sábado, 6 de outubro de 2012

Conhecendo José de Alencar - O Guarani

O Indianismo de José de Alencar


    O livro “O Guarani em Quadrinhos” ( Editora Ática ) fez com que o clássico literário brasileiro “O Guarani” viesse a ser viável a todas as classes sociais e a todas faixas etárias.
     Por ser um livro um tanto quanto longo, com muitas páginas, os jovens de hoje em dia não se interessam muito pela obra original, eu particularmente nunca leria essa obra, porém com essa adaptação para quadrinhos me interessei muito mais.
    O autor do original, José de Alencar,  já escreveu muitos livros indianistas, como por exemplo, o Ubirajara e Iracema.Em suas obras o índio é visto de três modos, em Ubirajara, José de Alencar mostra os índios antes do contato com os “brancos”, em Iracema ele mostra os índios convivendo com um “branco” e já em O Guarani o índio vivendo o cotidiano dos europeus.
   O Guarani original foi criado no ano de 1857, publicado com folhetim em jornais, ficou bastante popular e fez com que as pessoas comprassem os jornais desde o dia primeiro de janeiro ( data em que o livro foi lançado em forma de folhetim) até abril do mesmo ano.
     O livro conta a história de Peri, um índio que se apaixona por Cecília, filha de um importante fidalgo português D. Antonio de Mariz, porém esse amor é proibido por eles serem de raças diferentes, e como se não fosse o suficiente, Álvaro, um dos principais capatazes do senhor Antônio de Mariz que é apaixonado por Cecília,tenta desesperadamente convencer o seu senhor a forçar Cecília a casar-se com ele. Pra conturbar ainda mais a história, Isabel , irmã adotiva de Cecília é apaixonada por Álvaro,que a evita, além disso o irmão de Cecília, Diogo mata uma índia Aimoré e acaba formando uma guerra entre os índios Aimorés e os habitantes da fazenda de D. Antonio de Mariz.
      A história é uma aventura muito interessante e prende o leitor do início ao fim, na minha opinião, o livro deve ser recomendado em massa a todos os jovens, para aqueles que se interessarem eu só digo que não perdem por esperar a emocionante história e se quiserem entrar mais fundo no assunto comprem a obra original, para ler por lazer.


Pedro Agostinho Farah /
Turma 802 / Ativo 2012

11 comentários:

  1. Essa adaptação de Guarani de José de Alencar, mostra que não é necessário que todo livro tenha que ser uma história em prosa ou em poema para ser interessante, mas também os quadrinhos com suas gravuras emocionantes prendem também à atenção do leitor.
    Para variar um pouco, essa obra foi escrita especialmente para o público jovem, apesar de adultos gostarem também de "HQs". Isso foi uma tática bem esperta, estimulando os jovens a lerem as obras do nosso grande patriarca da literatura brasileira.
    Essa narrativa é bem mais fácil de se ler do que a original, até porque há poucas palavras nos balões de fala dos personagens e a explicação do original poupada nas imagens do mais novo.
    Uma das vantagens desse tipo de adaptação é o tempo levado para se ler os quadrinhos, que consequentemente é menor. Uma das devantagens dos quadrinhos, à semelhança dos filmes, por ter imagens, é o leitor ser incapaz de imaginar as cenas que sua mente poderia desenvolver. O que já na obra original o leitor imagina tudo. Mas, os jovens de hoje em dia, não se interessam muito por leituras longas, até porque, uma página do original pode ser um quadrinho representado na folha.
    Já li essa adaptação e gostei, por causa da história, do romance e também da dramatização das figuras ali desenhadas.
    Gustavo Lengruber, 901

    ResponderExcluir
  2. A obra O Guarani inicialmente foi escrita em forma de folhetim,e a obra tornou José de Alencar,muito reconhecido.A história faz parte da trilogia indianista do autor junto com as obras Iracema e O Ubirajara,como esta obra é indianista o índio é muito valorizado visto como um herói,ou seja,idealizado,também pode-se ver a exaltação da natureza,as descrições sobre a fauna e a flora,mostrando cada detalhe que podia se encontrar na natureza.
    Em O Guarani e Iracema, José de Alencar busca adaptar o modelo que o inspira à realidade nacional. Esse era um dos fundamentos mais importantes da escola literária do Romantismo.
    O maniqueísmo está presente em todas os lugares do romance. As duas personagens que melhor mostram esse fato são Peri e Loredano. Peri é caracterizado à típica idealização romântica do índio,herói, consideravam Peri um “cavalheiro da Europa no corpo de um selvagem”, De fato, Peri age como um verdadeiro cavaleiro, valorizando, a honradez, e até mesmo a religião,que acaba de ter,ou seja,seguir alguma para obter permissão de salvar a amada Ceci.
    Loredano já era vista ao contrário,como o vilão da trama,onde ele começa sendo mal,e continua sendo mal até o final da história,não há uma mudança em seu jeito de ser.Peri é o herói e continua sendo ao longo da trama,isto se remete a idealização do índio como herói.
    O guarani é uma obra muito importante,pois podemos compreender um pouco mais da história de nosso país,o Brasil.Em minha opinião O Guarani é o livro mais interessante de José de Alencar,só fica atrás de Lucíola.Os romances indianistas sempre tem aventura,romances,e o final feliz onde o índia acaba salvando a todos.
    Gustavo Salvini-901

