Raul D'Ávila Pompéia era filho de Antônio D'Ávila Pompéia e de Rosa Teixeira Pompéia. Foi morar no Rio de Janeiro e estudar no internato do Colégio Abílio, dirigido pelo educador Abílio César Borges, o barão de Macaúbas. Revelou-se bom desenhista e caricaturista, redigindo e ilustrando o jornalzinho "O Archote".
Em 1879, transferiu-se para o Colégio Pedro 2o, onde se projetou como orador e publicou o seu primeiro livro, "Uma Tragédia no Amazonas" (1880). Foi estudar direito em São Paulo, quando se engajou nas campanhas abolicionista e republicana. Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, em geral sob o pseudônimo "Rapp", um dos muitos que adotaria: Pompeu Stell, Raul D., Raulino Palma etc.
Ainda em São Paulo publicou, no "Jornal do Commercio", as "Canções sem metro", poemas em prosa. E ainda, em folhetins da "Gazeta de Notícias", a novela "As Jóias da Coroa". Ambos, publicados postumamente, em livros.
Por ter sido reprovado no 3º ano de direito em São Paulo, foi conclur o curso em Recife (PE), mas nunca exerceu a advocacia.
Voltou para Rio de Janeiro, em 1885, e dedicou-se ao jornalismo, escrevendo crônicas, folhetins, artigos, contos e participando da vida boêmia das rodas intelectuais. Escreveu e publicou "O Ateneu", em formato de folhetim, na "Gazeta de Notícias", mas logo depois, já saiu em formato de livro em 8 de abril de 1888, consagrando-o definitivamente como escritor.
"O Ateneu" é um romance de cunho autobiográfico, narrado em primeira pessoa, contando o drama do menino Sérgio, que é colocado num internato para estudar e se educar. Mas pelo visto, o menino Pompéia passou mal no internato do barão de Macaúbas, e "se vinga", como diz Mário de Andrade, ao retratar um colégio semelhante sem esconder a dureza do pai, e as maldades dos colegas e do diretor. Culminando com a paixão do menino pela esposa do diretor e na destruição da escola pelo fogo, no romance, é claro.
Pompéia apresenta fortes características na linguagem, devido a seu talento de caricaturista. Seu vocabulário tem grande riqueza plástica e sonora. A princípio, a crítica o julgou pertencente ao Naturalismo, mas as qualidades artísticas mencionadas demonstram seu compromisso com o Simbolismo.
Depois da abolição, passou a dedicar-se à campanha republicana. Nesta época, colaborava em "A Rua" e no "Jornal do Commercio". Proclamada a República, em 1889, foi nomeado professor de mitologia da Escola de Belas Artes e, logo a seguir, diretor da Biblioteca Nacional.
Revelou-se um florianista exaltado, achando que seu militarismo constituía a defesa da pátria, em oposição aos intelectuais do seu grupo, como Pardal Mallet e Olavo Bilac. Com a morte de Floriano, em 1895, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional, acusado de desacatar a pessoa do Presidente no explosivo discurso pronunciado em seu enterro.
Rompido com amigos, caluniado em artigo de Luís Murat, sentindo-se desdenhado e abandonado, inclusive dentro do jornal "A Notícia", que não publicara o artigo de sua colaboração, suicidou-se no dia de Natal de 1895.
Em 1879, transferiu-se para o Colégio Pedro 2o, onde se projetou como orador e publicou o seu primeiro livro, "Uma Tragédia no Amazonas" (1880). Foi estudar direito em São Paulo, quando se engajou nas campanhas abolicionista e republicana. Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, em geral sob o pseudônimo "Rapp", um dos muitos que adotaria: Pompeu Stell, Raul D., Raulino Palma etc.
Ainda em São Paulo publicou, no "Jornal do Commercio", as "Canções sem metro", poemas em prosa. E ainda, em folhetins da "Gazeta de Notícias", a novela "As Jóias da Coroa". Ambos, publicados postumamente, em livros.
Por ter sido reprovado no 3º ano de direito em São Paulo, foi conclur o curso em Recife (PE), mas nunca exerceu a advocacia.
Voltou para Rio de Janeiro, em 1885, e dedicou-se ao jornalismo, escrevendo crônicas, folhetins, artigos, contos e participando da vida boêmia das rodas intelectuais. Escreveu e publicou "O Ateneu", em formato de folhetim, na "Gazeta de Notícias", mas logo depois, já saiu em formato de livro em 8 de abril de 1888, consagrando-o definitivamente como escritor.
"O Ateneu" é um romance de cunho autobiográfico, narrado em primeira pessoa, contando o drama do menino Sérgio, que é colocado num internato para estudar e se educar. Mas pelo visto, o menino Pompéia passou mal no internato do barão de Macaúbas, e "se vinga", como diz Mário de Andrade, ao retratar um colégio semelhante sem esconder a dureza do pai, e as maldades dos colegas e do diretor. Culminando com a paixão do menino pela esposa do diretor e na destruição da escola pelo fogo, no romance, é claro.
Pompéia apresenta fortes características na linguagem, devido a seu talento de caricaturista. Seu vocabulário tem grande riqueza plástica e sonora. A princípio, a crítica o julgou pertencente ao Naturalismo, mas as qualidades artísticas mencionadas demonstram seu compromisso com o Simbolismo.
Depois da abolição, passou a dedicar-se à campanha republicana. Nesta época, colaborava em "A Rua" e no "Jornal do Commercio". Proclamada a República, em 1889, foi nomeado professor de mitologia da Escola de Belas Artes e, logo a seguir, diretor da Biblioteca Nacional.
Revelou-se um florianista exaltado, achando que seu militarismo constituía a defesa da pátria, em oposição aos intelectuais do seu grupo, como Pardal Mallet e Olavo Bilac. Com a morte de Floriano, em 1895, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional, acusado de desacatar a pessoa do Presidente no explosivo discurso pronunciado em seu enterro.
Rompido com amigos, caluniado em artigo de Luís Murat, sentindo-se desdenhado e abandonado, inclusive dentro do jornal "A Notícia", que não publicara o artigo de sua colaboração, suicidou-se no dia de Natal de 1895.
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