Apesar da frustração com o documento final, a palavra fracasso não está à altura do maior evento da história da ONU, a Rio+20, encerrado anteontem no Riocentro. As 193 nações concordaram em fortalecer o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), mesmo sem especificar metas. As ausências do americano Barack Obama e da alemã Angela Merkel abriram espaço para o chinês Wen Jiabao e o francês François Hollande, que brilhou ao apoiar a criação de fundo para financiar a sustentabilidade nos países pobres. Os maiores destaques ficam para as mulheres, os índios e os alertas como o da presidenta Dilma Rousseff: “O tempo é o recurso de maior escassez.”
Cidade enfrenta primeiro teste de sequência de grandes eventos
A Rio+20 deixou nos moradores da cidade um gostinho de capital do mundo, com idiomas, tribos e nacionalidades de todas as partes, exigências protocolares das comitivas e descontração de marchas nas ruas. Foi um bom teste para os megaeventos que a cidade vai receber até 2016. Passou na prova? Depende do ponto de vista.
Diferentemente da Rio 92, a sensação de segurança não dependeu da presença de tanques nas esquinas e não houve acidentes dignos de registro. A hospitalidade, marca do carioca, também encantou as dezenas de milhares de visitantes.
Colaborou Fabiana Sobral
Nenhum comentário:
Postar um comentário