Volta e meia, a mídia publica algo na tentativa de negar o que já está mais que comprovado: o Continente Africano é o berço da humanidade e abrigou antiquissimas e desenvolvidas civilizações
Mais uma prova dessa verdade foi descoberta na África do Sul, no ano passado, a de que já havia cultura naquela região por volta de 100 mil anos atrás. Quanto? 100 mil... E não é lenda, como afirmam os que precisam desacreditar o nosso povo negro para mentirem que só a Europa teve civilizações. Ledo engano! Já naquele momento pré-histórico, os habitantes da região demonstravam uma “evolução do processo cognitivo complexo do ser humano. Tinham a habilidade conceitual de obter, combinar e armazenar substâncias que, então, eram possivelmente usadas para implementar suas práticas sociais”, afirmam os cientistas.
Quem tiver a oportunidade de viajar àquele país, não pode deixar de visitar o Museu Iziko, da Cidade do Cabo. É lá que estão expostas as duas conchas de abalone contendo uma primitiva mistura de tinta, revelando o que cientistas acreditam ser os vestígios de um ateliê de arte que existiu na região há 100 mil anos, no que chamam de Idade da Pedra Média. Além de demonstrar que aquele povo já possuía noções de química, segundo o estudo publicado na revista científica Science, “eram capazes de planificar com antecipação o armazenamento da tinta para usos futuros, fossem eles de cunho cerimonial, decorativo ou protetor”.
Quem tiver a oportunidade de viajar àquele país, não pode deixar de visitar o Museu Iziko, da Cidade do Cabo. É lá que estão expostas as duas conchas de abalone contendo uma primitiva mistura de tinta, revelando o que cientistas acreditam ser os vestígios de um ateliê de arte que existiu na região há 100 mil anos, no que chamam de Idade da Pedra Média. Além de demonstrar que aquele povo já possuía noções de química, segundo o estudo publicado na revista científica Science, “eram capazes de planificar com antecipação o armazenamento da tinta para usos futuros, fossem eles de cunho cerimonial, decorativo ou protetor”.
O cientista Christopher Henshilwood, do Instituto de Evolução Humana da Universidade de Witwatersrand, em Johannesburgo, comprovou que a tinta continha ocre – argila colorida por óxido de ferro com matizes amarelas e avermelhadas –, que pode ter sido usada para decorar o corpo ou fazer pinturas. Junto às conchas desenterradas na Caverna Blombos, na Cidade do Cabo, havia outras ferramentas primitivas que poderiam ser usadas para a retirada de lascas de ocre e misturá-las com outros compostos para formar uma tinta líquida.
E preparem-se para novas publicações que tentarão desqualificar Henshilwood. É pena que eles tenham faringe e esôfago quadrados. Fica mesmo difícil para eles engolirem a história redondinha dos povos africanos.
E preparem-se para novas publicações que tentarão desqualificar Henshilwood. É pena que eles tenham faringe e esôfago quadrados. Fica mesmo difícil para eles engolirem a história redondinha dos povos africanos.
Revista Ciência Hoje
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