quinta-feira, 9 de junho de 2011

A OPINIÃO E AS OPINIÕES ...........







Monteiro Lobato merece ser censurado?





A absurda tentativa de banir um livro infantil de Monteiro Lobato das escolas sob a acusação de racismo





Celso Masson, Humberto Maia Junior e Rodrigo Turrer

O AUTOR
Monteiro Lobato, que criou a mais influente obra literária para crianças no Brasil. Seus livros foram adotados nas escolasComo qualquer fábula, as de Monteiro Lobato (1882-1948) apresentam seres encantados, bichos falantes e situações inverossímeis. Foram escritas para despertar na criança o gosto pela leitura e fecundar a imaginação. Desde a década de 1920, as histórias do criador do Sítio do Picapau Amarelo têm sido adotadas nas escolas públicas de todo o país. Agora, o Conselho Nacional de Educação acolheu uma acusação de racismo contra uma dessas fábulas e pode bani-la das salas de aula por, de acordo com essa acusação, não “se coadunar com as políticas públicas para uma educação antirracista”. Ficar sem Monteiro Lobato é evidentemente ruim para as crianças – mas proibi-lo é pior ainda para o Brasil.
Quem levantou a questão foi Antonio Gomes da Costa Neto, servidor da Secretaria de Educação do Distrito Federal e mestrando na Universidade de Brasília (UnB) na área de relações internacionais. Ele fez uma denúncia à Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial afirmando que o livro Caçadas de Pedrinho tem passagens que incitam o preconceito contra os negros. O caso foi encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE), do Ministério da Educação. Uma das passagens citadas por Costa Neto é a descrição da cena em que Tia Nastácia, personagem negra, sobe numa árvore “que nem uma macaca de carvão”. Outra, quando a boneca Emília, ao advertir sobre a gravidade de uma guerra das onças contra os moradores do Sítio do Picapau Amarelo, diz: “Não vai escapar ninguém – nem Tia Nastácia, que tem carne preta” .
Para o ministro da Secretaria de Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araújo, o conteúdo de Lobato deve ser considerado “racista” e “perverso”. Ainda que não leve uma criança a desenvolver comportamentos racistas, diz Araújo, ele fere a autoestima dos negros. “Para nós, que temos orgulho em ter a pele negra e o cabelo crespo, é duro ler que uma negra subiu (numa árvore) que nem uma macaca”, diz. Mesmo assim, Araújo afirma ser contra o veto à obra de Lobato. “Podemos negar 380 anos de escravidão? Não. Por isso, o debate é saudável”, diz. “Ao mesmo tempo que as crianças conhecem a obra, percebem que a sociedade caminha em passos expressivos, combatendo o racismo e a discriminação.”
A impossibilidade de negar a história é um dos motivos que fazem a professora Nelly Novaes Coelho considerar a ideia do veto à obra de Lobato uma “tolice”. Estudiosa de autores dedicados ao público infantojuvenil, ela diz que literatura tem como uma de suas funções explorar a realidade. “A história brasileira tem a escravidão por base. Isso levou a um preconceito muito fundo e não se pode passar a borracha nisso nem colocar dentro de um armário e fechá-lo.”
O Ministério da Educação anunciou que vai pedir ao CNE que reveja o parecer. Reduzir a obra de Monteiro Lobato ao que ela possa conter de racista – e, por isso, proibi-la – é incorrer em vários erros. O primeiro (e mais evidente) é supor que os jovens leitores são desprovidos de qualquer senso crítico e levarão ao pé da letra o que foi escrito, como se o efeito das palavras sobre seu caráter fosse definitivo. “Estão subestimando as crianças”, diz o psicanalista Mario Corso, autor de Fadas no divã. “Se ela se tornar mesmo racista, não será por causa da literatura, mas por causa dos pais ou do ambiente.”
Um segundo erro é rotular uma obra de arte e deixar escapar a complexa relação de seu autor com as ideias de seu tempo. Alguns dos maiores escritores do século XX, como o poeta americano Ezra Pound ou o romancista francês Louis-Ferdinand Céline, foram simpatizantes das ideias mais abjetas a respeito da superioridade racial europeia. Nem por isso suas obras deixam de ter um valor literário inestimável, seja ao inovar na forma, seja ao perscrutar a mente do homem moderno.
