O médico Heverton Campos Menezes, de 62 anos, tem um vasto currículo profissional, diretamente proporcional as suas ocorrências policiais, envolvendo injúrias, brigas e xingamentos, revelando uma personalidade ao menos bastante complicada. No último domingo de abril (dia 29), Campos Menezes tentou furar a fila, na entrada de um cinema num shopping em Brasília, e, repreendido por uma funcionária do estabelecimento, Marina Serafim Reis, uma jovem e bonita garota da cor negra, descambou a lher dizer as piores ofensas e desaforos de cunho racial, humilhando-a na frente do público presente, valendo-se de expressões como: a de que a jovem não teria capacidade para lidar com pessoas, mas sim com animais e que ela deveria estar na África, lidando com orangotangos; segundo a versão da vítima e suas testemunhas. À primeira vista, o chilique do mal educado médico e psicanalista poderia parecer um episódio até risível, mas não é.
Segundo a imprensa divulgou recentemente, Campos Menezes tem mais de sete processos criminais por injúria qualificada por racismo, seja por insultar mesários e eleitores em dias de eleição, chamando o Brasil de republiqueta de bananas repleta de "neguinhos"; ou mesmo insultando nordestinos em restaurantes, falando que os habitantes daquela região deveriam ser exterminados como Hitler fez com os judeus; ou seja, na câmara de gás.
Flagrado por câmeras do shopping, que visualizaram um amedrontado Menezes fugindo desajeitadamente do estabelecimento, após a cena armada e a reprovação geral das pessoas que presenciaram o fato, nos dias seguintes o médico apareceu perante emissoras de televisão, acompanhado de seu advogado, limitando-se a ler uma lacônica nota, onde pedia desculpas à funcionária ofendida, bem como chegou ao disparate de dizer que todas as injúrias alegadas pela vítima seriam fruto de sua imaginação.
No Brasil, racismo é crime e ofensa de origem racial também o é. Segundo o Código Penal, a injúria qualificada mediante racismo encontra-se prevista no art. 140, §3º ("Se a injúria consiste na utilização de elementos refentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência"). É, sobretudo, a criminalização do politicamente incorreto, mas também revela a necessidade de sanções penais não somente para quem discrimina abertamente ( proibindo, por exemplo, uma pessoa de ingressar num determinado estabelecimento ou emprego por conta de sua cor), mas também para quem injuria alguém, ofendendo sua dignidade a partir de insultos baseados em preconceitos de cor. Nesse quesito, parece que o "doutor" Campos Menezes é recordista, praticando uma conduta delitiva cuja pena vai de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
Segundo a imprensa divulgou recentemente, Campos Menezes tem mais de sete processos criminais por injúria qualificada por racismo, seja por insultar mesários e eleitores em dias de eleição, chamando o Brasil de republiqueta de bananas repleta de "neguinhos"; ou mesmo insultando nordestinos em restaurantes, falando que os habitantes daquela região deveriam ser exterminados como Hitler fez com os judeus; ou seja, na câmara de gás.
Flagrado por câmeras do shopping, que visualizaram um amedrontado Menezes fugindo desajeitadamente do estabelecimento, após a cena armada e a reprovação geral das pessoas que presenciaram o fato, nos dias seguintes o médico apareceu perante emissoras de televisão, acompanhado de seu advogado, limitando-se a ler uma lacônica nota, onde pedia desculpas à funcionária ofendida, bem como chegou ao disparate de dizer que todas as injúrias alegadas pela vítima seriam fruto de sua imaginação.
No Brasil, racismo é crime e ofensa de origem racial também o é. Segundo o Código Penal, a injúria qualificada mediante racismo encontra-se prevista no art. 140, §3º ("Se a injúria consiste na utilização de elementos refentes à raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência"). É, sobretudo, a criminalização do politicamente incorreto, mas também revela a necessidade de sanções penais não somente para quem discrimina abertamente ( proibindo, por exemplo, uma pessoa de ingressar num determinado estabelecimento ou emprego por conta de sua cor), mas também para quem injuria alguém, ofendendo sua dignidade a partir de insultos baseados em preconceitos de cor. Nesse quesito, parece que o "doutor" Campos Menezes é recordista, praticando uma conduta delitiva cuja pena vai de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.
Talvez por saber que poderia ser autuado em flagrante, o médico Heverton Campos Menezes correu em disparada após ser flagrado ofendendo covardemente uma funcionária de cinema, tão somente por conta da cor de sua pele. Revela-se que o suposto psicanalista (cuja segunda profissão não é reconhecida pelo Conselho de Psicanálise) possui uma conduta errante, no mínimo revelando graus de uma certa psicopatia, além de um preconceito racial latente, que não é atributo tão somente do esbaforado doutor em ofensas raciais. Sabe-se que, no Brasil, ainda temos, infelizmente, muitas pessoas de classe média que fazem distinções de raça ou cor, discriminando pessoas por serem negras ou por virem de regiões onde essa etnia é mais evidente, como o Rio de Janeiro ou o Nordeste brasileiro. É triste ver como pessoas como o médico do DF ainda permanecem nas ruas, escapando de uma responsabilização penal, ou por convencerem suas vítimas com esfarrapados pedidos de desculpas públicas, ou pela força da impunidade, já que muitos dos que são humilhados são pessoas simples e exercem empregos subalternos, tendo um medo natural de se envolver em problemas, ao processar "distintos cidadãos" como o desagradável senhor Campos Menezes.
Que a inédita visibilidade midiática da trapalhada cometida por um médico racista e desequilibrado, se não o levar para a cadeia ( o que é difícil), que ao menos sirva para conscientizar a sociedade brasileira da necessidade de reprimir veementemente condutas como a apresentada por Campos Menezes, relegando-o como maior punição o ostracismo. Que pessoas assim seja desmoralizadas perante a opinião pública, e tenham a vaidade totalmente subjugada pelo peso de suas próprias responsabilidades. O Estado de Direito reclama isso e tais indíviduos devem ser exemplarmente punidos pela lei, ao menos a título de indenização. Vais sofrer no bolso e na credibilidade profissional, "doutor" Campos Menezes!! Detalhe: caso algum dia o senhor me chame de neguinho, só tenho algo a lhe dizer: "Black is beautiful!!", meu querido. Racismo, não!!
Que a inédita visibilidade midiática da trapalhada cometida por um médico racista e desequilibrado, se não o levar para a cadeia ( o que é difícil), que ao menos sirva para conscientizar a sociedade brasileira da necessidade de reprimir veementemente condutas como a apresentada por Campos Menezes, relegando-o como maior punição o ostracismo. Que pessoas assim seja desmoralizadas perante a opinião pública, e tenham a vaidade totalmente subjugada pelo peso de suas próprias responsabilidades. O Estado de Direito reclama isso e tais indíviduos devem ser exemplarmente punidos pela lei, ao menos a título de indenização. Vais sofrer no bolso e na credibilidade profissional, "doutor" Campos Menezes!! Detalhe: caso algum dia o senhor me chame de neguinho, só tenho algo a lhe dizer: "Black is beautiful!!", meu querido. Racismo, não!!
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