao paciente, a importância da tecnologia, o acesso aos equipamentos modernos e o tamanho do mercado são, combinados, os maiores atrativos para os profissionais da saúde.
Tratar da saúde é investir, necessariamente, em educação e pesquisa. Mesmo que o cenário mude com o programa do governo, os investimentos devem ser repensados. E, quando falamos de câncer, educação e pesquisa são fundamentais.
No Brasil, sabemos que os investimentos são escassos. Pesquisas de 2012, por exemplo, mostram que enquanto o gasto anual por pessoa com cuidados em saúde nos Estados Unidos foi de US$ 9 mil, no Brasil chegou a US$ 900.
Como fazer medicina de referência em um país com recursos financeiros reduzidos, índices baixos de educação básica e fundamental e déficit de médicos? Devemos entender quem são os que entram em nossos consultórios, de onde vêm, seus estilos de vida e históricos familiares, que formações genéticas carregam, como se conscientizarão de que é preciso abandonar antigos hábitos e incorporar novos.
Em relação ao câncer, que hoje não significa mais uma sentença de morte, prevenir ainda é o melhor caminho, já que cerca de 70% das formas da doença podem ser evitadas seguindo boa alimentação, fazendo exercícios e mantendo distância do álcool e do fumo.
Tecnologia e pesquisa são determinantes para o sucesso do tratamento e a cura, mas, na maioria das vezes, com um programa eficiente de prevenção pode-se reduzir as chances de desenvolver a doença. A linha de chegada — a cura — é a mesma para todos e está cada dia mais perto. O percurso até lá é que pode ser diferente, menos custoso, mais eficiente e melhor para a qualidade de vida do paciente.
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