Funcionários e visitantes contam as histórias mal-assombradas que habitam prédios antigos do Rio, como a Biblioteca Nacional e o Theatro Municipal
Chefe da divisão de obras raras da Biblioteca Nacional, Ana não pensa duas vezes antes de sair correndo quando ouve barulho estranho | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
"Pela descrição dela, era o fantasma do poeta Olavo Bilac”, garante Milton, que até fotos das assombrações já fez. “Há 13 anos uso máquinas diferentes e já fiz várias fotos. Algumas pessoas acham que é sujeira da lente, mas é impossível que todas estejam sujas”, afirma o guia. Ele conta que, uma vez, no Museu Histórico Nacional, um médium que estava no grupo teria visto uma falange de anjos. “Foi no pátio interno. Ele explicou que estavam lá para recolher espíritos revoltos”.
Cercada de livros, a chefe da divisão de obras raras da Biblioteca Nacional, Ana Virgínia Pinheiro, não pensa duas vezes antes de sair correndo quando ouve um barulho estranho. “Trabalho aqui há 31 anos e, às vezes, tarde da noite, quando todos já saíram, ouço livros caindo. Quando vou ver, não é nada”, relata Ana.
Em ronda, segurança encontrou ‘senhores’ em togas discutindo
Na Câmara dos Vereadores — prédio de 1923 —, há mais ou menos 30 anos, um segurança noturno, depois de fazer a ronda e apagar as luzes, ouviu o som de vozes debatendo no salão principal. Ao entrar lá, um grupo de senhores vestidos em suas togas discutiam acaloradamente, segundo contou. As luzes ainda estavam acesas e todos, de uma vez, olharam para o segurança intruso, que correu. O colega de turno foi apurar a história e encontrou o salão vazio e escuro.
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