sábado, 12 de abril de 2014

Prefiro não comentar !!!!! - Não há o que temer


Preocupado em mudar a imagem do município e também reverter as informações de que Macaé não serve de exemplo ou modelo de gestão para outras cidades, Dr. Aluízio Junior (PV), enviou correspondência ao jornal O Globo, publicada ontem na página de Opinião, em que ele se manifesta de maneira contrária ao que foi divulgado no Caderno de Economia do jornal carioca e quer sim, no futuro, ver Macaé servindo de bom exemplo e modelo. "Para isso, estamos abrindo nosso leque de entendimentos não só nas áreas dos órgãos públicos dos governos estadual e federal, como com a própria Petrobras, que acredito, tem papel relevante na nossa história e não podemos permitir que este tipo de insinuação continue a proliferar", disse.



A matéria sob o título: "Progresso e atraso na cidade em ebulição", que exigiu o pronto esclarecimento à opinião pública, ele diz ter deparado com o entretítulo: "Medo de virar uma nova Macaé". Uma das frases mais repetidas, até por autoridades do município, é que Itaboraí não quer ser uma nova Macaé".



Sob o título "Não há o que temer", o teor do texto é o seguinte:



Macaé tem mais do que se orgulhar, do que a lamentar



Na última segunda-feira (7), ao ler reportagem no Jornal O Globo intitulada "Progresso e atraso na cidade em ebulição", da série Dilema Petroquímico, que fala da situação de Itaboraí diante da implantação do Comperj, eu me deparei com o seguinte entretítulo "Medo de virar uma nova Macaé". "Uma das frases mais repetidas, até por autoridades do município, é que Itaboraí não quer ser uma nova Macaé, em referência à expansão de favelas e da violência na cidade do Norte Fluminense afetada pela indústria do petróleo",  diz a reportagem. É duro ler isso, mas vi ali uma oportunidade de mostrar que Macaé é muito mais, e para o bem.



Macaé vem fazendo um esforço enorme para deixar para trás esse estigma de ser uma cidade "afetada" negativamente pela indústria do petróleo. Vivemos em uma nova era de relacionamento com essa indústria: se a cidade melhora, com todos os seus atores fazendo a coisa certa, todo mundo ganha. E estamos, poder público e empresas, trabalhando em parceria nesse sentido.



O fato é que temos mais motivos para nos orgulhar do que para lamentar, embora muito ainda precise ser feito. Macaé tem 200 anos e praticamente dobrou de tamanho na última década, por conta da flexibilização do monopólio da exploração de petróleo. O que resulta da produção de petróleo e gás não é favelização e violência, embora, claro, tenhamos que enfrentar - e estamos enfrentando - essas dores do crescimento. Temos aqui, além de uma faculdade pública municipal, a FeMASS, campus da UFRJ, UFF e Uerj. Entre os cursos oferecidos estão engenharia e medicina e, há um mês, iniciamos a residência médica em pediatria e clínica médica no Hospital Público Municipal. Macaé também conseguiu universalizar o atendimento escolar às crianças de 4 anos em diante, como a lei determina que seja feito até 2016, e falta pouco para que todas as crianças a partir de 2 anos sejam atendidas - já chegamos a 80% nesssa faixa etária. Todas as turmas das escolas sob administração municipal têm professor.



A Lagoa de Imboassica, que está para Macaé assim como a Rodrigo de Freitas está para o Rio, já sente os efeitos positivos do saneamento básico, praticamente inexistente no município até um ano atrás, que reduziu drasticamente o despejo de esgoto in natura em suas águas. Até os esportes náuticos estão voltando - tivemos uma regata no Dia Mundial da Água, mês passado.



Em parcercia com o governo do Estado, estamos investindo mais de R$ 160 milhões em obras de infraestrutura, principalmente
abastecimento de água, com investimento de R$ 100 milhões.



Também teremos novos módulos de pacificação em áreas com alto índice de criminalidade e baixa presença de serviços públicos - distorção histórica que o município trabalha para corrigir.



De quebra, temos praias lindas e limpas, a segunda maior rede hoteleira do estado e um polo gastronômico de reconhecida qualidade, além da Região Serrana, onde estão centros de turismo como Sana e Glicério.



E cereja do bolo, pessoas que, cada vez mais, se orgulham de ser macaenses, mesmo que tenham nascido a muitos quilômetros de distância.

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