As agressões sofridas no pátio da escola municipal Gonzaga da Gama Filho, em
Benfica, não deixaram apenas hematomas e dores em Jefferson Costa da Silva, de
25 anos.
Os
socos levados no rosto também abalaram seu equilíbrio psicológico e emocional. O agente educador, agredido por um aluno de 17 anos
no último dia 13, tenta retomar a vida em outro colégio. Sem ainda entender o
motivo pelo qual foi atacado, incorporou um exercício mental à rotina: não
lembrar do episódio.
“Estou
tentando evitar pensar nas agressões. Não é uma coisa boa ficar lembrando, isso
sempre mexe comigo. Então a ideia é tentar esquecer e seguir a vida. Hoje estou em um colégio menor”, relata Jefferson, que
ainda sente dores na testa e na cabeça.
Direção da Escola Municipal Gonzaga da Gama Filho, em Benfica, pediu, e PM reforçou patrulhamento, colocando viatura no pátio da unidade | Foto: Divulgação
Segundo
a vítima, os olhos também ficam roxos em decorrência dos vários socos no rosto.
Por conta das lesões, ele precisou ficar três dias em casa. Com medo, o inspetor
conta que tomou a decisão de se transferir da unidade de Benfica logo após o
fato.
“Você
acaba criando um preconceito com estudantes que moram em comunidades. Aí
conversei com minha mulher e decidi que era o mais seguro para mim”, admite. Já em outra escola, classificada por
ele como mais "tranquila", Jefferson não sabe apontar os motivos aparentes da
agressão. Ele levou socos ao tentar impedir a entrada no colégio de um aluno que
estava suspenso.
“Sempre tive um bom relacionamento com todos lá. Nunca teve um ato sequer de violência. Não tem como descrever e não sei o que pensar”, desabafa.
Menor foi para o Conselho Tutelar
Na final da manhã desta quarta-feira, o menor voltou à unidade. Mas enquanto conversava com amigos do lado de fora, foi abordado por PMs da UPP Mangueira, que o conduziram para o Conselho Tutelar.
A lesão corporal foi registrada na 17ª DP (São Cristóvão) e o responsável pelo menor já foi intimado. No dia 21, Leila Soares, 43, diretora da Escola Municipal João Kopke, na Piedade, também foi agredida por um aluno de 15 anos e registrou ocorrência na 24ª DP
O Dia
“Sempre tive um bom relacionamento com todos lá. Nunca teve um ato sequer de violência. Não tem como descrever e não sei o que pensar”, desabafa.
Menor foi para o Conselho Tutelar
Na final da manhã desta quarta-feira, o menor voltou à unidade. Mas enquanto conversava com amigos do lado de fora, foi abordado por PMs da UPP Mangueira, que o conduziram para o Conselho Tutelar.
A lesão corporal foi registrada na 17ª DP (São Cristóvão) e o responsável pelo menor já foi intimado. No dia 21, Leila Soares, 43, diretora da Escola Municipal João Kopke, na Piedade, também foi agredida por um aluno de 15 anos e registrou ocorrência na 24ª DP
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