Antigamente, o meio de comunicação mais tradicional para se manter informado era a mídia impressa, principalmente o jornal. Como a venda era diária, as pessoas que não comprassem o jornal todos os dias não teriam acesso aos acontecimentos posteriormente e, consequentemente, saberiam menos. Se olharmos para trás é possível fazer uma breve avaliação, comparar e perceber como as gerações e os avanços tecnológicos respondem pelo conhecimento que cada um possui hoje.
Se olharmos a forma como nossos pais e avós estudaram, como o aprendizado era passado de professor para aluno, de que maneira as leituras obrigatórias eram feitas, como os trabalhos deveriam ser elaborados e entregues, além das avaliações periódicas que passavam e a forma como os alunos daquela época buscavam as informações, chegaremos a uma conclusão: eles procuravam pelo conhecimento e fixavam os conteúdos aprendidos em sala de aula com mais qualidade.
Já parou para pensar que é comum pais e avós terem respostas rápidas sobre acontecimentos e datas históricas, cultura e conhecimentos gerais, fatos marcantes de suas gerações, assim como informações básicas do nosso dia a dia? Um exemplo simples e rápido? Por que é feriado no dia 02 de novembro? O que esta data representa? E por que Tiradentes também é o responsável por um feriado em abril? Certamente, a geração deles sabe o que é, como é e porque é.
O que distancia e diferencia o conhecimento da atual geração (tecnológica e digital) com a geração de nossos pais e avós (revolução industrial – 1930 em diante) é a busca pelo conhecimento e a forma como estas gerações fizeram isso. De um lado temos a limitação tecnológica, que permitiu a realização de pesquisas, leituras aprofundadas de jornais, enciclopédias e livros, uma vez que ainda não havia acesso a Internet, e de outro, temos a tecnologia, a web, os mecanismos de buscas, os smartphones, os computadores, notebooks e tablets. Os estudantes de hoje têm aquilo que eles chamavam de “futuro”.
Nos dias de hoje, a Internet permite ter acesso de forma instantânea a qualquer tipo de assunto de qualquer data e lugar do mundo em segundos. Sabendo dessa facilidade, observamos estudantes um tanto quanto acomodados pela busca do conhecimento, o que reflete na qualidade dos alunos.
Apesar do avanço nas formas de ensino, podemos notar certa carência na educação de nosso país. Mesmo com uma ferramenta capaz de promover conhecimento, percebemos que a Internet desperta pouco o interesse dos estudantes para fins de aprendizado e pesquisa, sejam eles de escola pública ou particular, com pouco ou muito acesso a tecnologia.
É notório que temos um grande facilitador disponível para escolas, alunos, prefeituras, governos, municípios e secretarias de educação, porém, ainda falta conhecimento dos próprios governantes, educadores e empresários em como utilizar estas novas tecnologias a favor desta também nova geração, além de como estabelecer um programa de incentivo ao conhecimento. Falta de estímulo a programas educacionais com abrangência em temas atuais fazem a diferença, desde que falem a linguagem do jovem!
Uma forma dinâmica de conquistar e conhecer o perfil destes estudantes é utilizando a tecnologia e a Internet, que já são realidades. Por ela deve-se buscar programas de incentivo ao conhecimento, preferencialmente conhecendo e contemplando os estudantes. Cada escola tem e busca seu método de ensino, porém, já é possível investir em artifícios que instiguem os estudantes a buscar conhecimento de uma forma rápida, com incentivo direto mediante as premiações.
*Varlei Ramos é idealizador e diretor do Projeto PIC 10 – Programa de Incentivo ao Conhecimento, lançado recentemente no mercado brasileiro de educação, com o objetivo de estimular conhecimentos gerais em estudantes e premiar os que obtiverem as melhores pontuações com prêmios como tablets, computadores, TVs e smartphones. www.pic10.com.br
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