    ResponderExcluir
  3. O clássico da literatura brasileira “O Guarani”, é um dos livros incluídos no grupo de romances indianista de José de Alencar. Realmente, pelo fato de o livro ser longo e possuir uma linguagem mais aprimorada, para os jovens a leitura pode parecer pesada e cansativa, portanto uma adaptação em quadrinhos como esse foi uma idéia muito apropriada.
    Com o surgimento do livro “O Guarani em Quadrinhos”, muitos jovens, inclusive eu, tiveram um maior interesse pela obra, pois a linguagem é mais reduzida e simples, o livro se tornou mais curto e as ilustrações são bem atrativas, fazendo assim, com que mais pessoas conheçam tanto a obra quanto o autor dela.
    Neste livro, o índio Peri ,tido como herói, se apaixona perdidamente por uma portuguesa chamada Cecília, filha de um importante fidalgo. Apena sabendo disso, percebemos que Alencar queria demonstrar o contato de nossos nativos com os colonizadores, pondo em prática novamente seu nacionalismo, que está presente também em todos os seus outros romances indianistas.
    Muitas adaptações são criticadas. Eu mesma já ouvia mães dizendo “não permito que meu filho leia adaptações, ele tem de ler a obra original, se não nunca vai entender o que o autor quer transmitir”, eu descordo plenamente, acho que um jovem nunca iria ter uma leitura de qualidade em um texto que para ele é extremamente complexo e exaustivo. A adaptação serve justamente para que ele possa entender a história.
    Já tive a oportunidade de o ler e confesso que ele trás um maravilhoso encaixe da história nacional, sem perder a oportunidade, é claro, de fazer indiretamente as suas críticas. A adaptação não perdeu a essência do clássico e no final confirmo que o conhecimento obtido o lendo, nem se compara com o que eu teria lendo o original.

    ResponderExcluir
  4. As adaptações de clássicos da literatura brasileira tem sido muito utilizadas para estimular jovens e adolescentes a lerem e enriquecerem sua bagagem cultural de uma maneira divertida e criativa.Neste caso,a adaptação em HQ de "O Guarani" de José de Alencar fala de uma forma mais resumida a história original,de uma maneira que o jovem ou o adolescente não fique com tédio de ler e acabe não lendo.
    Além disso,existem alguns fatores nas adaptações em HQ que fazem a leitura ser mais divertida e incentivadora,entre eles tem a utilização de imagens no contexto,pois uma coisa que incentiva e fascina um jovem no livro normalmente são as imagens então ele começa a e interessar pela história.Outra coisa é a utilização de balões de fala,encurtando a história um pouco.
    Mas tem um lado negativo também.Particularmente,os livros originais ou clássicos incentivam a inspiração do leitor e a imaginação enquanto o HQ não.Por isso tanto os clássicos como as adaptações obtidas a partir desse livro são importantes para o enriquecimento cultural de um jovem ou adolescente,para que no futuro,ele possa passar o que ele aprendeu para seus filhos e assim criar uma geração diferente da atual.
    Enfim,a adaptação de 'O Guarani" é uma adaptação muito boa e muito bem coerente com a obra original,mas de uma maneira mais jovial,que pode dar certo para os jovens da atualidade,mas devemos saber que os clássicos incentivam muito mais que uma adaptação,pois assim podemos ver como era o contexto daquela época e inclusive manter o foco e o fascínio da pessoa que está lendo.
    Aluno: Guilherme Oliveira 901

    ResponderExcluir
  5. Tais adaptações, exclusivamente as histórias em quadrinhos são extremamente importantes para a literatura de nosso país, se a nossa única opção de leitura fossem as clássicas obras originais, poucas pessoas leriam pelo fato de serem livros muito grandes, com palavras diferentes das quais somos acostumados atualmente.
    A partir das adaptações, alunos e ou jovens leitores conseguem ler com mais facilidade e em menos tempo por serem mais viáveis para os mesmos. Até mesmo professores do assunto são favorecidos por isso, podendo passar mais obras em um ano letivo.
    Por serem adaptações, previamente percebemos que a história não é a mesma, e sim adaptada. Logo, apesar de semelhante, a história não é exatamente a mesma, não possuí a riqueza de detalhes de uma obra original, essa é uma das únicas desvantagens que temos em tal tipo de literatura.


