As fotos que ilustram esta página mostram um momento da história que o Brasil
não deve esquecer para nunca mais repetir. O Golpe de 64 foi iniciado por uma
mentira – a de que se pretendia defender a democracia ameaçada pelo comunismo –
para terminar numa tragédia de 21 anos, que trouxe a tortura, a censura e a
perseguição aos adversários políticos. Ao retirar do povo o direito de escolher
seus governantes, o regime militar tentou se apossar do destino de uma nação
alegre, diversificada e tolerante. Produzido por forças políticas que foram
buscar, nos quartéis e até em países estrangeiros, um apoio que não eram capazes
de obter nas urnas, o regime militar encerrou-se em ambiente de merecido
repúdio nacional. Em duas décadas, não resolveu nenhum problema antigo e deixou
uma herança de problemas novos que os brasileiros, sob o mais prolongado regime
de liberdade de sua história, têm toda capacidade de resolver.
A
cena das libélulas sobre duas baionetas deixou Costa e Silva
tão enfurecido
que ele prendeu o fotógrafo por 24 horas no Palácio do Catete
Na
virada do dia 1º para o dia 2 de abril de 1964, o fotógrafo
Evandro Teixeira
foi o único civil a entrar no Forte de Copacabana.
Aquela era a primeira
noite que o País vivia sob o regime militar
A
histórica passeata dos 100 mil, em 26 de junho de 1968,
reuniu
estudantes, intelectuais, artistas e civis na Cinelândia, centro do
Rio de Janeiro,
numa das maiores manifestações populares organizadas contra a
ditadura militar.
A imagem tornou-se um símbolo do movimento popular que
lutou por mais liberdade
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