domingo, 19 de junho de 2011

PARA REFLETIR .............



SOBRE AS DROGAS



Pode ficar tranqüilo: eu não vou informá – lo cientificamente sobre o perigo das drogas. Informações só são úteis quando um desejo as chama: quando o meu desejo é fazer uma viagem eu procuro as informações úteis num Guia Quatro Rodas; se o que eu desejo é preparar um prato que não conheço, trato de encontrar as informações pertinentes num livro de receitas; quero falar com uma pessoa, não sei de cor o número do telefone, procuro o seu nome na lista telefônica. Assim são úteis as informações, como ferramentas para a realização de um desejo.
Mas as informações são totalmente inúteis para se modificar um desejo. O fumo pode produzir câncer, derrame cerebral, enfisema. O cigarro mata. Todo mundo sabe disso. As informações se encontram em todos os lugares – inclusive nos maços de cigarros. Mas nem a informação científica sobre a possibilidade de morrer antes da hora altera o hábito dos fumantes. Programas de educação sobre os perigos das drogas baseados em informações são uma perda de tempo e dinheiro. Informações científicas não alteram o comportamento. Se assim fosse nenhum médico fumaria.
Não tenho dados estatísticos. Mas eu gostaria que se fizesse um estudo comparativo sobre os estragos que o fumo faz e os estragos que as drogas fazem. Os estragos que as drogas fazem são mais dramáticos. Dão até filme. Diferença de estratégia: as drogas cobram a vista, os cigarros cobram a prazo. Mas todos têm de pagar. De um ponto de vista bioquímico, o cigarro também é uma droga. Quem fuma é um drogadito.
Não vou dar informações porque elas são inúteis e você não é bobo. Nem vou dar conselhos paternais. Não há coisa que adolescente deteste mais que conselhos paternais e diálogo. A regra é a seguinte: velho deu conselho pra adolescente, o adolescente faz o contrario. Ele não tem alternativa : é obrigado a fazer o contrario. A adolescência, definida como patologia psicológica, é uma programação mental, frequentemente temporária, que compulsivamente obriga a pessoa que dela sofre a fazer o oposto do que dizem os pais e os seus aliados. Assim, não vou dar conselhos. Sou psicanalista: o meu oficio me proíbe de dar conselhos. Dito pelo Fernando Pessoa / Bernardo Soares: “ Dar conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. Apenas é compreensível que se peça conselhos aos outros – para saber bem, ao agir ao contrario, quem somos ...”
Há determinados atos que não são feitos em solidão. Por exemplo: beber cerveja. Você já viu algum comercial de cerveja, o cara bebendo a cerveja em casa, no quarto, sozinho? Pode até ser que alguém goste de beber cerveja sozinho – mas isso é raro, e o tal tipo com certeza é meio esquisito, não tem amigos. Sozinho, a cerveja não tem o mesmo gosto. Falta alegria. Cerveja é coisa de festa, estar junto.
Cerveja é coisa sagrada, sacramento. Sacramento, segundo os teólogos, é uma coisa que não é só ela. Ela contém uma outra – que é precisamente a mais importante. Segundo os teólogos o pão e o vinho contêm o corpo de Cristo. Pois a cerveja contém o corpo dos outros, o sorriso dos outros, a amizade dos outros. Beber uma cerveja com os amigos é afirmar pertencer ao conjunto dos amigos. Coisa da teoria dos conjuntos em matemática. João pertence ao conjunto daqueles que estão bebendo cerveja. O fato de todos beberem, com ele, atesta que ele não está sozinho. Se ele bebesse Coca-Cola ele estaria fora do conjunto.
Para as crianças o conjunto importante é o dos pais. Pode ser que eles estejam absortas, brincando com os amiguinhos. Mas na hora do aperto é para os pais que elas correm. O conjunto “crianças brincando” está contido num conjunto maior onde se encontram o pai e a mãe. A identidade das crianças se define por referência aos pais.