    Thales Borges - 802

    ResponderExcluir
  6. Eu particularmente acho muito importante a criação de adaptações, pois acaba incentivando também as pessoas a lerem o mesmo. Nem todos os livros antigos ou os que possuem uma linguagem difícil possuem uma adaptação, o que dificulta muito a leitura dos mesmos. Todas essas adaptações facilitam a leitura e acabam ajudando as pessoas que não gostam muito de ler ou que tem preguiça de ler uma obra muito grande.
    A adaptação de “O Guarani” é muito bem feita e muito coerente, ela ajuda a entender melhor a história, e possui um vocabulário muito coerente com o nosso, sem palavras difíceis ou um enredo muito complicado. Também, o fato de ser em quadrinhos incentiva muito, pois fica mais fácil para compreender o que está acontecendo no enredo.
    A história normal ficaria muito chata e desagradável para ler, principalmente por conta do vocabulário da época, que era muito mais culto e complicado para entender. Mas essas adaptações também tem seu lado ruim, o fato de acabarem alterando um pouco da história original, pois é muito difícil manter a mesma sem alterar nada. É bom saber que as pessoas estão se preocupando cada vez mais em ler clássicos, o que enriquece seus conhecimentos e sua cultura, e essas adaptações estão ajudando a todos, a enriquecer a inteligência e a cultura de nosso povo.

    Victor Melo Ismério

    ResponderExcluir
  7. O Guarani, de José de Alencar é um dos mais famosos romances indianistas brasileiros e um dos principais de Alencar, que ficou ainda mais popular após a publicação deste livro. Como Alencar estava em um período de glorificação do povo brasileiro, a sua visão o de um povo verdadeiramente brasileiro era o índio que antes habitava as terras antes da chagada dos europeus, então há um personificação do índio como o herói, a identidade do Brasil.
    Peri o índio e Cecília ou Ceci, a mocinha linda e branca, são os personagens principais da trama, que se apaixonam. Peri é muito cordial com Ceci, age como um cavalheiro, quase um europeu, que Alencar mostra a influência europeia na vida da época em que o livro se baseia. Como na maioria dos romances existem obstáculos para o casal se juntar, neste caso são o fato do casal não serem da mesma etnia, Loredano, o vilão que quer sequestrar Ceci e matar toda sua filha e a guerra contra os Aimoré, no final da história.
    José de Alencar mostra a junção dos dois grupos étnicos do Brasil no início da colonização, os índios e europeus, representados pelos dois personagens principais. É um livro realmente complexo, pois possui o antigo português mas a adaptações, como por exemplo a em quadrinhos, ajuda o leitor a entender com mais facilidade e o deixar preparado para leituras mais complicadas, como o original.
    Sendo em história em quadrinhos ou não, adaptações ou não , O Guarani continuará sendo um clássico romance brasileiro que deveria ser lidos por todos, pois ensina sobre a história e não deixa perder o interesse do leitor.

    Alessandra G. 801

    ResponderExcluir
  8. Li eta adaptação em quadrinhos recentemente, e eu e minha sala gostamos muito. "O Guarani" é diferente dos outros livros que José de Alencar escreveu. Tem mais ação, mais aventura, e sendo ele um artista romancista, ficou uma combinação perfeita.
    Deve ter uma diferença entre a adaptação e a obra original, mas recompensa por (através de imagens) explicar melhor e fazer a história mais clara para leitores jovens. Fazendo isso, adaptação fica mais aprazível, porque a gente entende tudo que está acontecendo.
    Claro, José de Alencar, enorme romancista, não podia deixar de lado o amor da história de lado, e fez um ótimo trabalho com a mistura de ação e romance, não deixando um ultrapassar o outro. Escolheu nessa obra específica, que a dificuldade que o casal Peri e Ceci tem que superar é a diferença e conflito de culturas. Isso, como muitas outras críticas dos livro de José de Alencar, ainda acontece hoje em dia, e ainda tem pessoas que não adaptaram aos tempos, onde negro casa com branco, índio fica com branco, cristão com ateu, etc.
    A adaptação manteve isso, junto com a ação e o amor. Em geral, é um ótimo livro. Faz a gente aprender sobre problemas sociais, religiosos, a história de nosso país, e ainda consegue deixar a gente interessado no livro. Deveria ser lido por todos os alunos, não só pra diversão. Se pode aprender muito deste livro.
    Mariana Garcia
    801

