Como funciona o sistema que devolveu a visão aos pacientes ingleses.
Para substituírem as células mortas da retina, os cirurgiões fazem uma incisão no globo ocular e implantam um chip O com 3 milímetros quadrados e 50 mícrons de espessura (mais fino que um fio de cabelo)
0 chip. alimentado por uma bateria possui 1 500 eletrodos que absorvem a luz que entra pelos olhos e a transformam em impulsos elétricos
Cada eletrodo está ligado a um circuito amplificador O` pue aumenta a potência da luz captada. Assim, o paciente enxerga também em ambientes pouco iluminados
Os impulsos elétricos gerados pelo chip são enviados ao nervo óptico, que precisa estar saudável. Dele. os impulsos seguem para o córtex visual, no cérebro, que forma as imagens
Fontes: Francisco Max Damico e André Messas. oftalmologistas da USP: e Retina ImpiantAG
O funcionário público Chris James. de 54 anos. e o produtor musical Robin Millar. de 60. ambos ingleses, tomaram-se os beneficiários de um passo significativo da medicina no caminho de amenizar os efeitos de um tipo de cegueira que afeta uma a cada 5000 pessoas no mundo. Os dois sofrem de retinose pigmentai`, doença genética que compromete algumas células da retina. Há um mês e meio. eles receberam um implante de uma espécie de retina eletrônica dentro do globo ocular. Na semana passada, anunciou-se que ambos recuperaram parcialmente a visão, perdida havia décadas. O procedimento foi conduzido por médicos do Hospital de Olhos de Oxford e do Hospital do King"s College de Londres, a partir de estudos iniciados na Alemanha em 2005. Onze pacientes já haviam recebido o dispositivo anteriormente, mas apenas de forma experimental, em laboratório. James e Millar são os primeiros a ser beneficiados pelo implante de forma permanente. Outros países devem iniciar nos próximos meses experimentos semelhantes. O Brasil, no câmpus de Ribeirão Preto da USR está na lista.
A retinose pigmentar é uma doença hereditária que mata os cones e bastone-les. células da retina responsáveis por perceber a luz. Com a degeneração dessas células, o doente perde a visão periférica e. conforme a doença avança, também a visão central. A tecnologia que devolveu a visão parcial aos pacientes ingleses usa um microchip com 1500 microscópicos pixels receptores (veja o quadro) alimentado por uma bateria.
com vida útil de dez anos que é colocada entre o crânio e a pele. Assim que a bateria foi ligada, os pacientes relataram ter percebido uma luz potente, como se alguém tivesse batido uma foto com flash à sua frente. Em pouco tempo, eles já distinguiam um foco de luz em uma parede escura e evoluíram a ponto de noiar um praio sobre uma mesa e de diferenciar formas geométricas básicas. A imagem formada no cérebro não lem cores e fica embaçada. Ainda assim, o inglês Robin Millar relatou que. depois de 25 anos. voltou a sonhar em cores. Os pacientes com os melhores resultados alcançaram acuidade visual de 3.4%. Apesar de pequena, a taxa representa um significativo avanço para quem não enxergava nada e permite relativa independência para realizar atividades coti-dianas. A expectativa dos médicos é de que. depois de alguns meses, os pacientes sejam capazes de reconhecer rostos. "Mesmo com poucos pacientes submetidos até hoje ao implante, os resultados são consistentes e representam uma alternativa para quem não tinha esperança", diz o oftalmologista paranaense André Messias, que participou das experiências na Alemanha e será responsável pelo braço brasileiro da pesquisa. Há a esperança também de que. no fuiuro. o chip seja aperfeiçoado e usado para tratar males como a degeneração macular, de prevalência muito mais comum.
Para substituírem as células mortas da retina, os cirurgiões fazem uma incisão no globo ocular e implantam um chip O com 3 milímetros quadrados e 50 mícrons de espessura (mais fino que um fio de cabelo)
0 chip. alimentado por uma bateria possui 1 500 eletrodos que absorvem a luz que entra pelos olhos e a transformam em impulsos elétricos
Cada eletrodo está ligado a um circuito amplificador O` pue aumenta a potência da luz captada. Assim, o paciente enxerga também em ambientes pouco iluminados
Os impulsos elétricos gerados pelo chip são enviados ao nervo óptico, que precisa estar saudável. Dele. os impulsos seguem para o córtex visual, no cérebro, que forma as imagens
Fontes: Francisco Max Damico e André Messas. oftalmologistas da USP: e Retina ImpiantAG
O funcionário público Chris James. de 54 anos. e o produtor musical Robin Millar. de 60. ambos ingleses, tomaram-se os beneficiários de um passo significativo da medicina no caminho de amenizar os efeitos de um tipo de cegueira que afeta uma a cada 5000 pessoas no mundo. Os dois sofrem de retinose pigmentai`, doença genética que compromete algumas células da retina. Há um mês e meio. eles receberam um implante de uma espécie de retina eletrônica dentro do globo ocular. Na semana passada, anunciou-se que ambos recuperaram parcialmente a visão, perdida havia décadas. O procedimento foi conduzido por médicos do Hospital de Olhos de Oxford e do Hospital do King"s College de Londres, a partir de estudos iniciados na Alemanha em 2005. Onze pacientes já haviam recebido o dispositivo anteriormente, mas apenas de forma experimental, em laboratório. James e Millar são os primeiros a ser beneficiados pelo implante de forma permanente. Outros países devem iniciar nos próximos meses experimentos semelhantes. O Brasil, no câmpus de Ribeirão Preto da USR está na lista.
A retinose pigmentar é uma doença hereditária que mata os cones e bastone-les. células da retina responsáveis por perceber a luz. Com a degeneração dessas células, o doente perde a visão periférica e. conforme a doença avança, também a visão central. A tecnologia que devolveu a visão parcial aos pacientes ingleses usa um microchip com 1500 microscópicos pixels receptores (veja o quadro) alimentado por uma bateria.
com vida útil de dez anos que é colocada entre o crânio e a pele. Assim que a bateria foi ligada, os pacientes relataram ter percebido uma luz potente, como se alguém tivesse batido uma foto com flash à sua frente. Em pouco tempo, eles já distinguiam um foco de luz em uma parede escura e evoluíram a ponto de noiar um praio sobre uma mesa e de diferenciar formas geométricas básicas. A imagem formada no cérebro não lem cores e fica embaçada. Ainda assim, o inglês Robin Millar relatou que. depois de 25 anos. voltou a sonhar em cores. Os pacientes com os melhores resultados alcançaram acuidade visual de 3.4%. Apesar de pequena, a taxa representa um significativo avanço para quem não enxergava nada e permite relativa independência para realizar atividades coti-dianas. A expectativa dos médicos é de que. depois de alguns meses, os pacientes sejam capazes de reconhecer rostos. "Mesmo com poucos pacientes submetidos até hoje ao implante, os resultados são consistentes e representam uma alternativa para quem não tinha esperança", diz o oftalmologista paranaense André Messias, que participou das experiências na Alemanha e será responsável pelo braço brasileiro da pesquisa. Há a esperança também de que. no fuiuro. o chip seja aperfeiçoado e usado para tratar males como a degeneração macular, de prevalência muito mais comum.
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