Fundamentado no uso de tática e estratégia, o xadrez é um jogo que exige extrema concentração. Alguns jogadores europeus, porém, têm perdido o foco na partida por causa de suas oponentes do sexo feminino. O motivo? Generosos decotes exibidos pelas enxadristas. A falta de decoro das moçoilas que praticam um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo levou a União Europeia de Xadrez a criar um código de vestimenta para o esporte. “Tivemos essa ideia porque notamos que, durante os jogos, muitas participantes não usavam roupas apropriadas, o que gerou reclamações do público e de técnicos”, disse Sava Stoisavljevic, secretária-geral da entidade. “Há códigos de vestimenta em diversos esportes, então decidimos estabelecer nossas regras também.” Segundo o manual, caso a mulher esteja usando uma blusa de botões, por exemplo, abrir o primeiro botão, contando de cima para baixo, é permitido. Abrir o segundo, dependerá do modelo da blusa. Já abrir o terceiro está fora de cogitação.
O frisson causado por enxadristas com roupas decotadas se torna maior pelo fato de que há poucas mulheres praticantes de xadrez no mundo. Apesar de elas estarem presentes desde os primórdios do jogo – os primeiros registros de jogadoras remontam ao século I –, o número de homens praticantes supera com larga vantagem a quantidade de mulheres. Apenas no Brasil, segundo estimativas da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), há em torno de 1,8 milhão de enxadristas do sexo masculino, contra somente 600 mil mulheres.
A entidade, no entanto, não pretende adotar aqui as mesmas medidas da Europa. “Acredito que essa decisão é muito particular. Condiz com a realidade europeia, mas não se reflete aqui no Brasil”, diz Charles Moura Netto, vice-presidente da CBX. “E, na minha opinião, a roupa que a oponente está usando não deveria influenciar o desempenho de um jogador.” Já a jovem enxadrista Juliana Terao, mestre Fide internacional, vê com bons olhos a polêmica medida adotada por seus pares europeus. “Alguns jogadores, tanto homens quanto mulheres, não têm bom-senso e vão para as partidas usando regata e chinelo”, diz Juliana. “Por isso, essas restrições são boas do ponto de vista do esporte. Roupa de campeonato de xadrez deve ser igual a uma roupa de trabalho”, completa.
O frisson causado por enxadristas com roupas decotadas se torna maior pelo fato de que há poucas mulheres praticantes de xadrez no mundo. Apesar de elas estarem presentes desde os primórdios do jogo – os primeiros registros de jogadoras remontam ao século I –, o número de homens praticantes supera com larga vantagem a quantidade de mulheres. Apenas no Brasil, segundo estimativas da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), há em torno de 1,8 milhão de enxadristas do sexo masculino, contra somente 600 mil mulheres.
A entidade, no entanto, não pretende adotar aqui as mesmas medidas da Europa. “Acredito que essa decisão é muito particular. Condiz com a realidade europeia, mas não se reflete aqui no Brasil”, diz Charles Moura Netto, vice-presidente da CBX. “E, na minha opinião, a roupa que a oponente está usando não deveria influenciar o desempenho de um jogador.” Já a jovem enxadrista Juliana Terao, mestre Fide internacional, vê com bons olhos a polêmica medida adotada por seus pares europeus. “Alguns jogadores, tanto homens quanto mulheres, não têm bom-senso e vão para as partidas usando regata e chinelo”, diz Juliana. “Por isso, essas restrições são boas do ponto de vista do esporte. Roupa de campeonato de xadrez deve ser igual a uma roupa de trabalho”, completa.
Revista Isto é
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