Mesmo quando obedece aos dogmas do classicismo ditados pelas escolas de arte mais tradicionais e conservadoras, não se pode negar que, ao fazer arte, o artista expõe o que habita no mais profundo de sua mente e de sua alma. Do Brasil colônia até o período imperial, vários escravizados africanos ou aqui nascidos utilizavam seus aprendizados de artesão para se dedicar à arte da escultura. Segundo o Dicionário da Escravidão Negra no Brasil, do sociólogo e historiador Clóvis Moura, ao visitar o Rio de Janeiro, em 1846, o viajante inglês radicado nos EUA, Thomas Ewbank relatou: "Esculturas em pedra e imagens de santos em madeira são frequentemente feitas por escravos e negros livres." Identificou como "excelente escultor" e "artista consagrado" um velho africano que vivia no Catete, conhecido por João Vermelho, que o impressionou tanto pela qualidade dos santos que esculpia quanto pelos ex-votos expostos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
O MESTRE MAIOR DO BARROCO
Mais de um século antes dessa viagem, porém, nascia em Vila Rica - hoje Ouro Preto - o mestiço Antonio Francisco Lisboa, que ficou conhecido como "Aleijadinho", considerado o maior escultor barroco das Américas. Filho do arquiteto português Manuel Francisco Lisboa com sua escrava de prenome Izabel, Aleijadinho nasceu escravo - condição conferida a todos os filhos de escravas -, mas foi alforriado pelo pai. Além de exercer seu talento nas artes, integrou a infantaria do Regimento de Homens Pardos de Ouro Preto, frequentava bailes populares e apreciava o álcool. Já na meia idade, foi acometido pela hanseníase, que deformou seu corpo todo, e também por outra doença chamada porfiria. Até morrer, aos 76 anos - ou 84, segundo outras fontes -, debilitou-se tanto que, para que pudesse esculpir, seus ajudantes amarravam as ferramentas no que restou de seus braços carcomidos pela doença.
A despeito desses males, produziu com intensidade em pedra-sabão e realizou entalhes em cedro, deixando um legado de valor inestimável nas igrejas de Vila Rica e em outras cidades mineiras como São João Del Rei, Congonhas do Campo, Sabará e Mariana, entre outras. Também recebeu menções elogiosas de viajantes estrangeiros como o botânico e naturalista francês Auguste Saint-Hilaire e o geólogo alemão Barão de Eschwege. Além de imagens de profetas, santos e vias sacras, há belíssimos portais, adros de igrejas, monumentais frontispícios, imponentes altares e chafarizes.
São também desse período pintores negros como Jesuíno Francisco de Paula Gusmão (1764 - 1819), José Teófilo de Jesus (1758 - 1847), Mestre Valentim (1745 - 1813) e Veríssimo de Souza Freitas (sem registro de nascimento e morte), cujos entalhes, esculturas, quadros e afrescos podem ser vistos em igrejas e algumas edificações antigas. menções elogiosas de viajantes estrangeiros como o botânico Auguste Saint-Hilaire e o geólogo alemão Barão imagens de profetas, santos e vias sacras, há belíssimos portais, adros de igrejas, monumentais frontispícios, São também desse período Jesuíno Francisco de Paula Gusmão (1764 - 1819), José Teófilo de Jesus (1758 - 1847), Mestre Valentim
MÃOS NEGRAS E CLÁSSICAS
Não fosse a dedicação quase obsessiva do também escultor, museólogo e curador do Museu Afro-Brasil, Emanoel Araújo, à pesquisa e também construção de um riquíssimo acervo da arte produzida pela mão afro-brasileira, jamais tomaríamos conhecimento de algumas dezenas de nomes de artistas afro-brasileiros que produziram arte em todas as linguagens e técnicas, alguns dos quais até com algum reconhecimento sem, porém, figurar nas listas dos que mereceram estudos mais aprofundados nas escolas de Belas Artes. Obras desses artistas figuram entre as preciosidades do acervo do museu que tem a curadoria de Emanoel que, por sua vez, não só organizou exposições específicas como elaborou e publicou o livro ricamente ilustrado A Mão Afro-brasileira, já em segunda edição, com dois volumes, num total de 868 páginas.
Entre a segunda metade do século 19 e nas primeiras décadas do século 20, por exemplo, artistas afro-brasileiros se destacaram na produção clássica, mas jamais foram estudados nem mencionados por historiadores que se dedicam às artes plásticas. Na apresentação de uma exposição de suas obras, Emanuel Araújo foi enfático: "Os maus-tratos, a ignorância e a insensibilidade com que se trata, no Brasil, a história e a memória iconográfica" seriam os responsáveis pelo ostracismo a que foram relegados esses personagens, cuja vida "foi uma interminável batalha, um grande esforço pessoal, de uma tenacidade inimaginável, pela afirmação e reconhecimento de suas obras." A mesma sociedade que estigmatiza um povo, com base em preconceitos construídos por meio de factoides, deveria resgatá-lo a partir de seus valores socio-culturais. E Emanuel conclui: "O fato de seus nomes permanecerem já credencia a raça negra ao reconhecimento da nação pela sua contribuição à construção da cultura brasileira."