    ResponderExcluir
  9. Nunca pensei que iria conhecer um personagem como Peri, um índio, forte, musculoso, de peito peludo, bom houve um erro, na verdade é forte, musculoso e peitudo somente, pois índio não tem pelos. A sua idealização é tão idealizada que o ser não tem nenhum se quer defeito, e além de aspectos físicos ele é super patriota, faz tudo pela sua pátria e tem um amor com Ceci que nunca vi igual, tudo que ela pede ele faz.
    Todas essas características identificam essa obra como um romance indianista, focando no herói índio. Ao decorrer da história, percebe-se a relação que um português tinha com um indígena na época da colonização. O índio era visto como um brinquedo feito para obedecer e servir àqueles que lhe davam ordens. Outro aspecto em que achei interessante nessa obra foi o final aberto, em que termina os dois (Ceci e Peri) em um “alagamento” na floresta, deixando os assim presos sem algum destino.
    Em minha opinião, esse final foi questionador, pois as intenções de José de Alencar com essa obra poderiam indicar duas coisas, a formação da miscigenação do Brasil, ou também a crítica social, que o índio é um ser humano como qualquer outro português delimitando as diferenças da forma de tratá-lo. Adorei ter lido, pois como qualquer outro livro tiramos para a nossa vida algo de importante para nos transformar em pessoas melhores.
    Laura Lyssa Carvalho de Sousa-801

    ResponderExcluir
  10. O Guarani é um romance indianista onde mostra o índio já com o contato constante do homem português, ele mostra a mistura das raças já depois de formadas. É como se o Brasil fosse um bebê e em o Guarani ele ja estivesse começando a andar.
    Essa obra de José de Alencar, retrata como o amor de um índio pode ser tão desesperado por sua amada que tenta até mesmo se matar para deixa-la em segurança. Peri, o protagonista da obra de Alencar é o herói brasileiro, onde o índio é considerado corajoso por seus atos.
    Sobre a obra ser feita em folhetim, ela era feita assim para uma maneira de fazer as pessoas da época comprarem o jornal pois teria uma história a cada dia ou a cada semana continuando a do dia ou semana passada, o que nós temos como exemplo hoje em dia as tele-novelas. Elas sempre terminam em algum momento em que você fica ansioso e quer comprar ou ver o próximo capítulo. Assim, eles manipulavam a cabeça das pessoas da época (isso acontece até mesmo hoje em dia), para comprar mais e mais.
    Essa história feita por Alencar é, como todas as outras, uma forma de protestar o que ele realmente pensava a respeito de tudo sobre o assunto em que ele estava falando. No caso do Guarani, ele fala sobre como a sociedade indígena se misturou tão rapidamente com a portuguesa, mas como as duas estavam sempre em guerra. Podemos ver que em o Guarani, eles entram em guerra pois o irmão de Ceci mata uma índia, já em Iracema, eles brigam pois um português tirou deles uma pessoa muito importante, a pessoa que guardava o segredo de como fazer uma certa bebida, uma bebida em que ninguém poderia saber como fazer, somente uma mulher virgem escolhida pelo pajé. E em Iracema, a mulher acabou se relacionando com um português, gerando uma guerra entre as nações. Então, compreende-se que, nem em todos os momentos eles estavam felizes ou em paz com o povo indígena que habitava o Brasil, e sim que eles não estavam totalmente satisfeitos, em ambos os lados.
    Podemos concluir que José de Alencar pensava em como tornar uma história da sua realidade em uma história que continha coisas além de tudo o que ele realmente explicava na história. Na sua obra, ele sempre buscava coisas além, de uma forma tão culta que muitas pessoas na época não percebiam a comparação.

    Anna Carolina Maia - 801

    ResponderExcluir
  11. Eu li a incrível obra ‘’O Guarani’’ de Alencar. Posso dizer que apoio plenamente a confecção de adaptações, pois assim, os jovens são mais atraídos, estimulados e convencidos a ler uma obra mais antiga, porém de extrema importância.
    O livro tem a intenção de mostrar como era a relação dos índios com os colonos. Apesar de ser uma história fictícia, provavelmente ocorreram casos parecidos com a história de José: índios se apaixonando por moças brancas e vice-e-versa.
    É importante destacar a presença da miscigenação presente no livro ao unir Peri a Ceci. Alencar procura reforçar as nossas origens através da ‘’simples’’ história do indiozinho que se apaixonou pela branquinha.
    Não vamos esquecer o importante passado da nossa nação. Hoje em dia, esses fatos estão sendo esquecidos e menosprezados. Se não fosse por essa e outras miscigenações, hoje nós não teríamos um Brasil tão rico como o que temos. Vamos valorizar mais a nossa história e ter orgulho da nossa nacionalidade.

    Stella Strecht Santos- 801

    ResponderExcluir