Ao contrário do preconceito flagrante em Céline ou Pound, o racismo de Lobato é bastante discutível. Em várias ocasiões, ele valorizou a preciosa contribuição dos negros à cultura brasileira. O conto Negrinha é uma denúncia contra a elite que, nos anos 1920, ainda estava saudosa da escravidão. Sua obra mais polêmica, O presidente negro, um romance normalmente descrito como “eugenista” por descrever um mundo em que uma raça supera a outra, também oferece leituras alternativas. “Ele pode ser lido como uma grande metáfora das consequências da desculturação de um grupo étnico”, escreveu Marisa Lajolo, professora do Departamento de Teoria Literária da Unicamp. “Narra o desenlace do conflito racial nos Estados Unidos, que acaba tendo uma solução tão final quanto o foi a solução nazista para a questão judaica: a aniquilação dos negros, por meio de sua esterilização em massa.” Como revela a análise de Lajolo, as obras de arte não existem isoladamente. Cabe aos leitores interpretá-las de modo crítico e atribuir-lhes sentido.
Por isso, o maior erro da campanha contra o livro de Lobato é importar para a realidade brasileira a visão tosca e simplista dos defensores do “politicamente correto” nos Estados Unidos. Lá, o alvo predileto tem sido Mark Twain, pseudônimo de Samuel Langhorne Clemens, autor de obras-primas como Tom Sawyer e As aventuras de Huckleberry Finn. Este último é um retrato vívido – e nem sempre lisonjeiro – da cultura do sul dos Estados Unidos pré-Guerra Civil. Huck Finn, como é conhecido, foi escrito no começo dos anos 1880 e publicado em 1884. Narra as peripécias do garoto Huck, viajando pelo Rio Mississippi e pelos Estados do sul. A obra deu nova voz à literatura americana: o narrador personifica o espírito criativo, aventureiro, independente e humanista, mesmo diante da crueldade da escravidão. Pela primeira vez, o autor usou linguagem coloquial na literatura americana, com gírias e palavras específicas das comunidades ao longo do Mississippi.
Essa obra-prima alimenta uma controvérsia há duas décadas. Um grupo de acadêmicos e pedagogos acusa o livro de racismo. Para eles, o herói, Huck, humilha com frequência o escravo Jim, um personagem caricato, a quem Huck se refere usando a palavra “nigger” (um termo em inglês considerado uma forma racista e criminosa de se referir aos negros, intolerável para os ouvidos de qualquer americano contemporâneo). “Twain foi incapaz de pairar acima dos estereótipos de negros que os leitores brancos de sua era esperavam e apreciavam”, diz Stephen Railton, professor de literatura da Universidade de Virgínia. “Ele recorreu à comédia e ao chiste para fornecer humor à custa de Jim, o que confirmou, em vez de desafiar, o racismo típico do final do século XIX.”
Outros estudiosos da obra de Twain pensam o contrário: o livro oferece um olhar arrasador sobre as atitudes arraigadas da sociedade americana, particularmente sobre o racismo. É uma crítica às convenções sociais e à escravidão sob o manto de singelo livro infantil. “Huck Finn é um ataque contra o racismo justamente por humanizar o personagem de Jim, um escravo, e com isso expor as falácias dos racistas e da escravidão”, diz Shelley Fisher Fishkin, professora da Universidade Stanford e da Universidade do Texas. “O termo nigger nem sequer era usado de forma pejorativa na Inglaterra vitoriana e tampouco nos Estados Unidos até os anos 1940.” Os jovens estudantes, porém, ficaram fora do debate. Segundo a Associação de Bibliotecas Americanas, entre 1990 e 1999, Huck Finn foi o clássico que mais escolas pediram para retirar da bibliografia básica.
No Brasil, Lobato é atacado desde a década de 1940, quando seus livros eram classificados como propaganda comunista. “Diziam que, com o sítio, ele queria criar o Estado Stalinista”, diz Ilan Brenman, pesquisador da obra de Monteiro Lobato. Segundo ele, Lobato foi acusado até de deformar o caráter das crianças. Condenado a seis meses de prisão durante a ditadura de Getúlio Vargas, Lobato foi perseguido pelo então procurador da Província de São Paulo, Clóvis Cruel de Morais, que pediu ao Estado que apreendesse todos os exemplares da obra Peter Pan. “Alegou-se que a texto incutia um sentimento de inferioridade nas crianças brasileiras porque falava bem da Inglaterra”, diz Brenman. Emília era vista como uma ameaça à família brasileira, por subverter a hierarquia numa sociedade patriarcal, em que um menor jamais podia contestar os adultos. A desaforada Emília era a imagem da rebeldia. “Se não tomarmos cuidado, Emília corre o risco de se tornar uma Barbie bem-comportada, de aparência impecável, ou, simplesmente, de ser calada para sempre”, diz Brenman.