Assim tomamos conhecimento de que, naquelas décadas de passagem de séculos, pintores negros e mestiços estudaram na Casa da Moeda do Rio de Janeiro, no Liceu de Artes e Ofícios e na Academia Imperial de Belas Artes, viajaram para a Europa e a maioria continuou seus estudos em Paris. Nomes como os irmãos Arthur Timótheo (1882 - 1922) e João Timótheo (1879 - 1932), que morreram num manicômio; Benedito José Tobias (1894 - 1963); Benedito José de Andrade (1906 - 1979); Emmanuel Zamor (1840 - 1917), sobrenome herdado de seus pais adotivos; Estevão Silva (1845 - 1891); Firmino Monteiro (1855 - 1888); Horácio Hora (1853 - 1890); Rafael Pinto Bandeira (1863 - 1896) e Wilson Tibério (1923 - 2005). Este último, gaúcho, se envolveu em movimento revolucionário no Senegal, foi expulso daquele país e retornou à França, onde viveu por anos e permaneceu até morrer.
NEGRITUDE, TEMA RECORRENTE
Seja qual for a linguagem artística escolhida para expressar-se, uma grande quantidade de artistas colocou e coloca nas telas e em esculturas, modelagens ou instalações, de forma figurativa ou não, imagens, signos, cores e formas que registram suas vivências, seus sentimentos, suas crenças, as manifestações culturais de seus povos. Negro ou mestiço, homem ou mulher, hétero ou homossexual, cristão ou devoto de alguma religião de matriz africana, suas produções artísticas, geralmente, estão impregnadas de informações que os revelam. Por isso, a possibilidade de mencionar uma "arte negra", mesmo que sincrética.
Nossas manifestações populares foram registradas, por exemplo, nas telas naif do compositor Heitor dos Prazeres (1898 -1965), muitas delas adquiridas pela rainha Elizabeth. Os signos do candomblé estão em cores vivas nos quadros de Abdias do Nascimento (1914 - 2011), expressão máxima da militância negra brasileira dos séculos 20 e 21, assim como nas máscaras e esculturas de inspiração africana de Agnaldo Manoel dos Santos (1926 - 1962) e na arte emblemática do sacerdote do candomblé Mestre Didi (Deoscóredes Maximiliano dos Santos), filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, a Mãe Senhora, famosa iyalorixá do Ilê Opô Afonjá, exaltada por poetas e intelectuais.
Impossível não mencionar artistas plásticos negros de gerações mais recentes que mantêm viva a herança pictórica afro, como Sidnei Lizardo, o Lizar (1939), cuja inspiração maior é a capoeira, elogiado pelo New York Times; Yêdamaria (1936), que em sua obra expressa a ancestralidade e a feminilidade; Octávio Ferreira de Araújo (1926), que foi assistente de Cândido Portinari e estudou na França, na China e na Rússia; o premiado Jorge dos Anjos (1957), autor de obras como o Monumento Zumbi Liberdade e Resistência - 300 anos, instalado na Avenida Brasil, em Belo Horizonte; Samuel Santiago (1951), autor de máscaras e obras inspiradas nos corpos negros, que ensinou arte a internos da Febem, entre tantos outros.
Não podemos esquecer também os artistas que se valem da linguagem da fotografia para revelar-se e nos revelar, como Walter Firmo, Bauer Sá, Wagner Celestino, Januário Garcia, Luiz Paulo Lima, Mario Espinosa e muitos outros. Enfim, com talento reconhecido ou não, milhares de mãos, mentes e almas negras foram e são fundamentais na construção desse monumento que se constitui nas tão aclamadas, mas igualmente tão pouco conhecidas, artes plásticas brasileiras.
ARTISTAS DE HOJE
SÉRGIO SOAREZ
RELIGIOSIDADE NAS ARTES
As entidades do candomblé sempre foram fontes de inspiração na concepção das esculturas, pinturas e ilustrações do artista plástico e pesquisador, Sérgio Soarez. "Sou do candomblé e guiado pelas divindades Oxossi e Ogum, que me ajudam espiritualmente e condicionam minhas obras." Os primeiros passos do baiano no mundo das artes foram dados por volta de seus 17 para 18 anos, em Salvador, quando decidiu fazer um curso de escultura em madeira no Museu de Arte Moderna (MAM), da Bahia. Outros cursos vieram e ajudaram a complementar sua formação. Em 2010, foi citado pelo diretor do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, no segundo volume do livro A Mão Afro-brasileira, editado pelo Museu: "Suas assemblagens, dedicadas à mitologia dos deuses da religião afro-brasileira, são uma, entre outras, das elaborações estéticas já experimentadas pelo artista. Nelas, alia seu conhecimento e sua prática religiosa numa experimentação estética bem concebida, bem articulada, na união de diferentes matérias, como os fragmentos em madeira, já vividos em outros objetos de diferentes usos nos quais ele trabalha o sagrado com a devoção de seu conhecimento."
