Em primeira página, noticia O GLOBO de 8 de março o assassinato de dois policiais militares no exercício de suas funções, após troca de tiros com criminosos. E que, nos últimos dois anos, o número de mortes chega a dez. No editorial “Em defesa dos policiais e das UPPs”, merece registro a pertinente referência acerca da passividade da população diante do fato.
Sim, a atividade policial é extremamente perigosa. Mas não, o povo não pode ser indiferente ao assassinato de um agente público. A morte de um policial em serviço deveria causar comoção popular muito maior do que o aumento de tarifas de ônibus. Nossa escala de valores morais está deturpada. A apatia é alarmante e nos enfraquece enquanto nação que busca, ou deveria buscar, a maturidade democrática. Lembremos a advertência de Dante Alighieri, ao lembrar que as regiões mais sombrias do inferno estão reservadas àqueles que permaneceram neutros em tempos de crise moral.
A opção pelo exercício da função pública, norteada pelo propósito maior de servir a coletividade, é sobretudo fruto de vocação, de uma aptidão, de um ideal. Vocação é o chamado da voz da alma. Não fosse a vocação, faltariam soldados, policiais, bombeiros. Ninguém optaria por uma profissão que colocasse em tão alto risco a própria integridade física. Logo, é digno de admiração aquele que coloca sua vida em jogo para nossa segurança.
No entanto, quando a população se comporta com indiferença e insensibilidade às baixas sistemáticas de policiais (mal remunerados e mal equipados), nem a vocação será suficiente para manter os homens de bem em seus postos. O silêncio é grave. Esse comportamento estéril, de desconsiderar as instituições democráticas e seus agentes, cobrará um preço alto no futuro. Precisamos refletir, seriamente, sobre o modelo de país que estamos projetando.
É irremediavelmente falsa a percepção da sociedade de um possível predomínio da chamada “banda podre” nas instituições. É que, infelizmente, a honestidade e as boas práticas, enquanto obrigações de todos nós, não rendem notícias. Nesse contexto, é crucial que as instituições sejam prestigiadas pela sociedade, com a necessária contribuição — responsável — da mídia.
Ensinou Santo Agostinho que a esperança tem duas filhas, a indignação e a coragem. A indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las. Não há esperança para o povo que se conforma diante do abuso e da violência. Tenhamos esperança, mas com coragem.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/indiferenca-diante-da-morte-11863677#ixzz2xSXQkzMi
O artigo aborda uma crítica ao descaso de assassinato de policiais, isso é um fato que se comprova a cada dia. Mas qual será o verdadeiro motivo desta reação em nossa sociedade? Seria somente um descaso ? Ou poderia haver outro motivo ?
ResponderExcluirNa verdade, existe um descaso da sociedade em relação ao policiamento e vice-versa, pois quando um cidadão morre através de uma bala perdida ou por engano, ou por vários outros casos que se veem nos noticiários, a reação dos policiais e seus superiores não é diferente das que se vê na sociedade.
Então, como justificar esse descaso geral ? Na realidade, a situação aplica-se ao código penal brasileiro que é pessimamente formulado. Aliado a isso, existe ainda a falta de qualidade na preparação do policiamento brasileiro. Toda essa situação seria diferente, se o governo executasse com excelência os deveres que lhe cabem, nós teríamos policiais e cidadãos mais comprometidos uns com os outros.
Nome: Amanda Rainha Monteiro
Turma: 801
O artigo aborda o descaso nas mortes de policiais. Mas qual será o verdadeiro motivo ? Haveria uma razão ou seria apenas uma indiferença geral ?
ResponderExcluirNa verdade, quando um cidadão morre por uma bala perdida ou engano, ou por qualquer outro motivo que vemos todos os dias nos noticiários, os policiais tratam o fato com frieza. Então, qual o verdadeiro motivo desse descaso geral ?
A resposta está no código penal brasileiro, que é pessimamente formulado, e além disso, há uma falta de qualidade na preparação dos policiais. Tudo isso repercute diretamente na sociedade que impotente, lhe resta apenas ser indiferente.
A situação seria melhor se o governo executasse com excelência os deveres que lhe competem, o cidadão tanto quanto os policiais se comprometeriam mais uns com os outros e nossa realidade seria outra.
Nome: Amanda Rainha Monteiro
Turma: 801
O artigo aborda o descaso nas mortes de policiais. Mas qual será o verdadeiro motivo ? Haveria uma razão ou seria apenas uma indiferença geral ?
ResponderExcluirNa verdade, quando um cidadão morre por uma bala perdida ou engano, ou por qualquer outro motivo que vemos todos os dias nos noticiários, os policiais tratam o fato com frieza. Então, qual o verdadeiro motivo desse descaso geral ?
A resposta está no código penal brasileiro, que é pessimamente formulado, e além disso, há uma falta de qualidade na preparação dos policiais. Tudo isso repercute diretamente na sociedade que impotente, lhe resta apenas ser indiferente.
A situação seria melhor se o governo executasse com excelência os deveres que lhe competem, o cidadão tanto quanto os policiais se comprometeriam mais uns com os outros e nossa realidade seria outra.
Amanda Monteiro - 801