ATACADO





Mark Twain, um dos maiores autores da literatura dos EUA, foi banido das escolas por quem não compreendeu sua obraNo parecer apresentado ao Conselho Nacional da Educação, pela Secretaria da Educação do Distrito Federal, como justificativa para o veto a Caçadas de Pedrinho, a professora Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que a obra faz “menção revestida de estereotipia ao negro e ao universo africano, que se repete em vários trechos”. Nilma diz que não teve como objetivo vetar a obra de Monteiro Lobato. “Reconhecemos a importância de um clássico e da obra em questão. Não queremos impor nenhum tipo de patrulha, mas precisamos ser coerentes com os avanços da nossa legislação no tocante às relações raciais e à educação”, afirma.
Para Marcia Camargos, coautora da biografia ilustrada Monteiro Lobato – Furacão na Botocúndia, o livro Caçadas de Pedrinho serve justamente como oportunidade para as crianças terem acesso a esse debate. “Entender aquele contexto social é uma forma de evitar erros no presente e no futuro”, diz ela. “Monteiro Lobato acreditava que a criança é um ser autônomo, com capacidade de discernir, e procurava estimular o senso crítico.”
De acordo com Mauro Palermo, diretor da Globo Livros, a editora que publica a obra de Lobato, ele sempre instigou a reflexão em seus textos. “Isso vale tanto para sua obra infantil quanto para a adulta”, diz Palermo. “Em vez de proibir qualquer uma de suas obras, parece-me melhor estimular uma leitura crítica por parte das crianças, aproveitando a oportunidade para mostrar como nascem e se constroem preconceitos. Se queremos contribuir para a formação de cidadãos críticos, não devemos fugir de questões polêmicas. Devemos enfrentá-las.” Num de seus aforismos mais citados, Lobato afirma que “um país se faz com homens e livros”. Durante toda a vida, escreveu livros para formar homens. Certamente, não se reconheceria em um país que pretende formar seus futuros cidadãos vetando o acesso a livros.