A adolescência começa quando a criança mata os pais – apaga-os do seu conjunto. Adolescente morre de vergonha de carinhos melosos dos pais, á vista dos companheiros. A melosidade dos pais é sinal de que eles ainda não conseguiram sair do curral, ainda são ovelhinhas do papai e da mamãe. Por isso o adolescente cria uma série de “sacramentos negativos” – símbolos de “não pertencer” ao conjunto dos pais. Dou – lhes até um moto em latim: Nittimur in vetitum: esforçamo – nos para o proibido! “Se faço o que os meus pais e o mundo deles proíbem, isso quer dizer que não pertenço mais ao mundo deles!” Mas não basta que seja assim. É preciso que os outros saibam. Daí a importância do sacramento. Divirto – me andando, de manha, e vendo os adolescentes que vão indo para a escola. Há umas adolescentes, uns quinze anos de idade. Não, não é o cigarro high society, no meio dos dedos médio e indicador, mãos languidamente estendida. Cigarro assim é sacramento do mundo dos pais. O cigarrinho vai dependurado, o rosto compondo uma mascara de deboche e depravação. A mocinha não sabe, mas ela está dizendo: nittimur in vetitum: habito um mundo que, se meu pai e minha mãe soubessem, ficariam horrorizados!
Ao lado dos “sacramentos negativos”, que atestam o “não pertencer ao conjunto”, há os “sacramentos positivos” – como a eucaristia e a cerveja – que atestam o “pertencer ao conjunto”. O sacramento tem,obrigatoriamente, de ser algo proibido. Não pode ser nem tomar sorvete nem recitar o credo apostólico. Esses seriam atos que trariam deleite aos pais. “Que filhos encantadores, coroação de um lar exemplar e uma educação cristã!” É preciso que o sacramento implique transgressão do mundo dos pais – ato de violência.
Veja: é preciso que haja um rompimento com o mundo dos pais. Dito pelo Jibran Khalil Gibran: “Vossos filhos não são vossos filhos ... Podereis abrigar seus corpos, mas não suas almas. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas ... Que o vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria...” Mas a imagem da flecha contém um engano. O Arqueiro dispara a flecha; a flecha voa para o alvo mirado pelo Arqueiro. Mesmo voando, ela está à mercê do desejo do Arqueiro. Quanto aos filhos, a verdade é outra. Gibran deveria ter dito: “ Disparadas as flechas, elas se transformam em aves que voam como querem e não como o Arqueiro deseja.”
Seria lindo assim, as flechas se transformando em pássaros, os filhos saindo da segura e alegre gaiola da infância, para os espaços livres pelos quais os pais não conseguem voar. Voam os filhos e nós ficamos.
Sim, seria lindo! Mas vocês, adolescentes, não são flechas-pássaros, livres da gaiola, voando pelo espaço livre. São pássaros que, saídos de uma gaiola, logo entram dentro de uma outra. Os arames dessa nova gaiola são diferentes dos arames das gaiolas paternas, que você viam. São invisíveis. Sem identidade própria – sozinhos vocês se sentem perdidos -, vocês precisam dos outros. O seu espelho é o sorrido de aprovação dos outros que compõem o grupo: grupo – gaiola. Mas, para entrar na gaiola onde mora a sua identidade é necessário participar dos sacramentos. Como na Igreja: primeira comunhão. O proibido: Nittimur in vettitum. E haverá algo que seja mais proibido que as drogas? As drogas são o sacramento de participação no grupo que lhes confere uma experiência de pertencer. O solitário não consome drogas – ele não quer pertencer – ele vive só...
Os especialistas procuram, por detrás das drogas, experiências infantis de horror e falta de amor: os pais são os culpados. Eu acho diferente: no fundo das drogas está a busca de identidade e amor por parte de alguém que é fraco demais para enfrentar a solidão. Toma o sacramento para não estar sozinho, para não ser diferente, para pertencer ao grupo. Afinal, a adolescência é um terrível medo da solidão.