Os elementos que representam as duas divindades, Oxossi e Ogum, a madeira e o ferro, respectivamente, são os materiais principais que o artista utiliza nas suas esculturas. "É uma forma de reverenciar esses dois orixás", explica Sérgio. Esses dois materiais muitas vezes já foram utilizados na confecção de outros objetos, portanto, serviram para outros fins. Mas ao serem reutilizados pelo artista como material reciclado, ganham outras utilidades e, principalmente, significados. Sérgio Soarez luta muito para levar sua arte às pessoas. Muitas vezes ficou sem poder fazer uma obra por falta de dinheiro, pois precisava pagar as contas básicas e comer. "O artista negro não tem condições de viver de arte. Muitas vezes ele não tem dinheiro para comprar material para fazer as suas obras. Não tem condições de se qualificar. Ou come ou compra uma ferramenta para fazer seu trabalho, que antecede sua criação", lamenta. Na dualidade entre o fazer artístico e tocar a vida, Sérgio vai tocando o barco, produzindo a sua arte e se aprimorando. Ele, que mora em Salvador, vai de tempos em tempos para São Paulo e Rio de Janeiro visitar exposições, comprar catálogos, fazer algum curso. Quando não pode viajar para o sudeste, se vira vasculhando a internet, segundo ele, uma excelente ferramenta para quem não tem grana para viajar. "Ser negro e artista é um labor constante, mas não queria ter outra vida, ser outra pessoa, adoro o que faço e o que sou", sintetiza.
Lídia Lisboa
o lúdico do lúdico
Ao som do tango Adios Nonino, do compositor e bandeonista argentino, Ástor Piazzolla, ela define seu trabalho: "Eu sou minha própria arte"
Seja como artista plástica - cerâmica, pinturas, crochês de pedaços de tecidos, com miçangas, colares de botões -, como atriz, modelo vivo, ou realizando performances, não há comparativos entre o que ela produz e outros fazeres artísticos. Quem mais poderia ouvir do premiadíssimo pintor e desenhista cearense, Aldemir Martins, de quem foi discípula por 12 anos: "Você vai ser herdeira do meu saber"? Para essa paranaense de 41 anos, nascida em Guaíra, residente em São Paulo desde 1986, fazer arte é semelhante a respirar, ao pulsar do coração. Intensa, além da aplicação de técnicas, ela se atira de corpo e alma, sem rede de proteção, como a mais ousada trapezista. "Não estou presa a nada. Sou livre no meu trabalho. Não tenho de agradar ninguém. Só tenho de agradar a mim mesma. Desculpe-me por eu ser tão verdadeira." Ao falar da instalação Vila das Oyas,projeto vencedor do II Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, da Fundação Cultural Palmares, sua exposição de 52 cerâmicas, que ocupou por um mês a paulistana Fibra Galeria e deverá viajar por outros estados do País, seus olhos se enchem de lágrimas: "Me emociono ao me lembrar dos cupinzeiros de minha infância. Me vem à mente a casa de chão batido, de dois cômodos, em que vivia minha família, na Vila Guarani, em Guaíra, cercada por um pasto repleto de cupinzeiros. Um abacateiro era a única árvore que se sobressaía naquele cenário", explica.