Comentários





André Pacheco BA / Salvador 28/02/2011 14:55





Tolice?
Muito me admira uma professora - Nelly Novaes Coelho - dizer que é uma tolice banir um escritor que escancaradamente pregoava o RACISMO. No mínimo ela deve ser branca, de uma época antiga, ou foi ensinada a odiar negros e o que chamam de "minorias". Ainda tem os que defendem que as crianças não são tolas, ora, é só vermos como o racismo, o preconceito e etc. fica enraizado, é quando somos crianças e nos ensinam a odiar, negros, gays, prostitutas, travestis...Que maravilha ver que estamos atentos - alguns ainda não - a toda e qualquer forma de disceminação de preconceitos. Tem que ser vetado sim, Monteiro Lobato era uma racista de carteirinha senão, vejamos trecho de texto escrito pelo racista Monteiro Lobato. “Sabe o que ando gestando? Uma idéia-mãe! Um romance americano isto é, editável nos Estados Unidos. Já comecei e caminha depressa. Meio à Wells, com visão do futuro. O clou será o choque da raça negra com a branca, quando a primeira, cujo índice de proliferação é maior, alcançar a raça branca e batê-la nas urnas, elegendo um presidente negro! Acontecem coisas tremendas, mas vence por fim a inteligência do branco. Consegue por meio dos raios N., inventados pelo professorBrown, esterilizar os negros sem que estes dêem pela coisa. Todo negro gostaria de ter cabelos lisos, o professor Brown inventa uma pílula que ao tomá-la os cabelos ficam estirados imediata e permanentemente, Porem como efeito colateral esteriliza definitivamente o indivíduo. Assim ficariam livres desse povo” Pasmem! Foi escrito por Monteiro Lobato. Cujos livros ainda são recomendados para crianças.





brancaleone PR / Tunas do Paraná 28/02/2011 10:29





Deixa de asneira!!!
algumas minorias raciais, sociais e até religiosas não sabem o que fazer com a igualdade que obtem. Muitas organizações e pessoas reresentativas destas minorias parecem querer igualdade apenas com a intenção de buscar vingança contra o passado. Considerar Monteiro Lobato racista é asneira abosluta, um revanchismo barato que não leva em conta as circunstâncias temporais, históricas e até linguisticas em que Lobato escreveu seus livros. Me parece tambem covardia atacar alguem que não esta mais entre nós para defender-se. li TODOS os livros de Lobato e nem por isso me tornei membro assíduo da Klu Klux Kan. querem fazer algo pelos negros? algo útil de verdade? Vao atrás de ongs de fachada, de políticos que desviam verbas e prejudicam a educação e a saúde deste País, atingmdo todas as minorias, inclusive a negra. Censurar Lobato abrirá um precedente perigoso que nos levará a fazer enormes fogueiras de livros considerados 'ruins' nos mais puro estilo nazista. Pra quem leu ou assistiu Fahrenheit 451 de Bradbury, atitudes como as que pretendem contra lobato é u atentado contra a liberdade!!





Humberto Júnior SE / Aracaju 27/01/2011 13:20





Poucos entenderam tão bem as Crianças
Ridículo! Banir? Assim pura, simplesmente? Será que esses ditos intelectuais são sabem analisar uma situação procurando observar o maior número possível de lados? Me sinto indignado que tais pseudo-intelectuais passem a acusar e condenar uma obra escrita há mais de 90 anos e considerado por todos seus leitores como um clássico absoluto. E não falo dos leitores adultos tão anchos de sua superioridade "intelectual". Falo das Crianças, essas sim os melhores críticos que podem existir do alto de sua sinceridade pejorativamente rotulada pelo adultos de infantil (como se essa palavra fosse sinônimo de estupidez). Falo de mim mesmo aos sete anos, recém apresentado ao mundo encantado dos livros e do Sítio Mágico de Da. Benta, me aventurando junto com Narizinho, Pedrinho, Emília e Cia. pelas florestas ao redor do sítio. Lembro sim das referidas frases racistas, mas em nenhum momento me senti ofendido (descendente de negros que sou). Principalmente porque logo li A Geografia de Da. Benta onde vi o belo manifesto de Monteiro Lobato pelo esquecimento da África. Foi aí onde entendi que a África é sim um continente esquecido, depois de ter sido pilhado, roubado, estuprado, violado. Monteiro Lobato racista? Monteiro Lobato influenciado por sua época? Não é melhor debater que condenar? Ler, entender, questionar, refletir, pensar? Espero que tais idéias "geniais" parem por aí! Sabe-se lá quem será o próximo: Silvio Romero? Dias Gomes? É bom pensar...