Rubem Alves

6 comentários:

  1. Ao entrar no blog do Ativo descobri um texto de Rubem Alves falando sobre ‘’Drogas’’, um assunto tão atual que adolescentes no dia – a – dia encontram na maioria dos espaços que frequentam, como: escolas, clubes, festas...
    O texto de Rubem Alves fala sobre a influência que os pais têm sobre os filhos, fala sobre a importância que eles têm na vida das crianças, porque quando elas têm algum problema é com os pais que eles correm para pedir ajuda, mas já na fase da adolescência observa-se que já existe ausência de amor, carinho e atenção, até porque na maior parte deles, isso é uma tremenda ‘’pagação de mico’’, como eles mesmo dizem. Rubem mostra para os pais que quando seu filho se encontra afastado, eles se sentem sozinhos e acabam achando conforto e felicidades superficiais nas drogas, que existem pelo mundo afora, que são oferecidas até mesmo pelos seus próprios amigos. Ele questiona que até mesmo os médicos que sabem que o cigarro faz mal , continuam fumando, e às vezes é por causa do estresse, mas por que se drogar quando sabemos que nos fazem mal ? Porque não tirar uma simples viagem ou férias para descansar? Se olharmos para o lado político poderemos dizer que a culpa é dos governantes, que deixam o cigarro e as bebidas serem uma droga lícita, mas pense bem , se eles deixam ser uma droga que pode ser consumida, que te vicia e que algum dia vão te trazer mal, é porque alguma coisa tem debaixo desse pano, como a venda de tabacos e bebidas alguns por centos desses dinheiros que saem dos nossos bolsos para nos viciar, vão para o governo , e assim eles enriquecem cada vez mais as nossas custas, deixando assim, elas serem uma droga lícita, propositalmente, viciante para que eles ganhem mais.
    Podemos nos drogar? Claro que sim, sua cabeça é seu guia, mais tudo que fazemos tem uma reação, bem como o próprio Rubem diz: ’’Quem sou eu para informá-lo sobre o perigo das drogas, informações só são úteis quando um desejo as chama’’.

    Lori – turma 901

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  2. Adolescentes e as Drogas
    É verdade, informar os adolescentes do mal das drogas parece que não funciona. Os fumantes já estão cansados de saber do perigo e mesmo assim não conseguem ou não querem parar de usá-las. Se as informações não funcionam, o conselho paterno funciona muito menos, principalmente nessa fase da vida.
    Quando crianças, queremos ter sempre a presença e o carinho dos pais. Quando adolescentes esse quadro muda totalmente, se inverte. Passamos a abominar a presença do mais velho e fazemos tudo o que nos dizem para não fazer. Isso acontece pois é nessa época da vida que saímos de baixo das asas paternas e procuramos nossa própria identidade. Mas como ainda somos fracos demais para procurá-la sozinhos, fazemos isso em grupo. O ponto ruim disso é que muitos de nós adolescentes, usam as drogas e as bebidas para entrar em um grupo e evitar o horror que é estar sozinho. Precisamos de pessoas iguais a nós ao nosso redor, pessoas que entendam nossa situação e que apóiem nossas ideias.
    Acho que os adolescentes não deviam usar as drogas, as bebidas e a quebra das regras para fazer seu grupo. Devíamos procurar pessoas com gostos iguais e ideais parecidos que nos aceitem no grupo. Essa ideia de quebrar as regras, usar drogas e fazer o errado para formar sua roda de amigos não devia ser seguida, sem falar que ainda trará mal a própria saúde. Até que ponto vale a pena estar em um grupo e arriscar sua saúde e sua segurança?
    Luiza Brasil - 901

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  3. Drogas na adolescência!



    Ao visitar o blog do Ativo, vi um texto interessante, que chamou minha atenção. É um texto falando sobre a Droga, principalmente na adolescência, com autoria de Rubem Alves. Sabemos que a droga, seja ela qual for, é um problema, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente os adolescentes. Mas, por quê os adolescentes?

    As pessoas, enquanto criança, ela possui amizades, mas elas não são capazes de interferir na vida delas, porque nessa fase, o ‘porto seguro’ delas são os seus pais. Com eles que você irá tirar suas dúvidas, para eles que você irá correr se estiver triste, mas quando você cresce, fica adolescente, os seus pais não são de tão grande importância na sua vida, e sim seus amigos. O seu ‘melhor companheiro’ deixa de ser seus familiares e vira seus amigos. Porque com os amigos, você consegue ser mais aberto, você não tem medo de contar para eles algo que nunca contaria para os seus pais, você sabe que eles não terão tipos de reação como os seus pais teriam se contassem tal coisa. Só que alguns desses adolescentes não encontram a amizade certa, viram amigos daqueles que fumam, bebem, fazem, mas, para não serem ‘excluídos’ do grupo, acabam fazendo igual.

