domingo, 19 de junho de 2011

PARA REFLETIR .............



Todo Camburão Tem Um Pouco De Navio Negreiro

O Rappa
Composição: Marcelo Yuka


Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina alí
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca
Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
É mole de ver
Que para o negro
Mesmo a aids possui hierarquia
Na áfrica a doença corre solta
E a imprensa mundial
Dispensa poucas linhas
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Comparado, comparado
Ao que faz com qualquer
Figurinha do cinema
Ou das colunas sociais
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro


3 comentários:

  1. A letra da música do grupo Rappa faz uma critíca ao preconceito sofrido pelos negros durante toda a História de nosso país.
    Eles comparam o navio negreiro, embarcação que traziam os negros para serem escravos no Brasil, com o camburão que hoje prende os negros.
    Eles sofrem preconceitos em relação a cor, nivel social,soferm exploração no trabalho,são mal remunerados.
    São parados na rua e humilhados são por que são negros.
    Acho muito errado esse tipo de preconceito ou qualquer outo preconceito,somos pessoas e não podemos ser julgados pela nossa cor, aparência e nível social. Temos que respeitar as diferenças e conviver com todos em paz.
    Mateus Nogueira - 701

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  2. A música comenta sobre o sofrimento do negro , pois isso é uma injustiça, ele é igual a gente um ser humano normal, as pessoas julgão por uma coisa boba, ninguém pode julgar porque ela pode ser julgada e isso é uma falta de respeito.
    Todos podem ser diferente, pois ser diferente é normal.
    Leticia Klen Polizzi-703

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