REVISTA ÉPOCA

3 comentários:

  1. Uma reflexão!



    O texto ‘Monteiro Lobato merece ser censurado?’De Celso Masson, Humberto Maia Junior e Rodrigo Turrer , nos informa a absurda tentativa de banir um livro infantil de Monteiro Lobato das escolas sob a acusação de racismo.“Ficar sem Monteiro Lobato é evidentemente ruim para as crianças, mas proibi-lo é pior ainda para o Brasil’

    O melhor a fazer é estimular uma leitura crítica por parte das crianças, aproveitando a oportunidade para mostrar como ‘nascem e se constroem preconceitos, se quisermos contribuir para a formação de cidadãos críticos, não devemos fugir de questões polêmicas, devemos enfrentá-las.” Num de seus aforismos mais citados, Lobato afirma que “um país se faz com homens e livros”. Ao decorrer de sua vida, ‘escreveu livros para formar homens’. Certamente, ‘não se reconheceria em um país que pretende formar seus futuros cidadãos vetando o acesso a livros’.

    Duas citações geniais sobre o universo da literatura e como devemos conhecê-las para podermos tomar decisões corretas perante situações que às vezes não conseguimos nos sair bem. É através da leitura que tomamos conhecimentos dos fatos e aprendemos a observar analisar e agir mudando as nossas atitudes, quando necessário.

    Não é queimando livros, como na Idade Média ou proibindo suas divulgações, que o homem deixará seus preconceitos de lado, mas sim trabalhando e discutindo os problemas que cercam a sociedade, tentaremos reverter à situação e acabando de uma vez por todas com o preconceito.



    (Leo Pereira Amaral) 901

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  2. Bom, eu sinceramente acho que o autor, Monteiro Lobato não deve ser censurado, porque ele é uma "cultura" para as crianças, e eu acho muito interessante as escolas adotarem suas obras.
    Apesar do fato de que ele foi sim, racista, em uma de suas obras, não acho que é motivo para suspender seus livros das escolas, porque assim é uma forma das crianças começarem desde de pequena entenderem como é a realidade do nosso país.
    E também acho que é uma forma delas aprederem como foi o passado do nosso país, ou seja, saberem que nós passamos pela escravidão,assim desde então começou o racismo, e a obra de Monteiro Lobato, mostra isso de uma forma inocente, de uma forma mais prática para ser entendida pelas crianças.
    Esses são os argumentos que eu tenho a oferecer, a respeito da obra de Monteiro Lobato.
    Ana Carolina Xavier- 801

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  3. Escolhi um texto sobre a possivel proibição das obras literárias de Monteiro Lobato por acusações de racismo porque é um assunto bem polêmico e bom para um debate.
    Como foi dito acima o texto fala sobre o possivel veto as obras de Monteiro Lobato por acusações de racismo no livro "As caçadas de Pedrinho".E de acordo com o ministro da Secretaria de Igualdade Racial o livro não fará nenhuma criança desenvolver um comportamento racista,mas isto fere a auto-estima dos negros, entretanto acha que seria ruim proibir a obra do autor.
    O texto também informa o quão errado seria retirar apenas os trechos considerados racistas,porque não podemos negar que Monteiro Lobato viveu em uma época muito mais racista que a nossa, e se algum dia a criança que leu o livro se torne racista não sera culpa do livro e sim dos pais e do ambiente em que vivem.
    O texto também diz que Monteiro Lobato vinha sendo atacado pelo governo desde 1940 quando seus livros eram considerados propagandas comunistas.
    Na minha opinião, opinião de quem cresceu assistindo na televisão e lendo histórias do Sítio do pica-pau amarelo,Monteiro Lobato é cultura.Foi com ele que eu bem pequena aprendi um pouco do folclore brasileiro, e até mesmo agoraque aprendi sobre Dom Quixote com ele.Por isso e outros motivos acho que seria uma completa tolice vetá-lo, e se vetassemos Monteiro Lobato estaríamos vetando a cultura

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