quinta-feira, 21 de junho de 2012

Resenha - Grande circo Madagascar


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Uma das turmas mais queridas de crianças e adultos, os animais do desenho “Madagascar” não dão trabalho apenas aos caçadores. Com faturamento superior a US$ 1 bilhão, a franquia da Dream­Works tirou o sono do diretor Eric Darnell na hora de criar novas peripécias envolvendo o leão Alex, a zebra Marty, a hipopótama Gloria e a girafa Melman. Para não repetir os clichês do passado e não decepcionar os fãs, ele levou os personagens para outros caminhos. O grupo de amigos sai da África com destino à Europa para encontrar os colegas pinguins. Saudosos da casa em Nova York, de onde fugiram no primeiro filme, em 2005, eles pretendem embarcar no avião Air Penguin e atravessar novamente o Oceano Atlântico. Mas, até lá, existe muita aventura.

Adotando o estilo road movie, “Madagascar 3: Os Procurados” coloca no caminho dos bichos a caçadora francesa Chantel DuBois, o que os obriga a buscar abrigo no Circo Afro, uma trupe mambembe e decadente que excursiona a bordo de um trem. O desejo de filmar a terceira sequência da animação em 3D fez Darnell priorizar um roteiro que combina cenários famosos com o ambiente colorido do picadeiro. Assim, o quarteto de animais passa por cartões-postais como os Alpes Suíços, Londres e Roma, com direito a uma apresentação no Coliseu.

O orçamento de US$ 145 milhões permitiu que os desenhistas caprichassem nos efeitos visuais, lançando mão à vontade do truque infalível de fazer os objetos “pular” em direção aos olhos do espectador. “O tom cômico dos filmes anteriores propicia essas cenas. Não tivemos de mudar muito”, diz Darnell. Mais do que isso, o que encanta é o ritmo psicodélico, realçado em cores, cenários e músicas vibrantes. Assim, ao mesmo tempo que despistam a caçadora Chantel, os heróis transformam o bando decaído numa espécie de Cirque du Soleil animal.  

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Revista Isto É

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