CUPINZEIROS INDESTRUTÍVEIS
Seja no sertão brasileiro ou nas savanas africanas, os cupinzeiros lembram a própria resistência do ser humano. Construídos com terra e a saliva dos cupins, eles ganham formas e dimensões inimagináveis, além de uma dureza que os torna indestrutíveis. Com o aporte de Bárbara de Paula, Lídia produziu esse projeto com base na lenda do orixá Oya - também chamada de Iansã - que comanda os ventos e as tempestades, esposa de Ogum e depois de Xangô. Diz a lenda que ela se transformava em búfalo e, quando voltava à forma feminina, escondia sua pele e seus chifres em um cupinzeiro. No projeto, as autoras homenageiam as mulheres, em particular as mulheres negras, provedoras de suas famílias, às quais protegem em fortalezas invisíveis, mas indestrutíveis como os cupinzeiros. Na instalação, os cupinzeiros de cerâmica, em formatos arredondados femininos, são colocados de maneira a lembrar vilarejos ou aldeias. "Eu própria, como minha mãe, sou uma dessas Oyas - afirma Lídia - Vivo de meu trabalho e, mãe solteira desde os 13 anos, criei sozinha minha filha, a atriz Lidi Lisboa (Lidiane Rafaela Lisboa) - a Gracinha da novela Cheias de Charme, da Rede Globo - uma guerreira como eu." Desde 1995, Lídia Lisboa produz peças de cerâmica e decidiu resgatar os cupinzeiros, recriando-os em vários formatos e tamanhos, alguns fálicos, outros mais arredondados como os seios femininos ou a barriga de uma grávida. "O primeiro que fiz, tem 80 centímetros e está na casa de uma amiga, protegido por uma caixa de vidro", comenta emocionada. Mais velha de cinco irmãos, ela se lembra de que foram crianças criadas livres. "Aos seis anos, fiz minha primeira instalação: forrei a cama de campanha de meu tio Paizinho, com folhas de feijão guandu - conta a artista. Ele ficou super intrigado e disse à minha mãe que cuidasse de mim, porque eu não era desse mundo. Anos depois, visitou meu apartamento em São Paulo, e desabafou: 'Agora entendi quem era aquela menina. Era uma artista'. Fiquei superfeliz por ele finalmente ter entendido."
Seu método de trabalho é muito particular, como explica ao falar sobre as cerâmicas da exposição, criadas em cinco meses: "Não faço nenhum estudo anterior. A peça vai nascendo enquanto é produzida. Vira quase uma obsessão. Simplesmente realizo o que idealizo. Farei cupinzeiros até morrer. Terão outras formas, talvez outras misturas de barros. A próxima série será inspirada na Capadócia, que lembra muito cumpizeiros. Quero também me inspirar no mito da Medeia. Hoje estou criando casulos de filó."
TUDO JUNTO E MISTURADO
O pintor, gravador e arquiteto, Gilberto Salvador afirma que Lídia Lisboa "é uma artista que utiliza suas origens, seu feminismo e sua sensualidade para criar obras que nos seduzem, mas que nos impedem a pensar de forma construtiva um universo de formas inusitadas, mas que, apesar das provocações, nos confrontam e nos obrigam a reler de forma brasileira e essencialmente feminina."
Ora segurando as lágrimas, ora rindo desbragadamente de seu próprio comportamento, explica que sua terapia é sua arte e que "quando tenho de ser dura, não há ninguém melhor que eu." Depois, admite que, por algum tempo, submeteu-se à análise, o que a ajudou a superar seus medos. "Tinha medo de coisas boas, inclusive do sucesso e de elogios. Mas descobri que a força maior do universo conspira a meu favor."
LUIS MARTINS - A LITERATURA NAS ARTES
Ele não gosta de dizer que é um artista plástico, termo muito amplo para designar o que faz. "Sou um escultor, desenhista e gravador, apesar de já ter pintado e feito outras coisas. Acho que essas funções das artes plásticas representam melhor o que faço." Luis chegou a São Paulo quando tinha 17 anos, vindo de Machacalis, cidadezinha das Minas Gerais. Trabalhou com um pouco de tudo e teve a sorte de ter contato com outros artistas plásticos como Zélio Alves, de quem foi assistente. "Sou autodidata, apesar de ter feitos alguns cursos. Minha arte foi sedimentada nas observações, pesquisas e nas minhas experimentações de artesão. Aprendi fazendo, lendo e pesquisando", explica. O artista já fez várias exposições individuais no Brasil, como a que realizou no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) e na Caixa Cultural de São Paulo. Também já expôs em alguns países da Europa, como Dinamarca e Áustria. Em Viena, Luiz Martins encontrou o lugar ideal para divulgar suas obras. "A Europa tem várias culturas e esse choque cultural te ajuda a reciclar a tua obra e te mostra outros caminhos para tua arte." Atualmente, Luiz está com dois projetos: a exposição e instalação Ethlos.33, que consiste de 33 desenhos novos que irá trazer um cubo de bronze de três metros de aresta. Dentro desse cubo escuro, o artista vai mostrar quatro esculturas revestidas de bronze. A fonte de inspiração surgiu das leituras que fez nos últimos anos. "Adoro filosofia, principalmente as obras de Friedrich Nietzsche. Numa dessas leituras tomei conhecimento do poeta grego Treogus, que fala sobre esse termo, ´Ethlos` que tem um significado bem amplo e simbólico. Trata da ideia de uma existência plena, tangível, seja no campo simbólico do catolicismo ou nas reflexões que Friedrich Nietzsche recupera do poeta grego Theogus." A curadoria dessa nova exposição do artista ficará a cargo de Paulo Miyada, doutorando do curso de Arquitetura da Universidade de São Paulo (USP). O outro projeto é um livro que recupera parte da obra de Luiz Martins nessas mais de duas décadas.
(Por: Amilton Pinheiro)
Revista Raça Brasil
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