Rio - Diante de tantos aparelhos digitais e eletrônicos com mil e uma possibilidades, tenho percebido que crianças e adolescentes estão valorizando o velho e bom livro, aquele objeto secular, feito de papel, que pode ser levado para qualquer lugar. Não sei se você concorda, mas falo de minha experiência pontual de sala de aula, o que vem me fazendo repensar sobre aquela velha máxima de que os jovens não gostam de ler.
Será que os jovens estão meio saturados de tantas imagens, de tantas telas, como a tevê, o game, a internet e o celular? Não conheço nenhuma pesquisa que ratifique isto, mas acho que esta saturação, mesmo sem ser sentida, vem contribuindo para a aproximação com os livros — o que é muito bom. Talvez, eles estejam reconhecendo a sedução que há na boa narrativa escrita.
É fato que de certa forma são as mídias digitais e eletrônicas que muitas vezes disparam e incitam meninos e meninas a consumir livros, sobretudo os de grande apelo, e que, por outro lado, nas últimas décadas o segmento de literatura infanto-juvenil cresceu bastante, trazendo histórias de qualidade para diversos gostos e idades.
Penso que a escola não pode deixar isso passar em branco. Vincular a leitura a uma obrigatoriedade com o intuito de fazer com que o aluno responda às questões de uma avaliação não pode ser a metodologia escolar. Sabe-se que esta atitude, na verdade, foi um dos elementos que afastou as gerações passadas dos livros.
Nos dias de hoje, que tal unir as potencialidades das mídias digitais e eletrônicas ao universo do livro? A partir da leitura, por que não propor aos estudantes produzirem um curta, uma animação, por meio da própria câmera do celular, sobre a história? Pode-se também criar um trailer do livro e postar no YouTube. Lançar um blog colaborativo, no qual os alunos possam recontar a história e, inclusive, com um novo final. Promover sessão de contação de histórias na escola ou recriar a narrativa no formato de histórias em quadrinhos.
São diversas as possibilidades. É só investir e deixar com que as crianças e os jovens curtem a história pela história. Qualquer trabalho que a escola desenvolva a partir daí vai contar com a adesão dos estudantes.
Será que os jovens estão meio saturados de tantas imagens, de tantas telas, como a tevê, o game, a internet e o celular? Não conheço nenhuma pesquisa que ratifique isto, mas acho que esta saturação, mesmo sem ser sentida, vem contribuindo para a aproximação com os livros — o que é muito bom. Talvez, eles estejam reconhecendo a sedução que há na boa narrativa escrita.
É fato que de certa forma são as mídias digitais e eletrônicas que muitas vezes disparam e incitam meninos e meninas a consumir livros, sobretudo os de grande apelo, e que, por outro lado, nas últimas décadas o segmento de literatura infanto-juvenil cresceu bastante, trazendo histórias de qualidade para diversos gostos e idades.
Penso que a escola não pode deixar isso passar em branco. Vincular a leitura a uma obrigatoriedade com o intuito de fazer com que o aluno responda às questões de uma avaliação não pode ser a metodologia escolar. Sabe-se que esta atitude, na verdade, foi um dos elementos que afastou as gerações passadas dos livros.
Nos dias de hoje, que tal unir as potencialidades das mídias digitais e eletrônicas ao universo do livro? A partir da leitura, por que não propor aos estudantes produzirem um curta, uma animação, por meio da própria câmera do celular, sobre a história? Pode-se também criar um trailer do livro e postar no YouTube. Lançar um blog colaborativo, no qual os alunos possam recontar a história e, inclusive, com um novo final. Promover sessão de contação de histórias na escola ou recriar a narrativa no formato de histórias em quadrinhos.
São diversas as possibilidades. É só investir e deixar com que as crianças e os jovens curtem a história pela história. Qualquer trabalho que a escola desenvolva a partir daí vai contar com a adesão dos estudantes.
Jornal Folha de S. Paulo
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