Principais bacias de óleo da 11ª rodada de licitações ficam em estados não produtores
Ferrenhos defensores da distribuição imediata dos royalties de petróleo — ao ponto de apresentarem proposta de emenda constitucional (PEC) para modificar a Carta Magda —, a médio e longo prazos estados do Norte e Nordeste podem estar dando tiro no pé. Prova disso é o potencial da 11ª rodada de licitações que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) promove em maio, podendo agregar mais de 7,5 bilhões de barris de petróleo às reservas nacionais.
Conforme o edital, serão ofertados 289 blocos na margem equatorial do Brasil, formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, todas classificadas como nova fronteira exploratória. As bacias maduras nesta rodada são: Sergipe-Alagoas, Recôncavo Baiano e a porção terrestre da bacia do Espírito Santo. Segundo a ANP, a rodada permitirá a descentralização da produção de petróleo e gás.
“Essa sanha pelos royalties é burrice. Nos próximos anos, estados como Maranhão, Rio Grande do Norte e Piauí terão maior produção de óleo, por conta da exploração que vem sendo feita”, explica o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ).
Diversificação da produção
Um dos objetivos da 11ª Rodada é diversificar geograficamente a produção de petróleo e gás. Em 2012, por exemplo, a Petrobras fez descobertas importantes de óleo na bacia Sergipe-Alagoas.
Diretora-geral da ANP, Magda Chambriard disse que a rodada terá excelentes oportunidades para empresas de origem nacional e estrangeira
o Dia
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