Muito se discute sobre a importância de um bom professor na vida do aluno, mas somente agora, a partir de uma pesquisa realizada por economistas das universidades de Harvard e Columbia, pode-se quantificar exatamente essa importância: uma renda adicional de 25 mil dólares ao longo da vida. Se considerarmos uma turma média de 30 alunos no Ensino Fundamental, a experiência de ter aulas com um excelente professor significa um incremento de 750 mil dólares na renda total futura desses estudantes.
O estudo — dos pesquisadores Raj Chetty e John N. Friedman, da Universidade de Harvard, e Jonah E. Rockcoff, da Universidade de Columbia — ganhou destaque mundial, pois envolveu um banco de dados de um milhão de estudantes norte-americanos, acompanhados desde a 4ª série até a vida adulta. O que mais chamou a atenção deles foi a variação entre a performance dos professores. Grandes mestres trazem melhorias significativas no desempenho dos alunos, além de comportamentos construtivos durante a vida adulta, incluindo uma maior taxa de aprovação nas universidades e até um índice menor de gravidez precoce, entre outros indicadores. Por outro lado, um mau professor teve o efeito inverso, penalizando os alunos com o equivalente a uma perda de até 40% do ano letivo, produzindo com isso um pior resultado nas provas e na vida.
Qual seria a resposta para a melhoria da educação, segundo o estudo norte-americano? Parece simples: maior quantidade de bons professores e menor quantidade de maus. No entanto, a resistência corporativista de alguns sindicatos, tanto à premiação pelo bom desempenho quanto à penalização pelo mau, acaba por igualar todos os profissionais de educação pela média, que infelizmente não tem sido boa, a considerar os recentes resultados do Brasil nas provas internacionais.
O estudo — dos pesquisadores Raj Chetty e John N. Friedman, da Universidade de Harvard, e Jonah E. Rockcoff, da Universidade de Columbia — ganhou destaque mundial, pois envolveu um banco de dados de um milhão de estudantes norte-americanos, acompanhados desde a 4ª série até a vida adulta. O que mais chamou a atenção deles foi a variação entre a performance dos professores. Grandes mestres trazem melhorias significativas no desempenho dos alunos, além de comportamentos construtivos durante a vida adulta, incluindo uma maior taxa de aprovação nas universidades e até um índice menor de gravidez precoce, entre outros indicadores. Por outro lado, um mau professor teve o efeito inverso, penalizando os alunos com o equivalente a uma perda de até 40% do ano letivo, produzindo com isso um pior resultado nas provas e na vida.
Qual seria a resposta para a melhoria da educação, segundo o estudo norte-americano? Parece simples: maior quantidade de bons professores e menor quantidade de maus. No entanto, a resistência corporativista de alguns sindicatos, tanto à premiação pelo bom desempenho quanto à penalização pelo mau, acaba por igualar todos os profissionais de educação pela média, que infelizmente não tem sido boa, a considerar os recentes resultados do Brasil nas provas internacionais.
Celso Niskier é reitor da UniCarioca e presidente do Conselho Empresarial de Educação da Associação Comercial do Rio de Janeiro
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