    Muitos adolescentes também encontram a droga como conforto, se sentem felizes, esquecem dos problemas quando usam alguma certa droga, brigam com os pais, namoradas (os) e vão fumar ou beber para esquecer disso. Um pensamento imaturo, deixam de lado tudo que a sociedade nos mostra sobre quem usa droga, e vão usar. Esquecem

    Mas, de quem é a culpa? Dos pais, que não deram educação adequada pros seus filhos? Em alguns casos pode se dizer que sim, mas em geral não. Os filhos quando crescem acham que se mandam, e toma a atitude de usar drogas por razões mostradas acima. Culpa de quem vende ou dos fabricantes? Também pode se disser que sim, se toda droga é um vicio, o cidadão quando for usar uma vez irá se viciar, e comprar de novo, como isso gera lucro pra eles, então não tirariam essa droga do mercado. Então a culpa é do governo, que não obrigou aos vendedores a tirá-la do mercado? Esse seria um dos principais culpados por tal fato. O governo também ganha dinheiro com o uso de drogas das pessoas. O dinheiro de quem usa não vai somente para aqueles que vendem, uma parte irá para o governo. Então, por quê o governo tiraria essa droga do uso, já que eles ganham dinheiro com isso? Eles, para darem uma de bonzinhos, mandam os fabricantes colocarem no rótulo ou no maço os riscos que consumir aquilo pode trazer para a saúde, mas na primeira vez que você consome você não vai está preocupado com aquilo que vai te fazer mal, e sim com a reação que isso irá te trazer no momento, que primeiramente, como muitos usuários dizem, é de felicidade, e então você irá se viciar, esquecendo o que isso poderá fazer com sua vida daqui a alguns anos no caso das drogas lícitas, e irá se levar pelo prazer que irá sentir no momento do uso. Se fosse só colocar o aviso que fumar traz riscos à saúde, porque os médicos iriam fumar? Porque os professores iriam fumar?

    Os governantes podem sim ser um dos principais culpados, mas a decisão de usar uma droga vem primeiro de você. Você que faz a escolha, muitos sabem que usar qualquer tipo de droga faz mal, mas não estão preocupados com o seu próprio futuro e sim com o seu presente.

    Lucas Santana - turma 901

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  4. Realmente, não adianta avisar os malefícios, e os perigos das drogas, quando mais você avisa, mais você desperta a curiosidade das pessoas, principalmente dos adolescentes.

    Os adolescentes querem simplesmente fazer o que eles não podem, ou o que são proibidos, isso é uma das características mais forte. Os adolescentes também têm mania de querer fazer o mesmo que os outros adolescentes fazem, para pelo menos terem uma companhia, alguém que vá ser seu amigo, que vá entender você, que faças as mesmas coisas que você, como o próprio Rubem disse “Afinal, a adolescência é um terrível medo da solidão.” Os adolescentes têm medo de serem rejeitados, e serem solitários, e de não terem um simples amigo, mas isso não é novidade.

    Os adolescentes usam drogas, para poderem dizer “olha como eu sou rebelde, e legal, não estou ligando se isso vai me fazer mal, quero fazer tudo que meus pais não querem que eu faça, eles nem precisam saber, depois de um tempo eu paro com isso, nem vai me fazer mal”. Parece que tudo que fazem é para afastar os pais, e dar um ideia, de que não precisa dos pais, que eles já são grandes o suficientes, e que a ajuda e carinho dos pais não se é mais necessária. Em minha opinião, a adolescência é a fase na sua vida, que você mais precisa de seus pais, porque eles também já passaram por tudo que você está passado, e eles com certeza, sempre vão estar do seu lado, para poder te apoiar, te aconselhar, e do mesmo jeito te disser que você está fazendo algo errado, seus pais vão ser seus amigos para o resto da vida, e nunca vão fazer algo para te fazer mal, ou te prejudicar, eles sempre vão querer o seu bem, ao contrario das drogas, que só vão fazer você fazer o mais errado possível, te afastar das pessoas que realmente gostam de você, e querem o teu bem, e vai chegar um ponto, que você vai estar dependente daquilo, e não vai querer parar, embora você continue dizendo “mas eu não sou viciado, é só para me divertir”. Não se é necessário a bebida e/ou drogas para fazer alguém ser sociável, ou divertido. Aliás, quando éramos crianças inocentes, nós precisávamos de bebidas/drogas, para nos divertir?

    Carolina Miller - turma 901

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  5. Eu gostei muito desse texto porque ele aborda um assunto interessante e traz isso de um geito legal.
    Quando eu vi o título pensei até que as drogas fossem mais fortes , mas quando eu li eu percebi que só falava do cigarro. Esse texto indica também que mesmo quando as pessoas falam como isso faz male até comprove isso cientificamente todos continuariam e que conselhos seriam inúteis.
    Esse texto é interessante porque ele vai falando das drogas e de pouquinho em pouquinho ele vai começando a falar dos adolecentes, falando coisas verdadeiras como:Velho falou um coisa adolecente faz o contrario,dar conselhos é insultar a realidade do outro e tem coisas que não da para fazer sozinho como beber cerveja, mostra como em um grupo de crinças os pais sempre estão incluidos. È legal como ele mostra que, quando as crianças viram adolecentes elas tentam apagar os pai do grupo e ficar independente, mostra como os adolecentes morrem de vergonha dos carinhos. O mais legal que é que o autor fala como se ele fosse um adolecente e fala das drogas como se ele consumise-as. De tao bem que ele fala do assunto.
    Eu gostei muito desse texto, mas o nome dele é "Sobre as Drogas", mas ele fala muito mais sobre crianças virando adolecentes e a vida dos adolecentes tentando esquecer os pais, do que sobre as drogas.
    Mas depois o texto indica os dois ao mesmo tempo, mostrando que a culpa, quando as crianças usam drogas, a maior parte das pessoas acham que é culpa é dos pais
    Mas o autor acha diferente:"Toma o sacramento para nao estar sozinho, para nao ser diferente, para pertencer a um grupo. Afinal a adolecencia é um terrivel medo da solidao.

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  6. Quase todas as pessoas que fumam sabem os malefícios que fumar causa, mas mesmo assim continuam fumando, isso mostra que apenas saber o mal causado, provavelmente não mudará nada, como dito no texto, se apenas sabendo o mal causado as pessoas não fumariam então porque alguns médicos fumam? , mesmo que as informações científicas ajudem a que menos pessoas sejam drogadas, ajuda em baixa escala, o pior de tudo é que os gases tóxicos do cigarro não atinge apenas o fumante, também é inalado pelas pessoas ao redor, e essas pessoas, chamadas de fumantes passivos, estão mais sujeitas aos malefícios do que os próprios fumantes.
    Por mais que algumas pessoas usem drogas, fumam ou bebam para “pertencer ao grupo” , fuma, bebe ou usa droga quem quer, além de fazer uma coisa que não é a coisa certa em sua opinião ainda prejudica a própria saúde. Para que uma grande quantidade de pessoas pare de beber, fumar, usar drogas e para que poucas pessoas comecem a ter alguns desses hábitos é necessário que o governo tome medidas drásticas como aplicar penas fatais a menores que estiverem bebendo e não apenas recolher a bebida, o infrator deve ser punido passando um tempo razoável na cadeia sem ter o direito de pagar fiança. Um bom feito do governo contra o uso de drogas por menores é que agora além de a droga ser obrigatoriamente recolhida, o drogado será internado em uma clínica para dependentes químicos independentemente de sua vontade, o que não acontecia antes, pois o drogado escolhia entre iniciar o tratamento ou não, um problema na questão do tráfico de drogas é que policiais podem ser os traficantes. O adolescente pode ter também a influencia dos pais para começar a fumar ou beber, mesmo que não comece a fumar ou beber quando menor provavelmente já deve ter experimentado um cigarro ou uma cerveja e provavelmente irá beber ou fumar quando adulto, como maior de idade a questão de beber não é tão problemática quanto a de fumar porque não causa muitos malefícios diretos a saúde mas podem resultar em graves acidentes, e as drogas continuam sendo mais prejudicial do que o cigarro ou bebidas alcoólicas e sendo entre os 3 o problema mais difícil de ser resolvido.
    João Pedro Kezen - 801

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